TEORIA DOS NÍVEIS DE PROCESSAMENTO DE MEMÓRIA: APROXIMAÇÕES E DIFERENÇAS COM A TEORIA DE VYGOTSKY NO ÂMBITO DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Memória, níveis de processamento, psicologia histórico-cultura soviética, Sminorv, Zinchenko.
O conjunto das memórias de um ser humano molda sua essência. O conceito de memória é amplo e por isso há uma diversidade de conceitos. Ela se relaciona intrinsecamente com o processo de aprendizagem, pois aprender refere-se as transformações sofridas pelo indivíduo a partir de suas vivencias ou experiências. Estudar e compreender as diversas teorias sobre o processo de ensino e aprendizagem são essenciais para se tentar um aprimoramento do ensino de forma geral e em especial o de ciências. Nesse sentido temos duas teorias dos níveis de processamento de memória, proposta por Craik, Lockhart, e Tulving, sugere que a memória não se organiza em armazéns de durações diferentes, mas que a persistência da memória depende do nível de processamento necessário para sua codificação: icônico, ecóico ou semântico. Craik e Lockhart reconhecem que esse modelo conceitual se aproxima, ou é pré-figurado, nas teorias de Zinchenko, principal influência de Lev Vygotsky no que tange a memória. O presente trabalho desenvolve a noção de memória e Vygotsky e suas aproximações, via Zinchenko, com o contato de níveis de processamento buscando possíveis aproximações com o processo de ensino de ciências. Sugerimos que os estudos de tais processos contribuem para uma melhoria no processo de ensino aprendizagem no tocante ao ensino de ciências, pois verificamos que o aprofundamento dos conceitos de memória, níveis de processamento e teoria da atividade pelo professor trazem reflexões que o conduzirá a um melhor desenvolvimento das suas atividades profissionais, ou seja, o fazendo recordar da significação social de sua profissão o que possibilitara a ele um desempenho de sucesso ao conduzir a aprendizagem de seus alunos.