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IVONETE MARQUES CARVALHO
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MEMÓRIA, LEITURA E ESCRITA COLETÂNEA DE TEXTOS: “PALESTINA CONTA”
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Data: 18/12/2019
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Esta dissertação de Mestrado discute aspectos relacionados ao ensino de Língua Portuguesa, principalmente no que diz respeito às práticas sociodiscursivas, alicerçadas na teoria dialógica da linguagem, Bakhtin (2016). A proposta aplicada em sala de aula teve como principal fonte de pesquisa as narrativas orais dos moradores da sede do município de Palestina do Pará, buscando despertar nos alunos do 8º Ano do ensino fundamental o desejo de conhecer os aspectos históricos e culturais da comunidade em que vivem, e consequentemente motivá-los às práticas de escuta, leitura, interpretação e registro escrito destas vivências. Nesse sentido, esta pesquisa é relevante para a comunidade escolar, bem como para a comunidade externa, à medida que poderá promover a interação entre os letramentos formais, dominantes socialmente, adquiridos na escola e os letramentos culturais, adquiridos na comunidade por meio da experiência dos anciãos. Neste aspecto, buscamos as contribuições nos princípios teóricos: Street (2014), que discute o conceito de letramento, numa perspectiva ampla, adotando o termo no plural para realçar o caráter múltiplo das interações sociais, e o papel social da leitura e da escrita, sendo aqui abordadas na perspectiva dos letramentos, Abaurre (2012), Geraldi (2012); e de acordo com Pietri (2009) sob duas concepções: os conhecimentos necessários ao leitor para que compreenda um determinado texto e as suas relações com os aspectos materiais envolvidos na produção do texto escrito. A complexidade dos conceitos de identidade e memória, abordados neste trabalho está fundamentada em Delgado (2006), Candau (2011), Hall (2014) e Silva (2014). As atividades que compõem esta proposta foram desenvolvidas a partir de uma sequência didática, organizada como um procedimento viável para o trabalho em sala de aula com o gênero discursivo memórias literárias, resultando na coletânea de textos: “Palestina Conta”. O projeto de intervenção foi organizado em VII oficinas, considerando principalmente, as especificidades do nosso contexto educacional, permeado por inúmeras dificuldades relacionadas ao processo de aquisição da leitura e da escrita, e o desestímulo dos alunos para a aprendizagem dessas habilidades. Assim, buscamos inspiração na perspectiva sociodiscursiva bakhtiniana, na Sequência Didática (SD) de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), ou seja, consideramos a compreensão primordial de gênero como formas relativamente estáveis de enunciados, mas não foi adotada a proposta dos estudiosos de forma engessada. Buscamos, no entanto, ampliar o conhecimento dos alunos sobre a função social da língua, que se revela em textos (orais e escritos), assumindo formas relativamente estáveis para atender a diferentes propósitos; levamos em conta a linguagem em sua complexidade, abarcando sua dimensão histórica, social e dialógica, buscando a ultrapassagem da metodologia assentada na visão da língua como sistema. Desta forma, os resultados obtidos, embora ainda tímidos, sinalizaram um avanço significativo na compreensão de que a escola carece de práticas discursivas reais para favorecer a aprendizagem da leitura e da escrita, e que a interação entre alunos e comunidade é um fator imprescindível para o letramento cultural dos alunos.
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FRANCISCO FRAZÃO DE ALMEIDA
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O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA – PNAIC: PROCESSOS DE FORMAÇÃO E PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE PROFESSORES DE PRAIA NORTE-TO
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Data: 12/12/2019
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Em termos gerais esta pesquisa busca refletir sobre o mais recente desafio pedagógico que se coloca para educadores e linguistas. Letrar uma nova geração de aprendizes, crianças e adolescente que estão crescendo e vivenciando os avanços das tecnologias de informação e comunicação sem que tenham alcançado plenamente o letramento com base no código linguístico. Faz-se necessário repensar sobre a formação do professor buscando novos paradigmas que torne esse profissional habilitado e com pleno domínio não somente de seus conhecimentos específicos, mas, que ele esteja concatenado para atender as novas exigências da sociedade da informação buscando atender aos processos de educação que se encontram em constantes mudanças. Assim, o objetivo central deste estudo é investigar os processos de alfabetização e letramento de estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental da escola municipal Genésio Gomes no município de Praia Norte - TO a partir da atuação de professores alfabetizadores dos anos iniciais. Investigar os processos de implantação do PNAIC no município e os impactos do programa na alfabetização de estudantes que fazem parte desta Unidade Escolar. A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, da instrução formal. Alfabetização pertence, assim, ao âmbito individual. O letramento, por sua vez, focaliza os aspectos sócios históricos da aquisição da escrita. Entre outros casos, procura estudar e descrever o que ocorre nas sociedades quando adotam um sistema de escritura de maneira restrita ou generalizada; procura ainda saber quais práticas psicossociais substituem as práticas “letradas” em sociedade ágrafa. Assim, este estudo tem como fundamento teórico as abordagens de Galvão e Soares (2004); Kramer (1986); Souza (2015), Soares (1998), entre outros. A metodologia adotou uma pesquisa bibliográfica, que através do levantamento de informações em livros, teses de pesquisas, artigos e reportagens pôde fundamentar o trabalho. Utilizou-se, ainda, a pesquisa de campo que através de questionários de múltiplas escolhas e entrevistas aos gestores da escola possibilitando a obtenção de dados diretamente da realidade do objeto de estudo. Também Utilizou-se, o método de estudo exploratório onde teve por fundamento verificar em que medida a obra consultada interessa a pesquisa.
