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Banca de DEFESA: DAIANA LIMA DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAIANA LIMA DE ARAUJO
DATA: 05/06/2020
HORA: 13:00
LOCAL: video conferência
TÍTULO:

Práticas de Leitura e Produção de Microcontos como Instrumentos de Empoderamento Social


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura. Letramento literário. Microcontos. Empoderamento


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Este trabalho tem o objetivo de analisar as relações estabelecidas entre práticas de leitura e de produção de microcontos e o empoderamento social dos indivíduos em ambiente escolar. Nessa perspectiva, consideramos o ato de empoderamento não somente como algo relacionado ao crescimento intelectual e afetivo do sujeito, mas como as possibilidades de esse sujeito engajar-se em suas práticas sociais, de ser e ter sua diversidade permeada por vínculos de pertencimento, como os culturais, étnico-raciais, os de identidades afetivo-sexuais, os de gênero, crenças, entre outros. Por meio das atividades desenvolvidas, buscamos desvelar, consolidar e legitimar a multiplicidade de identidades sociais dos discentes, pois o empoderamento é o cerne de nossa pesquisa.  Assim, o processo de legitimação daqueles que, de alguma forma, são oprimidos ou moldados como secundários, envolve a necessidade de estabelecer atividades que possibilitem lhes dar voz, oferecendo possibilidades de deslocamentos de percepções de si e do outro. Nesse contexto, as atividades de leitura e de escrita tiveram o objetivo de incentivar o processo interacional entre alunos e microcontos, considerando-se a diversidade de espaços, de deslocamentos, de vozes e de entrelugares,  de forma a oportunizar  interações e a consolidação de espaços sociais. Serviram de base para o desenvolvimento da pesquisa as premissas de Street (2014), Kleiman (2013), Rojo (2009), Marcuschi (2008), Cafiero (2010), Solé (1998), Todorov (2014), Cosson (2018), entre outros. No que diz respeito ao ambiente escolar e aos processos de construção de identidades, observamos que determinados traços identitários são, significativamente, responsáveis pela instauração de estereótipos, de agressão verbal e física, mais precisamente o bullying. Esse processo germina em todo o ambiente escolar e, de certo modo, é um elemento exponenciador de sofrimento, de desvalorização e de silenciamento de identidades. Assim, a pesquisa desenvolvida buscou trabalhar o empoderamento não apenas em esfera individual, mas, sobretudo, coletiva. As identidades silenciadas carecem de dinâmicas que favoreçam o empoderamento da multiplicidade inerente à constituição do indivíduo na e pela linguagem. As práticas de leitura e de produção de microcontos permitiram aos alunos, ao longo desta pesquisa, exteriorizar suas vivências por meio de processos interacionais em sala de aula, o que os fez perceber que suas histórias são importantes e não devem ser invisibilizadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1735412 - GILMAR BUENO SANTOS
Interno - 1342825 - MAYSA DE PADUA TEIXEIRA PAULINELLI
Externo à Instituição - ÉRICA ALESSANDRA FERNADES ANICETO
Notícia cadastrada em: 25/05/2020 18:10
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