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Banca de DEFESA: RAIMUNDO NONATO SANTOS DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAIMUNDO NONATO SANTOS DA SILVA
DATA: 15/05/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Marabá - PA
TÍTULO:

Cooperativismo na região de Carajás: limites e possibilidades para o desenvolvimento agrário


PALAVRAS-CHAVES:

Campesinato; Cooperativismo; Amazônia Brasileira.


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Planejamento Urbano e Regional
SUBÁREA: Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional
ESPECIALIDADE: Técnicas de Planejamento e Projeto Urbanos e Regionais
RESUMO:

As cooperativas de pequenos agricultores podem atuar como um importante instrumento para fomentar a promoção do desenvolvimento regional e viabilizar a permanência das pessoas nas suas propriedades com geração de renda e qualidade de vida. Contudo, essas práticas econômicas possuem alguns limites estruturais para alcançar os objetivos a que se propõem. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo analisar a dinâmica organizacional e econômica do cooperativismo camponês na região de Carajás (PA), buscando identificar os principais obstáculos enfrentados pelas cooperativas que atuam nos projetos de assentamentos de reforma agrária na região. A metodologia utilizada na pesquisa foi um estudo exploratório em 12 cooperativas singulares e 01 central de cooperativas previamente selecionadas ativas, com uma abordagem quantitativa e qualitativa na análise e sistematização dos dados obtidos nas entrevistas, que foram realizadas mediante aplicação de questionários semiestruturados aos dirigentes das cooperativas. Os resultados encontrados permitem apontar alguns limites e possibilidades dessas experiências econômicas no território estudado, a partir de uma perspectiva de análise e comparação de alguns obstáculos, que resultam no bloqueio das teses da integração vertical, movimento nacional e cultura cooperativista defendidas por Chayanov. Os obstáculos identificados a partir da análise das experiências das cooperativas, na região de Carajás, apontam que há falta de capital e tecnologia, déficit de liderança, alto custo de mobilização social e ausência do apoio estatal nas cooperativas que atuam nos assentamentos de reforma agrária, tendo fragilizado a força de mobilização social e efetiva, levando parte das cooperativas ao fracasso no desenvolvimento de suas atividades. Considerando o potencial do cooperativismo como um modo de organização social para o campesinato, ações do Estado através de políticas públicas podem ajudar a fortalecer esta capacidade
organizacional para tornar mais efetiva a superação dos gargalos organizativos,
econômicos e tecnológicos que os agricultores organizados em cooperativas geralmente
enfrentam.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2424923 - DANIEL NOGUEIRA SILVA
Interno - 1354495 - FERNANDO MICHELOTTI
Interno - 3000085 - EVALDO GOMES JUNIOR
Externo à Instituição - WILLIAM SANTOS DE ASSIS
Notícia cadastrada em: 27/06/2023 14:14
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