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SILMA ACÁCIA DE SOUZA
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A Produção do Gênero Microconto no Ensino Fundamental: uma Abordagem sobre Práticas de Leitura e Escrita
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Data: 25/10/2019
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A presente pesquisa propicia uma reflexão que desvela elementos norteadores que a escola, na qualidade de instância formadora, pode assumir no contexto de uma sociedade em constante mudança e transformação. As concepções que permeiam este trabalho balizam-se em pressupostos que consideram o aluno como sujeito, ser de existência em processo, sujeito de linguagem e, por conseguinte, consideram o conceito de letramento como uma prática social igualmente constitutiva desse sujeito. Nessa perspectiva, desenvolvemos uma intervenção acerca do uso do gênero microconto como instrumento para o ensino de Língua Portuguesa e, com efeito, para o aperfeiçoamento de práticas de leitura e de escrita dos discentes em contexto escolar. Para tanto, são apresentados pressupostos teóricos sobre práticas de leitura e produção escrita, conforme Antunes (2003, 2005), Cafiero (2005), Geraldi (2012), Travaglia (2011), Brasil (1998, 2018) e Costa Val (2006), são destacadas algumas discussões sobre os gêneros como práticas sociais e definição do gênero textual microconto, bem como sua aplicação no processo de ensino/aprendizagem dos alunos, também são utilizados como suporte teórico os seguintes autores: Alonso (2015), Bazerman (2005), Bakhtin (2006), Koch (2011), Marcuschi (2002, 2008), Silva e Silveira (2013); a proposta de intervenção foi delineada também a partir das premissas de Colomer (2007), Rojo (2009), Thiollent (2011), Tripp (2005), Antunes (2007), dentre outros, além das minhas próprias práticas docentes. Destarte, utilizando-se da vertente da pesquisa-ação, intervimos em sala de aula para aferir a produção de microcontos por parte dos alunos, o que permitiu a conclusão da carência deles no tocante à leitura e à escrita proficientes, apontando para a relevância de práticas significativas de letramento, como forma de favorecer o desenvolvimento das habilidades e competência leitores desses sujeitos, tornando-os transformadores do seu próprio agir no mundo
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SILMA ACÁCIA DE SOUZA
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A Produção do Gênero Microconto no Ensino Fundamental: uma Abordagem sobre Práticas de Leitura e Escrita
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Data: 25/10/2019
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A presente pesquisa propicia uma reflexão que desvela elementos norteadores que a escola, na qualidade de instância formadora, pode assumir no contexto de uma sociedade em constante mudança e transformação. As concepções que permeiam este trabalho balizam-se em pressupostos que consideram o aluno como sujeito, ser de existência em processo, sujeito de linguagem e, por conseguinte, consideram o conceito de letramento como uma prática social igualmente constitutiva desse sujeito. Nessa perspectiva, desenvolvemos uma intervenção acerca do uso do gênero microconto como instrumento para o ensino de Língua Portuguesa e, com efeito, para o aperfeiçoamento de práticas de leitura e de escrita dos discentes em contexto escolar. Para tanto, são apresentados pressupostos teóricos sobre práticas de leitura e produção escrita, conforme Antunes (2003, 2005), Cafiero (2005), Geraldi (2012), Travaglia (2011), Brasil (1998, 2018) e Costa Val (2006), são destacadas algumas discussões sobre os gêneros como práticas sociais e definição do gênero textual microconto, bem como sua aplicação no processo de ensino/aprendizagem dos alunos, também são utilizados como suporte teórico os seguintes autores: Alonso (2015), Bazerman (2005), Bakhtin (2006), Koch (2011), Marcuschi (2002, 2008), Silva e Silveira (2013); a proposta de intervenção foi delineada também a partir das premissas de Colomer (2007), Rojo (2009), Thiollent (2011), Tripp (2005), Antunes (2007), dentre outros, além das minhas próprias práticas docentes. Destarte, utilizando-se da vertente da pesquisa-ação, intervimos em sala de aula para aferir a produção de microcontos por parte dos alunos, o que permitiu a conclusão da carência deles no tocante à leitura e à escrita proficientes, apontando para a relevância de práticas significativas de letramento, como forma de favorecer o desenvolvimento das habilidades e competência leitores desses sujeitos, tornando-os transformadores do seu próprio agir no mundo
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VICENCIA DE SOUZA RODRIGUES
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O JOGO DIGITAL COMO FERRAMENTA AUXILIAR PARA O ENSINO DE GÊNERO EM LÍNGUA MATERNA: UMA PROPOSTA DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
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Orientador : MAYSA DE PADUA TEIXEIRA PAULINELLI
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Data: 10/09/2019
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A grande evolução tecnológica demanda a reestruturação de práticas de ensino na escola pública e implica a necessidade de estudos que espelham os resultados em termos de aprendizagem dos alunos em experiências vivenciadas. Assim, em que medida é possível constatar a aprendizagem de alunos do 9º ano em aulas de Língua Materna, a partir de estudos teóricos e metodológicos do campo de gêneros discursivos e ensino de gêneros, de jogos digitais e da Sociolinguística?
McGonigal (2012), pesquisadora na área de games, e Prado (2015) afirmam que os jogos digitais ao mesmo tempo em que ensinam, envolvem e unem os usuários e essa interatividade é essencial para atender as necessidades educacionais da sociedade contemporânea.
Segundo Reis e Bilião (2014), inserir jogos na educação não é unicamente expor o jogo ao aluno, mas criar estratégias sobre o uso adequado para promover a melhoria do ensino.
A Sociolinguística veio questionar o “mito da língua única” (Bagno, 2011) e valorizar as formas do português não padrão utilizadas por pessoas de classes sociais desprestigiadas, marginalizadas, oprimidas pela terrível injustiça social (idem). Os estudos sociolinguísticos vieram para mostrar que as línguas mudam e variam sim. Mudam e variam de acordo com o tempo, o espaço, além da situação social do falante.
Sobre a proposta de letramento, apenas recentemente, por volta da década de 1980, é que o termo “letramento” surgiu no nosso vocabulário, através das pesquisas de Mary Kato, que usou o termo pela primeira vez, em seu livro No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística (1986).
É interessante ensinar Língua Materna a partir de gêneros, já que os gêneros textuais são todos os textos que circulam na sociedade. Marcuschi (2010) define os gêneros textuais e os associa às atividades comunicativas humanas:
Considerando-se a necessidade de inovar na educação e o interesse dos jovens, a chamada geração y, pelos aparelhos tecnológicos e as facilidades advindas do uso desses equipamentos, a aprendizagem através de jogos se torna mais atraente uma vez que se pode unir a necessidade do aprendizado da leitura, escrita e produção textual à interatividade proporcionada pela prática dos jogos digitais.
Assim, esse projeto de pesquisa-ação será implementado em turmas de 9º ano na escola João Prudêncio de Brito, na cidade de Parauapebas – Pa e a ideia visa a uma sequência didática de trabalho com o gênero notícia, conforme as sugestões do grupo de Genebra, através das quais os pesquisadores salientam que um trabalho bem elaborado e bem direcionado resulta numa progressão da escrita e elaboração de textos orais por parte dos alunos (Barro e Rios-Registro, 2014).
Será aplicada uma proposta interativa de ensino de letramento e letramento digital no 9º ano envolvendo o gênero notícia e um jogo sobre o ensino-aprendizagem de línguas em aulas de Língua Materna, no intuito de sistematizar os resultados/avanços da aprendizagem dos alunos, considerando a associação entre estudos de gêneros discursivos, sociolinguísticos e jogos digitais
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FRANCISCO FRAZÃO DE ALMEIDA
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FORMAÇÃO DE PROFESSORES, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: UM ESTUDO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA – PNAIC EM PRAIA NORTE - TO
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Data: 18/07/2019
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Em termos gerais esta pesquisa busca refletir sobre o mais recente desafio pedagógico que se coloca para educadores e linguistas. Letrar uma nova geração de aprendizes, crianças e adolescente que estão crescendo e vivenciando os avanços das tecnologias de informação e comunicação sem que tenham alcançado plenamente o letramento com base no código linguístico. Faz-se necessário repensar sobre a formação do professor buscando novos paradigmas que torne esse profissional habilitado e com pleno domínio não somente de seus conhecimentos específicos, mas, que ele esteja concatenado para atender as novas exigências da sociedade da informação buscando atender aos processos de educação que se encontram em constantes mudanças. Assim, o objetivo central deste estudo é investigar os processos de alfabetização e letramento de estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental da escola municipal Genésio Gomes no município de Praia Norte - TO a partir da atuação de professores alfabetizadores dos anos iniciais. Investigar os processos de implantação do PNAIC no município e os impactos do programa na alfabetização de estudantes que fazem parte desta Unidade Escolar. A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, da instrução formal. Alfabetização pertence, assim, ao âmbito individual. O letramento, por sua vez, focaliza os aspectos sócios históricos da aquisição da escrita. Entre outros casos, procura estudar e descrever o que ocorre nas sociedades quando adotam um sistema de escritura de maneira restrita ou generalizada; procura ainda saber quais práticas psicossociais substituem as práticas “letradas” em sociedade ágrafa. Assim, este estudo tem como fundamento teórico as abordagens de Galvão e Soares (2004); Kramer (1986); Souza (2015), Soares (1998), entre outros. A metodologia adotou uma pesquisa bibliográfica, que através do levantamento de informações em livros, teses de pesquisas, artigos e reportagens pôde fundamentar o trabalho. Utilizou-se, ainda, a pesquisa de campo que através de questionários de múltiplas escolhas e entrevistas aos gestores da escola possibilitando a obtenção de dados diretamente da realidade do objeto de estudo. Também Utilizou-se, o método de estudo exploratório onde teve por fundamento verificar em que medida a obra consultada interessa a pesquisa.
