Dissertações/Teses

Clique aqui para acessar os arquivos diretamente da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFESSPA

2024
Descrição
  • WELCELI CARDOSO LUSTOSA
  •  “NÊGA QUI TU TEM?” A POESIA DE BRUNO DE MENEZES E AS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS NO ENSINO DE HISTÓRIA


  • Orientador : HERALDO MARCIO GALVAO JUNIOR
  • Data: 30/04/2024
  • Mostrar Resumo
  • Este texto tem por objetivo absolver, construir e socializar conhecimentos/metodológicos por meio de uma proposta de trabalho que possa juntar a temática das relações étnicos raciais, a literatura e o ensino de História à proposta do ProfHistória, visando um trabalho interdisciplinar em sala de aula por meio do poeta Bento Bruno de Menezes. Para isso realizamos algumas leituras de  artigos, dissertações, livros, documentários  e periódicos no intuito de realizar um  mapeamento das políticas,  ações/ projetos e discussões que busquem dar visibilidade à temática em questão e às preocupações do referido poeta enquanto importante intelectual literário da cidade de Belém,  no contexto dos debates e divulgações do movimento modernista, momento este que possibilitou ao mencionado literato realizar diversas atividades intelectuais entre a década de 1920 e 1930, por meio da Academia do Peixe Frito, com a perspectiva de  entender de que maneira e/ou até que ponto Bruno de Menezes traz em seu livro “Batuque” discussões logicas e claras sobre as relações étnico-raciais e de que forma busca se compreender e compreender sua cultura  por meio da literatura. Desse modo procuro desenvolver um trabalho e um olhar para além das minhas experiencias enquanto professora de História da educação básica, possibilitando assim o interesse de investigar, identificar, analisar, compreender, e propor discussões e métodos direcionados a essa temática, dando ênfase para a valorização do negro/afro-brasileiro; religiosidade, musicalidade e formas de resistência presente nas poesias de Bruno de Menezes,  como instrumento de efetivação   e aplicabilidade da Lei 10.639/2003 e por meio disso possibilitar discutir a temática nas escolas e desta maneira obter maior aceitabilidade. Vale destacar que esse tipo de discussão possibilita alguns enfrentamentos uma vez que parte da comunidade escolar apoia e está aberta para o debate, no entanto ainda encontramos muitas resistências em discutir determinados temas, principalmente no tocante à questão religiosidade, pois a intolerância religiosa ainda fala muito auto e muito ainda há que ser discutido nesse quesito. Alcançamos resultados positivos como a socialização das atividades propostas e de coreografias de danças afro-brasileira.

  • LUCIANA SILVA TEIXEIRA
  • Porque eu não me vejo aqui?! Uma análise sobre as representações de Toussaint Louverture e os livros didáticos

  • Orientador : HERALDO MARCIO GALVAO JUNIOR
  • Data: 30/04/2024
  • Mostrar Resumo
  • Esta dissertação abordará o tema “Revolução de Saint-Domingue”, com o objetivo de analisarmos as representações em torno desta sedição que os levou ao seu processo de independência. E, debateremos alguns pontos positivos e negativos que permeiam as historiografias e as representações e o mito de Toussaint Louverture, que fora um dos líderes destas revoluções. Exploraremos os possíveis impactos que esta Revolução no Brasil, particularmente, na Amazônia e tentar procurar pistas de que os ecos deste levante em uma das maiores revoltas populares do Brasil, a Cabanagem. E debateremos como os conteúdos a respeito deste tema são discutidos em sala de aula, mais especificamente a disciplina de História, e como o conteúdo dos livros didáticos “escolheram” suas imagens e como relatam os acontecimentos desta revolta de escravizados. Por fim, um material será proposto aos professores para que estes possam tem um norte para se guiar nesta temática pouco abordada em sala de aula.

