TEORIA DA RELATIVIDADE RESTRITA: A EXPERIMENTAÇÃO COMO BASE LÓGICA DE DEDUÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS DA DILATAÇÃO DO TEMPO APLICADOS A UMA ALUNA COM RETINOSE PIGMENTAR
Aprendizado. Dilatação. Temporal. Retinose. Pigmentar. Inclusão.
Este estudo tem como objetivo desenvolver uma sequência didática bem como experimentos e materiais de apoio que facilite o aprendizado da Teoria da Relatividade Restrita (TRR), no que tange a dilatação temporal, para alunos com Retinose Pigmentar (RP). Para tanto foram construídos uma tabela tátil que exprime a relação entre o tempo para o observador em repouso e viajante em velocidade próxima a da luz, e um simulador que permite uma melhor inferência sobre a dilatação do tempo. Para o cálculo foi construída uma fita em escala proporcional á dilatação do tempo para as velocidades que em se aplicam a TRR. O aporte teórico teve a contribuição de Ausubel. Participaram da pesquisa a equipe de Atendimento Especial Especializado (AEE) do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), e a estudante do terceiro ano curso técnico de meio ambiente, que tem (RP). Este trabalho visou contemplar suas particularidades. Os dados iniciais foram coletados por meio de entrevistas aplicadas a equipe de AEE e á estudante EAC. Após a pesquisa inicial foi aplicada a sequência didática com o uso do material e posteriormente uma nova entrevista. A interatividade da aluna com o material aconteceu de forma rápida, tornando mais lúdico os efeitos da dilatação temporal. Tomando como base essa iniciativa e seus frutos, podemos concluir que é possível proporcionar uma educação mais inclusiva, para os alunos com RP. Os resultados mostraram que houve aprovação dos experimentos pelos professores e pela aluna, ela conseguiu realizar suas observações experimentais, aquisição das informações do contexto histórico, construiu o conceito de referencial inercial, dilatação temporal, bem como a quantificação das dilatações temporais de maneira proporcional, de forma mais significativa tanto a cunho conceitual como nos fenômenos físicos abordados. Pode-se concluir que é possível proporcionar uma educação mais inclusiva e interativa entre alunos com RP e alunos videntes desde que sejam utilizados recursos didáticos, que levem em consideração os sentidos remanescentes dos alunos com RP.