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BRUNA CAROLINE BORGES FURTADO
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Estudo de letras de funk sob a perspectiva das noções de violência e violência simbólica numa turma de 8º ano do E.F. de uma escola pública de Parauapebas-PA
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Data: 17/07/2019
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Esta dissertação tem a finalidade de investigar o modo como uma turma de 8º ano de uma escola pública de Parauapebas, no estado do Pará, recebe ou interpreta as noções de violência e violência simbólica presentes em letras de funks cariocas. O tema da pesquisa leva em consideração o conceito de violência simbólica desenvolvido pelo pensador francês Pierre Bourdieu. A proposta do trabalho é fazer com que os jovens reflitam criticamente sobre as letras das canções que consomem e em relação às quais, muitas vezes, não observam as nuances dos ditos e dos não-ditos do discurso. O interesse da pesquisa, portanto, está ligado à temática do letramento literário, uma vez que buscamos desenvolver nos alunos a percepção crítica em relação ao ato da leitura de objetos literários e/ou culturais. Para isso, neste estudo, tem-se como prioridade a criação de uma proposta de intervenção junto a alunos de uma turma de 8° ano de uma escola pública do município de Parauapebas-PA, visando um trabalho crítico sobre canções pertencentes ao gênero musical funk carioca. O corpus de análise, será formado por cinco letras de funk, constituído a partir de uma seleção feita dentre dezenas de músicas sugeridas pela própria turma como sendo de sua preferência e por pesquisa realizada na comunidade escolar. O trabalho apresenta uma discussão acerca do conceito de violência simbólica tomando como referencial teórico principal a obra de Pierre Bourdieu (1994; 1997; 2012), com foco em suas ideias sobre a noção de dominação masculina. Embasada nas ideias propostas por Todorov (2010), Cosson (2006) e Geraldi (2010), a discussão também se volta para a relevância da leitura como ferramenta/suporte para a formação de um cidadão crítico-reflexivo. O estudo também se propõe à análise das cinco letras de funk que serviram de corpus para a pesquisa e para o trabalho de intervenção junto aos alunos. A intervenção proposta é uma análise dos resultados obtidos através da pesquisa e a realização de uma Mostra sob o tema “Da mulher dos versos do funk às linhas da vida real”.
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ALEX MONTEL DE SOUSA
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VOZES DISSONANTES NA LITERATURA ORAL DE ARAGUATINS - TOCANTINS: MEMÓRIAS QUILOMBOLAS NA ILHA DE SÃO VICENTE
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Data: 27/06/2019
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Este trabalho busca apresentar os princípios de uma pesquisa de intervenção que está em desenvolvimento em uma turma de nono ano com 34 alunos no Colégio Estadual Osvaldo Franco em Araguatins-Tocantins. Objetiva-se desenvolver o letramento literário na turma estudada a partir de estratégias de leitura que utilizam-se de literatura oral coletada na comunidade quilombola Ilha de São Vicente em Araguatins/TO, além de narrativas orais coletadas na cidade de Araguatins uma vez que se mostraram riquíssimas. As narrativas orais presentes na literatura oral da comunidade quilombola apresentam-se como fonte atrativa e grande aliada para a formação do sujeito leitor. Resgata-se também com esta a intervenção a identidade, a memória e cultura dos quilombolas estudados. Para isso, têm-se como base os apontamentos de Kleiman (1989; 2004), sobre leitura; Cosson (2016) para estratégias de letramento literário; Candido (2011), Cascudo (2006), a respeito de ensino de literatura e literatura oral; Zumthor (1993, 2000; 2010), para a oralidade, acompanhado aos estudos de Ong (1998), entre outros que alimentam as discussões presentes aqui que estão em desenvolvimento.
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SUELI DOS SANTOS MELO
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Oficinas de Leitura e Escrita: um Estudo sobre Bullying em Contexto Escolar
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Data: 18/06/2019
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Este trabalho busca investigar estratégias de ensino/aprendizagem que contribuem para o desenvolvimento do relacionamento interpessoal e para o aperfeiçoamento das práticas de leitura e de escrita de alunos do 6º ano do ensino fundamental II, de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, em Itupiranga, Pará. A pesquisa propõe uma reflexão sobre o papel da leitura na formação de discentes como cidadãos conscientes, partindo-se do princípio de que todos são atores sociais, de realidades diferentes e que em suas diversas interações podem surgir conflitos que influenciam diretamente o desenvolvimento e a participação em sala de aula. A hipótese inicial da pesquisa é a de que um trabalho voltado para a interação entre alunos, professor e textos, pautando-se em amplos diálogos, favorece a criação de vínculos e de respeito dos alunos em relação aos traços identitários de si mesmo e de outrem. A turma observada neste trabalho é composta por alunos com idade-série defasada, alguns ainda não alfabetizados e, que presenciam em seus cotidianos comportamentos que se baseiam em xingamentos, apelidos e brigas dentro e fora da escola. Nessa perspectiva, adotamos como referencial teórico sobre as práticas de leitura e de escrita em sala de aula os trabalhos de Cafiero (2005), Antunes (2009, 2010, 2014, 2015), Solé (1996), Kleiman (2000), dentre outros. A metodologia de pesquisa foi desenvolvida a partir da atuação da professora/pesquisadora em um projeto constituído de dez oficinas de leitura de contos. Essas oficinas buscaram promover interações que provocavam reflexões acerca da temática bullying junto aos alunos a partir de suas experiências e relacionamentos. Nesse contexto, as práticas de leitura e de escrita foram abordadas nas oficinas como instrumentos de ensino/aprendizagem capazes de diminuir os casos dessa prática em contexto escolar. Os resultados evidenciam que o professor ao desenvolver atividades de leitura e de escrita (como estratégias de interação entre alunos, professor e textos), motiva a participação ativa dos alunos em sala aula, fortalece os laços de amizade e, por conseguinte, favorece a cooperação entre todos os agentes do contexto escolar.