  • LEIDIANE RAMOS DE AZEVEDO
  • Protagonismo indígena e o ensino de história: Pensando a presença MebengôkrêKayapó em Redenção-PA

  • Orientador : VALERIA MOREIRA COELHO DE MELO
  • Data: 29/04/2024
  • Mostrar Resumo
  • A presente pesquisa objetiva problematizar a história indígena e seu ensino na educação básica,  na cidade de Redenção-PA, a partir de articulações entre história local e trajetórias de vida. A análise está fundada na concepção de que o ensino de história indígena, constitui ferramenta importante para a desconstrução de estereótipos e para a visibilização de outras histórias. A proposta está em consonância com as discussões da Nova História Indígena, que defende a ênfase na agência indígena como fundamental para romper limitações que, a despeito dos avanços observados após a lei 11.645/08,  permanecem nas práticas de ensino. Tendo como locus a EEEM Maria Benta Oliveira de Sousa e como tônica, a presença dos Mebengôkrê-Kayapó em Redenção, a pesquisa parte das trajetórias de vida de sujeitos do referido povo, como fonte para a construção de aprendizagem em história. Para a aproximação dessas trajetórias de vida, recorreu-se a jornais, revistas, entrevistas e trabalhos acadêmicos. Como parte da pesquisa foi elaborada e realizada uma sequência didática didática nas terceiras séries da escola campo. O trabalho executado mostrou-se produtivo no sentido de aproximar a temática indígena da realidade dos estudantes e promover transformações em ideias prévias nutridas sobre o tema. A partir dessa experiência foi elaborado um roteiro, que, se espera, auxilie outros docentes na abordagem da história indígena.

  • POLIANA FERREIRA HONOSTÓRIO
  • ENSINO REMOTO - OS DESAFIOS DE SE ENSINAR HISTÓRIA NO CONTEXTO DE PANDEMIA DE COVID-19, NA CIDADE DE XINGUARA-PA (2019-2022)


  • Orientador : HERALDO MARCIO GALVAO JUNIOR
  • Data: 29/04/2024
  • Mostrar Resumo
  • Tendo em vista a pandemia global de covid-19, e as recomendações de distanciamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), tivemos que nos adequar a um novo perfil de ensino, marcado pela realidade virtual. Isso, gerou um grande desafio tanto para os alunos, quanto para os educadores, que passaram a interagir somente de forma remota, através de aparelhos eletrônicos (Tablets, Celulares, Computadores etc.). Assim, essa nova modalidade de ensino implicou no afastamento do aluno e do professor do ambiente escolar, ressignificando a maneira de se ensinar. Diante dessa situação, faz-se necessário um estudo sistemático dos impactos da pandemia sobre a educação básica de ensino e os efeitos da adoção do ensino remoto, em especial, sobre o ensino de História. Por se tratar de um cenário ainda muito recente, mas com inúmeras problemáticas a serem analisadas, propomos uma análise das transformações geradas no ambiente educacional em razão da pandemia de covid-19. Este estudo torna-se necessário, uma vez que, a pandemia de covid-19, acentuou ainda mais, a desigualdade social pré-existente em nosso país. Além do mais, faz se necessário um estudo comparativo da realidade do ensino público e privado nesse contexto, bem como as ações adotadas tanto pelo poder público, quanto pelas redes privadas de ensino. O recorte deste estudo compreende o início da pandemia de covid-19, desde a entrada no vírus no Brasil, ainda em fins de 2019 e início do ano de 2020, além dos anos de 2021 e 2022, haja vista que, ainda, estamos lidando com os efeitos desse cenário pandêmico. Com relação aos anos de 2021-22, faz-se necessário a análise deste período, tendo vista, a adoção do sistema híbrido de ensino (online e presencial), que fora adotado por uma parcela das instituições de ensino. A respeito das fontes, adotaremos o uso de questionários, para levantamento de dados a respeito do ensino aplicado no decorrer do cenário em questão, os questionários serão aplicados aos professores e alunos do Ensino Médio, das escolas da rede básica de ensino (público e privado), para uma análise comparativa das duas realidades de ensino. Além dos questionáriosserão realizadas entrevistas, uso da fonte oral, com a administração das respectivas instituições, a fim de compreendermos mais a respeito das estratégias adotadas e os desafios enfrentados para a efetivação do ensino remoto.

