Dissertações/Teses

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2023
Descrição
  • WALLACE DOS SANTOS ARRUDA
  • ANIMÊS ONE-PUNCH MAN: Uma proposta de leitura crítica com alunos do 9º ano da Educação Básica.

  • Orientador : EDIMARA FERREIRA SANTOS
  • Data: 11/10/2023
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  • Esta dissertação apresenta a pesquisa-ação sobre leitura crítica de animês One-Punch Man em sala de aula. O projeto de intervenção foi executado em uma escola pública municipal situada na zona leste da cidade de Manaus, no Estado do Amazonas. Neste caso, a pesquisa aconteceu em uma turma de 9º ano A do ensino fundamental da escola municipal Francisco Guedes de Queiroz, bairro Tancredo Neves. A execução desta pesquisa em sala de aula obedeceu à seguinte sequência metodológica: aulas expositivas que introduziram os conceitos de leitura, leitura crítica, leitura de imagem e leitura de animação, exposição de 12 (doze) episódios da animação japonesa One-Punch Man, aulas expositivas e dialogadas após cada episódio, produção textual dos alunos em forma de resenha crítica e uma cartilha digital que apresenta os principais gêneros de animação exemplificados com textos dos próprios alunos. Durante este estudo, foram observadas as habilidades de interpretação e leitura crítica que os alunos demonstraram nas atividades em que expuseram suas análises e opiniões oralmente e, depois, através dos textos criados. A pesquisa foi qualitativa pois buscamos observar e analisar nos alunos suas habilidades de leitores críticos de imagem. O referencial teórico que conduziu o estudo foram: Luyten (2012); Santaella (2012); Street (2014); Petit (2009;2013); Martins (2006); Rojo (2012); Santoni (2017), entre outros. Além disso, este estudo pretende provocar a reflexão acadêmica para a importância de transcender os velhos paradigmas que ainda fazem parte das práticas de alguns professores de Língua Portuguesa, os quais ainda insistem em ensinar somente gramática normativa e a leitura restrita aos clássicos da literatura e ao livro didático. E, assim, desperdiçam todo um mundo de possibilidades linguísticas e pedagógicas que podem ser utilizadas para ensinar o valor da leitura e do pensamento crítico, ético e livre.

  • PAULO ALEXANDRE MORAES BALIEIRO
  • O GÊNERO DEBATE PÚBLICO REGRADO: UMA PROPOSTA PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES ARGUMENTATIVAS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 10/10/2023
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  • Este trabalho de pesquisa surgiu de reflexões tecidas ao longo de anos de atuação na docência do Ensino Fundamental e Médio, durante os quais observamos limitações por parte de alunos ao falar e escrever sobre temáticas polêmicas, quando é preciso se posicionar, elaborar e articular argumentos para a sustentação de pontos de vista. Isso nos levou a postular a prática do gênero debate público regrado em sala de aula, como um instrumento didático eficiente na tarefa de auxiliar o professor na formação de sujeitos mais preparados para o exercício da palavra nos espaços públicos de interação social. Propomos, assim, como objetivo central do presente trabalho, sugerir estratégias para o ensino-aprendizagem do gênero oral bastante apreciado e alinhado às práticas de linguagem contemporâneas, com vistas a contribuir para a formação de sujeitos capazes de expressar pontos de vista e de defendê-los por meio de argumentos éticos, plausíveis e diversificados. Posto isso, pretende-se também criar possiblidades para que o aluno possa se expressar através de bons argumentos; promover o interesse pelas discussões por meio de temas atuais, relevantes e polêmicos; promover o engajamento social e politizado. O referencial teórico está respaldado na concepção de gênero discursivo como “formas relativamente estáveis de enunciado” (Bakhtin, 2003), assim como nas teorias relacionadas a gêneros do discurso e gêneros orais de Rojo e Barbosa (2015), Travaglia et alii (2017), Costa (2008) e Jacob; Diolina; Bueno (2018); na argumentação como “um campo vasto, complexo e multidisciplinar” (Paulinelli, 2014), apoiado em Weston (2005), Perelman (1996), Amossy (2020), Silva (2016), Koch e Elias (2016). A metodologia de realização da pesquisa está ancorada na pesquisa-ação proposta por Thiollent (1986) e Godoy (1995). A intervenção foi aplicada em uma escola de Ensino Fundamental, sendo organizada em oficinas semanais, privilegiando produções orais, tendo como principal instrumento um protótipo didático que, na definição de Rojo e Moura (2012), “são estruturas flexíveis e vazadas que permitem modificações por parte daqueles que queiram utilizá-las em outros contextos que não o da proposta inicial”. Assim, desejamos inspirar possibilidades que possam ser editadas e adequadas ao contexto de cada professor e cada aluno. 

  • PATRICIA DE PABULA DE SOUSA RODRIGUES
  • Proposta didático-pedagógica para a escrita ortográfica das múltiplas representações do som de U pós-vocálico

  • Data: 31/08/2023
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  • À luz do princípio alfabético-ortográfico da escrita em língua portuguesa, esta pesquisa de natureza aplicada propôs-se a elaborar uma sequência de atividades que subsidiasse o ensino-aprendizagem da escrita ortográfica dos ditongos orais decrescentes posteriores e das sílabas travadas por glide posterior, (com [ʊ̯] ou [w] na estrutura fonética pronunciável) em contexto medial e final de palavras, além de estruturas ortográficas com IO no contexto átono em final de palavras, cuja percepção/realização fonética assemelhe-se ao som de U pós-vocálico. Para tanto, fez-se necessário, no campo teórico, elucidar a natureza da ortografia da língua portuguesa como convenção social auxiliar às restrições fonológicas do sistema alfabético da LP, com aporte em Lemle (2001), Faraco (2005), Morais (2003, 2007), Cagliari (2007), Soares (2021), dentre outros; compreender a estrutura da LP, suas restrições segmentais e ortográficas, e as implicações para a aprendizagem e o ensino, de acordo com os estudos de Câmara Jr. (2015), Bortoni-Ricardo (2011), Simões (2005); identificar os processos fonológicos que podem influenciar no princípio segmento sonoro X símbolo gráfico do objeto de estudo, com base em Cagliari (2002, 2007); Silva (2012), Mikaela-Roberto (2016); propor organização das regularidades e irregularidades para o ensino do objeto de estudo: as várias representações de U pós-vocálico, a partir das contribuições de Bisol (1994), Faraco (2005), Morais (2003, 2007), dentre outros. O objeto de estudo foi selecionado a partir de 33 narrativas escritas por alunos de duas turmas de 6º ano escolar, da Escola Faixa Linda, em Marabá-PA, assim que estes retornaram às atividades escolares presenciais, em outubro de 2021; seguido de pesquisa diagnóstica que pretendeu identificar as reais dificuldades de escrita ortográfica do objeto de estudo entre os sujeitos da pesquisa. O desenvolvimento da proposta didático-pedagógica seguiu a lógica sequencial de maior a menor regularidade das normas ortográficas estudadas. A participação ativa e criativa do educando no processo de ensino e aprendizagem motivou a elaboração de um produto final, bem como apresentação deste à comunidade escolar, como forma avaliativa do desempenho qualitativo dos sujeitos da pesquisa frente a proposta pedagógica. O produto final da sequência de atividades compreende mapas mentais, elaborados pela educadora com auxílio dos educandos, e jogos ortográficos adaptados pelos educandos com o auxílio da professora-pesquisadora. Cabe observar que a sequência de atividades foi elaborada de acordo com os resultados da pesquisa diagnóstica e para os seus sujeitos participantes, porém fundamentam possibilidade de trabalho em realidades semelhantes, com as adaptações coerentes às dificuldades de cada turma/ano escolar a ser aplicada.

  • ALESSANDRA FOSTINO DA SILVA
  • ARGUMENTATIVIDADE E ARGUMENTAÇÃO NO TIKTOK: uma proposta semântico-enunciativa para o ensino da língua portuguesa na Educação Básica

  • Data: 30/06/2023
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  • O presente trabalho tem por objetivo explicar a argumentação e argumentatividade, bem como as práticas de constituição do sentido em acontecimentos enunciativos no TikTok. Este estudo se mostra relevante pois propomos atividades semântico-enunciativas para o ensino da língua portuguesa na Educação Básica. Para a fundamentação teórica desta pesquisa, recorreu-se aos estudos de Guimarães (2005, 2018), Dias (2018); a escolha por essa linha teórica se justifica pela compreensão de que a significação é construída enunciativamente, sendo capaz de contemplar diversos fatores no processo de significação, inclusive nos textos digitais. Assim, tomamos o texto no TikTok como acontecimento de linguagem, já a argumentação é abordada, sendo definida como a sustentação que um eu faz a um tu relativamente a algo sobre o qual fala. A metodologia utilizada consiste em atividades semântico-enunciativas que objetivam fornecer instrumentos teóricos e práticos aos professores e alunos, para que possam trabalhar as relações linguísticas, a argumentação e a argumentatividade, bem como as condições de análise do funcionamento semântico dos textos. Dessa forma, pode-se afirmar que o propósito subjacente desta pesquisa consiste em fornecer uma contribuição significativa ao trabalho docente. Além disso, almejamosque ela possa enriquecer as práticas de linguagem dos estudantes, especialmente no que se refere àhabilidade de realizar análises semânticas de textos. Palavras-chave: Argumentação. Semântica da Enunciação. Ensino. Textos no TikTok, Educação Básica.

  • JOSELIA RODRIGUES MORAES
  • A LITERATURA DE CORDEL NA FORMAÇÃO DE LEITORES NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

  • Data: 30/06/2023
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  • A presente pesquisa tem por objetivo analisar práticas de letramentos da Literatura de
    Cordel, na perspectiva do letramento social. Nosso interesse surgiu pela Literatura de
    Cordel da necessidade de se buscar a diversidade das ações educativas na formação de
    leitores e escritores do Ensino Fundamental Anos Finais. O gênero literário cordel é uma
    produção cultural que trabalha com diversas linguagens, portanto, é multimodal. Dessa
    maneira, utilizaremos de diversas linguagens para que nossos alunos ampliem a noção
    de leitura. A presente pesquisa é de cunho qualiquantitativa e apresentamos como
    práticas pedagógicas o trabalho com oficinas, em etapas: Sondagens; 1) Oficinas de
    leitura de textos multimodais; 2) Oficina sobre história e características do gênero cordel;
    3) Oficinas de declamações de cordéis; 4) Oficina de produção de texto coletivo. Os
    fundamentos teóricos da pesquisa estão embasados nos estudos de Koch (1992), Geraldi
    (1984), Freire (1989), Street (1984), Soares (2017), Rojo (2009), Bakthin (2003),
    Marcuschi (2008), Dolz; Noverraz; Schneuwly (2004), Lajolo (2018), Abreu (2006),
    Cascudo (2006), Haurélio (2010), Brandão (2011), Pinheiro;Marinho (2012), Pinheiro
    (2007), Grillo (2015), Galvão (2006), Viana (2010), Lima (2013), Nascimento (2019),
    Oliveira (2020). Este projeto visa contribuir no processo de ensino-aprendizagem de
    linguagem e letramentos por meio do gênero cordel e na valorização da literatura popular.

  • XIRLEY PEREIRA LEMOS CABRAL
  • INTERPRETAÇÃO DE TEXTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: uma proposta de leitura semântico-enunciativa

  • Data: 30/06/2023
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  • Esta pesquisa apresenta uma proposta de análise de leitura e produção/autoria para os anos finais do Ensino Fundamental, em que pretendemos ressignificar as práticas de leitura levando o aluno a compreender que os sentidos do texto se constituem politicamente e são mobilizados pela história. Desse modo, poderemos mudar os índices negativos de proficiência de leitura que se agravou no contexto pós-pandemia. O percurso metodológico fundamentou-se na abordagem qualitativa, embasada nos pressupostos teóricos da Semântica do Acontecimento/Semântica da Enunciação, conforme proposta pelo pesquisador brasileiro Eduardo Guimarães (2005; 2007; 2010; 2012; 2018), que nos apresenta, dentre muitos conceitos, os de enunciação, acontecimento, memorável, espaço de enunciação, político e os procedimentos de significação, que são fundamentais para a constituição desta dissertação. A partir desse arcabouço teórico, analisaremos um texto do manual didático e a atividade de intepretação proposta e faremos uma análise de como os autores propõem a produção de sentidos na atividade de interpretação. O procedimento de análise que adotamos foi a seleção de recortes e sua descrição até chegarmos aos memoráveis de sentidos do texto, uma crônica de Marina Colasanti. Os procedimentos de análise de texto elucidados por esta teoria semântico-enunciativa proporcionarão um redirecionamento nas práticas de leitura em sala de aula e levarão o aluno a ser um leitor proficiente, ou um leitor-autor. Por isso, construímos uma proposta de análise de leitura por meio de sete oficinas, conforme os procedimentos de análise de texto apresentados por Guimarães (2012), que também está referenciada nos documentos curriculares norteadores do ensino, como os PCN (1998) e BNCC (2018). Por meio desta pesquisa, realizamos uma proposta significativa de análise de texto, que poderá contribuir no processo de ensino-aprendizagem dos nossos alunos. Por isso acreditamos na importância do conhecimento da prática desta perspectiva teórica, que precisa ser mais difundida no espaço escolar.

  • SIMONE OLIVEIRA VIEIRA PERES
  • “EXPERIMENTAÇÕES POÉTICAS”:

    uma proposta de mediação de leitura a partir da poesia de Manoel de Barros

  • Data: 31/05/2023
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  • Este estudo busca refletir e apresentar propostas de experimentações poéticas e de mediação de leitura, com base na obra Ensaios fotográficos (2000), de Manoel de Barros, aos estudantes do 9o ano do ensino fundamental de uma escola da rede pública, em Canaã dos Carajás - PA. A pesquisa surgiu em torno do desafio de se propor uma imersão no universo poético em locais diversificados dentro e fora da escola, oportunizando uma experiência de leitura poética no/pelo/com o corpo, a qual explorou as dimensões espaciais (e por que não também temporais?) das aulas como possibilidades de significação. O estudo configurou-se em uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo, transcorrida nos anos de 2021 e 2022, na qual desenvolveu-se uma coleta de dados relacionados ao repertório leitor e cultural dos alunos. Com base na perspectiva do multiletramento e em uma abordagem multissemiótica, foram realizados Ateliês de Poesias, abordando, inicialmente, os novos gêneros poéticos do universo digital como a fotopoesia, a videopoesia e a ciberpoesia até o mergulho na singularidade poética de Barros, estimulando a construção de sentidos, a percepção sensorial, estética, criativa, reflexiva e crítica. O referencial teórico, sob o qual discutiu-se a formação de leitores e mediação literária, está embasado em Lajolo (1991), Zilberman e Silva (1995), Soares (2001), Santaella e Noth (2020) e Cosson (2012). Para analisar os conceitos de imagem e de imaginário, partiu-se das perspectivas poético-filosóficas de Gaston Bachelard (1960) e de Paz (1982), já a compreensão acerca de performance, oralidade e recepção foram baseadas em Zumthor (2000) e as relações entre as subjetividades do corpo e do espaço pedagógico foram amparadas em Ribera (2017). 

  • APOLIANA MARIA QUITERIA DA COSTA
  • LETRAMENTO LITERÁRIO E A VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL DO ALUNO DO CAMPO: EXPERIÊNCIAS DE LEITURAS COM O DIÁRIO “QUARTO DE DESPEJO” DE CAROLINA MARIA DE JESUS

  • Data: 26/05/2023
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  • O presente trabalho é o resultado de um projeto de intervenção aplicado em uma turma de 8º do ensino Fundamental anos Finais, na escola Educar Para Crescer, localizada no assentamento 1º de Março, Município de São João do Araguaia-PA.  O objetivo geral da pesquisa consiste em realizar oficinas de leituras literárias que contribuam com a formação leitora, intelectual e social do educando, ressignificando suas práticas cotidianas, identidades e culturas, a partir da leitura da obra “Quarto de despejo” Carolina Maria de Jesus. Buscamos com este trabalho, promover discussões e reflexões que ajudem aos alunos reconhecer-se como sujeitos histórico e social pertencentes a um contexto cultural diverso e de múltiplas identidades, desenvolvendo práticas de letramentos em que sejam evidenciadas suas subjetividades, experiências e vivências de aluno do Campo, colocando esse sujeito em posição de protagonista e autor de sua própria narrativa. Esta pesquisa, trata-se de um estudo que compreende práticas de letramentos literários na escola, não apenas para o aluno desenvolver suas competências de leitura e escrita, mas também, como prática social. Como suporte teórico deste projeto, usamos os estudos de Freire (1986-2006) e Martins (1998) para discutirmos a compreensão de leitura. Zilberman (1991) e Silva (1998) pelas contribuições sobre formação de leitor. Para sustentar as discussões sobre letramentos, tomamos como suporte a proposta teórica discutido por Soares (2004); Street (2014) e Cosson (2006-2021). Para compreensão de literatura, leitura literária e formação do leitor de literatura, buscamos alinhar nossa pesquisa aos pressupostos teóricos de Lajolo (2018), Antonio Candido (2000) e Rouxell (2004. Bhabha (1998) e Hall (1999) contribuem com a compreensão de identidade e cultura. Farias (2018) ajuda-nos sobre a vida e obra de Carolina Maria de Jesus.  Quanto à metodologia utilizada, adotamos a pesquisa-ação com abordagem qualitativa de Thiollent (1947). Consideramos esta pesquisa relevante por entender que o texto literário no ensino fundamental é um instrumento significativo para promoção do letramento literário no espaço escolar. A obra “Quarto de despejo”, objeto de leitura desta pesquisa, além de possibilitar diferentes discussões de cunho social, étnicos, econômico, cultural e identitário, também, pode provocar nos alunos o desejo e a coragem de relatar suas próprias histórias, memórias e vivências. As oficinas estão em processo de aplicação, iniciadas em agosto de 2022, com prazo final marcado para novembro de 2022. 

  • ELISAMA MACIEL CELESTINO DO NASCIMENTO
  • GÊNEROS MULTISSEMIÓTICOS E A FORMAÇÃO DE LEITORES RESPONSIVOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II.

  • Data: 26/04/2023
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  • Esta pesquisa busca compreender a responsividade discente a partir da leitura de um gênero multissemiótico com o intuito de contribuir com a formação leitora responsiva de alunos do ensino fundamental II. Para tal, delineamos como objetivos específicos: refletir sobre os fatores que influenciam o processo de compreensão responsiva ativa do gênero charge; propor estratégias que favoreçam a compreensão e o aprimoramento das leituras e, por fim, analisar os diferentes níveis de responsividade apresentados pelos alunos durante as atividades sugeridas. Desse modo, realizamos a pesquisa na rede municipal de ensino da cidade de Imperatriz – MA com uma turma de 9º ano. O material foi coletado durante as aulas de língua portuguesa por meio de atividades de leitura em que as respostas às questões elaboradas constituíram o córpus desta pesquisa. O estudo fundamenta-se nos pressupostos do Círculo de Bakhtin que percebe a linguagem como um espaço de interação em que a produção de sentidos ocorre a partir das relações dialógicas estabelecidas entre os sujeitos sócio-historicamente situados, em Bakhtin (2003, 2011; 2016), Volóchinov (2018 [1929]), Faraco (2009), na noção de letramentos múltiplos e gêneros multissemióticos e/ou multimodais de Rojo (2009, 2010) Ribeiro (2021) e no conceito bakhtiniano de responsividade ampliado por autores como Ohuschi (2013) e Menegassi (2009). Nosso percurso metodológico se caracteriza como pesquisa-ação de natureza aplicada com base em Tripp (2005) e Thiollent (2011). Seguimos ainda os procedimentos de estudos para gêneros discursivos propostos por Lopes-Rossi (2008) e nas categorias de estratégias para a leitura de gêneros multimodais de Paes de Barros (2009). Além disso, a elaboração de questões guiou-se por sugestões de Mendes-Polato, Ohuschi e Menegassi (2020) acerca da análise discursiva de charges.

    Os resultados mostraram, de forma geral, que as atividades propostas possibilitaram o desenvolvimento de leituras mais amplas e reflexivas que contribuíram com a formação leitora dos alunos no ensino fundamental. Apontaram ainda a complexidade do processo de compreensão por meio dos diferentes níveis de responsividade manifestados pelos alunos, que ora se apresentavam mais responsivos ora menos responsivos, permitindo reflexões no direcionamento da prática docente com gêneros discursivos ao considerar as condições de produção de textos.

  • ALINE MARY RIBEIRO PINHEIRO
  • A CONTRIBUIÇÃO DO CONTO "ACAUÃ", DE INGLÊS DE SOUSA, NA CRIAÇÃO DAS NARRATIVAS MÍTICAS AMAZÔNICAS: uma proposta de formação com alunos-leitores do 9º ano em Tucuruí-Pa.

  • Data: 26/04/2023
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  • ALINE VIEIRA DA SILVA
  • AS NARRATIVAS ORAIS E O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA: Uma proposta para valorização de identidades culturais.

  • Data: 30/03/2023
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  • Este trabalho propõe uma reflexão sobre o processo de ensino aprendizado de leitura e escrita e valorização de identidades socioculturais. Para tanto, buscamos estabelecer diálogos entre literatura e identidades culturais, narrativas orais e ensino em sala de aula, em uma perspectiva sociolinguística, compreendendo a linguagem como interação. A pesquisa teve como participantes, docentes e estudantes de 6º e 7º ano do ensino fundamental, residentes em comunidades rurais do Município de São João do Araguaia - PA. A escolha dos referenciais teóricos aconteceu com abrangência interdisciplinar, trazendo para essa construção autores como Bakhtin (2006), Marcuschi (2001), Bagno (2001), Rojo (2013), Barthes (2008), Brandão (1980) Soares (2003) e vários outros que nos ajudaram a compreender e refletir sobre as temáticas abordadas. As ações de pesquisa se estabeleceram direcionadas por uma proposta didática de intervenção, nos utilizamos de métodos de pesquisa da pesquisa-ação e história oral, tendo como base Thiollent (2002), Delgado (2006), Thompson (1992), Fiorentini e Lorenzato (2006), estabelecendo diálogo e interação com estudantes e suas comunidades por meio de literaturas e narrativas orais do cotidiano, sem deixar de lado o uso das novas tecnologias reconhecendo-as como indispensáveis no contexto do ensino atual. Durante as ações e reflexões deste trabalho podemos compreender as narrativas orais como importantes contribuidoras para o processo de ensino-aprendizado, enriquecendo as possibilidades para um ensino contextualizado e corroborando para o reconhecimento e valorização identidades socioculturais dos estudantes.

2021
Descrição
  • MONICA RODRIGUES FERREIRA
  • ESTRATÉGIAS DE ESCRITA DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 21/12/2021
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  • Os desafios do ensino e aprendizagem da leitura e produção de textos escritos de qualquer gênero, no cenário educacional brasileiro, são constantes. Sabemos que ainda são necessários muitos estudos e pesquisas com o objetivo de sanar a problemática que circunda a produção textual na escola, principalmente na educação básica. Neste trabalho, apresentamos uma proposta de ensino a ser desenvolvido em salas de aulas por professores de língua portuguesa. Uma Sequência Didática (SD) com estratégias de escrita para o texto dissertativo-argumentativo como uma prática social nos anos finais do Ensino Fundamental (EF). A partir de uma perspectiva da Linguística Textual e do ensino interacional da língua através do texto e dos gêneros textuais, sugerimos atividades e exercícios que contemplam situações reais e simulações de comunicação através do uso da língua. A partir do trabalho com a SD, é possível o professor investigar o processo de ensino e aprendizagem da produção textual escrita do texto argumentativo com alunos dos anos finais do Ensino Fundamental; observar como os estudantes constroem sua argumentação no texto dissertativo-argumentativo, que estratégias são usadas por esses jovens escritores e os aspectos organizacionais da sequência argumentativa utilizados por eles.  A SD sugere ainda, práticas pedagógicas aos professores que almejam trabalhar com essa tipologia no EF. Com relação à metodologia, nossa pesquisa constitui-se de uma pesquisa-ação, com uma proposta de uma Sequência Didática, já que devido a pandemia do novo coronavírus, o surgimento da Covid-19 e a necessidade de afastamento social as aulas foram suspensas e o projeto de intervenção não pode ser aplicado. O trabalho fundamenta-se nos estudos de teóricos da Linguística Aplicada e da Linguística textual, como Marcuschi (2002, 2008, 2010); Kock e Elias (2018, 2010); Antunes (2009, 2010); Bakhtin (2003) entre outros, além das orientações contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017). A proposta deste trabalho fundamenta-se ainda no texto como objeto de ensino e na variedade de gêneros para a ampliação dos letramentos. Assim, concluímos que o trabalho é árduo com a produção textual argumentativa e ressaltamos a importância das práticas de leitura nas aulas de língua portuguesa como forma de desenvolver as práticas de letramento.  

  • MANOEL EDMILSON COSTA DE SOUSA
  • PRÁTICAS DE LETRAMENTOS LITERÁRIO E CULTURAL NO CONTEXTO ESCOLAR: DIVERSSIDADE E O RESPEITO ÀS DIFERENÇAS.

  • Data: 21/12/2021
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  • A presente pesquisa tem como objetivo apresentar uma proposta de letramento literário e cultural na região amazônica, direcionado à escola pública. A proposta foi desenvolvida na Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Horizonte, em uma turma de 6º ano, localizada no município de Parauapebas. Para tanto, realizamos oficinas com leitura de textos literários de diferentes gêneros, propondo discussões acerca de bullying, bastante recorrente na turma em questão, e discussões de caráter sócio-político e cultural, avaliando processos metodológicos que envolvem o ensino-aprendizagem de literatura na escola de ensino fundamental. Para fundamentar a pesquisa, utilizamos pressupostos dos estudos culturais, teorias sobre ensino, letramento e currículo, focando na necessidade de considerar os letramentos como ideológicos e culturais e não como autônomos ou naturais. Dentre os teóricos utilizados como base, destaco QUIJANO (2005), HALL (2003), BHABHA (2013), MACEDO (2012, 2013, 2018, 2018), (CORAZZA, 2002), ROJO (2009) e STREET (2014).

  • ROBSON LUIZ DE SOUZA CRUZ
  •  LITERATURA E IDENTIDADE CULTURAL DO SUDESTE DO PARÁ: Formas de aprender e ensinar nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental

  • Data: 24/11/2021
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  • O presente trabalho tem por objetivo sugerir ações, estratégias e metodologias de ensino que visem inserir nas aulas de Língua Portuguesa, a literatura produzida na região sudeste do Pará e as contribuições que essas obras e seus autores podem trazer para a percepção de identidade do povo dessa região amazônica. A ideia é tornar compreensível ao educando, a riqueza cultural do seu povo, forjada pela contribuição e incorporação de pessoas oriundas de várias partes do Brasil que através dos ciclos econômicos que aqui se desenvolveram (Castanha, Borracha, Ouro, Mineração, Pecuária etc.), resolveram fixar residência nesta parte do Pará e a partir daí, modificaram os aspectos socioculturais do lugar. Observa-se que esse processo ao qual nos referimos, não vem sendo trabalhado de forma efetiva em sala de aula, haja vista que a literatura escolarizada sempre teve como foco principal, a formação do leitor a partir de um padrão de texto literário (clássico, canônico), desmerecendo toda uma produção literária e cultural que expressam o jeito de ser e as formas de vida de determinados sujeitos e/ou regiões (Literatura não-canônica produzida numa região). Incumbindo ao professor procurar formas de aproximar o texto literário dessa região amazônica, ao aluno, visando um ensino mais contextualizado, que desperte o senso crítico e que faça sentido em todo o processo de aprendizagem.

