Jogos da subversão: o uso de games para o Ensino de História sobre a Cabanagem (1835-1840)
Cabanagem; Ensino de História; Gamificação. Período Regencial; Grão-Pará.
A pesquisa investigação parte da seguinte problemática: como a aplicação de aulas gamificadas com o tema “Cabanagem” pode contribuir para a melhoria da aprendizagem na disciplina de História nos anos finais do Ensino Fundamental I? Já o Objetivo Geral, por sua vez, apregoa: referenciar, a partir de diferentes visões historiográficas, o movimento dos cabanos (1835 a 1840) no sentido de mapear quais foram os antecedentes, as causas, os líderes e as mudanças resultantes dessa revolta, considerada popular, que ocorreu na Província do Grão-Pará durante o século XIX, no Período Regencial. Entre os Objetivos específicos, constam: I) elaborar revisão de literatura sobre a metodologia da gamificação como suporte, técnica e metodologia educacional alternativa; II) propor o desenvolvimento e a aplicação de games para o Ensino de História com o tema “Cabanagem”; & III) constituir o produto da pesquisa / intervenção didática como material pautado nessa temática que possa ser utilizado em salas de aula. Assim, pretende-se realizar revisão de literatura em relação ao tema da gamificação, sendo que, no tocante ao movimento dos cabanos, buscar-se-á realizar o mesmo procedimento, com ênfase recaída sobre as informações acerca da configuração (Norbert Elias) das sedições ocorridas durante àquele momento histórico. O cerne para a compreensão da proposta, evidentemente, será o conceito de gamificação, sendo que essa investigação teórica será articulada à metodologia com capacidade lúdica para mediar o processo de ensino-aprendizagem de História que proporá a transformação da sala de aula num espaço colaborativo de construção de conhecimento. Desta forma, o intuito visará conhecer os princípios da gamificação e suas aplicações e abrir um diálogo sobre a historiografia da Cabanagem para conhecer o estabelecimento das bases históricas e as representações (Roger Chartier) da memória (Alessandro Portelli, Jacques Le Goff etc.) coletiva em torno da revolta. Isso permitirá realizar uma análise mais detida sobre os fatos e conhecer melhor, por exemplo, suas personagens.