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Banca de DEFESA: KEZIA VIEIRA DE SOUSA FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KEZIA VIEIRA DE SOUSA FARIAS
DATA: 07/04/2020
HORA: 15:00
LOCAL: PDTSA
TÍTULO:

A RE-EXISTENCIA FEMINISTA DAS MULHERES DO MOVIMENTO DOS SEM TERRA NO SUDESTE DO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Mulheres Sem Terra; Feminismo descolonial; Práxis de resistência; Sudeste do Pará.


PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO:

Este trabalho trata da temática da re-existência feminista das mulheres, dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no sudeste do Pará. A abordagem está centrada na dimensão político-pedagógica da práxis dessas mulheres, tendo como referência principal, para a descrição e análise, os estudos feministas descoloniais latino-americanos. A metodologia adotada foi a história oral, com a técnica de entrevista de história de vida, e pesquisa documental em cartilhas e cadernos de formação do MST. Na base teórica sustentam-se os conceitos de feminismo descolonial (LUGONES, 2008,2014; ESPINOSA, 2014; PAREDES, 2010; SEGATO, 2012) e práxis político-pedagógica de re-existência (WALSH, 2013, 2017; LUGONES 2014; FREIRE, 1987). Como resultados observou-se uma práxis que se realiza nos deslocamentos físicos e simbólicos, desde o contexto de suas histórias de vida na fronteira amazônica, entre regimes de violência e a resistência em coletividades de solidariedade e luta, e desde as lutas antissistêmicas às ações sistemáticas pela despatriarcalização dos seus espaços de vida e atuação infra e macro políticos. Também a análise tratou das práticas e discursos que estruturam o MST desde a contradição, latifúndio versos sem-terra, à incorporação, nas suas leituras, sobre as múltiplas opressões e a constituição e valorização da diversidade das subjetividades Sem Terra. Conclui-se que as mulheres, lideranças/dirigentes, têm sido capazes de criar instrumentos críticos e práticos, tanto para colocar na agenda do Movimento a intersecção da luta contra as múltiplas opressões, especialmente de gênero e classe, bem como com táticas e estratégias de politização dos múltiplos espaços e escalas das lutas de re-existência. Enfim, uma práxis feminista na construção de subjetividades ativas e descoloniais, desde processos permanentes e sistemáticos de deslocamentos entre ação/reflexão e aprendizagens/desaprendizagens.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1671219 - IDELMA SANTIAGO DA SILVA
Interno - 1017749 - JERONIMO DA SILVA E SILVA
Externo à Instituição - AGENOR SARRAF PACHECO
Notícia cadastrada em: 30/03/2020 15:02
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