  • JANETE JANE ARANHA DE OLIVEIRA
  • PRODUÇÃO E REFACÇÃO DE TEXTOS NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ANÁLISE DOS MARCADORES ARGUMENTATIVOS NO GÊNERO MEMÓRIA

  • Data: 30/10/2021
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  • Este trabalho tem como objeto de estudo as memórias de infância de um grupo de alunos/as do 9º ano do ensino fundamental da rede pública municipal da cidade de Imperatriz/MA. Memórias na qualidade de gênero é um texto de natureza narrativa (BOENO, 2013), considerado essa primícia, os/as aluno/as contam através de registro escrito histórias que fizeram parte de suas vidas. Os memoriais elaborados pelos/as discentes serão o corpus desta pesquisa, servindo de objetos para análise das dificuldades de produção textual dos alunos e a reflexão de que o uso dos operadores argumentativos e os articuladores textuais são fatores preponderantes para o desenvolvimento de um texto bem escrito. Usamos este gênero por acreditarmos que “todos os enunciados são argumentativos” (FIORIN, 2018) e que os recursos já citados são fios que se entrelaçam para conferir ao texto a função de argumentar. Baseamo-nos estudos de Elias e Koch (2018) que afirmam que a escrita é uma atividade que se realiza de forma situada e negociada portanto, argumentada. No decorrer dessa pesquisa dialogamos a respeito de Sequência Didática (SD), com Dolz; Noverraz e Schneuwly (2004), com Marcuschi, no que se refere a importância do gênero em sala de aula, Antunes (2004) para falarmos sobre as propostas de atividades na escola, Sartori, Travaglia e outros/as que com seus estudos embasam esta pesquisa. Durante a análise das produções iniciais foi possível percebermos que os/as alunos/as compreenderam a estrutura do gênero proposto, porém a aplicabilidade dos articuladores textuais e operadores argumentativos nas produções se mostrou ineficiente, devido à falta de conhecimento discursivo e semântico dessas expressões. Deste modo, o desenvolvimento da sequência didática oportunizou uma reflexão mais ampla sobre o uso desses recursos linguísticos e consequentemente produções de textos mais elaborados do gênero apresentado neste trabalho. Portanto reforçamos a ideia de que o trabalho com a produção textual, no EF, carece de um maior direcionamento nas suas propostas, no que se refere à compreensão dos elementos que entrelaçam e desenvolvem a argumentação de um texto.

     

  • SAMY EVELYN BARROS MOTA
  • POR UM ENSINO LINGUÍSTICO NAS AULAS DE LÍNGUA MATERNA NO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 29/10/2021
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  • Neste trabalho, apresentamos os resultados de uma pesquisa realizada com alunos do 9º ano B, de uma escola da rede municipal de ensino, situada na cidade de Amarante do Maranhão/MA. Partimos da necessidade de abordar em sala de aula as variedades linguísticas desprestigiadas, uma vez que os alunos que fazem uso das mesmas sentiam-se inferiorizados por acharem que não sabiam falar corretamente. A partir de uma perspectiva sociolinguística, utilizamos os gêneros textuais digitais e realizamos atividades propostas no livro didático (LD) para que os alunos da turma pesquisada pudessem compreender situações de uso e adequação das variantes linguísticas de maior e menor prestígio social, com o objetivo de ampliar o vocabulário, a capacidade de argumentação e diminuir o preconceito linguístico. Por se tratar de um projeto desenvolvido durante a pandemia, algumas atividades tornaram-se inviáveis, contudo, ajustamos as práticas de ensino às condições de acesso dos alunos. Por recomendação da secretaria de educação do município, utilizamos o LD em todas as aulas, por ser um material que todos alunos tinham acesso. Para subsidiar esta pesquisa, buscamos suporte nos estudos de Bagno (2007), Bortoni-Ricardo (2004, 2005) e Marcuschi (2007); para os estudos relacionados aos letramentos baseamo-nos nas teorias de Street (2014), Kleiman (2005) e Soares (2015), além das orientações contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017). A análise do livro didático e a pesquisa participativa foram as metodologias utilizadas para gerar e analisar os dados deste estudo. Ao longo das atividades realizadas, foi possível estimular a leitura e escrita dos estudantes, assim como inserimos nas aulas de linguagem textos que apresentam o caráter heterogêneo da língua portuguesa, que contribuíram para a compreensão de que a quebra do preconceito social e linguístico só ocorre pela educação e pelo respeito às práticas de linguagens do outro. 

  • FRANCISCA DE SOUSA NASCIMENTO DOS SANTOS
  • ANTÔNIO TAVERNARD E A CULTURA DAS AMAZÔNIAS: PRÁTICAS DE LEITURA E OUTRAS IMAGINAÇÕES

  • Data: 28/09/2021
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  • GISELE DE ALENCAR CAMORIM
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     Letramento, Identidade e Resistência: um olhar sobre si

  • Data: 27/08/2021
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  • A presente proposta foi pensada a partir das situações vividas no ambiente escolar e suas implicações em um desenvolvimento satisfatório no processo de ensino-aprendizagem.  Ao longo dos meus 15 anos de magistério pude perceber variados conflitos existentes em sala de aula que vão desde o bullying relacionado ao não respeito às diferenças a questões ligadas a formação da identidade e do caráter do educando em um ambiente familiar que se encontra em vulnerabilidade social. Partindo destas ideias, o presente trabalho visa analisar a construção da identidade dos educandos de uma escola da periferia de Marabá, proporcionando o letramento digital e uma reflexão  acerca dos conflitos em sala de aula  que são motivados na maioria das vezes por essas lacunas identitárias  provenientes de inúmeros problemas sociais que circundam a comunidade em questão. A atual proposição também espera promover ao educando uma reflexão sobre sua condição enquanto aluno e agente de sua própria transformação.  Para a concretização desta proposta, foram criadas oficinas que abordam gêneros digitais, apresentação de filmes e debates, leitura e interpretação de textos com tais temáticas, sobretudo acerca de preconceito e discriminação na sociedade, oficina sobre avatares, sobre inclusão, sobre valores, etc. Este trabalho balizou-se em pressupostos teóricos de Street (2014), Rojo (2009), Soares (2017), Cafiero (2005, 2010), Morin (2011), Braga (2013), dentre outros

  • ANA CLAUDIA CALDAS QUARESMA
  • Fanfics e Combate ao Bullying: Práticas de Leitura e Escrita em Ambientes Digitais

  • Data: 27/08/2021
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  • A presente pesquisa intitulada – “Fanfics e Combate ao Bullying: Práticas de Leitura e Escrita em Ambientes Digitais” tem como objetivo geral desenvolver práticas significativas de leitura e escrita em duas turmas do ensino fundamental levando em consideração o gênero Fanfics e o combate ao Bullying em ambientes digital e escolar. A produção de fanfiction é considerada uma das práticas sociais de leitura e escrita contemporâneas, podendo ser elaborada a várias mãos em processos espontâneos de criação compartilhada, o que pode favorecer a construção de saberes individuais e coletivos. A fim de testarmos a possibilidade de adaptar parte dessas práticas para o ambiente escolar propomos a um grupo de estudantes do 8º ano de uma escola da rede pública do município de Tailândia a realização de algumas oficinas de leitura e escrita a partir, principalmente do conto A caolha de Júlia Lopes de Almeida, na qual foram dadas oportunidades aos alunos de produzir textos usando uma dinâmica semelhante à escrita de fanfics. Também buscou-se promover discussões e reflexões acerca do bullying existente na sociedade e também na escola. No decorrer da pesquisa tornou-se fundamental adaptar as oficinas de leitura e escrita para a nova realidade de ensino remoto emergencial, esse desafio foi ocasionado pela suspensão das aulas regulares devido à pandemia de Covid-19. Nossas conclusões apontam que é possível calcar o ensino público de língua portuguesa em uma base dialógica da linguagem, considerando os múltiplos diálogos existentes em nossa sala de aula e as vozes de nossos alunos, pois eles têm muito a dizer quando lhe são dadas oportunidades de se manifestar usando a linguagem de diferentes maneiras. Por fim, apresentamos aos professores que almejam trabalhar no ensino de língua materna numa perspectiva sobre os letramentos e multiletramentos existentes na atualidade um protótipo didático para auxiliá-los na realização do trabalho com o gênero fanfiction.

  • ARTEMIZIA CRISTINA DE JESUS SANTOS DE SOUSA
  • Fanfics, Multiletramentos e Práticas de Leitura e Escrita na Escola

  • Data: 26/08/2021
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  • O trabalho do professor de Língua Portuguesa tornou-se um verdadeiro desafio na contemporaneidade, pois tanto docentes quanto discentes têm que lidar com os novos multiletramentos inerentes às interações em ambientes digitais. Nesse contexto, o professor precisa (res)significar diariamente as suas práticas pedagógicas e didáticas a fim de que os alunos possam exercer práticas de linguagem dinâmicas e interlocutivas, pois os textos escritos e impressos estão cada vez menos interessantes para determinado grupo, sobretudo para os jovens que têm o cotidiano permeado pelo mundo tecnológico. Ademais, as práticas intermediadas pela tecnologia têm sido relevantes para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, bem como para a produção de conhecimento nas demais esferas sociais em que os jovens estão inseridos. Nessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa que buscou criar estratégias para que os alunos interagissem com diversos tipos e gêneros textuais que circulam predominantemente em ambientes digitais e, por conseguinte, contribuir para o desenvolvimento das práticas de leitura e de escrita dos alunos envolvidos na intervenção pedagógica. Para as atividades desenvolvidas foi escolhido o gênero fanfic, que além abranger o conceito de escrita criativa e colaborativa, tem a circulação exponenciada em ambiente digital. Por meio desta pesquisa- ação, a intervenção foi desenvolvida com alunos do 8o ano do ensino fundamental de uma escola pública municipal de Parauapebas, Pará. Serviram de base para o desenvolvimento da pesquisa as premissas de Costa Val (1991, 2004), Cosson (2018, 2020), Rojo (2009, 2012, 2013), Vargas (2015) e outros de igual relevância para o trabalho. Os resultados obtidos indicaram que as oficinas desenvolvidas contribuíram significativamente para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. 

  • MARIANA DE SOUSA SILVA
  • DIVERSÃO NAS AULAS DE SONS: Aprendendo a pronúncia de palavras por meio de jogos educativos

  • Data: 30/06/2021
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  • O processo de desenvolvimento da linguagem começa a acontecer com o bebe ainda no útero da mãe. A voz dela e de outras pessoas que a cercam já fornece material sonoro que representa referência a eles. Com a continuidade do desenvolvimento da criança, outros elementos humanos são inseridos e a criança começa a interagir com outras pessoas além de seus familiares. Assim, ao adentrar a escola, a criança já possui um vasto vocabulário construído com as pessoas que elas convivem diariamente, inclusive com as particularidades da fala adotados pelos mesmos. A partir de então, a criança passa a ser alfabetizada e letrada para poder se expressar também de forma escrita. Porém observou-se que muitas crianças chegavam ao 6º ano do ensino fundamental, com vergonha de se expressar oralmente frente aos colegas e professoras, pois julgavam “não saber falar” além de realmente possuírem dificuldades quanto à leitura e escrita. Verificando essa situação, propomos então neste trabalho, uma intervenção baseada na metodologia da pesquisa-ação, a qual busca com uma ação a “resolução de um problema coletivo no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo” (Thiollent, 1986). Para o embasamento teórico-metodológico, nos valemos das discussões apresentadas por KISHIMOTO (2007), RIBEIRO (2015) e ANTUNES (2000) os quais apresentaram embasamento para os estudos sobre a história e o uso de jogos no ambiente escolar. Como suporte teórico para as discussões acerca do desenvolvimento da oralidade e letramento, alfabetização e sobre a consciência fonológica nos anos iniciais do ensino fundamental, nos apoiamos nas concepções de BRITO (2003), MARCUSCHI (2001), BIMONTI (2008), FREITAS (2003) e ALVES (2012). Como proposta de intervenção, foram adaptados quatro jogos para serem utilizados como suporte aos estudos da pronúncia de palavras da Língua Portuguesa em sala de aula. Porém, não foi possível aplicá-los por conta da suspensão das aulas presenciais devido a pandemia da COVID-19.

  • IRISMAR DA SILVA SOUSA
  • UMA ABORDAGEM SOBRE GRAMÁTICA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS: Usos e funcionalidades nas aulas de língua portuguesa no 9º ano do Ensino Fundamental

  • Data: 10/06/2021
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  • A presente dissertação objetiva abordar aspectos morfossintáticos da gramática a partir de gêneros textuais, de modo a refletir, nas aulas de Língua Portuguesa no 9º do Ensino Fundamental, sobre seus usos e funcionalidades. Buscamos realizar um ensino contextualizado com as diversas situações de interação social, desse modo, a justificativa para a escolha do tema se deve à grande relevância de se desenvolver uma pesquisa voltada para  a morfossintaxe, aliada à  ampliação das práticas de leitura, oralidade, produção textual e análise linguística por meio  de gêneros textuais que circulam na nossa sociedade, para que a partir da análise desses textos, os alunos possam perceber que a gramática não precisa ser somente classificações de palavras, nomenclaturas e regras distantes do seu uso. A metodologia empregada para realização desta dissertação, além da pesquisa bibliográfica, foi a pesquisa participativa de cunho quali-quantitativo, com aplicação  de um projeto de intervenção na turma do 9ºano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Maria Martins Bringel, em Santa Inês -MA, com a realização de cinco oficinas: Aspectos sintáticos e morfológicos em poema; Tipos de período e tempo e modo verbal em notícia e guia; Período composto e elementos conetivos em artigo de opinião; O verbo e tipos de período em carta de campanha e aspectos morfossintáticos em letra de canção. Como instrumento de coleta de dados aplicamos uma ficha diagnóstica sobre os conhecimentos dos alunos sobre gramática e morfossintaxe. Na fundamentação teórica selecionamos autores que trouxeram grandes contribuições   para o estudo da temática: (ANTUNES, 2007, 2009, 2010, 2014) Azeredo (2001), que faz uma abordagem sobre a sintaxe do Português, Chomsky (2015) aborda estruturas sintáticas a partir do gerativismo; Junior (2015) discorre sobre a Estrutura da Língua Portuguesa; Martelotta (2011) traz textos de vários autores sobre princípios e conceitos básicos de várias correntes da linguística moderna; Macambira(1982) sobre a estrutura Morfo-sintática da Língua Portuguesa, além de Faraco (2007); Luft (2001); Koch (2008); Travaglia (2006 e 2007) e Neves (2018) entre outras. Como resultados, além das oficinas, deixaremos para a escola um manual de análise morfossintática a partir de gêneros textuais, que servirá de apoio para professores e coordenadores pedagógicos, desse modo essa dissertação vai contribuir para proporcionar uma reflexão sobre o ensino de aspectos gramaticais a partir dos usos e funcionalidades da língua.

  • IVANILSA FIGUEIREDO PEREIRA
  • O ENCADEAMENTO DO DISCURSO POR MEIO DOS OPERADORES ARGUMENTATIVOS:

    uma proposta de ensino da escrita por intermédio da carta aberta

  • Data: 29/04/2021
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  • Esta pesquisa, ao abordar as noções de coesão, apresenta-se com o intuito de mostrar, por meio da Linguística Textual de perspectiva sociocognitiva e interacional, como tais estudos podem colaborar para a prática pedagógica no tocante ao ensino aprendizagem da escrita, tendo em vista o desenvolvimento da proficiência escritora. Considerou-se a coesão como critério de textualização, levando em conta não só sua importância como recurso que cria uma rede de relações no texto, contribuindo, sobremaneira, para o encadeamento de seus diversos segmentos, como também para a construção de sentido pretendido. Por questão didática, foi trabalhada apenas a coesão via operadores argumentativos, relacionando-a ao projeto do dizer argumentativo. A produção textual proposta para a pesquisa é a carta aberta, gênero textual no qual predomina a sequência de arguição e está ligado diretamente ao direito que cada cidadão tem de se manifestar diante dos problemas que atingem a sociedade. Nesse contexto, sugere-se uma proposta de trabalho que venha a contribuir para a prática pedagógica do ensino/aprendizagem da escrita por intermédio de uma sequência didática (SD) a partir dos estudos de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2011) sobre a aquisição da linguagem escrita mediada por gêneros textuais, e considerando as teorias e os documentos vigentes acerca do ensino de língua portuguesa centrado no texto como objeto de ensino. Como aporte teórico, esta pesquisa tem como base, principalmente, os postulados de Antunes (2005), Azevedo (2018), Barbisan (2008), Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), Costa Val (1994), Fávero (2002), Fiorin (2015), Koch (2011; 2018), Koch e Elias (2012; 2018), Marcuschi (2008) e Passarelli (2012). Assim, este estudo, de modo geral, visa a fornecer meios ao professor do nono ano do Ensino Fundamental para o ensino dos operadores argumentativos, apontando alternativas pedagógicas que possam, de algum modo, contribuir com o ensino de língua portuguesa, fazendo-o mais efetivo e significativo.

     

  • EDLENE SOARES ALMEIDA
  • LEITURA DE CONTOS INFANTO JUVENIS ANGOLANOS E MOÇAMBICANOS: UMA PROPOSTA DE VALORIZAÇÃO DAS LITERATURAS ANGOLANA E MOÇAMBICANA

  • Data: 20/04/2021
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  • Essa dissertação apresenta uma proposta de intervenção pedagógica acerca do incentivo a leitura literária de contos africanos de Angola e Moçambique, além disso, temos por objetivo proporcionar aos alunos uma reflexão e aproximação com as culturas africana, sob outro viés, ou seja, apresentar uma África diferente dos estereótipos que foram criados ao longo de séculos, em que os povos africanos são vistos como selvagens incapazes de civilização ou ainda sem história, ideias como essas que se perpetuam até os dias atuais, e que nossos educandos estão habituados a conhecer, seja através da escola, da mídia ou do livro didático. Ao contrário dessa visão, nosso interesse é mostrar a enriquecedora diversidade cultural africana, e, sobretudo, sua importância para formação do nosso país e das nossas raízes. Embasados pela lei 10.639/03 e 11.645/08, que institui a obrigatoriedade do ensino da História da África, da Cultura Afro-brasileira e indígena no currículo escolar do ensino fundamental e médio, que levamos essa discussão acerca da literatura angolana e moçambicana para sala de aula, para que os alunos conheçam as histórias e a poética africana. Para esse estudo elegemos o escritor angolano Ondjaki e o moçambicano Mia Couto, ambos pela forte semelhança com as narrativas de autores da literatura do Brasil. Acreditamos que por meio da literatura, os estudantes tem a possibilidade de construir uma imagem mais positiva sobre África, a qual traz em seus textos literários, os costumes, a linguagem, a beleza e as tradições de um povo que foi e, ainda é muito importante para nossa base cultural. Quanto à metodologia utilizada adotamos a pesquisaação com abordagem qualitativa de Thiollent (1947), que prevê uma proposta de intervenção. Para alcançar o objetivo desse trabalho, desenvolvemos oficinas de leitura numa turma do 8º ano do ensino fundamental II, na escola da rede municipal, Anísio Teixeira, localizada na cidade de Marabá-Pá. O suporte teórico que subsidia esse trabalho baseia-se em Candido (1995), Coelho (2000), Cosson (2012), Freire (1982), Kleiman (1999), Lajolo (1994), Munanga (2005), Todorov (2016), Zilberman (2012), Colomer (2017), dentre outros autores que enfatizam a importância da leitura e da literatura nas variadas instâncias sociais. Com essa proposta pedagógica, podemos afirmar que foram momentos significativos e de bastante aprendizagem, tanto para turma quanto para a pesquisadora, e ainda foi possível contribuir para formação leitora dos estudantes, como dar visibilidade positiva à identidade e a literatura africana, promovendo o respeito à diversidade étnico-racial.

  • NAZARÉ DE JESUS DE BRITO ALMEIDA
  • A POESIA COMO ESTRATÉGIA DE LEITURA LITERÁRIA COM OS ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 15/04/2021
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  • Esse projeto apresenta a pesquisa de mestrado intitulada A poesia como estratégia de leitura literária com os alunos do 7º ano do ensino fundamental, na escola José Manuel de Araújo, município de Tailândia/Pa. A pesquisa surgiu a partir da necessidade de trabalharmos com o letramento literário no ensino fundamental II, visto que esses tipos de textos são essenciais na formação do sujeito leitor e no contexto de sala de aula são cada vez mais deixados em segundo plano. Buscamos promover esse letramento por meio dos poemas do escritor Garibaldi Nicola Parente. Desse modo, trabalhamos com as estratégias de leitura e escrita e as oficinas propostas por Girotto e Sousa (2010) e os laboratórios de leiturescrita propostos por Pilati (2018), fundamentando o texto em pressupostos bibliográficos e a pesquisa ação. O projeto tem como objetivo incentivar a construção de múltiplos conhecimentos e o encanto pela leitura do texto literário, sendo que a poesia foi nosso ponto de partida. O mesmo apresenta como referencial teórico Cosson (2009, 2017), Kleiman (1998), Lajolo (2001), Carvalho e Baroukh (2018), entre outros. Assim iniciamos falando sobre a literatura no ensino fundamental II, tecemos considerações acerca do letramento literário, poesia e poema, as estratégias de leitura para com o texto literário. Perpassando pelo traçado metodológico da pesquisa e por fim apresentamos a prática da poesia em sala de aula.

  • MARIA DO SOCORRO SOSINHO FURTADO
  • INTERVENÇÃO LEITORA

    AVENTURAS DE HANS STADEN E O PROCESSO DE MEDIAÇÃO DE LEITURA EM SALA DE AULA NA ESCOLA PADRE JOSÉ DELGARDES EM BARCARENA-PA

  • Data: 13/04/2021
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  • Este trabalho, que a priori seria uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo pesquisa-ação, foi idealizado com objetivo de incentivar os alunos à leitura e apontar caminhos de transformação leitora para uma turma de 32 discentes do 8º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Pe. José Delgardes”, localizada no município de Barcarena-PA. Assim, adotamos a obra Aventuras de Hans Staden, de Monteiro Lobato (2017). Quanto à fundamentação teórica, tivemos como base, principalmente: os postulados de Cosson (2016), em sua proposição de Letramento Literário a partir do desenvolvimento de uma sequência básica; as concepções de leitura de Lajolo (1999; 2001); as obras traduzidas e adaptadas por Monteiro Lobato sobre Hans Staden e as teorias sobre mediação de leitura de Nogueira (2014), Oliveira (2010) e Segabinazi (2016). A metodologia a ser empregada exigia que fosse realizada a intervenção direta e troca de experiências do pesquisador com os indivíduos pesquisados, planejamentos para todas as realizações dessa sequência didática, sua aplicação e avaliação dos resultados. Inicialmente, os alunos foram submetidos a pesquisas de assuntos relacionados ao texto a ser lido para se familiarizarem com o tema. No decorrer da pesquisa, as aulas foram suspensas em decorrência da pandemia do COVID-19 e a aplicação das oficinas de mediação de leitura não puderam ser realizadas. Diante desses fatos, propusemo-nos a elaborar uma proposta de mediação de leitura a ser aplicada posterior a este momento pandêmico e, com isso, contribuirmos para o despertar do gosto leitor em nossos alunos, bem como para o fomento de uma postura reflexiva sobre o papel do professor enquanto mediador desse processo.

     

  • ELIONAY RAMOS FELIX
  • A POESIA DE MÁRIO QUINTANA COMO MEIO DE LETRAMENTOS NO PROCESSO DE

    INTERAÇÃO ENTRE OS ALUNOS DO 6º E 7° ANO DA ESCOLA MUNICIPAL
    ANTONIO BRAGA E CHAVES NO MUNICÍPIO DE ITUPIRANGA - PARÁ

  • Data: 08/03/2021
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  • Esta dissertação apresenta e analisa uma proposta de ensino de literatura através de oficinas para o trabalho com a poesia, aplicada na sala de aula de turmas de 6º e 7º ano do Ensino Fundamental da escola Antônio Braga e Chaves, no município de Itupiranga – Pará, visando aprimorar as relações interpessoais, bem como a melhorar a interação entre os alunos e a comunidade escolar e do meio de convivência de cada indivíduo. Como autor das poesias a serem trabalhadas nas oficinas, temos o poeta Mário Quintana, que tem uma vasta gama de poesias voltadas para o trabalho em sala de aula, principalmente na obra Poemas para ler na escola (2012) e O segundo olhar (2018), obras das quais retiramos as poesias Canção do dia de sempre e Na minha rua tem um menininho doente, utilizadas na primeira oficina com o tema solidariedade. Para o tema amizade a poesia escolhida foi Amizade. As duas primeiras oficinas ocorreram de forma presencial e dentro da normalidade escolar. Por conta da paralisação das aulas presenciais, em virtude da pandemia de Covid 19, as três oficinas restantes entraram como sugestões a serem trabalhadas futuramente, mas com todo o encaminhamento já preparado para o seu desenvolvimento. Os três temas restantes são Família, Morte e Amor, temas para os quais trabalharemos as poesias Família desencontrada, Quando eu morrer e Bilhete sucessivamente. Além da poesia, houve a necessidade de utilizar a música como instrumento aproximador entre os temas trabalhados nas oficinas e os alunos, para isso utilizamos músicas relacionadas ao teor da aula como pano de fundo e trilha sonora das oficinas. Estabelecemos uma discussão a respeito de alguns temas que se relacionam com os interesses desta pesquisa, quais sejam: ensino e letramentos, o gênero poesia e as sequências didáticas. Considerando a interação entre esses temas e, obedecendo aos pressupostos de Rildo Cosson (2018) e Hélder Pinheiro (2018) e, também, com a contribuição de Léo Cunha (2013), Ninfa Parreiras (2009), Maria Cecília Mollica e Marisa Leal (2016), Neusa Sorrenti (2009), Renata Junqueira de Souza e Berta Lúcia Tagliari Feba (2011), Teresa Colomer (2007) e Mirian Zappone (2008). Elaboramos uma proposta de oficina didática básica para o ensino do gênero poesia, com o objetivo de levar o aluno a apropriar-se deste gênero e, consequentemente, aprimorar suas habilidades de interação social no ambiente escolar e/ou fora dele, bem como ampliar sua sensibilidade para temas recorrentes do cotidiano social. Por meio dessa proposta, relacionamos a teoria com a prática pedagógica, no intuito de subsidiar o trabalho dos professores de língua portuguesa, quando o objetivo é ensinar os alunos a produzirem e apropriarem se de habilidades para o trabalho com a poesia bem como dialogar com as propostas curriculares indicadas pela escola em que esse alunado está inserido. Acreditamos que este trabalho possa diminuir a distância entre o que se ensina e o que o aluno utiliza em suas práticas sociais.

  • VALERIA SARAIVA FERREIRA DA SILVA
  • A PRODUÇÃO DE RESENHA CRÍTICA TENDO COMO RECURSO O FILME CINEMATOGRÁFICO

  • Data: 05/03/2021
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  • Este trabalho pretende analisar os resultados de uma pesquisa qualitativa e intervencionista, realizada em uma escola pública de ensino fundamental de Tucuruí, em que os sujeitos são estudantes do 8° ano. O método utilizado no desenvolvimento da pesquisa foi realizado a partir do conceito de gênero textual, com a produção do texto resenha crítica, como resultado de assistir à um filme cinematográfico, utilizado previamente como recurso. Sabe-se que o ensino de leitura e produção textual em escola pública se torna um grande desafio na medida em que as novas tecnologias despertam o interesse dos alunos e o professor deve adequar-se para que os discentes se sintam estimulados para ler e produzir textos em língua materna. Entretanto, no ensino de Língua Portuguesa, tem-se privilegiado classificações gramaticais em detrimento das práticas de leitura e escrita situadas em contextos sociais de uso da língua. Assim, foi aplicada uma proposta interativa de ensino de leitura e produção textual do gênero resenha crítica utilizando-se de um filme cinematográfico como recurso pedagógico e então pudemos conduzir e sistematizar os avanços na aprendizagem dos alunos, através de oficinas de produção textual, tendo como norte os procedimentos de Projetos Pedagógicos. Os resultados iniciais mostram que os textos foram produzidos de maneira satisfatória de acordo com o gênero textual solicitado. No percurso teórico deste trabalho, serão abordadas as novas perspectivas de ensino baseadas nas teorias do letramento, sociointeracionismo, gêneros textuais e dos projetos pedagógicos. Conforme Street (2014), Rojo (2009), Bakhtin (2006), Bronckart (2006), Marcuschi (2010), Machado (2003), Costa Val (1991), Fagundes (2006), Koch (2009), Kleiman (2000), Lopes-Rossi (2005) e Mussalim (2004) dentre outros.