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SUELI DOS SANTOS MELO
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Oficinas de Leitura e Escrita: um Estudo sobre Bullying em Contexto Escolar
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Data: 18/06/2019
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Este trabalho busca investigar estratégias de ensino/aprendizagem que contribuem para o desenvolvimento do relacionamento interpessoal e para o aperfeiçoamento das práticas de leitura e de escrita de alunos do 6º ano do ensino fundamental II, de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, em Itupiranga, Pará. A pesquisa propõe uma reflexão sobre o papel da leitura na formação de discentes como cidadãos conscientes, partindo-se do princípio de que todos são atores sociais, de realidades diferentes e que em suas diversas interações podem surgir conflitos que influenciam diretamente o desenvolvimento e a participação em sala de aula. A hipótese inicial da pesquisa é a de que um trabalho voltado para a interação entre alunos, professor e textos, pautando-se em amplos diálogos, favorece a criação de vínculos e de respeito dos alunos em relação aos traços identitários de si mesmo e de outrem. A turma observada neste trabalho é composta por alunos com idade-série defasada, alguns ainda não alfabetizados e, que presenciam em seus cotidianos comportamentos que se baseiam em xingamentos, apelidos e brigas dentro e fora da escola. Nessa perspectiva, adotamos como referencial teórico sobre as práticas de leitura e de escrita em sala de aula os trabalhos de Cafiero (2005), Antunes (2009, 2010, 2014, 2015), Solé (1996), Kleiman (2000), dentre outros. A metodologia de pesquisa foi desenvolvida a partir da atuação da professora/pesquisadora em um projeto constituído de dez oficinas de leitura de contos. Essas oficinas buscaram promover interações que provocavam reflexões acerca da temática bullying junto aos alunos a partir de suas experiências e relacionamentos. Nesse contexto, as práticas de leitura e de escrita foram abordadas nas oficinas como instrumentos de ensino/aprendizagem capazes de diminuir os casos dessa prática em contexto escolar. Os resultados evidenciam que o professor ao desenvolver atividades de leitura e de escrita (como estratégias de interação entre alunos, professor e textos), motiva a participação ativa dos alunos em sala aula, fortalece os laços de amizade e, por conseguinte, favorece a cooperação entre todos os agentes do contexto escolar.
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MICHELLY SOARES DE OLIVEIRA
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A Produção de Paródias como um Recurso Didático para o Desenvolvimento da Escrita em Aulas de Língua Portuguesa
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Data: 27/05/2019
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Este trabalho tem como objetivo apresentar uma pesquisa-ação desenvolvida junto à uma turma do 6º ano do ensino fundamental II da Escola Municipal Dorothy Stang, na cidade de Parauapebas – Pará. O corpus analisado é composto por paródias produzidas pelos alunos em oficinas da intervenção proposta para as aulas de Língua Portuguesa. Essas oficinas justificam-se pela necessidade de aperfeiçoamento das habilidades de leitura e escrita por meio do uso do gênero paródia como recurso didático que desperta o interesse dos discentes e, também, proporciona práticas significativas de linguagem e de socialização. Adotamos como pressupostos teóricos para esta pesquisa os trabalhos de Bakhtin (2011), Marcuschi (2010), Soares (2004), Penna (2008), dentre outros. Para a elaboração e desenvolvimento da sequência didática apoiamo-nos em postulados sociointeracionistas de Dolz, Noverraz e Scheneuwly (2010).Nessa perspectiva, buscamos favorecer a formação de alunos críticos e reflexivos, cujas práticas de leitura e de escrita estejam voltadas para os diversos usos significativos da linguagem e, por conseguinte, para o processo interacional de socialização.
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SEBASTIÃO GONÇALVES DIAS
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PRÁTICA DE LATRAMENTO LITERÁRIO E CULTURAL: DESAFIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS E DIDATICO - PEDAGÓGICO PARA A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL.
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Data: 12/04/2019
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Este trabalho tem por intuito apresentar uma proposta de INVESTIGAÇÃO, INTERVENÇÃO E ANÁLISE sobre a importância da prática de leitura e do ensino de literatura e sua contribuição na formação social e cultural do sujeito-aluno na escola de ensino fundamental, elaborar e aplicar um projeto de intervenção sobre leitura e literatura com o intuito de discutir e analisar metodologias capazes de problematizar o lugar da cultura, da leitura e da literatura na escola, no currículo e na sala aula.
Discutir cultura e literatura no âmbito escolar, nos leva a refletir sobre alguns pontos relevantes a respeito do lugar social do outro, da pluralidade cultural e da diversidade cultural. Antes de mais nada, é preciso refletir estes assuntos sobre a luz de teóricos como; Home K. Bhabha, Antoaine Compagnom, Michel de Certeau, Marjorie Perlof, Franz Fanon, Walter Benjamim, Carlos Walter Porto Gonçalves, José Guilherme dos Santos Fernandes, Paulo Maués Corrêa, Antônio Candido, entre outros que discutem a diversidade cultural na pós-modernidade. O que entendo como cultura, pode não ser visto pelo outro que está além de uma imagem fronteiriça criada por, de certa forma imposta, por aqueles que acreditava ser detentores do conhecimento, criada por uma cultura colonialista, elitista. A barreira deve ser rompida, não há fronteiras na literatura, na cultura, na leitura, a fronteira existe apenas na mentes ainda não hibridizadas, fechadas em um conceito de identidade e cultura homogênea. O ensino de Literatura e a prática de leituras literárias no ensino público, de modo especial no ensino fundamental, tem recebido pouca relevância no Brasil, o que afeta consideravelmente o desempenho do aluno no ensino médio, e até mesmo na universidade. outro ponto que ainda podemos considerar como mais um agravante é o de que somente nos anos finais do ensino médio dar si uma pequena relevância para leitura e a Literatura, inserindo-a na grade curricular. nos anos anteriores (1º e 2º), assim como no ensino fundamental (6º ao 9º), a literatura apenas complementa a grade de Língua Portuguesa. Para formar cidadãos capazes de compreender os diferentes tipos de textos com as quais se defrontam é necessário organizar o trabalho educativo. É preciso que a escola lhes proporcione essa experiência, coloca-los em contato com a Literatura, com o universo literário, faze-lo perceber que há um outro mundo próximo dele que precisa ser explorado e confrontado com a realidade, reconhecer o seu espaço nos espaço descritos nos livros, ou seja, o sujeito precisa encontrar-se com o mundo literário, esse é o primeiro passo na formação cultural e social de ser mais crítico e politizado. A contribuição da literatura na formação de cidadãos mais críticos e solidários é percebida num dado momento em vemos homens e mulheres identificando-se como sujeitos de sua própria história, constituindo-se autores de sua cultura, mesmo que muitas vezes influenciada pela cultura do outro. A leitura e a Literatura como recriação da realidade, torna-se instrumento de transformação à medida que começa a romper barreiras impostas pela cultura elitizada, canônica e passa a ser introduzida como elemento cotidiano do sujeito comum inserido nessa mesma sociedade. Espera-se que este, envolvendo-se com o mundo da Literatura, possa envolver-se com outros, cada dia mais, tornando assim uma pratica social comum no espaço comunitário. Concretizando assim, o proposto pelo projeto. O projeto consiste em pesquisar, discutir e analisar a formação cultural e literária do sujeito-aluno no decorrer do processo de ensino aprendizagem no ano final do ensino fundamental. Durante a pesquisação será elaborado um projeto de intervenção sobre cultura, leitura e literatura na escola de ensino fundamental Maria da Gloria Rodrigues Paixão em uma turma de 9º ano com jovens-adolescentes, aplicado em sala de aula com intuito de discutir metodologias, de promover o espaço da cultura, da leitura e literatura na escola, na sala de aula, e até mesmo, nos currículos escolares. a ideia central, visa discutir e analisar sobre a importância desses elemento na escola, da importância da leitura e a literatura como objeto formador de mentes pensantes, críticas e acima de tudo, que respeite as diferenças. Que a cultura seja discutida na sala de aula, na escola, nos espaços pedagógicos. É preciso ver a escola como um lugar de diferenças, de culturas híbridas de gentes diferentes, romper com as barreiras do preconceito e ver a fronteira como um lugar de início, e não, apenas como um lugar de termino, de acabamento. A escola é, sem dúvida, um espaço multicultural, onde pessoas podem se ver como indivíduos, mas também como no coletivo, onde as culturas se entrelaçam. Cada indivíduo, busca se colocar em um grupo social, se identificando por características que de certa forma o faz se sentir inserido naquele determinado grupo social ou comunidade. Toda cultura é hibrida, não há, por si só, uma cultura pura, homogênea feita de traços puramente únicos, toda cultura está no interstício, na fronteira, em um lugar onde as diferenças se fundem formando novas culturas e nova identidades
