AS CRENÇAS DE AUTOEFICÁCIA E O PENSAMENTO ALGÉBRICO: DA FORMAÇÃO À PRATICA DOCENTE DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
pensamento algébrico, crenças de autoeficácia, cognição e afetividade
A pesquisa como questão de investigação saber: de que maneiras se apresentam e se relacionam as crenças de autoeficácia, em relação à Matemática e o conhecimento específico de professores, para o ensino do desenvolvimento do pensamento algébrico, nos anos finais do Ensino Fundamental? A partir deste problema, foi formulado para o estudo como objetivo geral analisar a maneira que professores de matemática, dos anos finais do Ensino Fundamental, da rede municipal de educação de Marabá-Pará, se apresentam quanto as suas crenças de autoeficácia para o ensino do desenvolvimento do pensamento algébrico, e como isso afeta (ou não) o seu conhecimento específico, possibilitando estabelecer relações entre aspectos cognitivos e afetivos. Toma como aporte teórico, estudos do campo da Educação Matemática, como: Formação de Professores, Saberes Docentes, e Psicologia da Educação Matemática, para tanto, foi realizado uma revisão bibliográfica, a partir de leituras em diferentes livros, capítulos, artigos e periódicos, em especial nos estudos da Psicologia Social Cognitiva, focando nos seguintes autores Bandura (2008) e Usiskin (1996). Metodologicamente a pesquisa se desenvolve a partir de uma abordagem mista, envolvendo métodos qualitativos e quantitativos, com estudo exploratório, com base em Shaffer e Serlin, Gamboa e Creswell. Como instrumentos de pesquisa utilizaremos questionários de caracterização dos participantes e uma escala sobre as crenças de autoeficácia do desenvolvimento do pensamento algébrico, desenvolvida por Pinheiro (2018) em relação aos conhecimentos dos professores e a segurança para o ensino dos conceitos algébricos.