     

  • ALLAN ROGÉRIO PORFÍRIO CARDOSO
  • Leitura e produção textual a partir do gênero reportagem: Funcionalidade e relações de poder.

  • Data: 01/03/2021
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  • Esta pesquisa tem como objetivo geral, desenvolver nos alunos, habilidade leitora e de produção textual profícua, através do gênero textual reportagem nos alunos do 9ª ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof. Hildeberto Reis em Aurora do Pará. Ademais, os objetivos específicos que direcionam esta pesquisa são os seguintes: a) localizar fatos em um texto, bem como utilizar essas informações de forma autônoma e proficiente; b) ampliar o letramento do aluno através do trabalho com a leitura e a produção do gênero reportagem; c) inferir a compreensão geral do texto; d) identificar a finalidade do gênero textual reportagem; e) comparar textos, buscando diferenças e semelhanças quanto às ideias, debater temas propostos por eles, e desenvolver habilidades de comunicação e argumentação orais; f) capacitar professores do ensino fundamental para melhorar suas praticas docentes através do ensino do gênero reportagem. Tal projeto nasce das minhas observações diárias em sala de aula, que me trazem a necessidade da elaboração de um produto de intervenção, em forma de um minicurso, voltado para os professores de Língua Portuguesa, necessário para melhorar a escrita e a leitura dos seus discentes. Para tanto utilizarei uma sequência didática (SD) a partir dos estudos de Dolz, Noverraz e Schneuwly. Neste processo será apresentado um planejamento didático teórico-prático que proporcionará o contato com o gênero reportagem tão presente no dia a dia dos alunos, apresentando suas características e sua função dentro dos seus contextos sociais. Diante disso, será examinada as experiências dos alunos com situações que os cercam para exercerem atitudes de prática social, bem como a noção de direitos e cidadania através do gênero. Os gêneros textuais ganharam um papel de destaque dentro da educação, através da implantação dos PCNs, considerando seus apontamentos relativos aos seus usos dentro do processo de comunicação. Considerando as varias interações do aluno com a internet, e contrapondo-se com a pouca prática da leitura adota por eles no cotidiano escolar, temas pertinentes ao seu contexto social serão extraídos de suportes como jornais e revistas, instrumentos que serão utilizados nas estratégias de leitura para mostrar a estrutura da reportagem e suas características, com o intuito de propiciar uma leitura reflexiva e crítica, para oferecer ao aluno a oportunidade de produzir suas próprias reportagens sobre situações vivenciadas no seu cotidiano social para apreciação da comunidade escolar como um todo.

  • EVALDO SOUSA BARRETO
  • PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL PARA O FUNDAMENTAL II: ARGUMENTAÇÃO, COERÊNCIA E COESÃO NO ARTIGO DE OPINIÃO

  • Data: 01/03/2021
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  • Trabalhar com argumentação, coerência e coesão representa a possibilidade de voltar o olhar para os elementos linguísticos que contribuem para a tessitura do texto e para a construção do pensamento crítico. Fundamentado nesse pressuposto, este trabalho de dissertação apresenta atividades organizadas em uma sequência didática (SD) com o propósito de desenvolver meios para amenizar os problemas encontrados em nosso contexto escolar no que se refere à argumentação, coerência e coesão nas produções de textos dos alunos do fundamental II. A proposta de intervenção tem como objeto de ensino o gênero discursivo artigo de opinião. Nesse contexto, julgamos pertinente desenvolver um trabalho direcionado à argumentação, coerência e coesão com o objetivo de contribuir para que nossos alunos desenvolvam competências argumentativas, com posicionamentos consistentes e tornem-se produtores competentes de textos coerentes e coesos. Para isso, esperamos que os alunos possam: a) identificar o artigo de opinião como espaço de circulação de vários discursos, refletindo sobre eles a fim de se posicionarem criticamente diante dos fatos, acontecimentos: concordando, discordando ou complementando-os; b) reconhecer que o artigo de opinião se constitui enquanto instrumento para a prática da cidadania e que só acontece quando nos posicionamos em torno dos acontecimentos, quando deixamos nossas impressões discursivas; c) conhecer as principais características do artigo de opinião; d) compreender que para sustentar uma tese, presente no artigo de opinião, o autor faz uso de várias estratégias argumentativas para persuadir o leitor; e) interpretar os vários tipos de argumentos e os efeitos de sentidos que eles podem causar no leitor; f) reconhecer que a coerência e a coesão são elementos fundamentais para a produção de textos eficientes. Para tanto, nos apoiamos nas concepçoes de gêneros discursivos, numa perspectiva sociocognitiva e interacionista, trazidas por Bakhtin (1979, 2000), Marcuschi (2008, 2010), Koch & Elias (2012, 2018), Bronckart (1999, 2012); assim como em pressupostos sobre artigo de opinião de Brakling (2000),Geraldi (2003), Rodrigues (2007), Rosenblat (2000) e nos modelos de sequência didática desenvolvidos por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Concebida para desenvolver junto a alunos do 9º ano das escolas públicas de Marabá-PA, a SD proposta busca conscientizá-los a respeito dos mecanismos linguísticos importantes para a produão de texto argumentativo, o artigo de opinião. Acredita-se que essa proposta (SD) propicie aos alunos o uso mais consciente e produtivo desses mecanismos, tornando os textos bem mais elaborados em sua estrutura composicional, possibilitando estratégias e sequências argumentativas bem definidas, apropriação da situação de produção do gênero, posicionamentos mais claros no artigo de opinião e textos mais coerentes e coesos.

  • ANDRE FELIPE PEREIRA DE SOUZA
  • UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVOS EM TEXTOS OS ALUNOS DO 8º ANO: O USO DOS MECANISMOS LINGUÍSTICOS PARA A CONSTRUÇÃO DO DISCURSO DO CONVENCIMENTO NA CARTA DO LEITOR

  • Data: 26/02/2021
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  • A presente dissertação de mestrado propõe uma reflexão quanto ao uso de alguns aspectos semântico- argumentativos presentes na produção do gênero carta do leitor de alunos do 8º ano da escola rede pública de Mãe do Rio, nordeste paraense. Partindo das perspectivas atuais de letramento e da sequência didática como ferramenta metodológica para o trabalho com esse gênero, objetivamos que os alunos reconheçam e utilizem de forma adequada os mecanismos linguísticos responsáveis pela argumentatividade e, por conseguinte, desenvolvam a habilidade de escrita argumentativa. Para alcançar esse propósito foi aplicado um projeto didático-pedagógico constituído por atividades voltadas às práticas de leitura e escrita deste gênero com a finalidade de identificar na produção textual dos alunos como estes usam os mecanismos linguísticos responsáveis pela construção do discurso argumentativo, e a partir disso buscar desenvolver habilidades de escrita por meio das escolhas linguísticas adequadas à interlocução proposta. A metodologia aqui utilizada foi a pesquisa de intervenção pedagógica de cunho qualitativo e quantitativo, sob a mediação do professor/pesquisador que utilizou como instrumentos importantes para a geração de dados: a produção inicial e final dos alunos. Para conduzir a direção teórica que subsidiou este trabalho, recorremos aos estudos de Bakhtin (1997) que apresenta os gêneros textuais como atividade de interação; Bronckart (2012), para o estudo de gêneros numa perspectiva sociointeracionista da linguagem. Além destes, para discutir sequência textual e os estudos da argumentação lançamos mão das ideias de Adam (2011), Koch (2011) e Koch e Travaglia (1996), Marcuschi (2008), Platin (2008) e Ducrot (1989), e por fim, para abordar os procedimentos da Sequência Didática foi adotado o método elaborado por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), que perpassa por etapas interligadas desde a apresentação inicial até o resultado final. Dessa forma, para identificar previamente os conhecimentos dos sujeitos dessa pesquisa foi aplicado a apresentação inicial da Oficina, intitulado “Você tem voz! ”, essa etapa objetiva identificar qual o nível das capacidades de linguagem que os alunos apresentam quanto à produção do gênero carta do Leitor. Feito isso, podemos agrupar os resultados prévios em: índice insatisfatório quanto à escrita, pouca noção da estrutura composicional do gênero em tela e pouco variação dos recursos linguísticos responsáveis pela argumentação. Diante dessa realidade, foi urgente a elaboração de um projeto de intervenção que pudesse ir ao encontro dessas problemáticas no sentido de amenizá-las ou mesmo resolvê-las. A proposta de intervenção apresentada criou condições para que os alunos pudessem ler, observar, analisar e produzir textos consoante a modalidade escrita da língua, e conhecer as particularidades do gênero carta do Leitor, de modo que identificar a intenção comunicativa e escolha de recursos coesivos para elaborar as argumentações não fossem tarefas tão complexas como em outrora. Assim, esperamos que na produção final os alunos participantes dos estudos elevem o nível de letramento, desenvolveram habilidades capazes de os auxiliarem na elaboração do gênero em estudo.

     

2020
Descrição
  • EDSON FERNANDO MONTEIRO CRUZ
  • CRÍTICA EM CENA: O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DO GÊNERO RESENHA NO CONTEXTO ESCOLAR.

  • Data: 18/11/2020
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  • Esta dissertação apresenta os resultados da aplicação de uma pesquisa-ação voltada ao ensino do gênero de texto resenha crítica, envolvendo estudantes de ensino fundamental de uma escola pública localizada na periferia da cidade de Parauapebas, Pará. Os sujeitos da pesquisa foram alunos do 7º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Drummond de Andrade, situada em uma área periférica conhecida como”baixada fluminense, no bairro Rio Verde. A pesquisa centrou-se na análise de textos produzidos pelos alunos, dentro de uma sequência didática do gênero resenha crítica. Fundamentando-se no Interacionismo sociodiscursivo (ISD) de BRONCKART (1999, 2006); assumindo o conceito de gênero do discurso de  BAKHTIN (2016). A pesquisa trabalha com um modelo de análise pautado nos presupostos teórico-metodológicos do ISD, estabelecendo comparação entre as versões iniciais e finais dos textos dos discentes, visando analisar um possível processo de evolução na aprendizagem dos alunos dentro dos parâmetros de análise estabelecidos no que concerne às capacidades de linguagem mobilizadas pelo gênero de texto em estudo.

  • JANE SARA ALVES LUZ
  • Currículo funcional natural e TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA-TEA: metodologias e estratégias de leitura e produção escrita no 2º ano do Ensino Fundamental

  • Data: 02/10/2020
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  • A presente pesquisa é uma dissertação desenvolvida dentro de uma perspectiva de intervenção, que objetivou uma aplicação e análise de metodologias e estratégias no processo de alfabetização de um aluno com TEA, cursando 2º ano do Ensino fundamental de escola pública. Nascida no mestrado do PROFLETRAS da UNIFESSPA esta pesquisa qualitativa foi implementada através de Currículo Funcional Natural, sendo aplicada através de oficinas interventivas com conteúdos funcionais e acadêmicos, considerando e respeitando o processamento cognitivo atípico do aluno. A fundamentação teórica compreende as concepções de alfabetização de Soares (2017,2018), Currículo Funcional Natural de Suplino (2009), Habilidades de precursores da linguagem de aluno com TEA por Serra(2018).  Contribuições de Coelho (2019) nos instrumentos de avaliação de habilidades globais do aluno utilizando como corpus de análise das habilidades a serem desenvolvidas. Como resultados podemos afirmar que alfabetização de um aluno com TEA perpassa questões acadêmicas, atividades funcionais de vida diária devem ser efetivadas no ambiente escolar, as metodologias de alfabetizam que partem das partes para todo proporcionam maiores possibilidades de ensino e aprendizagem junto aos alunos com TEA. Como resultados desta pesquisa podemos afirmar que a alfabetização de alunos com autismo exige todo um olhar diferenciado sobre os precursores da linguagem, as comorbidades que acompanham o TEA e metodologias que valorizam seu processamento cognitivo diferenciado.

  • PAULO PEREIRA DOS SANTOS
  • Marcas de oralidade nos textos escritos de alunos do ensino fundamental: uma proposta de intervenção por meio digital. (Dissertação)

  • Data: 30/09/2020
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  • Este trabalho, à luz da Sociolinguística Quantitativa, tem como objetivo identificar, descrever e analisar os problemas de escrita por interferência da fala em produções textuais de alunos do 6º e 9º anos do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Parauapebas, no sudeste do Pará. Para tanto, tem-se como fundamento teórico as abordagens de Travaglia (2009), Bortoni-Ricardo (2004, 2005), Mollica (2003 ,2016), Fayol (2014), Bagno (2007), dentre outros. Para compor o corpus desta pesquisa coletamos 112 textos produzidos pelos alunos para servir de fonte de dados para análise de duas variantes: os erros ortográficos por interferência da fala e os erros ortográficos por problemas de convenção ortográfica. Os resultados obtidos após o tratamento de dados, por meio do programa computacional GoldVarb X, permitiram concluir que os alunos chegam ao 6º ano do Ensino Fundamental apresentando mais problemas ortográficos por interferência da fala na escrita (73,1%), do que aqueles decorrentes de problemas de convenção ortográfica (26,9%). As variáveis classe gramatical, gênero/sexo, escolaridade e renda familiar, nesta ordem de seleção, foram selecionadas como relevantes para a aplicação da variante interferência da fala na escrita no 6º ano, enquanto que no 9º ano, o programa de regra variável, selecionou as variáveis classe gramatical e renda familiar como grupos estatisticamente significantes que condicionam o fenômeno investigado. A partir das análises, elaboramos uma proposta de intervenção pedagógica pautada no uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) com o objetivo de minimizar a ocorrência dos problemas de escrita

  • JULIO LUIS ASSUNÇÃO VASCONCELOS
  • LETRAMENTO LITERÁRIO: Uma experiência de leitura literária no ensino fundamental

  • Data: 25/08/2020
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  • Esta dissertação propõe uma reflexão sobre leitura, leitura literária e o ensino de literatura nas séries finais do ensino fundamental, com o objetivo de discutir letramento literário e cultural a partir da utilização, nas aulas de Língua Portuguesa, de textos que falam sobre os mais variados temas, inclusive aqueles oriundos das manifestações orais da cultura popular local, mais especificamente os mitos e lendas da região amazônica, entre eles, os contidos no livro Contos Amazônicos, de Inglês de Souza. Esta discussão consiste na premissa de que devemos incentivar a formação de leitores e diversificar os aspectos metodológicos de ensino de literatura e leitura literária, considerando as diferenças culturais que cada comunidade apresenta. A literatura produzida no local deve ser levada em consideração, a realidade vivida pelo próprio povo, pois constitui parte de sua cultura. O aporte teórico desta discussão sustenta-se nas premissas sobre letramento em Kleiman (1995), Soares (2017), Street (2014) entre outros e pressupostos sobre leitura e leitura literária como em Zilberman (1998), Colomer (2007), Martins (1994), entre outros. A partir das premissas desses autores, lança-se um olhar reflexivo sobre a leitura, leitura literária, e sobre a importância do letramento literário na formação de indivíduos críticos, humanizados e reflexivos.

  • EDILSON DE SOUZA SOARES
  • LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E HUMOR GRÁFICO: UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA DESENVOLVIDA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE MANAUS/AM

  • Data: 10/07/2020
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  • DAIANA LIMA DE ARAUJO
  • Práticas de Leitura e Produção de Microcontos como Instrumentos de Empoderamento Social.

  • Data: 05/07/2020
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  • Este trabalho tem o objetivo de analisar as relações estabelecidas entre práticas de leitura e de produção de microcontos e o empoderamento social dos indivíduos em ambiente escolar. Nessa perspectiva, consideramos o ato de empoderamento não somente como algo relacionado ao crescimento intelectual e afetivo do sujeito, mas como as possibilidades de esse sujeito engajar-se em suas práticas sociais, de ser e ter sua diversidade permeada por vínculos de pertencimento, como os culturais, étnico-raciais, os de identidades afetivo-sexuais, os de gênero, crenças, entre outros. Por meio das atividades desenvolvidas, buscamos desvelar, consolidar e legitimar a multiplicidade de identidades sociais dos discentes, pois o empoderamento é o cerne de nossa pesquisa.  Assim, o processo de legitimação daqueles que, de alguma forma, são oprimidos ou moldados como secundários, envolve a necessidade de estabelecer atividades que possibilitem lhes dar voz, oferecendo possibilidades de deslocamentos de percepções de si e do outro. Nesse contexto, as atividades de leitura e de escrita tiveram o objetivo de incentivar o processo interacional entre alunos e microcontos, considerando-se a diversidade de espaços, de deslocamentos, de vozes e de entrelugares,  de forma a oportunizar  interações e a consolidação de espaços sociais. Serviram de base para o desenvolvimento da pesquisa as premissas de Street (2014), Kleiman (2013), Rojo (2009), Marcuschi (2008), Cafiero (2010), Solé (1998), Todorov (2014), Cosson (2018), entre outros. No que diz respeito ao ambiente escolar e aos processos de construção de identidades, observamos que determinados traços identitários são, significativamente, responsáveis pela instauração de estereótipos, de agressão verbal e física, mais precisamente o bullying. Esse processo germina em todo o ambiente escolar e, de certo modo, é um elemento exponenciador de sofrimento, de desvalorização e de silenciamento de identidades. Assim, a pesquisa desenvolvida buscou trabalhar o empoderamento não apenas em esfera individual, mas, sobretudo, coletiva. As identidades silenciadas carecem de dinâmicas que favoreçam o empoderamento da multiplicidade inerente à constituição do indivíduo na e pela linguagem. As práticas de leitura e de produção de microcontos permitiram aos alunos, ao longo desta pesquisa, exteriorizar suas vivências por meio de processos interacionais em sala de aula, o que os fez perceber que suas histórias são importantes e não devem ser invisibilizadas.

  • ELIANE BARROS DE OLIVEIRA
  • AS VOZES DA DIÁSPORA: uma produção antirracista a partir da Literatura Negra no ensino de Língua Portuguesa

  • Data: 26/06/2020
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  • O presente trabalho é uma dissertação desenvolvida a partir de uma proposta de intervenção criada no curso de mestrado do PROFLETRAS na UNIFESSPA.  O intuito dessa pesquisa é ressignificar e valorizar a história e cultura negra, além do compartilhamento de uma cultura antirracista, a partir da leitura de obras literárias de autoria negra nos chamados encontros afro-literários, a fim de propiciar condições para a construção da identidade da população negra na atualidade. Em primeira instância o projeto abarca os envolvidos, professora e alunos da escola E.M.E.F Eurides Santana, localizada no munícipio de Parauapebas, Sudeste do Pará. Partindo de uma perspectiva ideológica, esta pesquisa apresenta um estudo de cunho bibliográfico acerca dos letramentos sociais na visão ideológica e cultural das práticas letradas, tendo a literatura como uma abordagem social. A literatura, nesse viés, é apresentada como contribuinte na formação de identidade do sujeito; e a temática étnico-racial, com a literatura negra, é abordada sob a premissa dos letramentos culturais, por visualizarmos significados culturais associados aos ideológicos.  Para tornarmos essa meta uma concretude de ação desenvolvida, aplicamos o projeto de intervenção “Encontros afro-literários-Meu mundo, nosso espaço em transformação”, encontros com conversações, apresentações e diálogos sobre o tema em questão, os quais ocorreram no período de 13 de junho até 13 de setembro de 2019, e encontro final em março de 2020, totalizando 10 encontros. Para realização desta parte, estabelecemos os seguintes objetivos específicos: possibilitar a interação-texto-leitor a partir da leitura literária de obras com vistas a aspectos concernentes à realidade social da população negra no Brasil; perceber a construção da identidade como instrumento político; fomentar discussões sobre relações étnico-raciais no espaço escolar, com vistas à valorização da cultura/história negra. Para tanto, adotamos a pesquisa-ação como método investigativo e participativo para fins da concretização dos objetivos da pesquisa. Para obter os dados relevantes os sujeitos da pesquisa responderam a um diagnóstico para sondagem acerca da visão que os mesmos têm sobre a inserção da cultura afro-brasileira no contexto escolar; participaram de encontros afro-literários, registrados em vídeo, por meio das rodas de leitura, com interação às leituras das obras escolhidas; e produziram fanzines com o tema “Carolinas: negritude, mulheres e resistência”, além de leituras diversas escolhidas pelos mesmos como interpretação e finalização dos projetos, associando, assim, às obras lidas e às questões abordadas. Sendo que os resultados finais demonstram um envolvimento dos alunos com as atividades propostas, proporcionando transformação no sentido da descolonização de mentes para a construção da identidade negra, e na autoidentificação do próprio pertencimento racial sem constrangimentos, além do aumento da consciência de que branquitude não significa superioridade e nem negritude, inferioridade, mas sim representações de identidades. A presente dissertação orientou-se por estudos de diferentes autores, os quais contribuíram para as discussões propostas, como letramentos enquanto plural, a literatura como fator de identidade cultural e prática social, além da contribuição dos estudos culturais para a temática étnico-racial, como como Street (2014); Kleiman (1995); Canclini (2015); Hall (2003;2019), (2019);Tadeu da Silva (2019); Woodward (2019); (2018); Fanon, (2008); Bhabha (2019); Matterlart e Neveu (2004); Sanches (2011); Cevasco (2003); Munanga (2019); Bernd (1988a; 1988b);Petit(2013); Cuti (2010); Pereira (2015); Cavalleiro (2001); Lajolo  (2001, 2008) entre outros.

  • GILDEANE DE ALMEIDA PEREIRA
  • Leitura e Escrita de Minicontos: uma Intervenção sobre Bullying

     

  • Data: 12/06/2020
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  • Este trabalho configura-se como uma intervenção pedagógica que aborda o gênero miniconto como estratégia fundamental para o desenvolvimento das práticas de leitura e escrita. Nesse particular, para o desenvolvimento da competência discursiva dos alunos, criamos oficinas de leitura que envolvem significativamente habilidades de compreensão e interpretação de minicontos, assim como atividades de escrita criativa associadas à problemática de bullying na escola. Para coleta e análise dos dados, apoiamo-nos nos pressupostos teóricos de Antunes (2003, 2009) e Cafiero (2005, 2013) para os conceitos e discussões sobre leitura e escrita; Marcuschi (2008, 2002) e Schneuwly (2004) para definições de gêneros, Di Nizo (2008), Koahan (2013) e Silva (2014) para discussão sobre estratégias de escrita criativa, Spalding (2008, 2012) para delimitação do gênero miniconto, além de orientações dos PCN (2001) e da BNCC (2017), entre outros. O gênero miniconto foi utilizado nesta pesquisa como instrumento para estimular, desenvolver e fortalecer a participação ativa, crítica, reflexiva e autônoma dos alunos em suas práticas de leitura e de escrita. Acreditamos que as atividades realizadas a partir do gênero miniconto foram primordiais para o desenvolvimento da competência discursiva dos alunos e, também, para mudanças relevantes nas práticas docente e pedagógica da pesquisadora em ambiente escolar.

  • DAIANA LIMA DE ARAUJO
  • Práticas de Leitura e Produção de Microcontos como Instrumentos de Empoderamento Social

  • Data: 05/06/2020
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  • Este trabalho tem o objetivo de analisar as relações estabelecidas entre práticas de leitura e de produção de microcontos e o empoderamento social dos indivíduos em ambiente escolar. Nessa perspectiva, consideramos o ato de empoderamento não somente como algo relacionado ao crescimento intelectual e afetivo do sujeito, mas como as possibilidades de esse sujeito engajar-se em suas práticas sociais, de ser e ter sua diversidade permeada por vínculos de pertencimento, como os culturais, étnico-raciais, os de identidades afetivo-sexuais, os de gênero, crenças, entre outros. Por meio das atividades desenvolvidas, buscamos desvelar, consolidar e legitimar a multiplicidade de identidades sociais dos discentes, pois o empoderamento é o cerne de nossa pesquisa.  Assim, o processo de legitimação daqueles que, de alguma forma, são oprimidos ou moldados como secundários, envolve a necessidade de estabelecer atividades que possibilitem lhes dar voz, oferecendo possibilidades de deslocamentos de percepções de si e do outro. Nesse contexto, as atividades de leitura e de escrita tiveram o objetivo de incentivar o processo interacional entre alunos e microcontos, considerando-se a diversidade de espaços, de deslocamentos, de vozes e de entrelugares,  de forma a oportunizar  interações e a consolidação de espaços sociais. Serviram de base para o desenvolvimento da pesquisa as premissas de Street (2014), Kleiman (2013), Rojo (2009), Marcuschi (2008), Cafiero (2010), Solé (1998), Todorov (2014), Cosson (2018), entre outros. No que diz respeito ao ambiente escolar e aos processos de construção de identidades, observamos que determinados traços identitários são, significativamente, responsáveis pela instauração de estereótipos, de agressão verbal e física, mais precisamente o bullying. Esse processo germina em todo o ambiente escolar e, de certo modo, é um elemento exponenciador de sofrimento, de desvalorização e de silenciamento de identidades. Assim, a pesquisa desenvolvida buscou trabalhar o empoderamento não apenas em esfera individual, mas, sobretudo, coletiva. As identidades silenciadas carecem de dinâmicas que favoreçam o empoderamento da multiplicidade inerente à constituição do indivíduo na e pela linguagem. As práticas de leitura e de produção de microcontos permitiram aos alunos, ao longo desta pesquisa, exteriorizar suas vivências por meio de processos interacionais em sala de aula, o que os fez perceber que suas histórias são importantes e não devem ser invisibilizadas.

  • DANIELLA FROZ NETA
  • PRÁTICAS DE LEITURA E LITERATURA INFANTOJUVENIL NO ENSINO FUNDAMENTAL :  FORMAÇÃO DE LEITORES NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS 

  • Data: 30/04/2020
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  • Esta dissertação relacionada ao programa de pós-graduação Profletras, visa o reconhecimento do letramento literário, com o intuito de identificar quais as dificuldades que ocorreram no processo de ensino, visto que se observa um relevante número de alunos com improficiência na habilidade leitora. O direcionamento da pesquisa que compõe esta dissertação tem como objetivo desenvolver as habilidades leitoras por meio da leitura literária, com o intuito de formar leitores proficientes. Consisti no trabalho com oficinas de leitura organizadas por estratégias de leitura, para formar o leitor literário de obras infantojuvenis, como também o processo de coautoria.  A presente pesquisa classifica-se como qualitativa por meio de um projeto de intervenção, compreende quatro etapas que foram aplicadas nos anos de 2018 e 2019, para alunos do 6º e 7º anos do Ensino fundamental da escola municipal Jonathas Pontes Athias.  A fundamentação teórica compreende as concepções de letramentos sociais de Street (2014), letramentos múltiplos de Rojo (2009) e o letramento literário de Cosson (2018). Sobre o ensino dos gêneros textuais nas aulas de língua portuguesa, se faz necessário entendermos à sua relação com a linguística aplicada, as teorias de Antunes (2009), Bakhtin (2000), Bazerman (2011), Pereira (2014), Ribeiro (2005), Schneuwly e Dolz (2004) e a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2018) foram importantes para entendermos essa relação no processo de ensino. Como também os estudos de Dalvi (2013) sobre literatura na escola: propostas didático-metodológicas, para o direcionamento do projeto de leitura. Além dos artigos organizados por Girotto e Souza (2010) sobre estratégias de leitura.

  • LINDALVA DA SILVA LIMA
  • “GÊNEROS JORNALÍSTICOS COMO SUPORTE PARA A
    CONSTRUÇÃO DE UM REPORTAGEM RADIOFÔNICA,

  • Data: 29/04/2020
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  • SONIA CRISTINA MARQUES CALDAS
  • ESPAÇOS DE LEITURA, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E REEXISTÊNCIAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA.

