CRENÇAS LINGUÍSTICAS DE ALUNOS DO CURSO DE LETRAS/ESPANHOL DO PARFOR (PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA) – JACUNDÁ – PARÁ
Língua. Linguagem. Língua espanhola. Crenças linguísticas.
Este trabalho tem por objetivo identificar quais as crenças linguísticas que os alunos do curso de letras/ espanhol do PARFOR (Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica) - Jacundá- Pará, tem acerca da língua espanhola, bem como verificar quais as crenças linguísticas que podem ser consideradas de perspectivas iniciais (desmitificadas no percurso final), e aquelas que podem ser consideradas de perspectiva fossilizada, isto é, que serão sustentadas e transferidas na sua prática enquanto docente. Como base teórica, foram utilizados estudos e pesquisas na área da Linguística e Sociolinguística, Saussure (1972), Petter (2003, 2005), Bakhtin (2009), Perini (2010), Castilho (2010), Bagno (2014), Calvet (1975, 2002), entre outros. No âmbito de ensino e aprendizagem de línguas, com bases em Goettenauer (2005), Sedycias (2005), Martínez (2009) ademais dos estudos de crenças linguísticas de Barcelos (2001, 2004, 2006), Silva (2010), Santos (1996). Para a análise dos dados utilizamos uma abordagem qualitativa e como procedimento metodológico a Análise de Conteúdo (AC), os dados que constituem a pesquisa foram coletados através de entrevistas gravadas e, posteriormente, transcritas. Desta forma, a investigação é constituída pela fala de sete alunos do curso de letras/espanhol do PARFOR- Jacundá (UFPA). Para tal, foi elaborado um roteiro de entrevista com onze perguntas e essas foram organizadas visando alcançar o objetivo da pesquisa. Em suma, os resultados apontam para a existência de um sistema de crenças, e que prejudicam não só o processo de aprendizado do graduando como refletem na sua atuação como professor, uma vez que, da mesma forma que ele adquire, cria e perpetua crenças, ele pode desmitificá-las ou arraigá-las à seu exercício de docência.