  • EDIVAL MAGALHAES DOS SANTOS
  • Representações negras: o pós-abolição no livro didático de História sob olhares de alunos de uma escola pública de Ensino Médio em Marabá (PA)

  • Orientador : KARLA LEANDRO RASCKE
  • Data: 29/02/2024
  • Mostrar Resumo
  • A história de uma parcela considerável da população brasileira ainda está ausente dos livros didáticos e dos manuais de História, portanto, ausente das narrativas didáticas. Ainda são pouco mencionados as negras e os negros que experienciaram o fim da escravidão e as primeiras décadas da República e do século XX, o Pós-Abolição.  Diante dessa observação, passamos a refletir sobre os motivos que invisibilizaram ou apagaram a população negra do livro didático após o fim da escravidão. Assim, nossa questão de pesquisa é: como a população negra que viveu no Brasil nas primeiras décadas da República (1889-1930) é representada (ou não) hoje, após mais de vinte anos da Lei Federal 10.639 de 2003, nos livros didáticos de História? O objetivo geral desta pesquisa é compreender como o livro didático de História do terceiro ano do Ensino Médio, da “Coleção História: Sociedade e Cidadania” (Editora FTD, 2016), aborda a temática das populações negras no Pós-Abolição. As fontes utilizadas na pesquisa são as imagens e os textos do capítulo terceiro do volume três desta coleção, intitulado “Primeira República: dominação e resistência” (PNLD 2018, 2019 e 2020), obra utilizada por turmas dos terceiros anos da E. E. E. M. Prof.ª Oneide de Souza Tavares em Marabá-PA. O produto pedagógico é um Almanaque Histórico sobre personalidades negras da Primeira República, elaborado em parceria com esses alunos para que conheçam outras vivências, outros sujeitos históricos e suas estratégias, experiências de luta e resistência no Pós-Abolição. Consideramos que os alunos do Ensino Médio das escolas públicas, na sua maioria afrodescendentes, têm o direito de conhecer outros sujeitos da História do nosso país, para além do que uma historiografia ocidental, colonialista e imperialista delimitou em seus currículos por séculos.

2023
Descrição
  • ALISSON LIÃO DOS SANTOS SOARES
  • O Ensino de História dos Traumas Coletivos: práticas docentes face aos negacionismos da Shoah

  • Data: 27/04/2023
  • Mostrar Resumo
  • A presente dissertação parte de duas questões colocadas em sala de aula: um discente afirmava que o nazismo foi promovido por demônios e não homens; um outro aluno teria lido, no Metapedia, que havia exageros em torno da Shoah, ou seja, reificando uma espécie de revisionismo negacionista. Diante do exposto, discute-se os desafios e caminhos para expor, em uma sala de aula no Pará, temáticas que abordam os traumas coletivos e que, permeadas por memórias de tempos tão próximos, acarretam diferentes interpretações; considera-se como o ensino de História do Tempo presente está envolto em um duplo desafio: de um lado, a colocação no passado do presente e, do outro, a colocação no presente do passado. Defende-se que temas que envolvam eventos traumáticos devam ser abordados à luz das experiências locais dos alunos, através de exemplos aproximativos que possam ajudar no entendimento de questões caras a todos os indivíduos, como os Direitos Humanos. Se lança mão de fontes históricas como: filmes, poemas, relatos de sobreviventes e diários infantis para refletir sobre a temática. Por fim, se propõe um audiolivro que, cantado por vozes infantis, represente os registros que foram deixados por crianças que, no seu cotidiano, sofreram as agruras do regime Nazista.

  • CANDIDA LISBOA BELMIRO
  • O Ensino de História no Ensino Fundamental I:

    a perspectiva do Ensino de História Local no município de Xinguara-PA


  • Data: 26/01/2023
  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa tem como objetivo refletir acerca do ensino de História nos anos iniciais e, propor um material que auxilie professores e professoras no processo ensino-aprendizagem do componente curricular de História no fundamental I, 4º e 5º ano, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Tancredo de Almeida Neves no município de Xinguara- Pará. Esse é o foco dessa dissertação, juntamente com a análises teórico-metodológica e discussões sobre História Local, ainda sugerindo problematizações através de referenciais teóricos que auxiliem o professor, a professora em sala de aula. Para a compreensão de como o ensino de História está acontecendo utilizamos entrevistas realizadas em 2018, para a produção da monografia do curso de História. Discussão retomada como base para desenvolver a pesquisa, também para fundamentar a proposição didática. A elaboração da proposta parte do desejo em contribuir com um ensino de história emancipador, fugindo da lógica que a história é produzida por “grandes homens”. Mas que todos nós, sem distinção social, política, econômica e cultural, somos sujeitos históricos, portanto, produzimos a história. Para colaborar com o ensino de história nos anos iniciais é que propomos trabalhar a história local com alunos do 4º e 5º ano, a partir do álbum de família. No decorrer das discussões dentre outras destacamos a contribuição de Veiga (1998,2004,2013), Selva Guimarães Fonseca (2009,2012), Schmidt e Cainelli (2004), Circe Bittencourt (2009, 2010), Cassemiro (2020), Barros (2009), Barros (2013), Flávia Eloísa Caimi (2009-2010), Silva (2019), Paulo Freire (1996), Rüsen (2001,2007,2010, 2016), Le Goff (2013), Pierre Nora (1993), Oriá (2006).

