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Banca de QUALIFICAÇÃO: CAMILLA RAPHAELLE NASCIMENTO DE OLIVEIRA MIRANDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILLA RAPHAELLE NASCIMENTO DE OLIVEIRA MIRANDA
DATA: 11/11/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Entre muros e silêncio: reflexões sobre o isolamento compulsório e a violência
institucional no Educandário Eunice Weaver na Amazônia (1942 – 1980)


PALAVRAS-CHAVES:

educandário; estigma; internação compulsória; violência institucional; hanseníase.



PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

A dissertação intitulada “Entre Muros e Silêncio: Reflexões sobre o Isolamento Compulsório e a Violência Institucional no Educandário Eunice Weaver na Amazônia (1942 – 1980) busca desvelar a realidade enfrentada por famílias que foram afetadas pela hanseníase em Belém, no Pará, durante o século XX. Devido à doença, essas famílias eram obrigadas a deixar seus filhos e filhas no Educandário Eunice Weaver, objeto aqui de análise. A Hanseníase, além de ser categorizada como uma Doença Tropical Negligenciada (DTN), carrega estigmas e preconceitos que levaram à separação de pais doentes em asilos-colônias e à institucionalização de seus filhos em preventórios, mais tarde denominados educandários. Nesse sentido, analisamos os desdobramentos das práticas e histórias de vida das famílias que viveram a internação compulsória, destacando os impactos ocasionados desse contexto. Metodologicamente, esta pesquisa é delineada por meio de uma revisão bibliográfica e documental sobre as políticas de confinamento em preventórios. Além disso, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas com ex-egressos e familiares para compreender as experiências estigmatizantes e suas repercussões. Com isso, os resultados das primeiras análises revelam que as políticas governamentais acarretaram um ônus com profundas consequências psicossociais e emocionais que são reveladas nas narrativas por sentimento de perda, de dor e de sofrimento. Os relatos evidenciam dois momentos vividos pelas famílias: a primeira, a separação dos pais ao serem notificados com a doença; e o segundo, o retorno dos filhos para casa após a experiência de institucionalização, classificado como período de reintegração familiar. Em suma, as políticas segregativas do Estado resultaram em uma herança estigmatizante para as famílias afetadas pela hanseníase em Belém, no período pesquisado. 



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2142497 - JANAILSON MACEDO LUIZ
Presidente - 2390301 - REGINALDO CERQUEIRA SOUSA
Externo à Instituição - YARA NOGUEIRA MONTEIRO
Notícia cadastrada em: 28/10/2024 11:02
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