  • Data: 29/04/2020
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    A formação leitora, desde a fase inicial da educação, tem sido a grande preocupação de educadores nos últimos anos. Fala-se muito na busca de estratégias de leitura e incentivo que permitam ao educando se desenvolver intelectualmente ao longo dos anos na escola e alcançar o que se tem chamado de proficiência leitora. A leitura de textos literários pode permitir essa proficiência leitora almejada no processo de ensino-aprendizagem. É importante salientar o papel do professor como mediador de leitura na sala de aula. Pergunta-se o que o professor tem feito para mudar o quadro atual e estimular o aluno a realizar uma leitura significativa? Partindo dessa indagação, propôs-se a aplicação de estratégias de leitura de textos literários canônicos ou não, auxiliado pela contação de narrativas orais e escritas regionais, visando à formação de leitores proficientes. Busca-se, ainda, despertar um sentimento de pertencimento ao grupo social, valorizando a cultura e a linguagem do povo amazônico, subjugado por vários estereótipos criados ao longo dos anos, para que, dessa forma, possa reafirmar sem preconceito a cultura local, criando resistências ao ciclo de poder imposto a todos nós.  Os processos de formação da população amazônica que se organizam a partir de pressupostos Inter e multiculturais têm se intensificado com os inúmeros processos de mobilidade de pessoas nessa região, provocando deslocamentos em várias direções. Os sujeitos envolvidos na pesquisa pertencem a duas escolas públicas de Marabá, microrregião do sudeste paraense. A pesquisa deu-se por meio de aplicação de oficinas de leitura, mediação e contação de narrativas previamente planejadas, usando estratégias de leitura diversas, de acordo com autores, como:  Solé (2014), Leffa (1996), Kleiman (2016), Hila (2009), Cosson (2009), dentre outros. A tradição das narrativas orais e escritas tem aguçado a busca pelo conhecimento. O embasamento teórico da pesquisa se organiza a partir das reflexões de: Bhabha (2013), Busatto (2012), Benjamin (1985), Becker (2009), Candau (2008), Compagnon (2009), Lajolo (2002), Locatelli (2014), Sisto (2012), Todorov (2014), Zilberman (2012), entre outros. Salientamos também um diálogo que realizamos com os grupos de leitura, mediação e contação de Marabá: Marabá Leitora e Historiar-te.

  • TATIANE ARAUJO PEREIRA
  • PRÁTICAS DE LEITURA E OS DESAFIOS DA PRODUÇÃO DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS

  • Data: 28/04/2020
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  • A presente dissertação intitulada – “Práticas de leitura e os desafios da produção de textos argumentativos” – teve como objetivo promover e despertar a criticidade dos alunos a partir da leitura e, com isso, produzir textos de gêneros argumentativos na sala de aula numa perspectiva sociointeracionista, tomando os alunos como sujeitos sociais capazes de pensar, argumentar e contra-argumentar em situações dentro e fora da escola. Sabemos da importância da comunicação em todas as situações da nossa vida e a todo instante estamos tentando convencer e persuadir alguém sobre alguma coisa. Na escola nos deparamos com muitos desafios envolvendo as questões do desenvolvimento da linguagem, principalmente quando esta é manifestada por meio da escrita. Assim, é dever de todos nós como professore valorizar a linguagem dos alunos cada uma na sua particularidade e criar na sala de aula formas de valorização da linguagem não apenas escrita como também oral. Acreditamos que um ambiente afetivo, acolhedor, que valorize e respeite a diversidade social e cultural dos alunos são fatores que podem contribuir de maneira muito eficaz para o desenvolvimento de habilidade leitora e escritora que tantos apontamos como desafios no nosso dia a dia, para isso, tomamos o ensino dos gêneros textuais e as diversas práticas de letramento como verdadeiros suportes de aprendizagem e promoção de conhecimento contribuindo para uma postura crítica e ativa dos nossos alunos no contexto social em que estão inseridos de acordo a teoria da análise do discurso e as teorias da argumentação.

  • ANTONIA MAYRA DE SOUSA OLIVEIRA
  • Quem lê o livro, não imagina o filme: prática de leitura com adaptação cinematográfica no 6ºano do ensino fundamental no assentamento gameleira (MA).

  • Data: 16/03/2020
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  • O presente estudo trata da proposta de leitura com texto literário ambientado em diferentes mídias, numa turma de 6º ano do Ensino Fundamental, tendo como objetivo contribuir com a formação do leitor na escola. Buscamos mostrar que o ensino de literatura é uma prática possível de se concretizar na escola, para isso é necessário selecionar métodos e estratégias que contribuam com a aprendizagem.  Utilizamos como método para nortear este estudo a pesquisa-ação, a sequência básica proposta por Cosson (2009) e oficinas de leitura para trabalhar com o texto literário e o texto fílmico. A partir do gênero conto popular, trabalhado no 6ºano, selecionamos Os causos de Pedro Malasartes, de Júlio Morelli, como texto motivador para incentivar a leitura do texto literário. Seguindo com a proposta de leitura em diferentes mídias utilizamos o texto fílmico Pedro Malasartes e o duelo com a morte, de Júlio Morelli, a fim de estabelecer uma relação com os causos selecionados para organizar as atividades de leitura. A pesquisa foi desenvolvida numa escola pública do assentamento Gameleira, localizado no município de Governador Edison Lobão, Maranhão, com alunos que apresentavam dificuldades de leitura, por isso buscamos organizar este trabalho para incentivar a leitura e motivá-los a ler não somente o texto escrito, mas também o universo de imagens, cores e sons que o texto fílmico apresenta.  O objetivo deste trabalho é desenvolver práticas de leitura e mostrar o processo de transposição que ocorre da literatura para o cinema.  Nesse sentido, utilizamos as perspectivas dos letramentos literários e dos multiletramentos para mostrar que a inserção de novos textos no ambiente escolar podem ser utilizados para desenvolver e contribuir com diferentes estratégias de leitura. Buscamos também ressaltar a importância do cinema na sala de aula como ferramenta pedagógica de aprendizagem. Nessa perspectiva, utilizamos os estudos dos letramentos de Rojo (2009) e Street (2014); as propostas de letramentos literários de Cosson (2009); os estudos sobre adaptação cinematográfica de Stam (2008) e Linda Hutcheon (2011); os conceitos de narrativas orais de Benjamin (2017) e Cascudo (2006), entre outros autores que contribuem com a proposta deste estudo.

  • GLEICY MORAES SANTOS
  • Morte e Vida Severina e as práticas de letramento literário na EMEF José Manuel de Araújo, em Tailândia/PA.

  • Data: 16/03/2020
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  • Com base no pressuposto de que a leitura é transformadora e que, mesmo quem declara “não gostar de ler livros” pode ser envolvido com leituras mais “simples” e agradáveis, como a Literatura de cordel, a ponto de despertar o interesse por ela, é que a presente pesquisa objetivou investigar a recepção da Literatura de cordel em uma turma de 3ª Etapa da Educação de Jovens e Adultos, no turno noturno da EMEF e EJA Gov. Alacid Nunes, no município de Goianésia do Pará – PA. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação de cunho qualitativo. Procura, ainda, mostrar que a leitura da Literatura de cordel serve também como uma fonte para despertar o interesse do aluno pela leitura que, na maioria das vezes, está adormecido. Para a leitura em sala de aula, adotamos a sequência básica do letramento literário, a qual Cosson (2016) defende como ferramenta para o professor que deseja organizar as leituras propostas. Esta pesquisa contou ainda, para aportes teóricos, com as concepções de Soares (2017), Kleiman (1999), Street (2014), sobre o Letramento; de Cavalcanti (2016), Cosson (2016), Lajolo (2008), Martins (1994), sobre a Leitura; e de Cascudo (1984), Abreu (1999, 2006) e Pinheiro (1995, 2013), sobre a Literatura de cordel. Esta pesquisa pretende contribuir para a formação de alunos leitores a partir de uma pesquisa-ação promovida com a leitura de folhetos de cordel. A proposta foi despertar o interesse pela leitura, de forma a promover o letramento literário. Atingido esses objetivos, foi possível perceber a importância do incentivo à leitura e, mesmo em casos em que o interesse por ela está adormecido, é possível despertá-lo ao utilizar mecanismos que auxiliam o trabalho em sala de aula.

  • BIANCA CRISTINA DOS SANTOS MIRANDA
  • O uso da Sequência Didática no ensino da produção textual

  • Data: 13/03/2020
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  • DELZUITA ALVES SOUSA DOS SANTOS
  • “QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO: literatura afro-brasileira e o ensino de língua

    materna nos anos iniciais do ensino fundamental

    ____________________________________________________________________________________________________________________

  • Data: 12/03/2020
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  • CANAAN BEZERRA PEREIRA
  • ATIVIDADES EPILINGUÍSTICAS PARA EVITAR PLÁGIO NAS PRODUÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 06/03/2020
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  • SIDINEIA LIMA DA SILVA
  • O DIÁRIO DE LEITURAS COMO INSTRUMENTO PARA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL NO CONTEXTO AMAZÔNICO

  • Data: 06/03/2020
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  • ZILENE FERNANDES DE SOUSA SANTANA
  • A LITERATURA DE CORDEL EM FOCO: UMA IVESTISGAÇÃO SOBRE A ACEITABILIDADE DO CORDEL EM UMA  TURMA DE 3° ETAPA DA EJA

  • Data: 06/03/2020
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  • Com base no pressuposto de que a leitura é transformadora e que mesmo quem declara “não gostar de ler livros” pode ser envolvido com leituras mais “simples” e agradáveis, como a Literatura de cordel, a ponto de despertar o interesse por ela, é que a presente pesquisa objetivou investigar a recepção da Literatura de cordel em uma turma de 3ª Etapa da Educação de Jovens e Adultos, no turno noturno da EMEF e EJA Gov. Alacid Nunes, no município de Goianésia do Pará – PA. Procura, ainda, mostrar que a leitura da Literatura de cordel serve também como uma fonte para despertar o interesse do aluno pela leitura que, na maioria das vezes, está adormecido. Para a leitura em sala de aula, adotou-se a sequência básica do letramento literário, a qual COSSON (2016) defende como ferramenta para o professor que deseja organizar as leituras propostas. A presente pesquisa contou com aportes teóricos, entre outras, as concepções de SOARES (2017), KLEIMAN (1999), STREET (2014), sobre o Letramento; de CAVALCANTI (2016), COSSON (2016), LAJOLO (2008), MARTINS (1994), entre outros, sobre a Leitura; e de CASCUDO (1984), ABREU (1999, 2006), PINHEIRO (1995, 2013), entre outros, sobre a Literatura de cordel. Esta pesquisa pretende contribuir para a formação de alunos leitores a partir da intervenção promovida com a leitura do folheto de cordel “A chegada de Lampião no céu” do cordelista Guaipuan Vieira.

  • DANUZIA MARJORYE SANTOS DE ARAÚJO
  • Da resenha crítica ao Booktube: o agir didático sociointerativo no contexto amazônico

  • Data: 05/03/2020
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  • ANTONIA EDNA DA SILVA MORAES
  • O CONTO FANTÁSTICO E O USO DA TECNOLOGIA NA ESCOLA: UMA PROPOSTA PARA O LETRAMENTO LITERÁRIO NO ESINO FUNDAMENTAL II

  • Data: 04/03/2020
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  • O texto literário é um dos mais expressivos instrumentos de colaboração na formação de leitores, pois carrega em si alta qualidade estética e faz uso especial da linguagem. É preciso que a nobre função de formar leitores, comumente atribuída à escola, seja empreendida por meio da leitura desses textos, já que são constituídos de saberes sobre o mundo e o homem, capazes de promover experiências intensas ao leitor, sua formação crítica e letrar literalmente. Considerando essa importância da obra literária, propomos, com esse trabalho, desenvolver estratégias de leitura literária com o intuito de promover o letramento literário na escola e fora dela. Para esse estudo, escolhemos a obra Venha ver o pôr-do-sol e outros contos de Lygia Fagundes Telles. Para a viabilização do projeto, elegemos o gênero literário conto fantástico, fizemos essa escolha por ele ser um texto linear, breve e que tem como uma de suas principais características a condição de suportar, em sua brevidade, todas as possiblidades de ficção. O conto escolhido para a proposta de intervenção foi “As formigas”. Acreditamos que seu poder de concisão, além do sobrenatural que aparece na narrativa, permite aos leitores em formação a apreciação efetiva do texto literário. A fim de estabelecer a integração entre os saberes e a prática, adotamos a metodologia da pesquisa-ação para aplicação e intervenção. A pesquisa foi aplicada numa turma de 8º ano do Ensino Fundamental, em uma escola pública municipal da cidade de Marabá-PA. As propostas de atividades do projeto se ancoram na Sequência Básica de leitura descrita por Cosson (2009), Zaponne (2007, 2008) autores que tratam do letramento literário. Ademais, nosso aporte teórico terá base, para o estudo em Colomer (2007), que aborda a leitura literária na sala de aula; Candido (1995) teórico que discorre sobre o poder humanizador da literatura; Todorov (2009, 2016) autor que explana sobre o perigo que a literatura se encontra devido a forma como é trabalhada na sala de aula; Abreu (2006), que retrata a importância de se ler literatura, entre outros. Os resultados da análise indicam que juntamente com o acesso a obras literárias diversificadas, a inserção do aluno em uma comunidade de leitores e a participação da família podem promover o gosto pela leitura literária; também é fundamental a adoção de uma metodologia que prepare o aluno para a recepção da obra literária, considerando tanto a motivação quanto às etapas de mediação da leitura.

2019
Descrição
  • IVONETE MARQUES CARVALHO
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    MEMÓRIA, LEITURA E ESCRITA

     COLETÂNEA DE TEXTOS: “PALESTINA CONTA”

  • Data: 18/12/2019
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  • IVONETE MARQUES CARVALHO
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     MEMÓRIA, LEITURA E ESCRITA COLETÂNEA DE TEXTOS: “PALESTINA CONTA”

  • Data: 18/12/2019
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  • Esta dissertação de Mestrado discute aspectos relacionados ao ensino de Língua Portuguesa, principalmente no que diz respeito às práticas sociodiscursivas, alicerçadas na teoria dialógica da linguagem, Bakhtin (2016). A proposta aplicada em sala de aula teve como principal fonte de pesquisa as narrativas orais dos moradores da sede do município de Palestina do Pará, buscando despertar nos alunos do 8º Ano do ensino fundamental o desejo de conhecer os aspectos históricos e culturais da comunidade em que vivem, e consequentemente motivá-los às práticas de escuta, leitura, interpretação e registro escrito destas vivências. Nesse sentido, esta pesquisa é relevante para a comunidade escolar, bem como para a comunidade externa, à medida que poderá promover a interação entre os letramentos formais, dominantes socialmente, adquiridos na escola e os letramentos culturais, adquiridos na comunidade por meio da experiência dos anciãos. Neste aspecto, buscamos as contribuições nos princípios teóricos: Street (2014), que discute o conceito de letramento, numa perspectiva ampla, adotando o termo no plural para realçar o caráter múltiplo das interações sociais, e o papel social da leitura e da escrita, sendo aqui abordadas na perspectiva dos letramentos, Abaurre (2012), Geraldi (2012); e de acordo com Pietri (2009) sob duas concepções: os conhecimentos necessários ao leitor para que compreenda um determinado texto e as suas relações com os aspectos materiais envolvidos na produção do texto escrito. A complexidade dos conceitos de identidade e memória, abordados neste trabalho está fundamentada em Delgado (2006), Candau (2011), Hall (2014) e Silva (2014). As atividades que compõem esta proposta foram desenvolvidas a partir de uma sequência didática, organizada como um procedimento viável para o trabalho em sala de aula com o gênero discursivo memórias literárias, resultando na coletânea de textos: “Palestina Conta”. O projeto de intervenção foi organizado em VII oficinas, considerando principalmente, as especificidades do nosso contexto educacional, permeado por inúmeras dificuldades relacionadas ao processo de aquisição da leitura e da escrita, e o desestímulo dos alunos para a aprendizagem dessas habilidades. Assim, buscamos inspiração na perspectiva sociodiscursiva bakhtiniana, na Sequência Didática (SD) de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), ou seja, consideramos a compreensão primordial de gênero como formas relativamente estáveis de enunciados, mas não foi adotada a proposta dos estudiosos de forma engessada. Buscamos, no entanto, ampliar o conhecimento dos alunos sobre a função social da língua, que se revela em textos (orais e escritos), assumindo formas relativamente estáveis para atender a diferentes propósitos; levamos em conta a linguagem em sua complexidade, abarcando sua dimensão histórica, social e dialógica, buscando a ultrapassagem da metodologia assentada na visão da língua como sistema. Desta forma, os resultados obtidos, embora ainda tímidos, sinalizaram um avanço significativo na compreensão de que a escola carece de práticas discursivas reais para favorecer a aprendizagem da leitura e da escrita, e que a interação entre alunos e comunidade é um fator imprescindível para o letramento cultural dos alunos.

  • FRANCISCO FRAZÃO DE ALMEIDA
  • O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA – PNAIC: PROCESSOS DE FORMAÇÃO E PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE PROFESSORES DE PRAIA NORTE-TO

  • Data: 12/12/2019
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  • Em termos gerais esta pesquisa busca refletir sobre o mais recente desafio pedagógico que se coloca para educadores e linguistas. Letrar uma nova geração de aprendizes, crianças e adolescente que estão crescendo e vivenciando os avanços das tecnologias de informação e comunicação sem que tenham alcançado plenamente o letramento com base no código linguístico. Faz-se necessário repensar sobre a formação do professor buscando novos paradigmas que torne esse profissional habilitado e com pleno domínio não somente de seus conhecimentos específicos, mas, que ele esteja concatenado para atender as novas exigências da sociedade da informação buscando atender aos processos de educação que se encontram em constantes mudanças. Assim, o objetivo central deste estudo é investigar os processos de alfabetização e letramento de estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental da escola municipal Genésio Gomes no município de Praia Norte - TO a partir da atuação de professores alfabetizadores dos anos iniciais. Investigar os processos de implantação do PNAIC no município e os impactos do programa na alfabetização de estudantes que fazem parte desta Unidade Escolar. A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, da instrução formal. Alfabetização pertence, assim, ao âmbito individual. O letramento, por sua vez, focaliza os aspectos sócios históricos da aquisição da escrita. Entre outros casos, procura estudar e descrever o que ocorre nas sociedades quando adotam um sistema de escritura de maneira restrita ou generalizada; procura ainda saber quais práticas psicossociais substituem as práticas “letradas” em sociedade ágrafa. Assim, este estudo tem como fundamento teórico as abordagens de Galvão e Soares (2004); Kramer (1986); Souza (2015), Soares (1998), entre outros. A metodologia adotou uma pesquisa bibliográfica, que através do levantamento de informações em livros, teses de pesquisas, artigos e reportagens pôde fundamentar o trabalho. Utilizou-se, ainda, a pesquisa de campo que através de questionários de múltiplas escolhas e entrevistas aos gestores da escola possibilitando a obtenção de dados diretamente da realidade do objeto de estudo. Também Utilizou-se, o método de estudo exploratório onde teve por fundamento verificar em que medida a obra consultada interessa a pesquisa.

  • SILMA ACÁCIA DE SOUZA
  • A Produção do Gênero Microconto no Ensino Fundamental: uma Abordagem sobre Práticas de Leitura e Escrita

  • Data: 25/10/2019
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  • A presente pesquisa propicia uma reflexão que desvela elementos norteadores que a escola, na qualidade de instância formadora, pode assumir no contexto de uma sociedade em constante mudança e transformação. As concepções que permeiam este trabalho balizam-se em pressupostos que consideram o aluno como sujeito, ser de existência em processo, sujeito de linguagem e, por conseguinte, consideram o conceito de letramento como uma prática social igualmente constitutiva desse sujeito. Nessa perspectiva, desenvolvemos uma intervenção acerca do uso do gênero microconto como instrumento para o ensino de Língua Portuguesa e, com efeito, para o aperfeiçoamento de práticas de leitura e de escrita dos discentes em contexto escolar. Para tanto, são apresentados pressupostos teóricos sobre práticas de leitura e produção escrita, conforme Antunes (2003, 2005), Cafiero (2005), Geraldi (2012), Travaglia (2011), Brasil (1998, 2018) e Costa Val (2006), são destacadas algumas discussões sobre os gêneros como práticas sociais e definição do gênero textual microconto, bem como sua aplicação no processo de ensino/aprendizagem dos alunos, também são utilizados como suporte teórico os seguintes autores: Alonso (2015), Bazerman (2005), Bakhtin (2006), Koch (2011), Marcuschi (2002, 2008), Silva e Silveira (2013); a proposta de intervenção foi delineada também a partir das premissas de Colomer (2007), Rojo (2009), Thiollent (2011), Tripp (2005), Antunes (2007), dentre outros, além das minhas próprias práticas docentes. Destarte, utilizando-se da vertente da pesquisa-ação, intervimos em sala de aula para aferir a produção de microcontos por parte dos alunos, o que permitiu a conclusão da carência deles no tocante à leitura e à escrita proficientes, apontando para a relevância de práticas significativas de letramento, como forma de favorecer o desenvolvimento das habilidades e competência leitores desses sujeitos, tornando-os transformadores do seu próprio agir no mundo

  • SILMA ACÁCIA DE SOUZA
  • A Produção do Gênero Microconto no Ensino Fundamental: uma Abordagem sobre Práticas de Leitura e Escrita

  • Data: 25/10/2019
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  • A presente pesquisa propicia uma reflexão que desvela elementos norteadores que a escola, na qualidade de instância formadora, pode assumir no contexto de uma sociedade em constante mudança e transformação. As concepções que permeiam este trabalho balizam-se em pressupostos que consideram o aluno como sujeito, ser de existência em processo, sujeito de linguagem e, por conseguinte, consideram o conceito de letramento como uma prática social igualmente constitutiva desse sujeito. Nessa perspectiva, desenvolvemos uma intervenção acerca do uso do gênero microconto como instrumento para o ensino de Língua Portuguesa e, com efeito, para o aperfeiçoamento de práticas de leitura e de escrita dos discentes em contexto escolar. Para tanto, são apresentados pressupostos teóricos sobre práticas de leitura e produção escrita, conforme Antunes (2003, 2005), Cafiero (2005), Geraldi (2012), Travaglia (2011), Brasil (1998, 2018) e Costa Val (2006), são destacadas algumas discussões sobre os gêneros como práticas sociais e definição do gênero textual microconto, bem como sua aplicação no processo de ensino/aprendizagem dos alunos, também são utilizados como suporte teórico os seguintes autores: Alonso (2015), Bazerman (2005), Bakhtin (2006), Koch (2011), Marcuschi (2002, 2008), Silva e Silveira (2013); a proposta de intervenção foi delineada também a partir das premissas de Colomer (2007), Rojo (2009), Thiollent (2011), Tripp (2005), Antunes (2007), dentre outros, além das minhas próprias práticas docentes. Destarte, utilizando-se da vertente da pesquisa-ação, intervimos em sala de aula para aferir a produção de microcontos por parte dos alunos, o que permitiu a conclusão da carência deles no tocante à leitura e à escrita proficientes, apontando para a relevância de práticas significativas de letramento, como forma de favorecer o desenvolvimento das habilidades e competência leitores desses sujeitos, tornando-os transformadores do seu próprio agir no mundo

  • VICENCIA DE SOUZA RODRIGUES
  • O JOGO DIGITAL COMO FERRAMENTA AUXILIAR PARA O ENSINO DE GÊNERO EM LÍNGUA MATERNA: UMA PROPOSTA DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

  • Orientador : MAYSA DE PADUA TEIXEIRA PAULINELLI
  • Data: 10/09/2019
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  • A grande evolução tecnológica demanda a reestruturação de práticas de ensino na escola pública e implica a necessidade de estudos que espelham os resultados em termos de aprendizagem dos alunos em experiências vivenciadas. Assim, em que medida é possível constatar a aprendizagem de alunos do 9º ano em aulas de Língua Materna, a partir de estudos teóricos e metodológicos do campo de gêneros discursivos e ensino de gêneros, de jogos digitais e da Sociolinguística?

    McGonigal (2012), pesquisadora na área de games, e Prado (2015) afirmam que os jogos digitais ao mesmo tempo em que ensinam, envolvem e unem os usuários e essa interatividade é essencial para atender as necessidades educacionais da sociedade contemporânea.

    Segundo Reis e Bilião (2014), inserir jogos na educação não é unicamente expor o jogo ao aluno, mas criar estratégias sobre o uso adequado para promover a melhoria do ensino. 

    A Sociolinguística veio questionar o “mito da língua única” (Bagno, 2011) e valorizar as formas do português não padrão utilizadas por pessoas de classes sociais desprestigiadas, marginalizadas, oprimidas pela terrível injustiça social (idem). Os estudos sociolinguísticos vieram para mostrar que as línguas mudam e variam sim. Mudam e variam de acordo com o tempo, o espaço, além da situação social do falante.

                Sobre a proposta de letramento, apenas recentemente, por volta da década de 1980, é que o termo “letramento” surgiu no nosso vocabulário, através das pesquisas de Mary Kato, que usou o termo pela primeira vez, em seu livro No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística (1986).

               É interessante ensinar Língua Materna a partir de gêneros, já que os gêneros textuais são todos os textos que circulam na sociedade. Marcuschi (2010) define os gêneros textuais e os associa às atividades comunicativas humanas:

                Considerando-se a necessidade de inovar na educação e o interesse dos jovens, a chamada geração y, pelos aparelhos tecnológicos e as facilidades advindas do uso desses equipamentos, a aprendizagem através de jogos se torna mais atraente uma vez que se pode unir a necessidade do aprendizado da leitura, escrita e produção textual à interatividade proporcionada pela prática dos jogos digitais.

                Assim, esse projeto de pesquisa-ação será implementado em turmas de 9º ano na escola João Prudêncio de Brito, na cidade de Parauapebas – Pa e a ideia visa a uma sequência didática de trabalho com o gênero notícia, conforme as sugestões do grupo de Genebra, através das quais os pesquisadores salientam que um trabalho bem elaborado e bem direcionado resulta numa progressão da escrita e elaboração de textos orais por parte dos alunos (Barro e Rios-Registro, 2014).

    Será aplicada uma proposta interativa de ensino de letramento e letramento digital no 9º ano envolvendo o gênero notícia e um jogo sobre o ensino-aprendizagem de línguas em aulas de Língua Materna, no intuito de sistematizar os resultados/avanços da aprendizagem dos alunos, considerando a associação entre estudos de gêneros discursivos, sociolinguísticos e jogos digitais

  • ROSELY DE NAZARE SILVA VELOSO
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    O USO DE APLICATIVOS MÓVEIS COMO RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA EM PRÁTICAS DE LETRAMENTO DE ALUNOS SURDOS.


  • Data: 16/08/2019
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  • ROSELY DE NAZARE SILVA VELOSO
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    O USO DE APLICATIVOS MÓVEIS COMO RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA EM PRÁTICAS DE LETRAMENTO DE ALUNOS SURDOS.


  • Data: 16/08/2019
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  • FRANCISCO FRAZÃO DE ALMEIDA
  • FORMAÇÃO DE PROFESSORES, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: UM ESTUDO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA – PNAIC EM PRAIA NORTE - TO

  • Data: 18/07/2019
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  • Em termos gerais esta pesquisa busca refletir sobre o mais recente desafio pedagógico que se coloca para educadores e linguistas. Letrar uma nova geração de aprendizes, crianças e adolescente que estão crescendo e vivenciando os avanços das tecnologias de informação e comunicação sem que tenham alcançado plenamente o letramento com base no código linguístico. Faz-se necessário repensar sobre a formação do professor buscando novos paradigmas que torne esse profissional habilitado e com pleno domínio não somente de seus conhecimentos específicos, mas, que ele esteja concatenado para atender as novas exigências da sociedade da informação buscando atender aos processos de educação que se encontram em constantes mudanças. Assim, o objetivo central deste estudo é investigar os processos de alfabetização e letramento de estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental da escola municipal Genésio Gomes no município de Praia Norte - TO a partir da atuação de professores alfabetizadores dos anos iniciais. Investigar os processos de implantação do PNAIC no município e os impactos do programa na alfabetização de estudantes que fazem parte desta Unidade Escolar. A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem. Isso é levado a efeito, em geral, por meio do processo de escolarização e, portanto, da instrução formal. Alfabetização pertence, assim, ao âmbito individual. O letramento, por sua vez, focaliza os aspectos sócios históricos da aquisição da escrita. Entre outros casos, procura estudar e descrever o que ocorre nas sociedades quando adotam um sistema de escritura de maneira restrita ou generalizada; procura ainda saber quais práticas psicossociais substituem as práticas “letradas” em sociedade ágrafa. Assim, este estudo tem como fundamento teórico as abordagens de Galvão e Soares (2004); Kramer (1986); Souza (2015), Soares (1998), entre outros. A metodologia adotou uma pesquisa bibliográfica, que através do levantamento de informações em livros, teses de pesquisas, artigos e reportagens pôde fundamentar o trabalho. Utilizou-se, ainda, a pesquisa de campo que através de questionários de múltiplas escolhas e entrevistas aos gestores da escola possibilitando a obtenção de dados diretamente da realidade do objeto de estudo. Também Utilizou-se, o método de estudo exploratório onde teve por fundamento verificar em que medida a obra consultada interessa a pesquisa.