  • JOÃO LUIZ DAMASCENO DE QUEIROZ
  •  

    Entre Imagem e Narrativa: a branquitude representada no livro didático de história do 9º ano da Coleção Araribá Mais (Marabá-PA)

     


  • Data: 18/01/2023
  • Mostrar Resumo
  •  

    Este trabalho situa-se no campo do Ensino de História e procurou compreender as representações da branquitude presentes em imagens e narrativas da História ensinada nos anos finais do ensino fundamental. Para isso, utilizamos o livro didático de História Araribá Mais, do 9o ano, material em uso nas escolas do município de Marabá. Nesse trabalho foi possível descrever e correlacionar competências e habilidades da BNCC com o livro analisado, destacando os objetivos voltados ao debate das relações raciais na sociedade brasileira e como a branquitude compõe papel estratégico nessas relações. Realizamos uma análise das entrelinhas da branquitude formando o conteúdo do material didático estudado. Logo em seguida, foi elaborado um material didático com uma proposição revista e atualizada de um capítulo do livro didático de História do 9o ano, numa ótica de compreender a História como produto social de diferentes sujeitos, em interseccionalidades de classe, raça e gênero. Trouxemos para o Ensino de História, portanto, uma possibilidade de conexão entre interculturalidade e pensamento decolonial nos conteúdos didáticos.

     

2022
Descrição
  • SEBASTIANA VALÉRIA DOS SANTOS MORAES
  • Ensino de História mediado por tecnologias e mídias digitais e os alunos com deficiência visual: desafios e estratégias inclusivas

  • Data: 17/12/2022
  • Mostrar Resumo
  • A presente pesquisa intitulada Ensino de História mediado por tecnologias e mídias digitais e os alunos com deficiência visual: desafios e estratégias inclusivas, tem como objetivo geral  investigar o ensino de História no contexto de pandemia mediado pelo uso de tecnologias e mídias digitais em turmas com alunos com deficiência visual (cegueira e baixa visão) considerando as potencialidades dos recursos de acessibilidade e princípios da educação inclusiva em escolas do ensino fundamental II de um município do sudeste paraense. Os pressupostos teóricos do estudo contemplaram as áreas de Ensino de História, Educação Especial e Inclusiva e as tecnologias e mídias digitais usadas no processo educativo, que delinearam o diálogo com os dados produzidos. Uma leitura da realidade escolar nos revela o distanciamento entre o ensino de História mediado por tecnologias e mídias digitais, os alunos com deficiência e a construção e aplicabilidade de um ensino de História que contemple princípios inclusivos e uma aprendizagem significativa, análise ratificada ao final de nosso trabalho. A pesquisa se desenvolveu fundamentada na abordagem colaborativa e para seu desenvolvimento inicial e produção de dados, aplicação de questionários com questões abertas foram direcionadas à professores da área do ensino de história da rede municipal da cidade em que a pesquisa aconteceu. Com os resultados buscou-se contribuir para que ao final da pesquisa professores de História do ensino fundamental II possuíssem estratégias metodológicas de ensino envolvendo as tecnologias e mídias digitais na perspectiva da inclusão e da equidade contribuindo para um melhor aprendizado de seus discentes como um todo e principalmente para os alunos com deficiência visual (DV), para tanto desenvolvemos um Caderno de orientações para elaboração de atividades digitais acessíveis destinadas a alunos com deficiência visual.