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ROGEANE SILVA MOURA FROIS
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A LEITURA LITERÁRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DE LEITORES
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Data: 03/04/2019
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Este trabalho busca apresentar uma proposta de intervenção pedagógica acerca das práticas de leitura literária, tendo como objeto o ensino do gênero textual literário conto. Assim, o objetivo dessa pesquisa consiste em discutir o ensino da literatura em uma perspectiva que leve em conta o letramento literário em consonância com as práticas de leitura no âmbito escolar, por meio de estratégias de leitura, tendo como alvo contribuir com a formação do sujeito leitor. Dessa forma, serão abordadas questões relativas à leitura, literatura, letramento e estratégias de leitura, considerando os múltiplos valores que a literatura proporciona. Pois, para efetivar o letramento literário na escola, é necessário uma escolarização adequada da literatura, para tal situação sugere-se que o professor abandone práticas de leitura por meio de textos fragmentados e descontextualizados e assuma uma nova postura que concretize a formação de um leitor ativo. A metodologia do estudo tem por base a abordagem qualitativa e explicativa e os procedimentos são a pesquisa-ação e a Sequência Básica de Cosson (2016). O campo de atuação é uma escola pública da rede municipal de ensino da cidade de Marabá/Pará e os sujeitos da pesquisa são alunos do 9° ano do Ensino Fundamental II. Para tanto, fundamentam este trabalho Street (2014), Soares (2010), Kleiman (1995; 1999; 2016), Solé (1998) Girotto e Souza (2010), Cosson (2016), Zappone (2008), Candido (2011), Todorov (2016) Koch e Elias (2012). Nesta perspectiva, espera-se que a leitura literária promovida na sala de aula, planejada numa Sequência Básica, proporcione ao aluno o contato com obras literárias integrais e que ele se aproprie de ferramentas que o auxiliem nas leituras, contribuindo para o aprimoramento do sua competência leitora, para que o ato da leitura literária se efetive como prática cotidiana.
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ROGEANE SILVA MOURA FROIS
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PRÁTICAS DE LEITURA LITERÁRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DO GÊNERO CONTO: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DE LEITORES
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Data: 03/04/2019
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Este trabalho busca apresentar uma proposta de intervenção pedagógica acerca das práticas de leitura literária, tendo como objeto o ensino do gênero textual literário conto. Assim, o objetivo dessa pesquisa consiste em discutir o ensino da literatura em uma perspectiva que leve em conta o letramento literário em consonância com as práticas de leitura no âmbito escolar, por meio de estratégias de leitura, tendo como alvo contribuir com a formação do sujeito leitor. Dessa forma, serão abordadas questões relativas à leitura, literatura, letramento e estratégias de leitura, considerando os múltiplos valores que a literatura proporciona. Pois, para efetivar o letramento literário na escola, é necessário uma escolarização adequada da literatura, para tal situação sugere-se que o professor abandone práticas de leitura por meio de textos fragmentados e descontextualizados e assuma uma nova postura que concretize a formação de um leitor ativo. A metodologia do estudo tem por base a abordagem qualitativa e explicativa e os procedimentos são a pesquisa-ação e a Sequência Básica de Cosson (2016). O campo de atuação é uma escola pública da rede municipal de ensino da cidade de Marabá/Pará e os sujeitos da pesquisa são alunos do 9° ano do Ensino Fundamental II. Para tanto, fundamentam este trabalho Street (2014), Soares (2010), Kleiman (1995; 1999; 2016), Solé (1998) Girotto e Souza (2010), Cosson (2016), Zappone (2008), Candido (2011), Todorov (2016) Koch e Elias (2012). Nesta perspectiva, espera-se que a leitura literária promovida na sala de aula, planejada numa Sequência Básica, proporcione ao aluno o contato com obras literárias integrais e que ele se aproprie de ferramentas que o auxiliem nas leituras, contribuindo para o aprimoramento do sua competência leitora, para que o ato da leitura literária se efetive como prática cotidiana.
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MARIA DOS SANTOS COSTA
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LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA: MEMÓRIAS LITERÁRIAS DA CIDADE DE CURIONÓPOLIS.
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Data: 29/03/2019
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O presente trabalho de pesquisa trata de questões muito relevantes para a educação brasileira, de modo específico, para o ensino de Língua Portuguesa, que é a inserção do trabalho com gêneros textuais nas atividades de leitura e produções orais e escritas de textos na sala de aula. A investigação realizada se deu pelo método da pesquisa-ação de natureza qualitativa e de cunho interpretativista. O objetivo central era discutir o questionamento sobre as contribuições da produção de memórias literárias, por meio da abordagem de Sequências Didáticas propostas pelo ISD, para o desenvolvimento do letramento dos alunos de uma escola pública de Curionópolis. Para tanto, realizamos breve revisão dos princípios teórico-metodológicos dos estudos de gêneros na perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY; 2004), associada ao estudo de memórias literárias (DELGADO, 2006). Estudiosos dessa perspectiva apontam os gêneros textuais como enunciados relativamente estáveis, recorrentes, socialmente e culturalmente situados, possibilitadores da interação entre os membros da sociedade através da linguagem (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004). A inserção do gênero textual na escola deve se dar através do desenvolvimento de modelos didáticos estruturados em momentos distintos. Já memórias literárias caracterizam-se como textos que rememoram o passado por meio da combinação entre fatos vividos e inventados (CLARA, 2010). Através dessa experiência, objetivamos verificar o desenvolvimento de habilidades de leitura escrita e, consequentemente, contribuir com o letramento dos alunos participantes da pesquisa
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MARLENO CHAVES MENEZES
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A POÉTICA DE GUIMARÃES ROSA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO EM UMA
TURMA DE 9º ANO EM TUCURUÍ - PA
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Data: 28/03/2019
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Esta dissertação tem o objetivo crucial de investigar as possibilidades e dificuldades para se desenvolver o letramento literário numa turma de 9o Ano de uma Escola Pública do Município de Tucuruí-PA. O tema da pesquisa leva em consideração a questão do letramento a partir das noções de Literatura e Conhecimento vislumbradas na poética inovadora do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967), sobretudo no que diz respeito aos seus contos. Interessa-nos, sobretudo, a questão da formação do leitor literário e as estratégias implicadas no processo de ensino-aprendizagem de leitura na escola. Para tanto, intentamos criar uma intervenção junto a alunos de uma turma de 9º Ano de uma Escola Pública do município de Tucuruí-PA que privilegie uma proposta de prática de leitura mais profunda, quanto ao nível de compreensão e interpretação. É nessa relação de desafio/incentivo à leitura que o complexo texto rosiano se enquadra, uma vez que, sendo bem administrado, pode vir a criar nos alunos uma perspectiva inovadora de fruição e compreensão de textos literários. O trabalho apresenta, no primeiro capítulo, um estudo sobre a poética rosiana embasada nos estudos de Cândido (1983), Nunes (2013), Galvão (1978), Barbosa (2007), Chiappini e Vejmelka (2009) bem como, ainda, algumas considerações de Heidegger (2004) acerca do aspecto poético da linguagem. No segundo momento, o foco recai na discussão sobre a importância da leitura na construção de cidadãos reflexivos e conscientes do papel que podem e devem assumir na sociedade. Para tanto, leva-se em consideração os estudos de Bloom (2001), Heidegger (2003), Jouve (2002), Kleiman (2016), Marcuschi (2009) e Kothe (2007). Nesse diálogo de ideias, pode-se perceber que, apesar de diferentes, algumas convergem em vários aspectos e constroem o alicerce para um trabalho mais apurado, significativo e construtivo a partir da leitura. No terceiro capítulo tem-se a preocupação de enfatizar o letramento literário como uma prática social, à luz dos estudos de Cosson (2014a). Já no quarto capítulo apresenta-se a proposta de trabalho para que se tenha a formação de leitor literário na respectiva turma (caracterização da escola, o projeto de intervenção, cronograma, atividades realizadas, resultados e análise dos mesmos, avaliação e autoavaliação).