  • BRUNA CAROLINE BORGES FURTADO
  • Estudo de letras de funk sob a perspectiva das noções de violência e violência simbólica numa turma de 8º ano do E.F. de uma escola pública de Parauapebas-PA

  • Data: 17/07/2019
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  • Esta dissertação tem a finalidade de investigar o modo como uma turma de 8º ano de uma escola pública de Parauapebas, no estado do Pará, recebe ou interpreta as noções de violência e violência simbólica presentes em letras de funks cariocas. O tema da pesquisa leva em consideração o conceito de violência simbólica desenvolvido pelo pensador francês Pierre Bourdieu. A proposta do trabalho é fazer com que os jovens reflitam criticamente sobre as letras das canções que consomem e em relação às quais, muitas vezes, não observam as nuances dos ditos e dos não-ditos do discurso. O interesse da pesquisa, portanto, está ligado à temática do letramento literário, uma vez que buscamos desenvolver nos alunos a percepção crítica em relação ao ato da leitura de objetos literários e/ou culturais. Para isso, neste estudo, tem-se como prioridade a criação de uma proposta de intervenção junto a alunos de uma turma de 8° ano de uma escola pública do município de Parauapebas-PA, visando um trabalho crítico sobre canções pertencentes ao gênero musical funk carioca. O corpus de análise, será formado por cinco letras de funk, constituído a partir de uma seleção feita dentre dezenas de músicas sugeridas pela própria turma como sendo de sua preferência e por pesquisa realizada na comunidade escolar. O trabalho apresenta uma discussão acerca do conceito de violência simbólica tomando como referencial teórico principal a obra de Pierre Bourdieu (1994; 1997; 2012), com foco em suas ideias sobre a noção de dominação masculina. Embasada nas ideias propostas por Todorov (2010), Cosson (2006) e Geraldi (2010), a discussão também se volta para a relevância da leitura como ferramenta/suporte para a formação de um cidadão crítico-reflexivo. O estudo também se propõe à análise das cinco letras de funk que serviram de corpus para a pesquisa e para o trabalho de intervenção junto aos alunos. A intervenção proposta é uma análise dos resultados obtidos através da pesquisa e a realização de uma Mostra sob o tema “Da mulher dos versos do funk às linhas da vida real”.

  • ALEX MONTEL DE SOUSA
  • VOZES DISSONANTES NA LITERATURA ORAL DE ARAGUATINS - TOCANTINS: MEMÓRIAS QUILOMBOLAS NA ILHA DE SÃO VICENTE

  • Data: 27/06/2019
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  • Este trabalho busca apresentar os princípios de uma pesquisa de intervenção que está em desenvolvimento em uma turma de nono ano com 34 alunos no Colégio Estadual Osvaldo Franco em Araguatins-Tocantins. Objetiva-se desenvolver o letramento literário na turma estudada a partir de estratégias de leitura que utilizam-se de literatura oral coletada na comunidade quilombola Ilha de São Vicente em Araguatins/TO, além de narrativas orais coletadas na cidade de Araguatins uma vez que se mostraram riquíssimas. As narrativas orais presentes na literatura oral da comunidade quilombola apresentam-se como fonte atrativa e grande aliada para a formação do sujeito leitor. Resgata-se também com esta a intervenção a identidade, a memória e cultura dos quilombolas estudados. Para isso, têm-se como base os apontamentos de Kleiman (1989; 2004), sobre leitura;  Cosson (2016) para estratégias de letramento literário;  Candido (2011), Cascudo (2006), a respeito de ensino de literatura e literatura oral; Zumthor (1993, 2000; 2010), para a oralidade, acompanhado aos estudos de Ong (1998),  entre outros que alimentam as discussões presentes aqui que estão em desenvolvimento.

  • SUELI DOS SANTOS MELO
  • Oficinas de Leitura e Escrita: um Estudo sobre Bullying em Contexto Escolar

  • Data: 18/06/2019
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  • Este trabalho busca investigar estratégias de ensino/aprendizagem que contribuem para o desenvolvimento do relacionamento interpessoal e para o aperfeiçoamento das práticas de leitura e de escrita de alunos do 6º ano do ensino fundamental II, de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, em Itupiranga, Pará. A pesquisa propõe uma reflexão sobre o papel da leitura na formação de discentes como cidadãos conscientes, partindo-se do princípio de que todos são atores sociais, de realidades diferentes e que em suas diversas interações podem surgir conflitos que influenciam diretamente o desenvolvimento e a participação em sala de aula. A hipótese inicial da pesquisa é a de que um trabalho voltado para a interação entre alunos, professor e textos, pautando-se em amplos diálogos, favorece a criação de vínculos e de respeito dos alunos em relação aos traços identitários de si mesmo e de outrem. A turma observada neste trabalho é composta por alunos com idade-série defasada, alguns ainda não alfabetizados e, que presenciam em seus cotidianos comportamentos que se baseiam em xingamentos, apelidos e brigas dentro e fora da escola. Nessa perspectiva, adotamos como referencial teórico sobre as práticas de leitura e de escrita em sala de aula os trabalhos de Cafiero (2005), Antunes (2009, 2010, 2014, 2015), Solé (1996), Kleiman (2000), dentre outros. A metodologia de pesquisa foi desenvolvida a partir da atuação da professora/pesquisadora em um projeto constituído de dez oficinas de leitura de contos. Essas oficinas buscaram promover interações que provocavam reflexões acerca da temática bullying junto aos alunos a partir de suas experiências e relacionamentos. Nesse contexto, as práticas de leitura e de escrita foram abordadas nas oficinas como instrumentos de ensino/aprendizagem capazes de diminuir os casos dessa prática em contexto escolar. Os resultados evidenciam que o professor ao desenvolver atividades de leitura e de escrita (como estratégias de interação entre alunos, professor e textos), motiva a participação ativa dos alunos em sala aula, fortalece os laços de amizade e, por conseguinte, favorece a cooperação entre todos os agentes do contexto escolar.

  • SUELI DOS SANTOS MELO
  • Oficinas de Leitura e Escrita: um Estudo sobre Bullying em Contexto Escolar

  • Data: 18/06/2019
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  • Este trabalho busca investigar estratégias de ensino/aprendizagem que contribuem para o desenvolvimento do relacionamento interpessoal e para o aperfeiçoamento das práticas de leitura e de escrita de alunos do 6º ano do ensino fundamental II, de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, em Itupiranga, Pará. A pesquisa propõe uma reflexão sobre o papel da leitura na formação de discentes como cidadãos conscientes, partindo-se do princípio de que todos são atores sociais, de realidades diferentes e que em suas diversas interações podem surgir conflitos que influenciam diretamente o desenvolvimento e a participação em sala de aula. A hipótese inicial da pesquisa é a de que um trabalho voltado para a interação entre alunos, professor e textos, pautando-se em amplos diálogos, favorece a criação de vínculos e de respeito dos alunos em relação aos traços identitários de si mesmo e de outrem. A turma observada neste trabalho é composta por alunos com idade-série defasada, alguns ainda não alfabetizados e, que presenciam em seus cotidianos comportamentos que se baseiam em xingamentos, apelidos e brigas dentro e fora da escola. Nessa perspectiva, adotamos como referencial teórico sobre as práticas de leitura e de escrita em sala de aula os trabalhos de Cafiero (2005), Antunes (2009, 2010, 2014, 2015), Solé (1996), Kleiman (2000), dentre outros. A metodologia de pesquisa foi desenvolvida a partir da atuação da professora/pesquisadora em um projeto constituído de dez oficinas de leitura de contos. Essas oficinas buscaram promover interações que provocavam reflexões acerca da temática bullying junto aos alunos a partir de suas experiências e relacionamentos. Nesse contexto, as práticas de leitura e de escrita foram abordadas nas oficinas como instrumentos de ensino/aprendizagem capazes de diminuir os casos dessa prática em contexto escolar. Os resultados evidenciam que o professor ao desenvolver atividades de leitura e de escrita (como estratégias de interação entre alunos, professor e textos), motiva a participação ativa dos alunos em sala aula, fortalece os laços de amizade e, por conseguinte, favorece a cooperação entre todos os agentes do contexto escolar.

  • MICHELLY SOARES DE OLIVEIRA
  • A Produção de Paródias como um Recurso Didático para o Desenvolvimento da Escrita em Aulas de Língua Portuguesa


  • Data: 27/05/2019
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  • Este trabalho tem como objetivo apresentar uma pesquisa-ação desenvolvida junto à uma turma do 6º ano do ensino fundamental II da Escola Municipal Dorothy Stang, na cidade de Parauapebas – Pará. O corpus analisado é composto por paródias produzidas pelos alunos em oficinas da intervenção proposta para as aulas de Língua Portuguesa. Essas oficinas justificam-se pela necessidade de aperfeiçoamento das habilidades de leitura e escrita por meio do uso do gênero paródia como recurso didático que desperta o interesse dos discentes e, também, proporciona práticas significativas de linguagem e de socialização. Adotamos como pressupostos teóricos para esta pesquisa os trabalhos de Bakhtin (2011), Marcuschi (2010), Soares (2004), Penna (2008), dentre outros. Para a elaboração e desenvolvimento da sequência didática apoiamo-nos em postulados sociointeracionistas de Dolz, Noverraz e Scheneuwly (2010).Nessa perspectiva, buscamos favorecer a formação de alunos críticos e reflexivos, cujas práticas de leitura e de escrita estejam voltadas para os diversos usos significativos da linguagem e, por conseguinte, para o processo interacional de socialização.

  • SEBASTIÃO GONÇALVES DIAS
  • PRÁTICA DE LATRAMENTO LITERÁRIO E CULTURAL: DESAFIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS E DIDATICO - PEDAGÓGICO PARA A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL.

  • Data: 12/04/2019
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  • Este trabalho tem por intuito apresentar uma proposta de INVESTIGAÇÃO, INTERVENÇÃO E ANÁLISE sobre a importância da prática de leitura e do ensino de literatura e sua contribuição na formação social e cultural do sujeito-aluno na escola de ensino fundamental, elaborar e aplicar um projeto de intervenção sobre leitura e literatura com o intuito de discutir e analisar metodologias capazes de problematizar o lugar da cultura, da leitura e da literatura na escola, no currículo e na sala aula.

    Discutir cultura e literatura no âmbito escolar, nos leva a refletir sobre alguns pontos relevantes a respeito do lugar social do outro, da pluralidade cultural e da diversidade cultural. Antes de mais nada, é preciso refletir estes assuntos sobre a luz de teóricos como; Home K. Bhabha, Antoaine Compagnom, Michel de Certeau, Marjorie Perlof, Franz Fanon, Walter Benjamim, Carlos Walter Porto Gonçalves,  José Guilherme dos Santos Fernandes,  Paulo Maués Corrêa, Antônio Candido, entre outros que discutem a diversidade cultural na pós-modernidade. O que entendo como cultura, pode não ser visto pelo outro que está além de uma imagem fronteiriça criada por, de certa forma imposta, por aqueles que acreditava ser detentores do conhecimento, criada por uma cultura colonialista, elitista. A barreira deve ser rompida, não há fronteiras na literatura, na cultura, na leitura, a fronteira existe apenas na mentes ainda não hibridizadas, fechadas em um conceito de identidade e cultura homogênea. O ensino de Literatura e a prática de leituras literárias no ensino público, de modo especial no ensino fundamental, tem recebido pouca relevância no Brasil, o que afeta consideravelmente o desempenho do aluno no ensino  médio, e até mesmo na universidade. outro ponto que ainda podemos considerar como mais um agravante é o de que somente nos anos finais do ensino médio dar si uma pequena  relevância para leitura e a Literatura, inserindo-a na grade curricular. nos anos anteriores (1º e 2º), assim como no ensino fundamental (6º ao 9º), a literatura apenas complementa a grade de Língua Portuguesa. Para formar cidadãos capazes de compreender os diferentes tipos de textos com as quais se defrontam é necessário organizar o trabalho educativo. É preciso que a escola lhes proporcione essa experiência, coloca-los em contato com a Literatura, com o universo literário, faze-lo perceber que há um outro mundo próximo dele que precisa ser explorado e confrontado com a realidade, reconhecer o seu espaço nos espaço descritos  nos livros, ou seja, o sujeito precisa encontrar-se com o mundo literário, esse é o primeiro passo na formação cultural e social de ser mais crítico e politizado. A contribuição da literatura na formação de cidadãos mais críticos e solidários é percebida num dado momento em vemos homens e mulheres identificando-se como sujeitos de sua própria história, constituindo-se autores de sua cultura, mesmo que muitas vezes influenciada pela cultura do outro. A leitura e a Literatura como recriação da realidade, torna-se instrumento de transformação à medida que começa a romper barreiras impostas pela cultura elitizada, canônica e passa a ser introduzida como elemento cotidiano do sujeito comum inserido nessa mesma sociedade. Espera-se que este, envolvendo-se com o mundo da Literatura, possa envolver-se com outros, cada dia mais, tornando assim uma pratica social comum no espaço comunitário. Concretizando assim, o proposto pelo projeto. O projeto consiste em pesquisar, discutir e analisar a formação cultural e literária do sujeito-aluno no decorrer do processo de ensino aprendizagem no ano final do ensino fundamental. Durante a pesquisação será elaborado um projeto de intervenção sobre cultura, leitura e literatura na escola de ensino fundamental Maria da Gloria Rodrigues Paixão em uma turma de 9º ano com jovens-adolescentes, aplicado em sala de aula com intuito de discutir metodologias, de promover o espaço da cultura, da leitura e literatura na escola, na sala de aula, e  até mesmo, nos currículos escolares. a ideia central, visa discutir e analisar sobre a importância desses elemento na escola, da importância da leitura e a literatura como objeto formador de mentes pensantes, críticas e acima de tudo, que respeite as diferenças. Que a cultura seja discutida na sala de aula, na escola, nos espaços pedagógicos. É preciso ver a escola como um lugar de diferenças, de culturas híbridas de gentes diferentes, romper com as barreiras do preconceito e ver a fronteira como um lugar de início, e não, apenas como um lugar de termino, de acabamento. A escola é, sem dúvida, um espaço multicultural, onde pessoas podem se ver como indivíduos, mas também como no coletivo,  onde as culturas se entrelaçam. Cada indivíduo, busca se colocar em um grupo social, se identificando por características que de certa forma o faz se sentir inserido naquele determinado grupo social ou comunidade. Toda cultura é hibrida, não há, por si só, uma cultura pura, homogênea feita de traços puramente únicos, toda cultura está no interstício, na fronteira, em um lugar onde as diferenças se fundem formando novas culturas e nova identidades

  • ROGEANE SILVA MOURA FROIS
  • A LEITURA LITERÁRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA PARA  FORMAÇÃO DE LEITORES 

  • Data: 03/04/2019
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  • Este trabalho busca apresentar uma proposta de intervenção pedagógica acerca das práticas de leitura literária, tendo como objeto o ensino do gênero textual literário conto. Assim, o objetivo dessa pesquisa consiste em discutir o ensino da literatura em uma perspectiva que leve em conta o letramento literário em consonância com as práticas de leitura no âmbito escolar, por meio de estratégias de leitura, tendo como alvo contribuir com a formação do sujeito leitor. Dessa forma, serão abordadas questões relativas à leitura, literatura, letramento e estratégias de leitura, considerando os múltiplos valores que a literatura proporciona. Pois, para efetivar o letramento literário na escola, é necessário uma escolarização adequada da literatura, para tal situação sugere-se que o professor abandone práticas de leitura por meio de textos fragmentados e descontextualizados e assuma uma nova postura que concretize a formação de um leitor ativo.  A metodologia do estudo tem por base a abordagem qualitativa e explicativa e os procedimentos são a pesquisa-ação e a Sequência Básica de Cosson (2016).  O campo de atuação é uma escola pública da rede municipal de ensino da cidade de Marabá/Pará e os sujeitos da pesquisa são alunos do 9° ano do Ensino Fundamental II. Para tanto, fundamentam este trabalho Street (2014), Soares (2010), Kleiman (1995; 1999; 2016), Solé (1998) Girotto e Souza (2010), Cosson (2016), Zappone (2008), Candido (2011), Todorov (2016) Koch e Elias (2012). Nesta perspectiva, espera-se que a leitura literária promovida na sala de aula, planejada numa Sequência Básica, proporcione ao aluno o contato com obras literárias integrais e que ele se aproprie de ferramentas que o auxiliem nas leituras, contribuindo para o aprimoramento do sua competência leitora, para que o ato da leitura literária se efetive como prática cotidiana.

  • ROGEANE SILVA MOURA FROIS
  • PRÁTICAS DE LEITURA LITERÁRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DO GÊNERO CONTO: UMA PROPOSTA PARA                                           FORMAÇÃO DE LEITORES 

  • Data: 03/04/2019
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  • Este trabalho busca apresentar uma proposta de intervenção pedagógica acerca das práticas de leitura literária, tendo como objeto o ensino do gênero textual literário conto. Assim, o objetivo dessa pesquisa consiste em discutir o ensino da literatura em uma perspectiva que leve em conta o letramento literário em consonância com as práticas de leitura no âmbito escolar, por meio de estratégias de leitura, tendo como alvo contribuir com a formação do sujeito leitor. Dessa forma, serão abordadas questões relativas à leitura, literatura, letramento e estratégias de leitura, considerando os múltiplos valores que a literatura proporciona. Pois, para efetivar o letramento literário na escola, é necessário uma escolarização adequada da literatura, para tal situação sugere-se que o professor abandone práticas de leitura por meio de textos fragmentados e descontextualizados e assuma uma nova postura que concretize a formação de um leitor ativo.  A metodologia do estudo tem por base a abordagem qualitativa e explicativa e os procedimentos são a pesquisa-ação e a Sequência Básica de Cosson (2016).  O campo de atuação é uma escola pública da rede municipal de ensino da cidade de Marabá/Pará e os sujeitos da pesquisa são alunos do 9° ano do Ensino Fundamental II. Para tanto, fundamentam este trabalho Street (2014), Soares (2010), Kleiman (1995; 1999; 2016), Solé (1998) Girotto e Souza (2010), Cosson (2016), Zappone (2008), Candido (2011), Todorov (2016) Koch e Elias (2012). Nesta perspectiva, espera-se que a leitura literária promovida na sala de aula, planejada numa Sequência Básica, proporcione ao aluno o contato com obras literárias integrais e que ele se aproprie de ferramentas que o auxiliem nas leituras, contribuindo para o aprimoramento do sua competência leitora, para que o ato da leitura literária se efetive como prática cotidiana.

  • MARIA DOS SANTOS COSTA
  • LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA: MEMÓRIAS LITERÁRIAS DA CIDADE DE CURIONÓPOLIS.

  • Data: 29/03/2019
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  • O presente trabalho de pesquisa trata de questões muito relevantes para a educação brasileira, de modo específico, para o ensino de Língua Portuguesa, que é a inserção do trabalho com gêneros textuais nas atividades de leitura e produções orais e escritas de textos na sala de aula. A investigação realizada se deu pelo método da pesquisa-ação de natureza qualitativa e de cunho interpretativista. O objetivo central era discutir o questionamento sobre as contribuições da produção de memórias literárias, por meio da abordagem de Sequências Didáticas propostas pelo ISD, para o desenvolvimento do letramento dos alunos de uma escola pública de Curionópolis. Para tanto, realizamos breve revisão dos princípios teórico-metodológicos dos estudos de gêneros na perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY; 2004), associada ao estudo de memórias literárias (DELGADO, 2006). Estudiosos dessa perspectiva apontam os gêneros textuais como enunciados relativamente estáveis, recorrentes, socialmente e culturalmente situados, possibilitadores da interação entre os membros da sociedade através da linguagem (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004). A inserção do gênero textual na escola deve se dar através do desenvolvimento de modelos didáticos estruturados em momentos distintos. Já memórias literárias caracterizam-se como textos que rememoram o passado por meio da combinação entre fatos vividos e inventados (CLARA, 2010). Através dessa experiência, objetivamos verificar o desenvolvimento de habilidades de leitura escrita e, consequentemente, contribuir com o letramento dos alunos participantes da pesquisa

  • MARLENO CHAVES MENEZES
  • A POÉTICA DE GUIMARÃES ROSA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO EM UMA 

    TURMA DE 9º ANO EM TUCURUÍ - PA

     

  • Data: 28/03/2019
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  • Esta dissertação tem o objetivo crucial de investigar as possibilidades e dificuldades para se desenvolver o letramento literário numa turma de 9o Ano de uma Escola Pública do Município de Tucuruí-PA. O tema da pesquisa leva em consideração a questão do letramento a partir das noções de Literatura e Conhecimento vislumbradas na poética inovadora do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967), sobretudo no que diz respeito aos seus contos. Interessa-nos, sobretudo, a questão da formação do leitor literário e as estratégias implicadas no processo de ensino-aprendizagem de leitura na escola. Para tanto, intentamos criar uma intervenção junto a alunos de uma turma de 9º Ano de uma Escola Pública do município de Tucuruí-PA que privilegie uma proposta de prática de leitura mais profunda, quanto ao nível de compreensão e interpretação. É nessa relação de desafio/incentivo à leitura que o complexo texto rosiano se enquadra, uma vez que, sendo bem administrado, pode vir a criar nos alunos uma perspectiva inovadora de fruição e compreensão de textos literários. O trabalho apresenta, no primeiro capítulo, um estudo sobre a poética rosiana embasada nos estudos de Cândido (1983), Nunes (2013), Galvão (1978), Barbosa (2007), Chiappini e Vejmelka (2009) bem como, ainda, algumas considerações de Heidegger (2004) acerca do aspecto poético da linguagem. No segundo momento, o foco recai na discussão sobre a importância da leitura na construção de cidadãos reflexivos e conscientes do papel que podem e devem assumir na sociedade. Para tanto, leva-se em consideração os estudos de Bloom (2001), Heidegger (2003), Jouve (2002), Kleiman (2016), Marcuschi (2009) e Kothe (2007). Nesse diálogo de ideias, pode-se perceber que, apesar de diferentes, algumas convergem em vários aspectos e constroem o alicerce para um trabalho mais apurado, significativo e construtivo a partir da leitura. No terceiro capítulo tem-se a preocupação de enfatizar o letramento literário como uma prática social, à luz dos estudos de Cosson (2014a). Já no quarto capítulo apresenta-se a proposta de trabalho para que se tenha a formação de leitor literário na respectiva turma (caracterização da escola, o projeto de intervenção, cronograma, atividades realizadas, resultados e análise dos mesmos, avaliação e autoavaliação).

  • MARLENO CHAVES MENEZES
  • A POÉTICA DE GUIMARÃES ROSA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO EM UMA 

    TURMA DE 9º ANO EM TUCURUÍ - PA

     

  • Data: 28/03/2019
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  • Esta dissertação tem o objetivo crucial de investigar as possibilidades e dificuldades para se desenvolver o letramento literário numa turma de 9o Ano de uma Escola Pública do Município de Tucuruí-PA. O tema da pesquisa leva em consideração a questão do letramento a partir das noções de Literatura e Conhecimento vislumbradas na poética inovadora do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967), sobretudo no que diz respeito aos seus contos. Interessa-nos, sobretudo, a questão da formação do leitor literário e as estratégias implicadas no processo de ensino-aprendizagem de leitura na escola. Para tanto, intentamos criar uma intervenção junto a alunos de uma turma de 9º Ano de uma Escola Pública do município de Tucuruí-PA que privilegie uma proposta de prática de leitura mais profunda, quanto ao nível de compreensão e interpretação. É nessa relação de desafio/incentivo à leitura que o complexo texto rosiano se enquadra, uma vez que, sendo bem administrado, pode vir a criar nos alunos uma perspectiva inovadora de fruição e compreensão de textos literários. O trabalho apresenta, no primeiro capítulo, um estudo sobre a poética rosiana embasada nos estudos de Cândido (1983), Nunes (2013), Galvão (1978), Barbosa (2007), Chiappini e Vejmelka (2009) bem como, ainda, algumas considerações de Heidegger (2004) acerca do aspecto poético da linguagem. No segundo momento, o foco recai na discussão sobre a importância da leitura na construção de cidadãos reflexivos e conscientes do papel que podem e devem assumir na sociedade. Para tanto, leva-se em consideração os estudos de Bloom (2001), Heidegger (2003), Jouve (2002), Kleiman (2016), Marcuschi (2009) e Kothe (2007). Nesse diálogo de ideias, pode-se perceber que, apesar de diferentes, algumas convergem em vários aspectos e constroem o alicerce para um trabalho mais apurado, significativo e construtivo a partir da leitura. No terceiro capítulo tem-se a preocupação de enfatizar o letramento literário como uma prática social, à luz dos estudos de Cosson (2014a). Já no quarto capítulo apresenta-se a proposta de trabalho para que se tenha a formação de leitor literário na respectiva turma (caracterização da escola, o projeto de intervenção, cronograma, atividades realizadas, resultados e análise dos mesmos, avaliação e autoavaliação).

  • DENILDE DE AQUINO SOUSA
  • GÊNERO NOTÍCIA, SEQUÊNCIA DIDÁTICA E MULTILETRAMENTOS: CONSTRUÇÃO DE UM JORNAL MURAL

  • Data: 28/03/2019
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  • O estudo descrito neste trabalho propõe uma reflexão e análise das práticas de leitura e escrita, a partir da perspectiva contemporânea dos letramentos, seguindo a proposta metodológica da Sequência Didática para o ensino dos gêneros textuais. Aplica-se nesse trabalho a realização de uma sequência de atividades focadas no ensino da leitura e da escrita através de um gênero, possibilitará a formação do aluno enquanto leitor e produtor autônomo e proficiente.  Esse estudo também oferece aos professores do ensino fundamental incentivo para trabalhar novas propostas para o desenvolvimento da leitura e produção de textos. Portanto será realizada uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo, com os alunos do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Félix no município de Marabá – PA, na qual será desenvolvido um projeto de intervenção direcionado ao desenvolvimento das competências e habilidades de leitura e escrita sob a mediação da professora de Língua Portuguesa. Para desenvolver as atividades pedagógicas, escolhemos o gênero notícia, pois acreditamos que a leitura dos gêneros textuais é substancial para a formação do leitor e produtor de textos, e que por meio dessas práticas o aluno pode tornar-se capaz de compreender, interagir e agir no meio social, expondo suas opiniões e suas reflexões que são fundamentais para garantir a sua participação no contexto mundial, tornando-se assim, um leitor crítico da realidade onde está inserido. O tema “Os rios de todos nós: como cuidar?” que orientou a produção final, consideramos relevante por ser um assunto que incentivou o protagonismo dos alunos, gerando mais compromisso e responsabilidade diante das questões ambientais. Antes da elaboração da Sequência Didática, aplicamos um questionário e realizamos uma produção inicial, a fim de detectar os conhecimentos prévios dos alunos e os problemas de escrita para poder elaborar as atividades de desenvolvimento das capacidades linguístico-discursivas dos alunos.  Como pressupostos teóricos desta pesquisa foram selecionados alguns pesquisadores como Bakhtin (2016), Bronckart (1999), Bazerman (2011), Street (2016), Marcuschi (2010), Kleiman (1995) Oliveira (2010), Rojo (2009), Soares (2004), Antunes (2010) e outros. As questões que estão relacionadas ao ensino do gênero notícia por meio das sequências didáticas baseiam-se nas abordagens de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) que, em seus estudos, analisaram eventos e práticas de letramentos, que visam contribuir com a formação de sujeitos competentes que saibam usar a linguagem nos diferentes contextos sociais com proficiência. Acreditamos que o trabalho realizado com a Sequência Didática proporcionou melhoria na leitura e, principalmente, na escrita dos alunos. A metodologia é eficiente e, se continuarmos a aplicá-la em sala de aula, os resultados serão surpreendentes.  