  • RONNY PYTERSON ROMANO DOS SANTOS
  • EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: DESAFIOS E CONQUISTAS DO ENSINO DE HISTÓRIA NA ESCOLA FUNDAMENTAL INDÍGENA TUTO POMBO

  • Data: 06/12/2022
  • Mostrar Resumo
  • A educação escolar indígena tem sido objeto de diversas reflexões e pesquisas heurísticas em tempos recentes, o que demonstra a importância de se pensar a temática, assim como a presença de escolas em terras indígenas e a inserção delas no âmbito da educação formal. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a Educação Escolar Indígena, no geral, e o ensino de história, no particular, na Escola de Ensino Fundamental Indígena Tuto Pombo (PA). A investigação está focada em observar como foram construídas as práticas escolares e articulálas com referenciais científicos baseados nas discussões acadêmicas como aquelas apresentadas, principal, mas não exclusivamente, no Portal de Periódicos da Capes. Nesse sentido, considerando as especificidades locais de uma cultura própria, é a intenção deste trabalho reforçar uma escola que valorize o idioma próprio do povo indígena, bem como sua autonomia e identidade, com um olhar crítico em relação às características interculturais e diferenciadas. Através da literatura acadêmica e documentos escolares sistematizados, a intenção do presente estudo é compreender os elementos contextuais dos mẽbêngôkre e, ao fim, sugerir um produto que auxilie na prática de professores(as), eventualmente não indígenas, na comunidade Tuto Pombo ou com alunos indígenas tendo como referência as legislações que regulamentam a Educação Escolar Indígena no Brasil e as discussões acadêmicas sobre a temática.

  • MARCELINO ANDERSON DA SILVA ASSIS
  • Amazônia nas lentas do cinema: Ensino de História e a Lei 13006/14

  • Data: 05/12/2022
  • Mostrar Resumo
  • O presente trabalho tem como objetivo verificar as potenciais contribuições do cinema/filmes brasileiros como recurso didático no ensino de história, a partir das possibilidades de execução da Lei nº 13006/14, que estabelece a obrigatoriedade da exibição de conteúdo fílmico brasileiro integrado a proposta curricular das escolas. No primeiro momento do estudo realizamos um levantamento da literatura de autores que abrange a convergência entre História e cinema. Seguimos na pesquisa buscando analisar o desenvolvimento ao longo do tempo da relação entre o cinema/audiovisuais no Brasil. E no encerramento da primeira parte buscamos reconhecer aspectos históricos do cinema na região amazônica do Brasil. No segundo momento investigamos através exame crítico da lei, do contexto de sua aprovação, fazendo um levantamento das produções cientificas, e na recepção do professores a pesquisa discutindo os efeitos de sua aprovação no contexto escolar brasileiro. Para este realizamos entrevistas com professores da rede pública de ensino da cidade de Manaus, através de questionário semiestruturado para relevar suas percepções sobre o cinema brasileiro e seus potenciais usos para o ensino de História e seus entendimentos sobre a Lei nº 13006/14. Por fim, elaboramos uma produto didático na intenção de avançar na consolidação de práticas pedagógicas que integrem o uso dessa ferramenta em conteúdos da História da Amazônia brasileira através da concepção de um produto pedagógico na forma de virtual o guia de filmes sobre a História da Amazônia brasileira.

  • MARITI SOUSA MOTA
  • Amazônia afro-indígena: a cultura do carimbó e o Ensino de História em Marabá-PA

  • Data: 30/08/2022
  • Mostrar Resumo
  • Este trabalho apresenta considerações acerca da cultura popular do carimbó, sendo que voltamos atenção especial ao carimbó produzido e praticado em Marabá, estado do Pará, no século XXI, apontando estratégias de como utilizá-lo no ensino de História. Propomos empregar enquanto principais fontes documentos escritos (composições de carimbó) e fotográficos do acervo do Grupo de Tradição Popular Mayrabá, que revelam performances e olhares por meio dos quais podemos depreender expressões de fazeres cotidianos e traços culturais afro-indígenas comuns que constroem a identidade marabaense. Partindo desse elemento local (carimbó) elaboraramos um produto pedagógico na forma de Manual Didático do Professor para ser utilizado nas aulas de História com as turmas do 6o ao 9o ano do Ensino Fundamental em Marabá. O manual foi construído levando em consideração a realidade da comunidade escolar da E.M.E.F Salomé Carvalho e sugere quatro temas para serem trabalhados em aula: 1) Fontes históricas para o Ensino de História Local; 2) Encantaria Amazônica; 3) Povos em Diáspora; 4) Educação para as Relações Étnico-raciais.

