PROCESSOS DE IDENTIFICAÇÃO CULTURAL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: uma leitura do romance A Selva, de Ferreira de Castro
Amazônia. Identidade. Diferença cultural. Ferreira de Castro.
Esta dissertação apresenta como proposta central discutir os Processos de Identificação Cultural na Amazônia Brasileira, a partir do romance A Selva (1930), do escritor português Ferreira de Castro, e tem como pretensão, a partir de uma leitura reflexiva e crítica, analisar os referenciais de Cultura, Identidade, Diversidade e Diferença Cultural, refletindo sobre os conceitos que os envolvem, à luz dos Estudos Culturais e Pós-coloniais, embasado nos pressupostos dos autores que fundamentam o estudo, afim de questionar pensamento colonial e tratá-los à luz da pôs-colonialidade, e para além do pensamento colonial, uma vez que a colonialidade deixou marcas irreversiveis na construção de nossa sociedade, da literatura e da identidade cultural dos sujeitos que a compõem. Pensar a identidade de um povo pelo viés da decolonialidade é urgente e faz-se necessário. Nesse sentido, a identidade é vista como um processo em construção, e que sempre será assim, uma construção constante, assim, pode se afirmar que a identidade é dinâmica, múltipla, contingente e aberta, em constante movimento. E para fundamentar a pesquisa, o aposte teórico trilhou-se pelos vastos embasamentos de Eagleton (2005), Hall (1998), Bhabha (1998), Bakhtin (1999), Castro (1930), Gonçalves (2005), dentre outros.