     

  • DENILDE DE AQUINO SOUSA
  • GÊNERO NOTÍCIA, SEQUÊNCIA DIDÁTICA E MULTILETRAMENTOS: CONSTRUÇÃO DE UM JORNAL MURAL

  • Data: 28/03/2019
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  • O estudo descrito neste trabalho propõe uma reflexão e análise das práticas de leitura e escrita, a partir da perspectiva contemporânea dos letramentos, seguindo a proposta metodológica da Sequência Didática para o ensino dos gêneros textuais. Aplica-se nesse trabalho a realização de uma sequência de atividades focadas no ensino da leitura e da escrita através de um gênero, possibilitará a formação do aluno enquanto leitor e produtor autônomo e proficiente.  Esse estudo também oferece aos professores do ensino fundamental incentivo para trabalhar novas propostas para o desenvolvimento da leitura e produção de textos. Portanto será realizada uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo, com os alunos do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Félix no município de Marabá – PA, na qual será desenvolvido um projeto de intervenção direcionado ao desenvolvimento das competências e habilidades de leitura e escrita sob a mediação da professora de Língua Portuguesa. Para desenvolver as atividades pedagógicas, escolhemos o gênero notícia, pois acreditamos que a leitura dos gêneros textuais é substancial para a formação do leitor e produtor de textos, e que por meio dessas práticas o aluno pode tornar-se capaz de compreender, interagir e agir no meio social, expondo suas opiniões e suas reflexões que são fundamentais para garantir a sua participação no contexto mundial, tornando-se assim, um leitor crítico da realidade onde está inserido. O tema “Os rios de todos nós: como cuidar?” que orientou a produção final, consideramos relevante por ser um assunto que incentivou o protagonismo dos alunos, gerando mais compromisso e responsabilidade diante das questões ambientais. Antes da elaboração da Sequência Didática, aplicamos um questionário e realizamos uma produção inicial, a fim de detectar os conhecimentos prévios dos alunos e os problemas de escrita para poder elaborar as atividades de desenvolvimento das capacidades linguístico-discursivas dos alunos.  Como pressupostos teóricos desta pesquisa foram selecionados alguns pesquisadores como Bakhtin (2016), Bronckart (1999), Bazerman (2011), Street (2016), Marcuschi (2010), Kleiman (1995) Oliveira (2010), Rojo (2009), Soares (2004), Antunes (2010) e outros. As questões que estão relacionadas ao ensino do gênero notícia por meio das sequências didáticas baseiam-se nas abordagens de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) que, em seus estudos, analisaram eventos e práticas de letramentos, que visam contribuir com a formação de sujeitos competentes que saibam usar a linguagem nos diferentes contextos sociais com proficiência. Acreditamos que o trabalho realizado com a Sequência Didática proporcionou melhoria na leitura e, principalmente, na escrita dos alunos. A metodologia é eficiente e, se continuarmos a aplicá-la em sala de aula, os resultados serão surpreendentes.  

     

  • RAYLSON RODRIGUES DE ARAUJO
  • TÍTULO DO PROJETO: COESÃO EM TEXTOS ARGUMENTATIVOS: POR UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA LJNGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL

  • Data: 28/03/2019
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  • O desígnio dessa pesquisa é examinar a prática argumentativa em produções textuais de alunos de uma turma de 9º ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Parauapebas/Pará, com vistas à identificação de possíveis lacunas de conhecimentos dos alunos em termos da coesão textual, por conseguinte a apresentação de uma proposta de ensino, orientada pelos princípios da Linguística Sistêmico-Funcional, com foco no ensino de elementos coesivos em gêneros da família de textos factuais do tipo argumentos. No que concerne aos objetivos específicos, este trabalho visa: 1) identificar os gêneros argumentativos da família de textos factuais produzidos por esses estudantes até o nível em que se encontram; 2) elaborar e desenvolver propostas de atividades de produção textual envolvendo os gêneros argumentativos que os alunos já produziram; 3) verificar o que os alunos precisam aprender sobre o mecanismo de coesão para a construção do sentido de textos; 4) apresentar uma proposta didática de ensino e aprendizagem dos mecanismos de coesão textual à luz dos estudos da  Linguística Sistêmico-Funcional. A finalidade deste estudo reside na elaboração de uma proposta que coopere para a efetivação do discurso coesivo na escrita argumentativa. Por essa razão formulamos a seguinte questão de pesquisa: como pode se efetivar o aprimoramento do discurso argumentativo no que concerne à utilização concreta da coesão, a partir de estudos da Linguística Sistêmico-Funcional, por parte de alunos egressos do ensino fundamental? Teoricamente, o trabalho encontra fundamentos em um estudo que aprofunda concepções de linguagem, texto, coesão e gênero considerando os estudos funcionalistas de Hasan e Halliday.  Além disso, a pesquisa está ancorada em estudos que versam sobre a Pedagogia de Gêneros e suas contribuições para a aprendizagem por meio dos estudos de Martin e Rose (2008, 2012) e no ensino hibrido, a partir da visão de Christensen (2012), Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015). Este estudo pode, pois, servir como mais um instrumento na difícil e geralmente abstrata tarefa de avaliar a qualidade da malha textual produzida nas escolas, ou seja, pode avocar a atenção para um quesito importante na construção de texto, que é a coesão, fornecendo aos docentes ou a qualquer outra pessoa que se predisponha a tal tarefa, conceitos e parâmetros importantíssimos.

  • RAYLSON RODRIGUES DE ARAUJO
  • TÍTULO DO PROJETO: COESÃO EM TEXTOS ARGUMENTATIVOS: POR UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA LJNGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL

  • Data: 28/03/2019
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  • O desígnio dessa pesquisa é examinar a prática argumentativa em produções textuais de alunos de uma turma de 9º ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Parauapebas/Pará, com vistas à identificação de possíveis lacunas de conhecimentos dos alunos em termos da coesão textual, por conseguinte a apresentação de uma proposta de ensino, orientada pelos princípios da Linguística Sistêmico-Funcional, com foco no ensino de elementos coesivos em gêneros da família de textos factuais do tipo argumentos. No que concerne aos objetivos específicos, este trabalho visa: 1) identificar os gêneros argumentativos da família de textos factuais produzidos por esses estudantes até o nível em que se encontram; 2) elaborar e desenvolver propostas de atividades de produção textual envolvendo os gêneros argumentativos que os alunos já produziram; 3) verificar o que os alunos precisam aprender sobre o mecanismo de coesão para a construção do sentido de textos; 4) apresentar uma proposta didática de ensino e aprendizagem dos mecanismos de coesão textual à luz dos estudos da  Linguística Sistêmico-Funcional. A finalidade deste estudo reside na elaboração de uma proposta que coopere para a efetivação do discurso coesivo na escrita argumentativa. Por essa razão formulamos a seguinte questão de pesquisa: como pode se efetivar o aprimoramento do discurso argumentativo no que concerne à utilização concreta da coesão, a partir de estudos da Linguística Sistêmico-Funcional, por parte de alunos egressos do ensino fundamental? Teoricamente, o trabalho encontra fundamentos em um estudo que aprofunda concepções de linguagem, texto, coesão e gênero considerando os estudos funcionalistas de Hasan e Halliday.  Além disso, a pesquisa está ancorada em estudos que versam sobre a Pedagogia de Gêneros e suas contribuições para a aprendizagem por meio dos estudos de Martin e Rose (2008, 2012) e no ensino hibrido, a partir da visão de Christensen (2012), Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015). Este estudo pode, pois, servir como mais um instrumento na difícil e geralmente abstrata tarefa de avaliar a qualidade da malha textual produzida nas escolas, ou seja, pode avocar a atenção para um quesito importante na construção de texto, que é a coesão, fornecendo aos docentes ou a qualquer outra pessoa que se predisponha a tal tarefa, conceitos e parâmetros importantíssimos.

  • MARIA CLAUDIANA DA SILVA CANELA
  • SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE GÊNEROS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DA ESCRITA

  • Data: 27/03/2019
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  • O presente trabalho de pesquisa objetivou investigar as contribuições do trabalho com a sequência didática para o aprimoramento da leitura e da escrita a partir do uso dos gêneros textuais como instrumentos de ensino-aprendizagem considerando uma abordagem teórico-metodológica do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). Tendo em vista esse objetivo, optamos por trabalhar com a sequência didática do gênero conto, uma vez que se trata de um           gênero que faz parte currículo do 7º do Ensino Fundamental e também por acreditarmos que as narrativas são uma excelente forma de manifestação da linguagem e da expressão do imaginário dos alunos. Algumas questões que nortearam esta pesquisa foram: saber que contribuições o ISD oferece para o desenvolvimento de sequências didáticas voltadas para o ensino-aprendizagem da leitura e da escrita no Ensino Fundamental; que metodologias usar para inserir o gênero textual como instrumento de ensino-aprendizagem; que capacidades de ação de linguagem são necessárias para a produção do gênero conto; quais são as funções e os aspectos formais que esse gênero possui. Nessa perspectiva, considerando a abordagem interacionista sociodiscursiva, de acordo com os estudos de Bronckart, (2007) Dolz e Schneuwly, (2010); Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), realizamos uma pesquisa-ação em uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Jacundá-PA. Dessa forma, com base nos estudos bibliográficos, elaboramos e aplicamos uma proposta de uma sequência didática, desenvolvida em 26 aulas, tendo como suporte norteador o modelo didático do gênero e a lista de constatação. O desenvolvimento desse projeto de intervenção possibilitou-nos constatar que a inserção do ensino de gênero por meio de sequência didática com base numa visão interacionista da linguagem contribui de fato para o desenvolvimento das capacidades linguístico-discursivas dos alunos, propiciando consequentemente, o aprimoramento da leitura e da escrita de textos. 


  • EDINALVA FERREIRA FELIX PAIVA
  • LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL A PARTIR DO GÊNERO NOTÍCIA: INTERVENÇÃO, LETRAMENTOS E SEQUÊNCIA DIDÁTICA

  • Data: 27/03/2019
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  • Este trabalho será o resultado de um projeto de intervenção realizado junto à Escola Municipal de Ensino Fundamental José Luís Cláudio, localizada no município de São Domingos do Araguaia-PA, em uma turma de 9º ano. Para tal, buscamos refletir acerca da importância de conhecermos as diversas práticas ou eventos de letramentos que fazem parte diariamente da vida dos alunos, e que a escola, representada aqui pelos professores, não conhece ou simplesmente não reconhece as competências prévias de leitura e de escrita dos seus alunos. Os estudos sobre letramento valorizam os letramentos múltiplos, as capacidades diversas dos alunos, partindo de uma concepção de leitura e de escrita como práticas discursivas, com múltiplas funções e inseparáveis dos contextos em que se desenvolvem. A partir das práticas de letramentos inerentes à vivência dos alunos, buscamos também refletir acerca dos gêneros em sala de aula, revelando que o trabalho com a produção textual deve ser o ponto de partida para o ensino da Língua Portuguesa em todos os níveis de ensino, agindo assim o professor estará, não só mostrando ao aluno que ele é capaz de criar seus próprios textos, como também quebrando a barreira da dificuldade que emperra o professor no ensino de língua, pois o que é perceptível nas escolas é a falta de um trabalho direcionado a produção textual. Diante do exposto, procuramos entender as concepções de língua e, para tal pesquisa, adotamos a terceira concepção, onde a língua é vista como lugar de interação. A sociolinguística contribuiu para que compreendêssemos que é possível desenvolver práticas de linguagem que auxilie na inclusão de alunos descendentes de classes sociais menos favorecidas. A metodologia adotada foi a proposta por Dolz e Scheneuwly (2010), que defendem a leitura e a escrita via gêneros textuais. Assim, essa atividade de produção textual ocorrerá por meio do gênero notícia, seguindo as etapas propostas em uma sequência didática, com o objetivo final de construir um blog. Esta pesquisa tem sua sustentação nas bases teóricas que se ancoram em uma proposta de ensino da produção e leitura baseados em gêneros, como: Bakhtin (1999 e 2003), Kleiman (1995), Koch (2012 e 2015), Rojo (2009), Soares (2016) e Street (2014), Dolz, J & Schneuwly, B. (2011).

  • FRANK DE SOUSA SANTOS
  • Crenças linguísticas SOBRE O ensino aprendizagem de língua portuguesa NOS ANOS FINAIS Do ensino FUNDAMENTAL

  • Data: 27/03/2019
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  • As crenças e as atitudes linguísticas estão dentro do campo social dos falantes. Na escola não é diferente, pois tais comportamentos são mais comuns do que pensamos; estão presentes entre os alunos, a comunidade e até mesmo os professores. Segundo Calvat (2002: p. 65) “[..] existe todo um conjunto de atitudes, de sentimentos dos falantes com suas línguas, para com as variedades de línguas e para com aqueles que as utilizam” e, por isso, as aulas de Língua Portuguesa são tão recheadas de crenças e atitudes tradicionais do “falar certo” e “falar errado”, da “língua pura” e da “língua impura”, da “fala bonita” e da “fala feia”. Essas crenças e atitudes que perfazem o processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa precisam ser pesquisadas a fim de analisar a concepção sobre as variedades linguísticas que a comunidade escolar (interna e externa) possui. Para tanto, esta pesquisa-ação, de caráter qualitativo e exploratório, após uma revisão a cerca da literatura sobre a temática, coletará dados in loco para a veracidade dos resultados, realizando a aplicação de um questionário de 15 perguntas abertas para as famílias e os discentes do 9º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Evangelista, em Parauapebas/Pará. Após a análise desses dados, confrontados e articulados com os teóricos da área, serão desenvolvidas práticas pedagógicas nas mesmas turmas pesquisadas que visem o processo de compreensão, desmistificação e ressignificação das crenças e atitudes sobre as variedades linguísticas que permeiam o cotidiano social dos sujeitos de fala de Língua Portuguesa, neste caso dos próprios alunos. Por fim, serão postas as considerações finais as quais a pesquisa chegou com o intuito de provocar reflexão-ação-reflexão dos que se interessam pela temática.

  • MARIA DOS SANTOS COSTA
  • LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA: MEMÓRIAS LITERÁRIAS DA CIDADE DE CURIONÓPOLIS.

  • Data: 19/03/2019
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  • O presente trabalho de pesquisa trata de questões muito relevantes para a educação brasileira, de modo específico, para o ensino de Língua Portuguesa, que é a inserção do trabalho com gêneros textuais nas atividades de leitura e produções orais e escritas de textos na sala de aula. A investigação realizada se deu pelo método da pesquisa-ação de natureza qualitativa e de cunho interpretativista. O objetivo central era discutir o questionamento sobre as contribuições da produção de memórias literárias, por meio da abordagem de Sequências Didáticas propostas pelo ISD, para o desenvolvimento do letramento dos alunos de uma escola pública de Curionópolis. Para tanto, realizamos breve revisão dos princípios teórico-metodológicos dos estudos de gêneros na perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY; 2004), associada ao estudo de memórias literárias (DELGADO, 2006). Estudiosos dessa perspectiva apontam os gêneros textuais como enunciados relativamente estáveis, recorrentes, socialmente e culturalmente situados, possibilitadores da interação entre os membros da sociedade através da linguagem (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004). A inserção do gênero textual na escola deve se dar através do desenvolvimento de modelos didáticos estruturados em momentos distintos. Já memórias literárias caracterizam-se como textos que rememoram o passado por meio da combinação entre fatos vividos e inventados (CLARA, 2010). Através dessa experiência, objetivamos verificar o desenvolvimento de habilidades de leitura escrita e, consequentemente, contribuir com o letramento dos alunos participantes da pesquisa

2018
Descrição
  • LUCIANA VIEIRA PINHEIRO
  • QUEM CONTA, SEUS MALES ESPANTA: LEITURA E ENSINO DE LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DE NARRATIVAS ORAIS MARAVILHOSAS

  • Data: 28/08/2018
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  • Este trabalho propõe reflexões acerca de práticas de leitura e ensino de literatura no ensino fundamental, a partir de narrativas orais de cunho maravilhoso. Dessa forma, considerando o conteúdo e abrangência da literatura oral é que elaboramos essa proposta de pesquisa que se organiza na confluência entre ensino de literatura e leitura como pratica social. O maravilhoso aqui compreendido não como o que é belo e/ou deslumbrante. Maravilhoso, dentro da literatura que trata do sobrenatural, há de se dizer, é visto como o que ultrapassa os limites da realidade e se torna parte dela – no caso das narrativas orais de cunho maravilhoso. A maravilha, dessa forma, surge como uma aliada nas aulas de leitura, proporcionando o contato dos alunos do ensino fundamental com a literatura, assim como colabora para o aperfeiçoamento de habilidades de leitura dos mesmos. Para isso, têm-se, como base, os apontamentos de Soares (1999; 2004), Kleiman (1999; 2004), sobre leitura e letramento; Solé (1998), Blanchot (1997), Souza & Girotto (2011), para as estratégias de leituras, ensino desta e literatura; Cosson (2014), Zilberman (1989), Zappone (2008), Campos (1999), sobre letramento literário e ensino de leitura; Candido (1995), Cascudo (1984), Penalva (2002), a respeito de ensino de literatura e literatura oral; Carpentier (1987), Todorov (2003) e Rodari (1982), para o estudo do maravilhoso, entre outros que alimentam as discussões presentes aqui.

  • ALANE CARLA SILVA BRITO
  • "Tia, como é que escreve...?" Ensino de Ortografia no sexto ano do ensino fundamental.

  • Data: 14/08/2018
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  • Este trabalho tem por objetivo investigar os problemas ortográficos decorrentes da oralidade, em textos escritos de alunos do sexto ano do ensino fundamental, de uma escola pública do município de Parauapebas no estado do Pará. E a partir da análise dos dados coletados, apresentar uma proposta de intervenção que vise facilitar a apropriação do sistema ortográfico. Com isso contribuir de forma significativa para a elevação dos graus de letramentos e consequentemente diminuição dos níveis de exclusão social. A hipótese de que que o contexto sóciocultural em que se insere pode ser um elemento que interfere em suas produções escritas no contexto escolar é o que queremos pôr em discussão. Nesse contexto relacionar letramentos e aquisição do sistema ortográfico vigente como forma de inclusão social. Para atingirmos esse objetivo usaremos os conceitos de letramentos nas perspectivas de Estreet (1994), Soares (1999) e Kleimam (1995). A abordagem de Mollica (2007) sobre graus de letramento e exclusão social. As teorias de Marchuschi (2001) sobre a ideia do continuum fala-escrita no processo de aquisição da língua escrita; do preconceito linguístico em que Bagno (1999) mostra a relação entre variação linguística e dialetos; Fávero, Kato, Koch (1993) e Morais (2008), sobre o ensino de ortografia.

  • ALANE CARLA SILVA BRITO
  • "Tia, como é que escreve...?" Ensino de Ortografia no sexto ano do ensino fundamental.

  • Data: 14/08/2018
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  • Este trabalho tem por objetivo investigar os problemas ortográficos decorrentes da oralidade, em textos escritos de alunos do sexto ano do ensino fundamental, de uma escola pública do município de Parauapebas no estado do Pará. E a partir da análise dos dados coletados, apresentar uma proposta de intervenção que vise facilitar a apropriação do sistema ortográfico. Com isso contribuir de forma significativa para a elevação dos graus de letramentos e consequentemente diminuição dos níveis de exclusão social. A hipótese de que que o contexto sóciocultural em que se insere pode ser um elemento que interfere em suas produções escritas no contexto escolar é o que queremos pôr em discussão. Nesse contexto relacionar letramentos e aquisição do sistema ortográfico vigente como forma de inclusão social. Para atingirmos esse objetivo usaremos os conceitos de letramentos nas perspectivas de Estreet (1994), Soares (1999) e Kleimam (1995). A abordagem de Mollica (2007) sobre graus de letramento e exclusão social. As teorias de Marchuschi (2001) sobre a ideia do continuum fala-escrita no processo de aquisição da língua escrita; do preconceito linguístico em que Bagno (1999) mostra a relação entre variação linguística e dialetos; Fávero, Kato, Koch (1993) e Morais (2008), sobre o ensino de ortografia.

  • SÉRGIO DE JESUS CORREA RIBEIRO
  • A PRODUÇÃO DO GÊNERO RESENHA CRÍTICA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 06/07/2018
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  • O presente trabalaho apresenta uma proposta de sequência didática conforme os pressupostos teóricos de Dolz, Noverraz, Shneuwly (2004), para o ensino de resenha crítica em uma turma do 9° ano do ensino fundamental. Espera-se, colocar a escrita como sendo uma condição essencial na formação desses indivíduos, haja vista, que os mesmos estão concluindo essa etapa de seu processo educativo, por conseguinte, irão adentrar o ensino médio, nesse casso, necessitam das habilidades básicas para a produção de seus textos durante toda a sua vivência no mundo acadêmico e social. Nesse sentido, adota-se como pressuposto básico a ideia de que pela interação social mediada pela linguagem escrita, pode-se transformar o contexto em que se vive. Diante disso, surge o seguinte questionamento para discussão: como trabalhar a produção de texto na perspectiva dos gêneros discursivo/textuais? Dessa forma, para a realização do trabalho, buscamos como referencial teórico da produção de textos com gêneros textuais, especialmente os autores: Antunes (2003, 2005, 2006); Bazerman (2005) Bakhtin (1989); Bentes (2006); Cagliari (2007); Costa Val (2006); Geraldi (1984, 1997, 2006); Kato (1993); Kleiman (1995), Koch (2002); Marcuschi (2008); PCN (1998); Scheuwly, Noverraz, Dolz (2004), e Travaglia (2003). Assim, partimos do princípio de que toda produção textual precisa ter uma motivação inicial para que o aluno tenha interesse na atividade de escrita proposta pelo professor. Por isso, o uso da narrativas fílmicas em sala de aula para estimular o trabalho com o gênero textual argumentativo resenha crítica, pois acreditamos que se os alunos tiverem contato com esse tipo de linguagem audiovisual e uma orientação adequada, os mesmos terão maior interesse na aquisição do gênero resenha crítica, pois o trabalho em sala de aula com os diversos gêneros textuais contribui para o acesso à língua em funcionamento, o que permite ao aprendiz maiores condições para receber e produzir diversos textos.

  • SÉRGIO DE JESUS CORREA RIBEIRO
  • A PRODUÇÃO DO GÊNERO RESENHA CRÍTICA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 06/07/2018
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  • O presente trabalaho apresenta uma proposta de sequência didática conforme os pressupostos teóricos de Dolz, Noverraz, Shneuwly (2004), para o ensino de resenha crítica em uma turma do 9° ano do ensino fundamental. Espera-se, colocar a escrita como sendo uma condição essencial na formação desses indivíduos, haja vista, que os mesmos estão concluindo essa etapa de seu processo educativo, por conseguinte, irão adentrar o ensino médio, nesse casso, necessitam das habilidades básicas para a produção de seus textos durante toda a sua vivência no mundo acadêmico e social. Nesse sentido, adota-se como pressuposto básico a ideia de que pela interação social mediada pela linguagem escrita, pode-se transformar o contexto em que se vive. Diante disso, surge o seguinte questionamento para discussão: como trabalhar a produção de texto na perspectiva dos gêneros discursivo/textuais? Dessa forma, para a realização do trabalho, buscamos como referencial teórico da produção de textos com gêneros textuais, especialmente os autores: Antunes (2003, 2005, 2006); Bazerman (2005) Bakhtin (1989); Bentes (2006); Cagliari (2007); Costa Val (2006); Geraldi (1984, 1997, 2006); Kato (1993); Kleiman (1995), Koch (2002); Marcuschi (2008); PCN (1998); Scheuwly, Noverraz, Dolz (2004), e Travaglia (2003). Assim, partimos do princípio de que toda produção textual precisa ter uma motivação inicial para que o aluno tenha interesse na atividade de escrita proposta pelo professor. Por isso, o uso da narrativas fílmicas em sala de aula para estimular o trabalho com o gênero textual argumentativo resenha crítica, pois acreditamos que se os alunos tiverem contato com esse tipo de linguagem audiovisual e uma orientação adequada, os mesmos terão maior interesse na aquisição do gênero resenha crítica, pois o trabalho em sala de aula com os diversos gêneros textuais contribui para o acesso à língua em funcionamento, o que permite ao aprendiz maiores condições para receber e produzir diversos textos.

  • LEILA MARIA DIAS USZYNSKI
  • A POÉTICA DA COMPLEXIDADE: MIA COUTO, MANOEL DE BARROS E O LETRAMENTO LITERÁRIO NUMA TURMA DO 8º ANO DE ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE MARABÁ

  • Data: 13/04/2018
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  • A presente dissertação pretende investigar o tema da complexidade literária no âmbito escolar levando em consideração a formação do leitor e as implicações decorridas no processo de ensino-aprendizagem de leitura na escola. De modo geral, textos diversos da área de Leitura e Ensino de Literatura indicam a existência de certa dificuldade dos educadores em formar cidadãos capazes de dominar habilidades de leitura e escrita nas diferentes situações sociocomunicativas. O que temos observado, nesse sentido, são práticas que mais deformam do que formam leitores e que, por fim, mostram-se ineficazes em seu intuito primordial. O que se propõe aqui é uma experiência com alunos do oitavo ano de uma escola pública municipal de Marabá (PA), através da qual textos literariamente complexos e pouco estudados/utilizados no âmbito do Ensino Fundamental serão oferecidos aos jovens leitores. Para tanto, foram eleitos dois autores: o escritor moçambicano Mia Couto (prosa) e o escritor brasileiro Manoel de Barros (poesia). A partir desta pesquisa espera-se incentivar uma mudança de concepção no ensino de leitura no Ensino Fundamental, que faça a escola perceber que vem optando, erroneamente por uma aposta tão somente alegórica quanto ao ensino de literatura, esquecendo-se de explorar a perspectiva simbólica (não-alegórica) dos textos. Pautado em pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação, utilizamos neste estudo, teóricos que lidam com o tema do letramento literário bem como da teoria da literatura; a proposta de intervenção em sala de aula prevê uma série de atividades de leitura, discussão, aplicação de questionários aos estudantes e também a professores da área que atuam no município. O quadro teórico fundamental é composto por autores como Cosson (2014), Jauss (1987; 2014), Silva (2002), Freire (2003), Foucambert (1994), Bourdieu e Passeron (2011), dentre outros renomados autores que, em linhas gerais, apresentam reflexões sobre o lugar da Literatura e sua função social lidando com o conceito de leitura que fundamenta a proposta de formação do leitor a partir do letramento literário. Ainda sobre leitura discorremos sobre as estratégias

    A partir dos estudos de Solé (1998). Espera-se que através deste estudo, o trabalho com o texto literário complexo em sala de aula tome um outro nível de importância quando o aluno aprender a fruir a experiência da leitura para fora da logicidade ou da racionalidade impostas ao leitor tradicional focado na unilateralidade da alegoria

  • ELIS REGINA COSTA
  • A LEITURA LITERÁRIA NA SALA DE AULA

    A narrativa fantástica contribuindo para a formação de leitores

  • Data: 06/04/2018
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  • Este estudo tem por objetivo contribuir para a formação de leitores de literatura. Nele são abordadas questões relativas à leitura, a literatura e o ensino. Motivou essa pesquisa a frequente constatação de que muitos alunos não conseguem entender o que leem, provocando desinteresse pela leitura. Desinteresse esse que é diametralmente oposto à importância da leitura na sociedade atual enquanto componente que possibilita acesso ao conhecimento e melhor integração social. Tendo em vista que essa situação do ensino da leitura no ambiente escolar é acentuada quando o objeto de leitura é texto literário, seja por sua complexidade ou abordagem inadequada, esse trabalho parte das seguintes perguntas de pesquisa: será que a aprendizagem de estratégias metacognitivas de leitura podem ajudar os alunos a ler? Será que as narrativas fantásticas podem aproximar os jovens de leituras mais complexas? Como abordar a literatura em sala de aula de forma a contribuir para a formação de leitores?  Visando alcançar nosso objetivo, apresentamos uma proposta de leitura de narrativas fantásticas na perspectiva do letramento literário. A metodologia de trabalho tem por base a pesquisa participativa e a sequência básica formulada por Cosson (2006). Os sujeitos da pesquisa serão alunos do 8º ano de uma escola pública de Marabá. Quanto ao suporte teórico, dentre outros, baseamo-nos em Bakhtin (2011), Candido (1995), Eco (1994), Held (1980), Iser (2002), Jauss (1994; 2002), Jouve (2002), Leffa (1996; 1999), Marcuschi (2008; 2010), Menegassi (2014), Rodrigues (1988), Rouxel (2013), Soares (2003; 2009; 2014), Solé (1998), Todorov (2007; 2016). Os resultados da análise apontam que uma abordagem do texto literário que concilie experiência estética e leitura crítica é capaz de despertar o interesse dos alunos e contribuir para a formação de leitores.