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MARLENO CHAVES MENEZES
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A POÉTICA DE GUIMARÃES ROSA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO EM UMA
TURMA DE 9º ANO EM TUCURUÍ - PA
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Data: 28/03/2019
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Esta dissertação tem o objetivo crucial de investigar as possibilidades e dificuldades para se desenvolver o letramento literário numa turma de 9o Ano de uma Escola Pública do Município de Tucuruí-PA. O tema da pesquisa leva em consideração a questão do letramento a partir das noções de Literatura e Conhecimento vislumbradas na poética inovadora do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967), sobretudo no que diz respeito aos seus contos. Interessa-nos, sobretudo, a questão da formação do leitor literário e as estratégias implicadas no processo de ensino-aprendizagem de leitura na escola. Para tanto, intentamos criar uma intervenção junto a alunos de uma turma de 9º Ano de uma Escola Pública do município de Tucuruí-PA que privilegie uma proposta de prática de leitura mais profunda, quanto ao nível de compreensão e interpretação. É nessa relação de desafio/incentivo à leitura que o complexo texto rosiano se enquadra, uma vez que, sendo bem administrado, pode vir a criar nos alunos uma perspectiva inovadora de fruição e compreensão de textos literários. O trabalho apresenta, no primeiro capítulo, um estudo sobre a poética rosiana embasada nos estudos de Cândido (1983), Nunes (2013), Galvão (1978), Barbosa (2007), Chiappini e Vejmelka (2009) bem como, ainda, algumas considerações de Heidegger (2004) acerca do aspecto poético da linguagem. No segundo momento, o foco recai na discussão sobre a importância da leitura na construção de cidadãos reflexivos e conscientes do papel que podem e devem assumir na sociedade. Para tanto, leva-se em consideração os estudos de Bloom (2001), Heidegger (2003), Jouve (2002), Kleiman (2016), Marcuschi (2009) e Kothe (2007). Nesse diálogo de ideias, pode-se perceber que, apesar de diferentes, algumas convergem em vários aspectos e constroem o alicerce para um trabalho mais apurado, significativo e construtivo a partir da leitura. No terceiro capítulo tem-se a preocupação de enfatizar o letramento literário como uma prática social, à luz dos estudos de Cosson (2014a). Já no quarto capítulo apresenta-se a proposta de trabalho para que se tenha a formação de leitor literário na respectiva turma (caracterização da escola, o projeto de intervenção, cronograma, atividades realizadas, resultados e análise dos mesmos, avaliação e autoavaliação).
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DENILDE DE AQUINO SOUSA
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GÊNERO NOTÍCIA, SEQUÊNCIA DIDÁTICA E MULTILETRAMENTOS: CONSTRUÇÃO DE UM JORNAL MURAL
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Data: 28/03/2019
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O estudo descrito neste trabalho propõe uma reflexão e análise das práticas de leitura e escrita, a partir da perspectiva contemporânea dos letramentos, seguindo a proposta metodológica da Sequência Didática para o ensino dos gêneros textuais. Aplica-se nesse trabalho a realização de uma sequência de atividades focadas no ensino da leitura e da escrita através de um gênero, possibilitará a formação do aluno enquanto leitor e produtor autônomo e proficiente. Esse estudo também oferece aos professores do ensino fundamental incentivo para trabalhar novas propostas para o desenvolvimento da leitura e produção de textos. Portanto será realizada uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo, com os alunos do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Félix no município de Marabá – PA, na qual será desenvolvido um projeto de intervenção direcionado ao desenvolvimento das competências e habilidades de leitura e escrita sob a mediação da professora de Língua Portuguesa. Para desenvolver as atividades pedagógicas, escolhemos o gênero notícia, pois acreditamos que a leitura dos gêneros textuais é substancial para a formação do leitor e produtor de textos, e que por meio dessas práticas o aluno pode tornar-se capaz de compreender, interagir e agir no meio social, expondo suas opiniões e suas reflexões que são fundamentais para garantir a sua participação no contexto mundial, tornando-se assim, um leitor crítico da realidade onde está inserido. O tema “Os rios de todos nós: como cuidar?” que orientou a produção final, consideramos relevante por ser um assunto que incentivou o protagonismo dos alunos, gerando mais compromisso e responsabilidade diante das questões ambientais. Antes da elaboração da Sequência Didática, aplicamos um questionário e realizamos uma produção inicial, a fim de detectar os conhecimentos prévios dos alunos e os problemas de escrita para poder elaborar as atividades de desenvolvimento das capacidades linguístico-discursivas dos alunos. Como pressupostos teóricos desta pesquisa foram selecionados alguns pesquisadores como Bakhtin (2016), Bronckart (1999), Bazerman (2011), Street (2016), Marcuschi (2010), Kleiman (1995) Oliveira (2010), Rojo (2009), Soares (2004), Antunes (2010) e outros. As questões que estão relacionadas ao ensino do gênero notícia por meio das sequências didáticas baseiam-se nas abordagens de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) que, em seus estudos, analisaram eventos e práticas de letramentos, que visam contribuir com a formação de sujeitos competentes que saibam usar a linguagem nos diferentes contextos sociais com proficiência. Acreditamos que o trabalho realizado com a Sequência Didática proporcionou melhoria na leitura e, principalmente, na escrita dos alunos. A metodologia é eficiente e, se continuarmos a aplicá-la em sala de aula, os resultados serão surpreendentes.
