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Banca de DEFESA: ANDREZA ANGELICA FROTA GAMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDREZA ANGELICA FROTA GAMA
DATA: 23/03/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Cidade Universitária, Campus III, Marabá-PA
TÍTULO:

DESMATAMENTO NO ASSENTAMENTO 26 DE MARÇO EM MARABÁ: EM
BUSCA DE ALTERNATIVAS AGROECOLÓGICAS ALIADAS A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Recuperação de áreas degradadas, educação ambiental, sustentabilidade


PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
SUBÁREA: Conservação da Natureza
ESPECIALIDADE: Recuperação de Areas Degradadas
RESUMO:

A região do Sudeste Paraense tornou-se largamente conhecida em virtude dos constantes e
intensos conflitos fundiários a partir, principalmente, da década de 90 com episódio
internacionalmente conhecido como “Massacre de Eldorado do Carajás1” corrido em 17 de abril de
1996, que culminou com a morte de dezesseis integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (HOMMA et al, 2000). A organização social dos trabalhadores ampliou-se de forma
sistemática e sua atuação na conquista pela terra e portanto na luta contra a concentração fundiária
em muito advinda da grilagem, apropriação privada de terras através da força ou por influencia
pessoal junto a órgãos responsáveis (GEHLEN, 1994), acentuou-se.
Os projetos de assentamentos (P.As.) realizados no Sudeste Paraense pelo Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), devido às intensidades das áreas ocupadas, ocorreu
muito mais para regularizar as invasões existentes (HOMMA et al, 2000), do que para promover
aos trabalhadores rurais o seu desenvolvimento econômico e o ordenamento fundiário, tendo em
vista que as áreas designadas aos assentamentos rurais são em sua grande parte, antigas fazendas
dedicadas à exploração da pecuária extensiva (BEDUSCHI FILHO, 2003).
Os P.As. em sua grande parte são regularizados em áreas que já possuem um passivo
ambiental atenuado e há a ausência efetiva de planejamento e orientação técnica por parte dos
órgãos competentes, as dificuldades para promover a reabilitação da vegetação e a redução do
desmatamento, acabam por manter ou mesmo aumentar este passivo na área.
O P.A. 26 de Março, foco de estudo deste trabalho, tem sua constituição alicerçada nessas
bases, pois a antiga fazenda Castanhal Cabaceiras, onde hoje se encontra o assentamento, era
dedicada a exploração da pecuária extensiva e portanto, já possuía passivos ambientais e a formação
de áreas degradadas. Tendo em vista, a existência desta problemática evidenciada em estudos e
pesquisas (HOMMA et al, 2000; CASTRO et al, 2011; CASTRO e WATRIN, 2013) sobre os
vários assentamentos, torna-se imperativo o estudo do desmatamento e a busca de alternativas para
sua redução .


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1495361 - ANDREA HENTZ DE MELLO
Externo à Instituição - ELIANA MARIA RIBEIRO DA SILVA
Interno - 418.331.802-59 - LUIS MAURO SANTOS SILVA - UFPA
Notícia cadastrada em: 15/03/2016 08:58
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