  • ELIS REGINA COSTA
  • A LEITURA LITERÁRIA NA SALA DE AULA 

    A narrativa fantástica contribuindo para a formação de leitores

  • Data: 06/04/2018
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  • NEste estudo tem por objetivo contribuir para a formação de leitores de literatura. Nele são abordadas questões relativas à leitura, a literatura e o ensino. Motivou essa pesquisa a frequente constatação de que muitos alunos não conseguem entender o que leem, provocando desinteresse pela leitura. Desinteresse esse que é diametralmente oposto à importância da leitura na sociedade atual enquanto componente que possibilita acesso ao conhecimento e melhor integração social. Tendo em vista que essa situação do ensino da leitura no ambiente escolar é acentuada quando o objeto de leitura é texto literário, seja por sua complexidade ou abordagem inadequada, esse trabalho parte das seguintes perguntas de pesquisa: será que a aprendizagem de estratégias metacognitivas de leitura podem ajudar os alunos a ler? Será que as narrativas fantásticas podem aproximar os jovens de leituras mais complexas? Como abordar a literatura em sala de aula de forma a contribuir para a formação de leitores?  Visando alcançar nosso objetivo, apresentamos uma proposta de leitura de narrativas fantásticas na perspectiva do letramento literário. A metodologia de trabalho tem por base a pesquisa participativa e a sequência básica formulada por Cosson (2006). Os sujeitos da pesquisa serão alunos do 8º ano de uma escola pública de Marabá. Quanto ao suporte teórico, dentre outros, baseamo-nos em Bakhtin (2011), Candido (1995), Eco (1994), Held (1980), Iser (2002), Jauss (1994; 2002), Jouve (2002), Leffa (1996; 1999), Marcuschi (2008; 2010), Menegassi (2014), Rodrigues (1988), Rouxel (2013), Soares (2003; 2009; 2014), Solé (1998), Todorov (2007; 2016). Os resultados da análise apontam que uma abordagem do texto literário que concilie experiência estética e leitura crítica é capaz de despertar o interesse dos alunos e contribuir para a formação de leitores.

  • CLAUDIANE RESENDES SANTOS
  • HISTÓRIAS DE ONTEM, DE HOJE E DE SEMPRE: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA PARA O ENSINO DA LÍNGUA MEDIADA PELO GÊNERO CONTO POPULAR

  • Data: 04/04/2018
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  • A escola, contexto de práticas de leitura e escrita, constitui-se como lugar privilegiado para o estudante adquirir e produzir conhecimento. Bronckart (2003) acredita e prevê que diante de uma abordagem interacionista a construção do conhecimento se efetue por meio de trocas intersubjetivas entre os próprios alunos e entre professor e aluno. Neste sentido, a dissertação “Histórias de ontem, de hoje e de sempre: uma proposta de intervenção didática para o ensino da língua mediada pelo gênero conto popular” corresponde à investigação sobre a realidade escolar através de uma proposta de intervenção para o ensino de Língua Portuguesa, voltada para a renovação das práticas pedagógicas e  pensada com o objetivo de contribuir para que o aluno se aproprie do ensino da linguagem através das práticas discursivas - leitura, oralidade, escrita e análise linguística. Busca-se, neste trabalho, proporcionar uma reflexão sobre o que estamos fazendo e o que precisamos fazer para incentivar e valorizar a leitura no ambiente escolar. Em consonância com os suportes teóricos de Dolz e Schneuwly (2004), enfocaremos as contribuições das Sequências Didáticas para o trabalho com os gêneros textuais, a qual propõe um estudo de língua em situações reais de comunicação. Tendo como público alvo os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Rede Pública, considera-se que as atividades pedagógicas propostas com o gênero Conto Popular constituem estratégias para a ampliação da visão de mundo e do repertório cultural dos alunos, estimulando o gosto pela leitura e levando-os a pensar e refletir sobre a natureza humana, nossos valores e costumes. Na tentativa de viabilizar uma integração entre os conhecimentos teóricos e a prática pedagógica, esta pesquisa fundamenta-se nos PCNs e em autores como Cascudo (1978), Leal (1985), Bronckart (2003), Marcuschi (2004), Maria (2004), Fogaça (2010), Köche (2014), Petreche e Cristovão (2014), Costa-Hübes e Simioni (2014), Cosson (2014) e outros.

  • CLAUDIANE RESENDES SANTOS
  • HISTÓRIAS DE ONTEM, DE HOJE E DE SEMPRE: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA PARA O ENSINO DA LÍNGUA MEDIADA PELO GÊNERO CONTO POPULAR

  • Data: 04/04/2018
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  • A escola, contexto de práticas de leitura e escrita, constitui-se como lugar privilegiado para o estudante adquirir e produzir conhecimento. Bronckart (2003) acredita e prevê que diante de uma abordagem interacionista a construção do conhecimento se efetue por meio de trocas intersubjetivas entre os próprios alunos e entre professor e aluno. Neste sentido, a dissertação “Histórias de ontem, de hoje e de sempre: uma proposta de intervenção didática para o ensino da língua mediada pelo gênero conto popular” corresponde à investigação sobre a realidade escolar através de uma proposta de intervenção para o ensino de Língua Portuguesa, voltada para a renovação das práticas pedagógicas e  pensada com o objetivo de contribuir para que o aluno se aproprie do ensino da linguagem através das práticas discursivas - leitura, oralidade, escrita e análise linguística. Busca-se, neste trabalho, proporcionar uma reflexão sobre o que estamos fazendo e o que precisamos fazer para incentivar e valorizar a leitura no ambiente escolar. Em consonância com os suportes teóricos de Dolz e Schneuwly (2004), enfocaremos as contribuições das Sequências Didáticas para o trabalho com os gêneros textuais, a qual propõe um estudo de língua em situações reais de comunicação. Tendo como público alvo os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Rede Pública, considera-se que as atividades pedagógicas propostas com o gênero Conto Popular constituem estratégias para a ampliação da visão de mundo e do repertório cultural dos alunos, estimulando o gosto pela leitura e levando-os a pensar e refletir sobre a natureza humana, nossos valores e costumes. Na tentativa de viabilizar uma integração entre os conhecimentos teóricos e a prática pedagógica, esta pesquisa fundamenta-se nos PCNs e em autores como Cascudo (1978), Leal (1985), Bronckart (2003), Marcuschi (2004), Maria (2004), Fogaça (2010), Köche (2014), Petreche e Cristovão (2014), Costa-Hübes e Simioni (2014), Cosson (2014) e outros.

  • ALIANE CORREA DE ALENCAR
  • EPISTEMOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA: CANTOS DE MEMÓRIAS E ANCESTRALIDADES RACIAIS TECENDO DECOLONIALIDADE NO ENSINO

  • Data: 22/03/2018
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  • A análise das práticas educacionais tem sido apontada por pesquisadores com ênfase em currículo como uma das principais estratégias para refletir as relaçoes étnico-raciais que permeiam na Educaçao Básica.  Nesse contexto a relevância deste trabalho perpassa pela necessidade histórica de discussão, (des)construção e valorização étnico-racial, sobretudo, nas aulas de Língua Portuguesa. Ao pensarmos numa ação interventiva consideramos a Pesquisa-ação e Memória como suporte metodológico. Nesse sentido objetivamos mediar memórias produzidas pelos moradores da comunidade, promotora de ancestralidades e identidades para a educação das e nas relações ético-raciais, para uma educação decolonizada na escola nas turmas do 9º ano.  Assim como, buscamos refletir elementos estruturais da Educação e do ensino de Língua Portuguesa a partir de pressupostos epistêmicos que subsidiam prática de ensino.

     

  • FLÁVIA DAMARES AMARAL CANGUSSÚ
  • CICLO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA PEDAGOGIA DE GÊNERO: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NAS PRÁTICAS DE ENSINO DE PRODUÇÃO TEXTUAL

  • Data: 22/03/2018
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  • Na atualidade, há muitos estudos relacionados com o ensino de produção textual nas aulas de Língua Portuguesa (Interacionismo Sociodiscursivo; Retórica; Nova retórica; dentre outras). Orientada pela noção teórica de gênero discursivo, a partir dos pressupostos teóricos da Linguística Sistêmico Funcional, nesta pesquisa, procuramos desenvolver práticas discursivas em que a língua pudesse ser contemplada como prática social, com o propósito de formar indivíduos aptos para exercer o papel de cidadão, atuar de forma crítica e produtiva e transformar a sociedade em que estão inseridos, seja por meios orais, escritos ou multimodais, reconhecendo o dinamismo e as diferentes funções da linguagem conforme as necessidades sociais (HALLIDAY & HASAN, 1989); (MARTIN & ROSE, 2008); (MUNIZ DA SILVA, 2014); (PEREIRA, 2014). Nessa direção, pautamos nossos estudos a partir da seguinte questão de investigação: Quais as contribuições de uma intervenção pedagógica, com foco na produção textual, orientada pela abordagem do Ciclo de Ensino e Aprendizagem da Pedagogia de Gênero (CEAPG), em termos de constituição de alunos autônomos? Nosso objetivo geral, portanto, consistiu em investigar, a partir de uma intervenção pedagógica realizada em uma turma do 7º ano do Ensino Fundamental da rede pública municipal de Rondon do Pará, em que medida as atividades didáticas, aplicadas na perspectiva do CEAGP, contribuem para a formação de alunos autônomos no processo de produção textual. Para referendar nossos estudos, pautamo-nos em Halliday e Hasan (1989); Martin e Rose (2008); Muniz da Silva (2014, 2017); Pereira (2016); Bakhtin (1997); Motta-Roth (2008) no que se refere à LSF e ao estudo com gêneros discursivos; Kleiman (1995); Xavier (2010); Signorini (2007); Kirner (2007) no que se refere a letramento e multiletramento; e por fim, Paiva (2006); Freire (1996) no que tange aos estudos sobre autonomia. Por ser uma pesquisa-ação (THIOLLENTE, 2011), este estudo possibilitou que investigássemos nossa prática enquanto professores e realizássemos ações que propiciaram articular os conhecimentos prévios com as ações em sala de aula. Tal investigação foi realizada a partir da observação de nossos registros diários envolvendo as atividades realizadas, de anotações produzidas pelos alunos em seus cadernos e da produção textual final dos alunos. Em termos de resultados, constatamos que as atividades propostas, referendadas no CEAPG, contribuíram para alcançarmos o objetivo geral, posto que os alunos compreenderam o gênero proposto para o estudo e produziram contos maravilhosos, que retratam a vida de algumas pessoas de Rondon do Pará, e publicaram no formato de realidade aumentada. Entendemos que a proposta de trabalho permitiu realizar um ensino estável de leitura e de escrita e formar alunos autônomos, que no decorrer de suas vidas, serão hábeis a progredir com esse conhecimento, atuando como cidadãos participativos

  • ISABEL CRISTINA DE SOUSA COSTA
  • INFOGRÁFICO DE POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA E O LETRAMENTO, CRÍTICO, VERBAL, VISUAL, DIGITAL E CIENTÍFICO: POR UMA ABORDAGEM DE ENSINO COM BASE NA ACG

  • Data: 21/03/2018
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  • AVERLANDIO CABRAL DA CRUZ
  • Ensino, leitura e produção escrita numa perspectiva crítico-argumentativa em sala de aula: a argumentação em textos produzidos a partir de boletins de ocorrência policial.



  • Data: 21/03/2018
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  • A presente dissertação objetiva apresentar à Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará a intervenção desenvolvida no viés apresentado pela proposta da sequência didática, na turma do sétimo ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisca Florentina de Medeiros, situada no município de São Domingos do Araguaia/PA, sobre as leituras e discussões pertinentes à educação, letramento e linguagem. A dissertação apresenta as considerações sobre a discussão ensino, leitura e produção escrita numa perspectiva crítico-argumentativa em sala de aula a partir do suporte Boletim de Ocorrência Policial (Relatos de Violência Doméstica). Neste trabalho estamos considerando a concepção de leitura crítica e a de que ler é ler o mundo e nele interagir. A dissertação discorre sobre a possibilidade de aplicação de estratégias de leitura crítica e produção textual com alunos a partir de uma realidade social na qual eles estão inseridos. Partindo da premissa de que o letramento perpassa necessariamente pela leitura, compreensão da realidade e sua expressão e que sobre esses fatores pesam a compreensão de diferentes gêneros de textos, discute-se no projeto a análise e a apropriação da linguagem como forma de contextualização e compreensão do mundo. A presente dissertação tem como marco de orientação teórica os trabalhos desenvolvidos principalmente por Antunes (2010, 2014), Koch (2000, 2011, 2015, 2016), Fiorin (2016), Geraldi (2012) Maingueneau (2015), Marcuschi (2008), Travaglia (2009), Soares (2014) e Wachowicz (2012). A proposta de da apresentação de textos de gêneros diferentes que tratam de uma mesma temática, em tela a violência doméstica, possibilita ao aluno perceber as diferentes formas de aplicação da linguagem além de uma maior compreensão sobre a temática. Elenca-se a hipótese de que a utilização de gêneros textuais diferentes que tratam de uma mesma temática permite propiciar ao aluno um melhor desenvolvimento na compreensão da temática e na construção de sentido do texto como expressão de sua realidade. Além disso, quando possibilitamos o conhecimento sobre as diferentes formas de realização dos gêneros textuais, permite ao aluno escolher diferentes estratégias de produção textual, tais como a escolha de vocabulário e gênero adequado à intenção comunicativa, de acordo com a intencionalidade pré-constituída. Outro fator importante analisado diz respeito à produção textual consciente, de acordo com a intenção comunicativa; nesse sentido, visualiza-se nesse trabalho o uso da argumentação e de operadores argumentativos nas produções escritas, analisando como esses elementos contribuem para a formação do texto. Metodologicamente a pesquisa se situa numa perspectiva de pesquisa-ação, de cunho qualitativo, em consonância como os objetivos definidos no curso de Mestrado Profissional em Letras, ao qual nos vinculamos, que, de certo modo, propõe uma investigação reflexiva sobre nossas práticas docentes. Por fim, temos em perspectiva que a realização da intervenção em sala de aula permita proporcionar aos estudantes a conscientização sobre as estratégias linguísticas e textuais em situações de produção diversas, contribuindo, assim, para o aprimoramento do desenvolvimento das práticas de leitura e escrita.

  • ELIENE RODRIGUES MARINHO
  • PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA A PARTIR DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO: O USO DO BLOG COMO RECURSO PEDAGÓGICO

  • Data: 21/03/2018
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  • A presente pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação Profletras, unidade UNIFESSPA, em Marabá-PA e objetiva realizar uma proposta de intervenção pedagógica, por meio da organização de um contexto de atividades em torno do gênero textual artigo de opinião, concomitantemente, ao uso da tecnologia blog como suporte textual e interação no ambiente virtual, tendo em vista a contribuição das tecnologias digitais na competência leitora e nas práticas de produção de texto. Para embasamento teórico-metodológico, valemo-nos dos postulados bakhtinianos ao tratarmos das concepções de gênero discursivo, além de outros autores que são seguidores da teoria sociointeracionista, bem como as orientações de Dolz Noverraz, Schneuwly e colaboradores (2004) em relação à sequência didática, método francês de grande relevância para o desenvolvimento das capacidades de linguagem. Para as abordagens tecnológicas, recorremos aos pressupostos de Marcuschi, Xavier (2010); Komesu (2010); Gutierrez e Rodrigues (2006), dentre outros. Nossa pesquisa consiste na investigação de duas turmas de 9º ano em duas escolas da rede pública de ensino em Marabá-Pará, realizada no primeiro semestre do ano letivo de 2017, por meio de uma pesquisa-ação. Nesta, analisamos as práticas de leitura e escrita da língua materna,  vivenciadas pelos sujeitos pesquisados na comunidade escolar e no meio social em que vivem.

  • RÚBIA MARIA FERREIRA FERREIRA
  • O GÊNERO TEXTUAL CONTO EM PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: uma proposta para o desenvolvimento das capacidades de linguagem

  • Data: 21/03/2018
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  • Neste trabalho, apresentamos uma proposta de intervenção didática, tendo como objeto de ensino o gênero textual narrativo literário conto. Adotamos a concepção de linguagem sociointeracionista, nesse sentido compreendemos que o ensino de língua portuguesa deve manter uma ligação constante com as práticas sociais em que os alunos estão inseridos. Nosso objetivo foi investigar em que sentido o ensino de gêneros por meio de sequência didática contribui para o ensino e aprendizagem da leitura e escrita. Para tanto privilegiamos o construto teórico-metodológico do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) e do modelo de arquitetura textual proposto por Bronckart (2012), assim como a sequência didática (SD), conforme os pesquisadores Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Para dar melhor suporte a este trabalho, também foram relevantes os aportes teóricos de Bakhtin (2006; 1997) e Marcuschi (2010; 2008) que entendem os gêneros textuais como ação social; Köche, Boff e Marinello (2015; 2014), Barros e Rios-Registro (2014), Gonçalves e Bazarim (2013) e Nascimento (2009) que tratam das práticas didáticas dos gêneros textuais e de sua articulação com as práticas de letramento. Utilizamos o método da pesquisa-ação, tendo em vista que essa estratégia metodológica nos possibilita investigar e aprimorar nossa prática. O público-alvo desta pesquisa foram alunos do 9º ano do ensino fundamental da escola pública municipal “Unidade de Educação Básica Conjunto Paranã”, localizada em Paço do Lumiar-MA. A partir da análise da primeira e última versão dos contos, pudemos constatar que o desenvolvimento da prática pedagógica, no ensino de gêneros, por meio da sequência didática contribuiu para o aprimoramento das capacidades de linguagem dos alunos participantes desta pesquisa.

     

  • TAINÁ SOEIRO DO NASCIMENTO FERREIRA
  • O CONTO DE FADAS NO CINEMA E NA LITERATURA: ARTICULANDO PRATICAS DE LEITURA E ESCRITA NO 7° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 21/03/2018
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  • Em um mundo que vive em constante evolução os meios de ensino se tornaram obsoletos, o que aumentou o desinteresse dos alunos. Assim, o uso das novas tecnologias se tornou um aliado para a modernização do meio escolar, mas mesmo como aliado alguns profissionais ainda não utilizam estes recursos, muitas vezes por falta de material ou mesmo por falta de interesse do próprio professor que ainda está preso as formas tradicionais de ensino. O trabalho, O Conto de Fadas no Cinema e na Literatura: Articulando Práticas Sociais de Leitura e Escrita, visa basicamente pensar o valor dos contos de fadas, verdadeiras obras de arte, que têm encantando gerações ao longo dos séculos. Além disso, busca envolver os discentes, utilizando não só a releitura dos contos clássicos Disney bem como dos contos originais e as suas versões cinematográficas modernas, assim focaremos no conto A bela adormecida, baseado nos contos de Charles Perrault e dos irmãos Grimm, como também em sua releitura, adaptada para o cinema, Malévola, lançado em 2014, que conta a história de uma outra perspectiva, divertindo e emocionando o telespectador, através do drama de Malévola, contando como ela passou de garota apaixonada à bruxa vingativa. E assim convidá-los ao universo da leitura, partindo de um conto de fácil acesso e temas que atraem o jovem leitor, contribuindo com o estímulo à leitura por fruição, até a pretensão de promover os cânones e a produção de textos do aluno, dispondo de sua criatividade. Em seguida por meio da fusão livro/vídeo buscaremos avançar quanto à compreensão dos alunos sobre a importância da leitura e o desenvolvimento da análise crítica.

  • AURISMAR LOPES QUEIROZ
  • LITERATURA, LEITURA E ENSINO DE LITERATURA NO SUDESTE DO PARÁ: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DA POESIA DE CHARLES TROCATE

  • Data: 21/03/2018
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  • O presente trabalho parte de uma pesquisa-ação realizada em uma turma do 9º ano e tem como proposta discutir os processos de leitura, literatura e ensino de literatura na Amazônia oriental brasileira, especificamente, na região sudeste do Pará, considerando o hibridismo cultural e as diferentes formas de expressão literária que há na Amazônia. Propusemos o desenvolvimento de um projeto de leitura a partir da produção literária do poeta paraense Charles Trocate. Esse trabalho foi aplicado em uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental II de uma escola da rede pública do município de Marabá, Pará. A proposta de aplicação desse projeto se justifica pela observação que fizemos, na fase exploratória da pesquisa, que cerca de um terço dos alunos da turma pesquisada não costuma ler poemas. Dessa forma, seguindo a metodologia da Pesquisa-Ação participante, que desde o início a necessidade de envolvimento dos membros da comunidade, investigamos as possíveis razões para esse fato e, num trabalho colaborativo com a professora de língua portuguesa da turma construímos uma proposta de intervenção didática que compreende várias etapas tendo como culminância um sarau literário. Um dos objetivos desse trabalho é verificar a eficácia dessa proposta aqui apresentada visando despertar o interesse dos alunos pela leitura de poemas. Utilizamos como referenciais teóricos autores como Barbier (2012), Becker (2009), Bhabha (2013), Colomer (2007), Compagnon (2009), Pizarro (2012), Penalva (2012), entre outros

  • THIAGO SILVA E SILVA
  • LEITURA E PRODUÇÃO DO GÊNERO HISTÓRIA EM QUADRINHOS (HQs) COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DA MEMÓRIA DA COMUNIDADE BARRA-CORDENSE

  • Data: 21/03/2018
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  • Com o olhar para a leitura e a escrita dos alunos da 8ª série, turno vespertino, da escola municipal Unidade Integrada Wolney Milhomem, localizada na cidade de Barra do Corda, Estado do Maranhão, esta pesquisa, realizada entre os meses de agosto e dezembro de 2016, intentou investigar as contribuições que a utilização do gênero HQs pode dar à promoção das práticas de leitura e escrita que propiciem o debate e reflexão do aluno-leitor sobre temas importantes para a consolidação da história local de Barra do Corda; além de procurar estimular a prática da leitura; conhecer o contexto histórico, principalmente aquele, baseado na memória da comunidade local sobre o massacre de Alto Alegre e da chegada de Melo Uchoa, como “herói”, na cidade de Barra do Corda; avaliar os avanços das produções textuais dos alunos; entre outros. Para tanto, a proposta foi executada em duas etapas, sendo que a primeira delas foi realizada exclusivamente por estes pesquisadores, e consistiu na realização de entrevistas com indígenas e não índios, utilizando o método da História Oral, na perspectiva de Alberti (1998). A segunda etapa do projeto, realizada em sala de aula, utilizou a pesquisa do tipo pesquisa-ação, com a adoção do recurso metodológico de Sequência Didática (SD), partindo das concepções de linguagem como interação, de letramentos enquanto práticas sociais, de leitura como processo construtivo e de leitor como sujeito ativo, baseadas nos estudos de Bakhtin (2006; 2011), Geraldi (1997), Antunes (2009), Street (2007), Marcushi (2008, 2010), Kleiman (2000) e Koch (2006). Os resultados apresentados dão-nos segurança para concluir que o gênero HQs foi decisivo para a promoção das práticas de leitura e escrita, na medida em que os alunos sentiram-se mais atraídos pela leitura, e esse gênero foi “a porta de entrada”; além disso, verificamos que houve uma ampliação dos conhecimentos sobre o gênero e sobre a língua padrão; eles conseguiram se posicionar refletidamente frente aos momentos da história local de Barra do Corda e produziram duas revistas acerca desses momentos.