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DENILDE DE AQUINO SOUSA
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GÊNERO NOTÍCIA, SEQUÊNCIA DIDÁTICA E MULTILETRAMENTOS: CONSTRUÇÃO DE UM JORNAL MURAL
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Data: 28/03/2019
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O estudo descrito neste trabalho propõe uma reflexão e análise das práticas de leitura e escrita, a partir da perspectiva contemporânea dos letramentos, seguindo a proposta metodológica da Sequência Didática para o ensino dos gêneros textuais. Aplica-se nesse trabalho a realização de uma sequência de atividades focadas no ensino da leitura e da escrita através de um gênero, possibilitará a formação do aluno enquanto leitor e produtor autônomo e proficiente. Esse estudo também oferece aos professores do ensino fundamental incentivo para trabalhar novas propostas para o desenvolvimento da leitura e produção de textos. Portanto será realizada uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo, com os alunos do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Félix no município de Marabá – PA, na qual será desenvolvido um projeto de intervenção direcionado ao desenvolvimento das competências e habilidades de leitura e escrita sob a mediação da professora de Língua Portuguesa. Para desenvolver as atividades pedagógicas, escolhemos o gênero notícia, pois acreditamos que a leitura dos gêneros textuais é substancial para a formação do leitor e produtor de textos, e que por meio dessas práticas o aluno pode tornar-se capaz de compreender, interagir e agir no meio social, expondo suas opiniões e suas reflexões que são fundamentais para garantir a sua participação no contexto mundial, tornando-se assim, um leitor crítico da realidade onde está inserido. O tema “Os rios de todos nós: como cuidar?” que orientou a produção final, consideramos relevante por ser um assunto que incentivou o protagonismo dos alunos, gerando mais compromisso e responsabilidade diante das questões ambientais. Antes da elaboração da Sequência Didática, aplicamos um questionário e realizamos uma produção inicial, a fim de detectar os conhecimentos prévios dos alunos e os problemas de escrita para poder elaborar as atividades de desenvolvimento das capacidades linguístico-discursivas dos alunos. Como pressupostos teóricos desta pesquisa foram selecionados alguns pesquisadores como Bakhtin (2016), Bronckart (1999), Bazerman (2011), Street (2016), Marcuschi (2010), Kleiman (1995) Oliveira (2010), Rojo (2009), Soares (2004), Antunes (2010) e outros. As questões que estão relacionadas ao ensino do gênero notícia por meio das sequências didáticas baseiam-se nas abordagens de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) que, em seus estudos, analisaram eventos e práticas de letramentos, que visam contribuir com a formação de sujeitos competentes que saibam usar a linguagem nos diferentes contextos sociais com proficiência. Acreditamos que o trabalho realizado com a Sequência Didática proporcionou melhoria na leitura e, principalmente, na escrita dos alunos. A metodologia é eficiente e, se continuarmos a aplicá-la em sala de aula, os resultados serão surpreendentes.
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RAYLSON RODRIGUES DE ARAUJO
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TÍTULO DO PROJETO: COESÃO EM TEXTOS ARGUMENTATIVOS: POR UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA LJNGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL
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Data: 28/03/2019
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O desígnio dessa pesquisa é examinar a prática argumentativa em produções textuais de alunos de uma turma de 9º ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Parauapebas/Pará, com vistas à identificação de possíveis lacunas de conhecimentos dos alunos em termos da coesão textual, por conseguinte a apresentação de uma proposta de ensino, orientada pelos princípios da Linguística Sistêmico-Funcional, com foco no ensino de elementos coesivos em gêneros da família de textos factuais do tipo argumentos. No que concerne aos objetivos específicos, este trabalho visa: 1) identificar os gêneros argumentativos da família de textos factuais produzidos por esses estudantes até o nível em que se encontram; 2) elaborar e desenvolver propostas de atividades de produção textual envolvendo os gêneros argumentativos que os alunos já produziram; 3) verificar o que os alunos precisam aprender sobre o mecanismo de coesão para a construção do sentido de textos; 4) apresentar uma proposta didática de ensino e aprendizagem dos mecanismos de coesão textual à luz dos estudos da Linguística Sistêmico-Funcional. A finalidade deste estudo reside na elaboração de uma proposta que coopere para a efetivação do discurso coesivo na escrita argumentativa. Por essa razão formulamos a seguinte questão de pesquisa: como pode se efetivar o aprimoramento do discurso argumentativo no que concerne à utilização concreta da coesão, a partir de estudos da Linguística Sistêmico-Funcional, por parte de alunos egressos do ensino fundamental? Teoricamente, o trabalho encontra fundamentos em um estudo que aprofunda concepções de linguagem, texto, coesão e gênero considerando os estudos funcionalistas de Hasan e Halliday. Além disso, a pesquisa está ancorada em estudos que versam sobre a Pedagogia de Gêneros e suas contribuições para a aprendizagem por meio dos estudos de Martin e Rose (2008, 2012) e no ensino hibrido, a partir da visão de Christensen (2012), Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015). Este estudo pode, pois, servir como mais um instrumento na difícil e geralmente abstrata tarefa de avaliar a qualidade da malha textual produzida nas escolas, ou seja, pode avocar a atenção para um quesito importante na construção de texto, que é a coesão, fornecendo aos docentes ou a qualquer outra pessoa que se predisponha a tal tarefa, conceitos e parâmetros importantíssimos.
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RAYLSON RODRIGUES DE ARAUJO
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TÍTULO DO PROJETO: COESÃO EM TEXTOS ARGUMENTATIVOS: POR UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA LJNGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL
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Data: 28/03/2019
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O desígnio dessa pesquisa é examinar a prática argumentativa em produções textuais de alunos de uma turma de 9º ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Parauapebas/Pará, com vistas à identificação de possíveis lacunas de conhecimentos dos alunos em termos da coesão textual, por conseguinte a apresentação de uma proposta de ensino, orientada pelos princípios da Linguística Sistêmico-Funcional, com foco no ensino de elementos coesivos em gêneros da família de textos factuais do tipo argumentos. No que concerne aos objetivos específicos, este trabalho visa: 1) identificar os gêneros argumentativos da família de textos factuais produzidos por esses estudantes até o nível em que se encontram; 2) elaborar e desenvolver propostas de atividades de produção textual envolvendo os gêneros argumentativos que os alunos já produziram; 3) verificar o que os alunos precisam aprender sobre o mecanismo de coesão para a construção do sentido de textos; 4) apresentar uma proposta didática de ensino e aprendizagem dos mecanismos de coesão textual à luz dos estudos da Linguística Sistêmico-Funcional. A finalidade deste estudo reside na elaboração de uma proposta que coopere para a efetivação do discurso coesivo na escrita argumentativa. Por essa razão formulamos a seguinte questão de pesquisa: como pode se efetivar o aprimoramento do discurso argumentativo no que concerne à utilização concreta da coesão, a partir de estudos da Linguística Sistêmico-Funcional, por parte de alunos egressos do ensino fundamental? Teoricamente, o trabalho encontra fundamentos em um estudo que aprofunda concepções de linguagem, texto, coesão e gênero considerando os estudos funcionalistas de Hasan e Halliday. Além disso, a pesquisa está ancorada em estudos que versam sobre a Pedagogia de Gêneros e suas contribuições para a aprendizagem por meio dos estudos de Martin e Rose (2008, 2012) e no ensino hibrido, a partir da visão de Christensen (2012), Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015). Este estudo pode, pois, servir como mais um instrumento na difícil e geralmente abstrata tarefa de avaliar a qualidade da malha textual produzida nas escolas, ou seja, pode avocar a atenção para um quesito importante na construção de texto, que é a coesão, fornecendo aos docentes ou a qualquer outra pessoa que se predisponha a tal tarefa, conceitos e parâmetros importantíssimos.