  • DULCIRENE VALENTE NETA
  • JACUNDÁ A CIDADE PERDIDA: MEMÓRIAS EMERGIDAS

  • Data: 29/08/2022
  • Mostrar Resumo
  • A presente pesquisa tem como objetivo refletir sobre a memória dos espaços e os
    “lugares de recordação” da cidade de Jacundá antes e depois da construção da
    Hidrelétrica de Tucuruí, abordando também as identidades que se desenvolvem
    especificamente em vila Arraias. Partindo do princípio de querer aproximar a prática de
    sala de aula com a história da cidade, indagamos acerca dos diferentes espaços de
    memória na cidade e de como esses espaços podem ser objeto de uma reflexão sobre sua
    historicidade na sala de aula?
    Enquanto professores, sabemos o quão importante é a História na vida dos
    discentes ao pensarmos em como ela pode ser uma disciplina fundamentalmente
    importante edificante, formativa e libertadora. Dessa maneira, buscamos através dos
    sujeitos sociais remanejados de sua antiga cidade jacundá que, atualmente, encontra-se
    submersa no lago de Tucuruí, por conta da construção da hidrelétrica de Tucuruí e os
    arraienses vindouros de diversos lugares do Brasil, devido a propaganda governamental
    sobre a Amazônia ser, “terra sem homens para homens sem terras”. Ressalto também que
    apresentar a temática cidade, identidade e memória em Jacundá e na perspectiva de que
    esta pesquisa possa contribuir para que os estudantes criem suas próprias narrativas e
    atuar de forma participativa e contribuindo para o desenvolvimento do saber. Nessa
    perspectiva pretendemos organizar uma coletânea de textos e documentos partindo das
    entrevistas concedidas para o trabalho que possa ser utilizada de forma livre e gratuitaque possa suscitar discussões acerca dos temas espaço, tempo, memória, história e cidades.

  • JOSÉ PAULO LOPES MONTEIRO
  • A lei federal 11.645/2008: desafios ao ensino de História Indígena e às relações interculturais nas escolas públicas do município de Redenção-PA

  • Data: 26/08/2022
  • Mostrar Resumo
  • O presente trabalho é um estudo sobre desafios e possibilidades relativos ao ensino de história e cultura indígena em escolas públicas de educação básica do município de Redenção, estado do Pará. Partimos da percepção de que a lei 11.645/2008, que tornou obrigatório o debate sobre a temática indígena em sala de aula, é de inegável importância para a construção de uma visão mais equitativa a respeito dos povos indígenas, mas também para promoção de relações menos assimétricas. A pesquisa está focada nas duas escolas da cidade que atendem o maior número de estudantes indígenas. Para além das reflexões produzidas com base na bibliografia relacionada ao tema, a análise realizada está calcada também na legislação educacional e supra-educacional relativa à temática, em dados oficiais e em outros coletados junto aos educadores e educadoras e aos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas pesquisadas, a partir dos quais procurou-se avaliar o grau de efetividade alcançado pelas proposições da lei 11.645/2008 no universo escolar da cidade de Redenção. Os dados apontam para um descompasso ainda significativo entre a legislação e as práticas escolares, ereforçam a percepção da formação de professores como algo fundamental para a ampliação qualitativa do debate em sala de aula, debate este, que pode ser potencializado pela articulação entre a história indígena e a história local. Neste sentido, há a preocupação de trazer para o texto um breve histórico sobre a presença indígena na região e de refletir como a implementação da referida lei é algo importante também no sentido de tornar mais efetiva ainclusão dos estudantes indígenas nas escolas pesquisadas. Como produto, realizou-se uma atividade de formação sobre o Ensino de História Indígena, voltada para professoras e professores de ‘história da cidade, na qual procurou-se construir um espaço de debate pautado em trocas de experiências, bem como em estudos teóricos e atividades práticas voltados para o ensino de história indígena.

