MAPAS MENTAIS: O TORNAR VISÍVEL A PERCEPÇÃO ESTÉTICO AMBIENTAL DA CRIANÇA AMAZÔNIDA
Mapas Mentais. Percepção Estético Ambiental. Criança amazônida. Identificação. Amazônia.
A pesquisa discute do papel significante dos mapas mentais na construção cognitiva da criança amazônida, considerando que há uma formação perceptual, estética, ambiental e da consciência para e no lugar onde a criança vive. Tem como objetivo central analisar os mapas mentais de crianças no sudeste paraense a partir de uma realidade na escola pública municipal em uma turma do Ensino Fundamental I da Educação Básica, típica da Amazônia nessa região. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa, cujo corpus centra-se no grafismo infantil e narrativas de vidas das crianças envolvidas. No âmbito reflexivo e crítico, parte-se de conceitos como percepção, estético ambiental e identificação, sobre a validade e consistência da universalização da ideia de Amazônia e do que é ser amazônida. Para tal, reúnem-se os estudos de Maffesoli (1996) sobre estética e percepção, Pizarro (2012) sobre Amazônia e amazonidade, Bauman (2013) e Arendt (2007) sobre concepções de uma sociedade contemporânea e a condição social do ser. Aponta-se, com base nos pressupostos conceituais, que a criança tem um modo expressivo de representar a natureza amazônica na forma gráfica e que isso alimenta seu modo de pensar e simbolizar mapas mentais, na lógica infantil a Amazônia: o que vivencia e/ou idealiza; o que a percepção traduz sob a influência do estético mobilizado do ambiental.