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MARIA CLAUDIANA DA SILVA CANELA
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SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE GÊNEROS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DA ESCRITA
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Data: 27/03/2019
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O presente trabalho de pesquisa objetivou investigar as contribuições do trabalho com a sequência didática para o aprimoramento da leitura e da escrita a partir do uso dos gêneros textuais como instrumentos de ensino-aprendizagem considerando uma abordagem teórico-metodológica do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). Tendo em vista esse objetivo, optamos por trabalhar com a sequência didática do gênero conto, uma vez que se trata de um gênero que faz parte currículo do 7º do Ensino Fundamental e também por acreditarmos que as narrativas são uma excelente forma de manifestação da linguagem e da expressão do imaginário dos alunos. Algumas questões que nortearam esta pesquisa foram: saber que contribuições o ISD oferece para o desenvolvimento de sequências didáticas voltadas para o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita no Ensino Fundamental; que metodologias usar para inserir o gênero textual como instrumento de ensino-aprendizagem; que capacidades de ação de linguagem são necessárias para a produção do gênero conto; quais são as funções e os aspectos formais que esse gênero possui. Nessa perspectiva, considerando a abordagem interacionista sociodiscursiva, de acordo com os estudos de Bronckart, (2007) Dolz e Schneuwly, (2010); Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), realizamos uma pesquisa-ação em uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Jacundá-PA. Dessa forma, com base nos estudos bibliográficos, elaboramos e aplicamos uma proposta de uma sequência didática, desenvolvida em 26 aulas, tendo como suporte norteador o modelo didático do gênero e a lista de constatação. O desenvolvimento desse projeto de intervenção possibilitou-nos constatar que a inserção do ensino de gênero por meio de sequência didática com base numa visão interacionista da linguagem contribui de fato para o desenvolvimento das capacidades linguístico-discursivas dos alunos, propiciando consequentemente, o aprimoramento da leitura e da escrita de textos.
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EDINALVA FERREIRA FELIX PAIVA
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LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL A PARTIR DO GÊNERO NOTÍCIA: INTERVENÇÃO, LETRAMENTOS E SEQUÊNCIA DIDÁTICA
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Data: 27/03/2019
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Este trabalho será o resultado de um projeto de intervenção realizado junto à Escola Municipal de Ensino Fundamental José Luís Cláudio, localizada no município de São Domingos do Araguaia-PA, em uma turma de 9º ano. Para tal, buscamos refletir acerca da importância de conhecermos as diversas práticas ou eventos de letramentos que fazem parte diariamente da vida dos alunos, e que a escola, representada aqui pelos professores, não conhece ou simplesmente não reconhece as competências prévias de leitura e de escrita dos seus alunos. Os estudos sobre letramento valorizam os letramentos múltiplos, as capacidades diversas dos alunos, partindo de uma concepção de leitura e de escrita como práticas discursivas, com múltiplas funções e inseparáveis dos contextos em que se desenvolvem. A partir das práticas de letramentos inerentes à vivência dos alunos, buscamos também refletir acerca dos gêneros em sala de aula, revelando que o trabalho com a produção textual deve ser o ponto de partida para o ensino da Língua Portuguesa em todos os níveis de ensino, agindo assim o professor estará, não só mostrando ao aluno que ele é capaz de criar seus próprios textos, como também quebrando a barreira da dificuldade que emperra o professor no ensino de língua, pois o que é perceptível nas escolas é a falta de um trabalho direcionado a produção textual. Diante do exposto, procuramos entender as concepções de língua e, para tal pesquisa, adotamos a terceira concepção, onde a língua é vista como lugar de interação. A sociolinguística contribuiu para que compreendêssemos que é possível desenvolver práticas de linguagem que auxilie na inclusão de alunos descendentes de classes sociais menos favorecidas. A metodologia adotada foi a proposta por Dolz e Scheneuwly (2010), que defendem a leitura e a escrita via gêneros textuais. Assim, essa atividade de produção textual ocorrerá por meio do gênero notícia, seguindo as etapas propostas em uma sequência didática, com o objetivo final de construir um blog. Esta pesquisa tem sua sustentação nas bases teóricas que se ancoram em uma proposta de ensino da produção e leitura baseados em gêneros, como: Bakhtin (1999 e 2003), Kleiman (1995), Koch (2012 e 2015), Rojo (2009), Soares (2016) e Street (2014), Dolz, J & Schneuwly, B. (2011).
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FRANK DE SOUSA SANTOS
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Crenças linguísticas SOBRE O ensino aprendizagem de língua portuguesa NOS ANOS FINAIS Do ensino FUNDAMENTAL
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Data: 27/03/2019
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As crenças e as atitudes linguísticas estão dentro do campo social dos falantes. Na escola não é diferente, pois tais comportamentos são mais comuns do que pensamos; estão presentes entre os alunos, a comunidade e até mesmo os professores. Segundo Calvat (2002: p. 65) “[..] existe todo um conjunto de atitudes, de sentimentos dos falantes com suas línguas, para com as variedades de línguas e para com aqueles que as utilizam” e, por isso, as aulas de Língua Portuguesa são tão recheadas de crenças e atitudes tradicionais do “falar certo” e “falar errado”, da “língua pura” e da “língua impura”, da “fala bonita” e da “fala feia”. Essas crenças e atitudes que perfazem o processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa precisam ser pesquisadas a fim de analisar a concepção sobre as variedades linguísticas que a comunidade escolar (interna e externa) possui. Para tanto, esta pesquisa-ação, de caráter qualitativo e exploratório, após uma revisão a cerca da literatura sobre a temática, coletará dados in loco para a veracidade dos resultados, realizando a aplicação de um questionário de 15 perguntas abertas para as famílias e os discentes do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Evangelista, em Parauapebas/Pará. Após a análise desses dados, confrontados e articulados com os teóricos da área, serão desenvolvidas práticas pedagógicas nas mesmas turmas pesquisadas que visem o processo de compreensão, desmistificação e ressignificação das crenças e atitudes sobre as variedades linguísticas que permeiam o cotidiano social dos sujeitos de fala de Língua Portuguesa, neste caso dos próprios alunos. Por fim, serão postas as considerações finais as quais a pesquisa chegou com o intuito de provocar reflexão-ação-reflexão dos que se interessam pela temática.
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MARIA DOS SANTOS COSTA
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LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA: MEMÓRIAS LITERÁRIAS DA CIDADE DE CURIONÓPOLIS.
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Data: 19/03/2019
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O presente trabalho de pesquisa trata de questões muito relevantes para a educação brasileira, de modo específico, para o ensino de Língua Portuguesa, que é a inserção do trabalho com gêneros textuais nas atividades de leitura e produções orais e escritas de textos na sala de aula. A investigação realizada se deu pelo método da pesquisa-ação de natureza qualitativa e de cunho interpretativista. O objetivo central era discutir o questionamento sobre as contribuições da produção de memórias literárias, por meio da abordagem de Sequências Didáticas propostas pelo ISD, para o desenvolvimento do letramento dos alunos de uma escola pública de Curionópolis. Para tanto, realizamos breve revisão dos princípios teórico-metodológicos dos estudos de gêneros na perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY; 2004), associada ao estudo de memórias literárias (DELGADO, 2006). Estudiosos dessa perspectiva apontam os gêneros textuais como enunciados relativamente estáveis, recorrentes, socialmente e culturalmente situados, possibilitadores da interação entre os membros da sociedade através da linguagem (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004). A inserção do gênero textual na escola deve se dar através do desenvolvimento de modelos didáticos estruturados em momentos distintos. Já memórias literárias caracterizam-se como textos que rememoram o passado por meio da combinação entre fatos vividos e inventados (CLARA, 2010). Através dessa experiência, objetivamos verificar o desenvolvimento de habilidades de leitura escrita e, consequentemente, contribuir com o letramento dos alunos participantes da pesquisa
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