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Banca de DEFESA: KAROLINE DA COSTA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAROLINE DA COSTA SOUZA
DATA: 30/08/2023
HORA: 15:30
LOCAL: Miniauditório do PDTSA
TÍTULO:

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA AMAZÔNIA: INTERESSES, CONFLITOS E ESPERANÇAS NA ÁREA DO MOSAICO DE CARAJÁS-PA


PALAVRAS-CHAVES:

Unidade de Conservação. Conflitos. Biodiversidade. Uso sustentável


PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO:

A região da Serra dos Carajás é constituída por um Mosaico de Unidades de Conservação de diferentes categorias de manejo: a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquirí, a Reserva Biológica de Tapirapé, a Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado, a Floresta Nacional de Itacaiúnas, a Floresta Nacional de Carajás, e mais recentemente o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos. O mosaico está inserido na Província Mineral de Carajás, região sudeste do Estado do Pará, ou seja, aos interesses de exploração econômica, com extração de ferro, manganês, níquel, cobre, ouro, bauxita, etc. a Região também é marcada por uma frente de expansão agropecuária. Em contrapartida, há também, o interesse ecológico e ambiental, o qual, ressalta a importância da paisagem do ponto de vista físico natural, e para conservação da biodiversidade. Nesse sentido, há uma série de interesses, porque existe uma diversidade de sujeitos sociais/políticos que historicamente possuem distintos interesses por essa área, sejam aqueles que desejam a apropriação, por vezes ilegal da terra para a expansão capitalista da agropecuária e da mineração, os povos originários que desejam manter seus territórios, os povos do campo, que anseiam pela terra para sua reprodução social. Isso nos leva ao objetivo de analisar como o Mosaico de UCs Carajás se constitui numa expressão de territorialidade de diferentes interesses e sua importância para o desenvolvimento socioambiental. Para tanto, as bases metodológicas foram seguidas de levantamentos e análises bibliográficos, trabalhos de campo para realizar entrevistas abertas com sujeitos que possuem relação com a área, registros fotográficos, por fim, análises de dados, fazendo correlações com as bases metodológica da geoecologia da paisagem. Os resultados desse trabalho evidenciam sobretudo o interesse mineral e agrário, associados a uma série de conflitos socioambientais, tais como, a garimpagem ilegal, a exploração ilegal de madeira, a caça e a pesca predatória, o atropelamento e abatimento de animais e os incêndios florestais. O mosaico Carajás é território de esperanças, esperançar na conservação da natureza, garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral, esperançar na utilização sustentável, pensando na restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações. Esperançar no potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, para que elas possam gozar dessas unidades, tão singular e importante para processos ecológicos e de serviços ecossistêmicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1564585 - MARCUS VINICIUS MARIANO DE SOUZA
Interno - 1495361 - ANDREA HENTZ DE MELLO
Externo ao Programa - 2121214 - CRISTIANE VIEIRA DA CUNHA
Externo à Instituição - CARLOS ALEXANDRE LEAO BORDALO
Notícia cadastrada em: 31/08/2023 10:23
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