Lundu, História e Movimentos: Ensino de História e dança afro- indígena na Escola Municipal Teotónio Apinagés (2003-2017)
Ensino de História; Lundu, Dança; Leis 10.639/03 e 11.645/08
A presente dissertação pretende através das danças de matriz africana no Ensino de História,
em especial o lundu, pensar atividades que possam promover a igualdade e o respeito que
ressaltem a cultura afro-indígena na Amazônia, combatendo o racismo e considerando as Leis
10.639/03 e 11.645/08; a primeira tornou obrigatório o conteúdo referente à História da África
e à Cultura Afro-Brasileira, e a segunda, o conteúdo sobre os povos indígenas no ensino
fundamental e médio em todo território nacional. No Brasil, “batuque” se tornou um termo
genérico para denominar todas as manifestações dos negros e com toda a certeza é dessa
manifestação que se originaram muitas outras práticas dos negros, inclusive o que depois foi
chamado de “lundu” entre as danças brasileiras de origem africana, o lundu é a que tem maior
penetração na região amazônica.era talvez a mais expressiva dança dos negros e bastante usada
na época da Cabanagem, sendo registrada pelos viajantes e folcloristas no século XIX. A
dissertação busca entender o lundu dentro de sua historicidade e como uma manifestação “viva”
da cultura brasileira, procura incluir a dança nos conteúdos do Ensino de História e ir além da
sua aplicação somente em datas comemorativas podendo aumentar o interesse pela disciplina,
visando elaborar/criar subsídios para mostrar a importância de ensinar a História dos povos
afro-brasileiros também através das danças de matrizes africanas e assim inclui-lo nos
conteúdos da disciplina História na Escola Teotônio Apinagés, em Jacundá-PA.