ESPAÇOS DE LEITURA, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E REEXISTÊNCIAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA.
Estratégia de leitura. Leitura proficiente. Letramento Cultural.
O ensino da literatura na escola está em declínio, atribuído à forma como é trabalhada, principalmente pela falta de leitura de textos literários, das obras em si. A leitura de textos literários pode permitir a proficiência leitora almejada no processo ensino aprendizagem. É importante salientar o papel do professor como mediador de leitura na sala de aula. O que tem feito para mudar o quadro atual e estimular o indivíduo a realizar uma leitura significativa? Partindo desse pressuposto, propõe-se a aplicação de estratégias de leitura de textos literários cânones ou não, auxiliado pela contação de narrativas orais e escritas regionais, para que possam tornar-se leitores proficientes. Além de sensibilizar o sentimento de pertencimento ao grupo social, valorização da cultura, da linguagem do povo amazônico, subjugado por vários estereótipos criados ao longo dos anos, possa reafirmar a cultura local, criando resistências ao ciclo de poder imposto a eles. Os processos de formação da população amazônica como multiculturalismo e o hibridismo causado pela migração e pós-colonialismo. Os sujeitos envolvidos pertencem a duas escolas públicas de Marabá, microrregião do sudeste paraense. A pesquisa se deu por meio de aplicação de oficinas de leitura, mediação e contação de narrativas previamente planejadas usando estratégias de leitura diversas de acordo com os autores Solé (2014), Leffa (1996), Kleiman (2016), Hila (2009), Cosson (2009). A tradição das narrativas orais e escritas aguça a busca pelo conhecimento, e do mundo da leitura. O embasamento teórico está pautado nos autores Levy (2011), Lajolo (2002), Todorov (2014), Compagnon (2009), Zilberman (2012)- literatura e sua funcionalidade. Bhabha (2013), Candau (2008) e outros- multiculturalismo e hibridismo. Becker (2009)- Amazônia. Sisto (2012), Busatto (2012)- contação de narrativas.