  • HENILDES SILVA DE ALMEIDA JÚNIOR
  • A Guerrilha do Araguaia entre a história e o ensino no Sul e Sudeste do Pará

  • Data: 16/08/2022
  • Mostrar Resumo
  • Considerado o maior conflito armado ocorrido na ditadura militar brasileira, a Guerrilha do Araguaia representa a manifestação de uma miríade de tensões latentes na sociedade brasileira na década de 1970 que resultaram em um dos episódios mais emblemáticos deste período. Ocorrida na porção norte do país, especificamente na região denominada de Bico do Papagaio, a pluralidade de sujeitos e narrativas envoltas no acontecimento ainda influem na forma como este evento é narrado em distintos espaços. Dentre estes, sua presença enquanto componente curricular no ensino básico ainda despertar estranhamentos e distanciamentos. O objetivo desta dissertação é analisar a Guerrilha do Araguaia e suas abordagens dentro dos componentes curriculares no ensino básico, especialmente na região do conflito. A partir de entrevistas com educadores atuantes nas últimas décadas no ensino básico, bem como realizando um levantamento de materiais utilizados, buscaremos entender as nuances na esteira de uma temática ainda latente em nossa história. Por fim, apresentaremos como proposta a produção de compendio de materiais que possam contribuir na ampliação da temática no currículo básico.

  • SILVIO HENRIQUE FERREIRA VILHENA
  • MULHERES DE BARRO: HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM PARAUAPEBAS-PA

  • Data: 01/06/2022
  • Mostrar Resumo
  • Esse trabalho é uma reflexão sobre o ensino de história na cidade de Parauapebas – Pará. Buscou-se contribuir com o ensino e aprendizagens do conhecimento histórico a fim de despertar o interesse pela disciplina de história entre os alunos de sextos anos da E.M.E.F. Carlos Henrique, principalmente sobre as questões relativas ao currículo para esse ano de ensino, como: compreensões sobre fontes, tempo/espaço, história e patrimônio local do munícipio de Parauapebas – Pará. Analisou-se as possibilidades de aprendizagens significativas através do trabalho, atividades e visitações do Centro Mulheres de Barro, que é uma dasprincipais referências para a educação patrimonial na cidade. A pesquisa fomenta junto aos discentes o conhecimento dos conceitos de patrimônio, educação patrimonial, arqueologia e história local entre outros, partindo dos vestígios cerâmicos encontrados em sítios arqueológicos da Região dos Carajás, buscando o reconhecimento da história de Parauapebas como uma história multicultural e diversificada. O trabalho pretende desenvolver um produto didático, que é um manual de apoio a visitação ao Centro Mulheres de Barro, destinado a discentes, aos docentes de história e visa facilitar o acesso destes ao centro. O guia foi pensado para auxiliar e conduzir as visitações a esse espaço no processo de aprendizagens pretendidas, assim como, ao despertar para a história, para os remanescentes arqueológicos, e às suas ressignificações por meio da educação patrimonial desenvolvida no Centro Mulheres de Barro.

  • ALINE BARROS DOS REIS
  • A história ambiental como construção social e histórica: uma proposta para o ensino de história em Marabá – PA

  • Data: 08/04/2022
  • Mostrar Resumo
  • O recorte da pesquisa é temático e perpassa por diferentes temporalidades realizando uma discussão de alguns pontos do ensino de história, sobre a educação ambiental e sobre a história ambiental, evidenciando a história da cidade de Marabá no Estado do Pará, visando o desenvolvimento de um produto (paradidático) para os professores e alunos do ensino fundamental II. O ensino e a pesquisa sobre a constituição da História como disciplina tem maior abertura na década de 1980, a partir da redemocratização do Brasil. Nesse sentido, a história ambiental como campo de pesquisa nos auxilia a analisar essas ações exploratórias sobre a natureza, destacando o meio ambiente como agente histórico participante da história. Fazendo um percurso no processo de formação e ocupação da cidade de Marabá destaca-se as formas de exploração da natureza e os impactos causados por essas ações humanas desde o período colonial até a implantação dos grandes projetos desenvolvidos na região, que apontam para a destruição da natureza a curto e longo prazo. Culminando assim no desenvolvimento de um material paradidático com destaque para a história ambiental de Marabá ressaltando a destruição da natureza por conta das ações das pessoas em um processo histórico.

SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (94) 2101-5945 | Copyright © 2006-2024 - UNIFESSPA - sigaa-docker