2017
Descrição
  • MARISA DOS SANTOS COSTA
  • A PRODUÇÃO DE FANFICTIONS NA ESCOLA: UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O CIRCUITO CURRICULAR MEDIADO POR GÊNERO

  • Data: 18/07/2017
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  • O presente trabalho de pesquisa propõe-se a investigar as contribuições, em termos de letramento, da inserção de fanfictions associada à abordagem do Circuito Curricular Mediado por Gênero (CCMG) nas aulas de Língua Portuguesa sob a ótica da LSF. Para realizar essa investigação, propomos o método da pesquisa-ação que foi realizada em uma turma de 9º ano de uma escola da rede pública de ensino do município de Jacundá-PA. As questões que norteiam esta pesquisa foram: saber quais são as práticas sociais que envolvem a leitura e a produção de fanfictions; as funções e aspectos formais que esse gênero textual possui; como a produção de fanfictions poderia ser inserida no contexto escolar; que metodologia usar para elaborar material didático elegendo o texto como unidade de ensino; que contribuições o CCMG oferece para o desenvolvimento de atividades didáticas na realidade das escolas públicas brasileiras; como a metodologia de ensino baseada no CCMG pode impactar a produção textual dos alunos. Para responder a esses questionamentos, estudamos os pressupostos teóricos e metodológicos dos estudos sistêmico-funcionais de gênero. Através das pesquisas bibliográficas, elaboramos uma Unidade Didática baseada no Circuito Curricular Mediado por Gênero que foi desenvolvida em 34 horas-aulas. O desenvolvimento desse projeto de intervenção possibilitou-nos refletir que a inserção da produção de fanfictions no contexto escolar através de uma Unidade Didática norteada pelo CCMG contribuiu para o letramento linguístico dos alunos visto que, após realizadas as etapas de explicitação do gênero estudado, foi possível aos alunos produzirem fanfictions semelhantes àquelas que permeiam as práticas de leitura e escrita nas comunidades virtuais.  A análise que resultou da aplicação da Unidade Didática também nos possibilitou reflexões sobre as limitações da pesquisa bem como sobre as falhas cometidas na elaboração do material didático ressaltando que, no contexto que envolve o desenvolvimento de pesquisa-ação, o professor-pesquisador constitui a si mesmo como sujeito de aprendizagem ao passar por essa experiência. Para nortear as aprendizagens construídas ao longo desse percurso adotamos as seguintes referências teóricas: contemplando a investigação sobre Linguística Sistêmico-Funcional analisamos as publicações de Halliday (1979), Fuzer, Cabral (2014), Cunha, Souza (2011) e Gouveia (2009); para sustentar a análise de gêneros textuais, Hasan (2009), Eggins (2004), Fuzer, Vieira (2010), Muniz da Silva (2014) Silva (2014; 2015), Gouveia (2014) Silva e Espíndola (2013); para fundamentar o estudo sobre fanfictions, Barcelos (2013), Alves (2014) e Moraes (2009); embasando o estudo sobre letramentos, Street (2014), Kleiman (1995) Soares (2011) e Zappone (2013); para orientar a elaboração do material didático, Silva (2015), Monteiro (2015), Garcia (2015), Gouveia (2014), Muniz da Silva (2014), Fuzer, Vieira (2010). Por meio dos estudos realizados somados à aplicação do projeto de intervenção, esperamos ter contribuído com as discussões em torno do ensino de Língua Portuguesa no país e satisfazer as expectativas proposta pela implementação do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS)

  • MARIA DE SOUSA FONSECA
  • PROCESSOS ARGUMENTATIVO-ENUNCIATIVOS EM NOTÍCIA DE JORNAL IMPRESSO: UMA PROPOSTA DE LEITURA 


  • Data: 23/06/2017
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  • Este trabalho propõe contribuir com o ensino de leitura a partir da aplicação de um projeto de leitura crítica e reflexiva em turmas do 9º ano do Ensino Fundamental, da escola João Prudêncio de Brito, em Parauapebas, no Pará, tendo como corpus notícias veiculadas no jornalO Correio, de Marabá, com o objetivo de negar a suposta neutralidade do discurso nesse gênero textual. Assim, por meio da análise de modalizadores, seleção lexical e conteúdos pressupostos em notícias, pretendemos ajudar na formação da competência leitora, com o intuito de habilitar os alunos a identificarem a intencionalidade discursiva, ideias implícitas e conteúdos pressupostos, o posicionamento do emissor diante dos fatos relatados, bem como a orientação discursiva na notícia. Para tanto, utilizamos como referencial teórico os estudos de Bakhtin (2004), a respeito da concepção de gêneros discursivos e linguagem dialógica. Também consideramos os estudos de Ducrot (1984), para quem a argumentatividade é inerente à própria língua, visão corroborada por Koch (2011), que discute a orientação discursiva a partir da análise de modalizadores e operadores discursivos, por isso embasou este projeto de leitura. Além de autores que tratam do gênero notícia como Van Dijk (2013), estudo da estrutura da notícia e Alves Filho (2011), que propõe a leitura e análises de notícias em sala de aula. Este projeto de leitura pretende ainda contemplar questões relativas a aspectos linguísticos e discursivos com propósito de questionar a notícia enquanto verdade absoluta e, dessa forma, fomentar no próprio leitor a construção de juízo de valor a respeito dos fatos noticiados, para que não se torne facilmente manipulável

2016
Descrição
  • CARMINA BARBOSA SANTIS
  • Práticas de Leitura e Escrita no Ensino Fundamental II: uma proposta de multiletramentos

  • Data: 25/11/2016
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  • A tecnologia digital se torna cada vez mais presente na vida das pessoas. A escola, enquanto instituição promotora do desenvolvimento do conhecimento, da cultura e das relações nos contextos sociais, necessita possuir e dominar aparatos tecnológicos que, com base na atuação dos profissionais e organização do espaço escolar possa intervir satisfatoriamente nesse contexto. O estudo em questão busca analisar os processos de ensino e aprendizagem da língua portuguesa na perspectiva dos multiletramentos e a ressignificação das práticas sociais de leitura e escrita no contexto das tecnologias digitais utilizadas na escola básica, especificamente no Ensino Fundamental II. Com base no método qualitativo de investigação e na pesquisa-ação, utilizou-se a aplicação de questionários por possibilitarem uma interlocução entre os atores sociais envolvidos na pesquisa e os objetivos do estudo, bem como a análise de memórias produzidas pelos mesmos sujeitos, a qual proporcionou uma reflexão sobre suas construções enquanto leitores/escreventes, sua visão sobre a história da escola que frequentam e sua percepção sobre o mundo social e cultural neles inseridos. A partir dos aspectos levantados no primeiro momento da pesquisa, elaborou-se um programa de intervenção pedagógica em forma de sequência didática, com base nos teóricos Schnewly e Dolz (2010) e Marcuschi (2004). O embasamento teórico do estudo se deu sobre autores como Rojo (2015, 2014, 2012, 2009), Kleiman (2007, 2005, 1995,1989), Soares (1998), Tfouni (2010, 2006) entre outros que auxiliaram nas discussões sobre a proposta de multiletramentos, defendidas neste trabalho, no intuito de que o mesmo propicie a utilização do gênero memórias no ensino da língua portuguesa, como desencadeador de novas aprendizagens e sua interlocução com as mídias digitais, especialmente as mais utilizadas pelos educandos, para que o ensino de língua portuguesa se torne mais dinâmico, atraente, que estreitem a relação professor/aluno e seja mais eficaz. O estudo demonstrou que a perspectiva dos multiletramentos amplia a visão e atuação docente considerando as inovações pedagógicas no ensino da língua portuguesa, levando-se em consideração a cultura do alunado, atividades colaborativas e as múltiplas linguagens

  • ALINE EVELLYN MACIEL DE OLIVEIRA E SILVA
  • MEMÓRIAS DO CÁRCERE: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EDUCANDO PARA LIBERTAR

  • Data: 23/11/2016
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  • Apesar dos avanços promovidos pela política educacional no Brasil, ainda há um grande percurso a ser traçado em direção à promoção de uma educação pública de qualidade, democrática, integradora e de promoção social. Destarte, se todos são iguais perante a lei, sem distinção de nenhuma natureza; se a educação é um processo de (res)socialização da vida e da cultura, que constrói, mantêm e transforma conhecimentos e valores, a Educação de Jovens e Adultos trata-se de uma modalidade muito mais humanizadora da prática pedagógica. É nesta perspectiva que a Educação de Jovens e Adultos Privados de Liberdade se destaca, despertando questionamentos frente à problemática particular de onde está inserida, uma vez que o Brasil não acompanhou as demandas nem mesmo se preparou para atender aos requisitos inerentes à tutela dos presos e às exigências legais estabelecidas. O objetivo do estudo é investigar de que maneira o gênero “memórias” pode contribuir com a promoção de sujeitos privação de liberdade, de modo a inseri-los nas e pelas práticas sociais, intra e extramuros, de modo a atender aos verdadeiros propósitos da educação como um todo (re)significativo. Como proposta de intervenção metodológica optou-se pela sequência didática realizada por meio de módulos, os quais buscarão estimular a vivência do processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, pautado na concepção de gênero e na importância da leitura e escrita enquanto práticas que mobilizam dimensões sociais, culturais e psicológicas. O estudo parte de uma pesquisa-ação, com contribuições diversas do Estudo dos Gêneros, Linguística Aplicada, Linguística Textual, Sociolinguística, Pragmática, Análise do Discurso, entre outras. Desse modo, espera-se possibilitar (re)escrituras de um processo de escolarização que enxergue o sujeito e sua identidade e contribuir com a reintegração, a ressocialização, na busca de novas aprendizagens – próprias e comuns àqueles que fazem da experiência de aprender uma experiência de ensinar na mesma medida daqueles que também fazem da experiência de ensinar uma experiência de aprender.

  • ANA CRISTINA DE ARAÚJO NEGRÃO
  • A REESCRITA DO GÊNERO TEXTUAL CONTO NA 4ª ETAPA EJA: UMA EXPERIÊNCIA COM SEQUÊNCIA DIDÁTICA

  • Data: 18/11/2016
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  • Este texto apresenta o resultado da pesquisa-ação realizada com os alunos da 4ª etapa da Educação de Jovens e Adultos – EJA, da EMEF Maria Fernandes de Medeiros Alves, no município de Tucuruí, sudeste do Pará. O estudo teve como objetivo criar um espaço de investigação e de análise sobre o uso dos gêneros textuais no ambiente escolar e em seguida, por meio da elaboração e aplicação da Sequência Didática, orientada por Schneuwly, Noverraz e Dolz (2004), proporcionar aos alunos a apropriação do registro formal de língua materna, a partir da reescrita de um gênero textual, o conto. Meu interesse pelo tema desse trabalho focando a literatura surgiu ao perceber a dificuldade da escola em trabalhar o respectivo gênero de forma significativa, a resistência dos alunos em aderir à leitura de literatura e a dificuldade que eles apresentam na produção escrita. Com o intuito de dar cientificidade à minha análise, iniciei a pesquisa fazendo um estudo sobre a concepção de gênero a partir da base teórica interacional/dialógica de Bakhtin (2003/2009) e aprofundei a análise da produção de gênero textual escrito, com Bronckart (2012), Cristovão (2015), entre outros teóricos que tratam do ensino da língua materna a partir dos gêneros. Ao trazer o gênero literário conto, para torná-lo objeto de ensino, busquei apoio em Cosson (2007) e Coutinho (2008), que junto aos demais autores presentes neste trabalho, fazem uma discussão sobre a importância da literatura no espaço escolar, por se tratar de um gênero que, além de possuir um caráter humanizador, proporciona também a liberdade ao homem de sua própria ignorância e, assim, forma-o para a vida. O resultado da pesquisa demonstra os caminhos percorridos, os desafios enfrentados e os avanços obtidos a partir dessa experiência da sequência didática com a reescrita do gênero conto pela turma acima mencionada.

  • DANIELE DE ABREU OLIVEIRA
  • LETRAMENTO LITERÁRIO E CULTURAL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: QUE LITERATURA ENSINAR? QUE TEXTOS LER?

  • Data: 18/11/2016
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  • Este estudo propõe uma reflexão sobre o ensino de literatura nas séries finais do ensino fundamental, com o objetivo de discutir letramento literário e cultural a partir de narrativas de expressão amazônica, como as crônicas Banho de cheiro e Tanta gente, de Eneida de Moraes, e a novela Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum. A proposta consiste naquilo que se tem discutido na contemporaneidade, que coloca a necessidade de se ter para cada comunidade um letramento diferente, não limitado às obras de autores canônicos, mas que considere as diferenças culturais que cada localidade/comunidade apresenta; desconstruindo a ideia de literatura universal, segundo a qual uma obra pode retratar a realidade de diferentes sociedades. Pensar um letramento literário dentro dessa perspectiva cultural, partindo das obras de uma escritora paraense e de um amazonense para só depois trabalhar outras literaturas, possibilita refletir sobre as especificidades da cultura e modos de ser e viver das pessoas que vivem no local, e seus desejos de uma auto representação. Não queremos, contudo, propor a negação do cânone e com isso assumir o discurso da unilateralidade do saber, a proposta é extrair tanto da literatura local quanto da “universal” o que, para a formação dos alunos/leitores, seja imprescindível. O referencial teórico da pesquisa sustenta-se em pressupostos dos Estudos Culturais e pós-coloniais, assim como teorias formuladas na América Latina, que têm questionado modelos e formas de um pensamento estabilizador. Dentre os modelos questionados inclui-se os processos de letramento que, negligenciando diferenças culturais importantes, têm imposto formas de letrar a partir de paradigmas, obras e autores únicos e universalizantes

  • PAULO FRONTIN PIO DOS SANTOS
  • O LETRAMENTO LITERÁRIO: UM ESTUDO DE CASO COM INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA LUÍS GUALBERTO PIMENTEL EM DOM ELISEU-PA

  • Data: 18/11/2016
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  • Esta dissertação investiga, de forma restrita à concepção de ensino, as abordagens e conceitos com que o texto literário tem sido escolarizado no ensino Básico em Dom Eliseu-PA, com vistas a promover o letramento literário do aluno. Para este fim, sua análise estruturou-se em múltiplas dimensões do ato da leitura que interferem no processo do letramento literário, considerando o caráter multifacetado do processo e as diferentes estratégias formuladas pelo leitor em função do tipo de texto. Em cada uma dessas dimensões lançou mão de um constructo teórico que permitisse, a posteriori, a aplicação de uma proposta de intervenção didática sobre o processo investigado, interligando teoria e prática. O cabedal teórico eleito para subsidiar esta análise concebe-se a partir da defesa da literatura e sua presença no currículo escolar por Cândido (2004), Compagnon (2009), Todorov (2010) e Jouve (2015), da perspectiva que a estética da recepção estabeleceu sobre a análise literária deslindada por Zilberman (1989), e desemboca na implementação da Sequência Expandida proposta por Cosson (2006 e 2014), convergindo com os estudos de Colomer (2007), como ferramentas para materialização de seus pressupostos de ensino.

  • ARIADINA PEREIRA GALVÃO
  • A RETEXTUALIZAÇÃO NA PERPECTIVA DO ENSINO DE GÊNERO: UMA AÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO

  • Data: 17/11/2016
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  • Estudos teóricos e diretrizes para o ensino de Língua Materna no Brasil (BRASIL, 1997/1998) propõem o ensino na perspectiva de gêneros discursivos. No entanto, embora exista muitas propostas de ensino nessa diretiva, poucas direcionam o ensino de gênero de modo a contemplar a sua funcionalidade como defendem Marcuschi (2008); Dolz e Schneuwly (2004/2014); Bronckart (2012) dentre outros. Diante do exposto, as perguntas de investigação deste estudo são: Como trabalhar com a retextualização dos gêneros textuais no ensino da língua portuguesa, integrando estudos da perspectiva Interacionista Sóciodiscursiva (ISD) de gênero e estudos relativos à Linguística Sistêmico Funcional (LSF)? Quais os avanços e os entraves observados na elaboração e desenvolvimento de uma proposta de ensino de língua materna voltada à retextualização do conto para a história em quadrinhos (HQ) com foco no letramento de alunos de uma escola pública do Ensino Fundamental? Em que medida as atividades propostas de retextualização do conto para HQ contribuem no letramento em uma turma de 8º ano de uma escola, situada na região norte do Brasil, a partir da visão de ensino de gênero discursivo/textual, sob a ótica do ISD e da LSF? A fim de encontrar possíveis soluções para a problemática abordada, o objetivo geral desse trabalho é investigar, a partir da ação-reflexão-ação, os avanços e os entraves no ensino e na aprendizagem da retextualização do gênero conto para o gênero HQ, considerando duas experiências de ensino de leitura, produção textual e análise linguística em língua materna no Ensino Fundamental, orientadas por estudos de gênero do ISD e da LSF. Serviram de fio condutor para esse trabalho os estudos dos seguintes teóricos do ISD: Bronckart (2012); Dolz e Schneuwly (2004); Cristovão (2015), outros e da LSF: Halliday (1994); Vian Jr (2009); Gouveia (2009); Fuzer & Cabral (2010) dentre outros que tratam sobre o letramento e a retextualização. A pesquisa se efetivou por meio da pesquisa-ação (THIOLLENT, 2011), tendo em vista que esse método possibilita ao professor investigar a própria prática pedagógica a fim de aprimorá-la. Para produção dos dados foram utilizados técnicas pertinentes a esse método de pesquisa, tais como, o levantamento de um problema de investigação, o diagnóstico do contexto de pesquisa, a produção dos alunos, aplicação e análise de material didático, a sistematização e análise de resultados alcançados.

  • LUCIANA DE QUEIROZ LIMA
  • O GÊNERO RESENHA DE FILME NO ENSINO DE (RE) ESCRITA TEXTUAL: A PESQUISA-AÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA

  • Data: 17/11/2016
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  • O presente trabalho procura investigar quais capacidades de linguagem os alunos desenvolveriam ao produzirem o gênero resenha de filme a partir da aplicação de uma sequência didática e, após a análise dos resultados obtidos, elaborar uma proposta de reescrita da sequência que contribuísse para a ampliação dessas capacidades nos alunos. Para isso, optou-se metodologicamente pela pesquisa-ação, pois se entende essa como uma forma de ação planejada que possibilita aos participantes condições de investigar a própria prática de forma crítica e reflexiva, na qual se busca estratégias que visam encontrar soluções para os problemas no contexto de investigação. Assim, nesse tipo de pesquisa, o pesquisador após diagnosticar um problema, formula estratégias para uma ação transformadora da realidade detectada, em seguida, desenvolve e avalia as ações planejadas para posteriormente ampliar e compreender os resultados obtidos, tentando assim encontrar soluções. A pesquisa foi realizada com uma turma de 9º ano do ensino fundamental da escola Municipal de Ensino Fundamental Henrique Francisco Ramos, localizada no centro da cidade de Xinguara-Pa, para a qual foi elaborada e, em seguida, aplicada uma sequência didática, baseada na proposta de Dolz e Schneuwly (2004). Em seguida, a partir da análise dos textos produzidos pelos alunos, nos quais buscamos verificar quais capacidades de linguagem os alunos conseguiram desenvolver. Assim como da análise da sequência didática aplicada, elaborou-se uma reescrita da sequência inicial que, apesar de não aplicada novamente, visa apresentar atividades que poderiam ter contribuido para ampliar as capacidades de linguagem dos alunos através da prática de escrita e rescrita de textos.

  • IVAN VALE DE SOUSA
  • A ESCRITA/PRODUÇÃO DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

  • Data: 17/11/2016
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  • O trabalho pedagógico na abordagem dos gêneros textuais leva em consideração a realidade do contexto de sala de aula, na vertente de ampliar as possibilidades de formular e instrumentalizar o conhecimento aos estudantes. Nesse sentido, os objetivos que direcionam esta pesquisa são: a) investigar os discursos produzidos no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA); b) analisar como as vozes e os saberes dos estudantes da EJA são recepcionados e valorizados pela escola; c) trabalhar o gênero textual artigo de opinião com uma turma de 4ª etapa da modalidade educacional em pauta, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cecília Meireles, sediada à cidade de Parauapebas, sudeste do Pará; d) realizar uma Sequência Didática (SD) no estudo do gênero; e) produzir o gênero artigo de opinião com os educandos; f) descrever as etapas da SD e o envolvimento dos estudantes na proposta; g) identificar nas produções discentes a utilização de operadores argumentativos; h) analisar os artigos e a efetivação da proposta metodológica a partir do gênero destacado e, por fim, i) publicar as produções nos suportes mural didático e blog, atribuindo à intervenção o propósito sociocomunicativo. Para isso, transitaremos entre as seguintes áreas de estudo: alfabetização e letramento (GADOTTI; ROMÃO, 2001; MOLLICA; LEAL, 2009), estudos de gêneros textuais (SCHNEUWLY; DOLZ; NOVERRAZ, 2004; MARCUSCHI, 2008), estudos de argumentação (PERELMAN; OLBRECHTS-TYTECA, 1999; ABREU, 2000; LEITÃO; DAMIANOVIC, 2011; KOCH, 2011; FIORIN, 2015), estudos de práticas de leitura e escrita (DOLZ; GAGNON; DECÂNDIO, 2010; MORAIS, 2010; RUIZ, 2013), estudos procedimentais de sequência didática e modelo didático (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004; MACHADO; CRISTOVÃO, 2009), estudo de suportes de gêneros textuais (MARCUSCHI, 2008; DANTAS; GOMES, 2008; COSTA, 2012), entre outros teóricos que subsidiam a discussão ao longo deste trabalho. Diante disso, utilizamos como metodologia a pesquisa-ação a partir das contribuições teóricas de Morin (2004) e Thiollent (2011), visto que, neste tipo de pesquisa, há o envolvimento do proponente na situação averiguada de modo a permitir que sejam repensadas as propostas que subsidiam a intervenção didática. De tal modo, esperamos que os apontamentos e as reflexões evidenciados durante esta pesquisa possibilitem repensar o processo interventivo no contexto da sala de aula, a aquisição e a complementação do conhecimento por parte dos estudantes na função de autores de seus discursos.

  • CARLOS ANDRÉ DA COSTA SOUZA
  • EDUCAÇÃO, MULTILETRAMENTOS E ENSINO DE TEXTO E LEITURA NUMA PERSPECTIVA SOCIOINTERACIONISTA

  • Data: 17/11/2016
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  • A intenção deste trabalho é analisar os resultados de uma pesquisa qualitativa de natureza exploratória realizada em uma escola pública de Marabá- PA, cujos sujeitos são estudantes do 6º ano do ensino fundamental. O método usado no desenvolvimento da pesquisa foi inspirado na ideia do gênero textual enquanto objeto de ensino, para submeter os alunos a produção de textos contendo artigo de opinião, em que se utiliza os procedimentos da sequência didática criada pelo Grupo de Genebra, a fim de colaborar para uma melhora na produção escrita e na leitura dos discentes. Assim, se pretende ainda jogar luz sobre a forma como se faz educação básica em nosso país, confrontando o atual paradigma, que é majoritariamente pautado na ideia de alfabetização com as concepções de letramento que surgem a partir da década de 1980 colaborando para repensar o cenário dos primeiros anos dos aprendizes na escola. No percurso teórico, se discutirá as novas abordagens de ensino, que apontam para o conceito de gêneros textuais (discursivos), juntamente com o ensino de Língua Materna baseado, não mais em frases isoladas, mas em textos, como base para um novo e mais efetivo modo de aprendizado. A pesquisa também realizará uma intervenção pedagógica em sala de aula de uma turma de 6º ano do ensino fundamental, a fim de observar os resultados de um trabalho com gêneros textuais em sequência didática. O fio condutor de todo o debate seguirá à luz da análise teórica nas áreas dos novos letramentos na perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo de Bronckart. Isso sem perder de vista o desafio que representam os novos aprendizes (nativos digitais) detentores de múltiplas competências trazidas da esfera social e também pela exposição cotidiana às novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Destaca-se ainda no trabalho, que o aluno do século XXI, nascido sob o signo do hipertexto e que aprende de maneira não segmentada, tem sido frequentemente jogado de encontro a um currículo escolar linear e segmentado, o que em parte poderia ajudar a explicar o fracasso escolar.

  • MARIA EDNA DE BRITO SANTOS
  • MASHUPS LITERÁRIOS NA ESCOLA: A LITERATURA DE MASSA COMO PROVOCAÇÃO À LITERATURA CANÔNICA?

  • Data: 16/11/2016
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  • No mundo informatizado no qual estamos imersos, a escola ganhou novas ferramentas tecnológicas que podem ajudar nas práticas de ensino-aprendizagem. Diante desse cenário, novos gêneros textuais emergiram; dentre estes, o gênero mashup, mais conhecido popularmente no campo da música, mas que também vem ganhando seu espaço rapidamente nos últimos anos no campo literário. Originalmente, o mashup caracterizava-se pela mistura feita pelos DJ’s de duas ou mais músicas, processo através do qual “novas” músicas nascem. De gênero digital a gênero literário, muitos escritores decidiram mesclar obras clássicas literárias com acontecimentos sobrenaturais, criando assim, uma “nova” obra com linguagem de fácil acesso e temas que atraem o jovem leitor. Nessa perspectiva, com o objetivo de analisarmos como os mashups podem contribuir para a aproximação dos alunos em relação à leitura, principalmente com a literatura canônica, e até que ponto eles podem contribuir como estímulo à leitura por fruição, na promoção dos clássicos e na produção de textos foi que surgiu o interesse desta pesquisa. A partir das ideias de Todorov (2010) sobre literatura, de alguns conceitos de literatura de massa propostos por Caldas (1987) e Kothe (2007), bem como as considerações feitas por Bloom (2001; 2010) e Calvino (1993) sobre literatura canônica, analisamos os principais embates entre literatura de massa e literatura culta e quais os seus desdobramentos. Observamos ainda como é tratada a leitura, especificamente a leitura literária, no âmbito escolar e a maneira como está ocorrendo o letramento literário dos alunos, utilizando as principais ideias de Cosson (2014a; 2014b), Colomer (2003), Zappone e Yamakawa (2013) e Zilberman (1989). A metodologia do trabalho, pautada em pesquisa-ação, prevê aplicação de uma sequência didática e questionário a um total de 75 alunos do 9º ano de uma escola pública municipal do município de Marabá-PA. A sequência básica de leitura proposta envolveu motivação, introdução, leitura e interpretação, utilizando os mashups como forma de motivação fornecendo, assim, materiais necessários para produções de textos críticos e reflexivos.

  • REMY PEREIRA DE SALES
  • AS CRÔNICAS DE VIAGEM DE CECÍLIA MEIRELES COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O LETRAMENTO LITERÁRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Data: 16/11/2016
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  • Esta Dissertação de Mestrado, produzida no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS – da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, tem como objetivo propor uma contribuição para o letramento literário no Ensino Fundamental por meio de crônicas. Tal gênero narrativo é utilizado nesta pesquisa enquanto ferramenta para despertar a fruição pelo texto literário, precisamente no que tange às crônicas de viagem. O objeto literário escolhido para o desenvolvimento da pesquisa diz respeito a uma seleção de crônicas da autora Cecília Meireles as quais foram trabalhadas numa pesquisa-ação envolvendo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal do município de Dom Eliseu – PA. Vários teóricos de áreas diversas foram utilizados durante o desenvolvimento do projeto. Dentre eles, faz-se possível citar Eagleton (2006), Todorov (2009), Candido (1988; 1992; 2000) e Lajolo (1989; 2005), que discutem acerca da natureza, função e definição da Literatura; Cristóvão (2002) e Barthes (1987), que tratam da literatura de viagem propriamente dita; Jouve (2002), Cosson (2006), Calvino (1993), Yunes (2009), Manguel (2004), Solé (1998) e Zilberman (1989; 1993), sobre leitura, fruição, recepção e letramento literário; Marcuschi (2002; 2008), Sá (1997), Arrigucci Jr. (1987) e Romano (2014), sobre gênero textual, crônica e crônica de viagem; Thiollent (2007), Egg (1990), Schneuwly & Dolz (2004), Barros & Rios-Registro (2014) sobre pesquisa-ação, sequência didática e sua aplicabilidade. Com esta pesquisa espera-se estimular a maneira de se trabalhar textos narrativos em sala de aula visando a formação de leitores proficientes. No primeiro capítulo é apresentado um panorama sobre conceitos de literatura, literatura de viagem, leitura e leitura literária. Um breve histórico sobre a crônica e o trabalho com esse gênero encerram esse capítulo. No segundo capítulo é feita uma introdução à pesquisa-ação e a sequência didática é apresentada. O letramento literário é outro assunto abordado em tal seção. A escolha de crônicas de viagem como ferramenta para a prática de leitura é nesse capítulo detalhada, especificando-se o público-alvo, no caso, alunos de uma faixa-etária entre 12 e 15 anos. Uma apresentação de Cecília Meireles enquanto cronista, bem como uma análise das crônicas selecionadas, encerra tal capítulo. No terceiro e último capítulo é apresentada a aplicação da sequência didática, a descrição dos resultados obtidos e, por fim, os textos literários escolhidos e trabalhados são colocados em discussão quanto à forma de serem apresentados em sala de aula.

  • JESSÉ LIMA PINHEIRO
  • Do humor à criticidade: uma proposta de trabalho com o gênero charge.

  • Data: 16/11/2016
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  • O ensino da Língua Portuguesa nos últimos anos tem sido pautado no trabalho com gêneros textuais, sejam eles orais ou escritos. Entretanto, é notório que alguns gêneros são privilegiados em detrimento de outros e as razões para que isso ocorra são várias e vão desde a pouca utilidade prática na vida do usuário da língua, neste caso o aluno, até ao fato de o próprio livro didático trazer, preferencialmente, determinados gêneros textuais. Diante disso, a proposta de trabalho aqui apresentada objetiva colocar em evidência o uso do gênero textual charge na sala de aula por entender que tal gênero é bastante rico no que diz respeito ao ensino de língua materna e que não só pode, mas deve ser mais explorado pelos profissionais do ensino de Língua Portuguesa, uma vez que além da sua comicidade característica, a charge possui outros aspectos que fazem com que ela agrade à maioria dos alunos. Assim, pautado em pesquisa-ação com suporte metodológico embasado na aplicação de uma sequência didática para alunos do 8º. ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Dom Eliseu, PA, este estudo contou com um quadro teórico formado por autores tais como Thiollent (2005), Schneuwly & Dolz (2010), Santos (2013), Minois (2003), Flôres (2002), dentre outros. Uma das metas da pesquisa é, a partir do gênero charge, propor aos professores que trabalham com o ensino de Língua Portuguesa práticas que possam aprimorar o trabalho com o referido gênero, que levem em consideração os diversos aspectos presentes nas charges, como o humor, as ideologias, os valores sociais, os aspectos históricos, e possibilitem o desenvolvimento de leitores mais críticos e participativos, que saibam se posicionar de modo eficiente nas mais diversas situações de comunicação a que forem submetidos.

  • VALDIRENE NASCIMENTO CAMPOS
  • Variação linguística nos textos orais e escritos de alunos campesinos – uma proposta de intervenção

  • Data: 16/11/2016
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  • A sociedade passa por rápidas transformações em quase todos os aspectos sejam sociais, culturais, econômicos, políticos, religiosos etc.  No entanto, há uma certa disparidade com relação ao aspecto educacional. A educação não consegue avançar na mesma proporção que os demais aspectos mencionados. Essa questão é notória dentro das escolas onde as aulas de língua portuguesa ainda são marcadas por preconceitos e exclusões. Em sala de aula, alunos são orientados a acreditarem que existe apenas uma forma de falar correto. Diante dessa problemática, decidimos abordar essa questão em uma escola localizada na zona rural de Marabá por acreditar que lá, nas comunidades campesinas, essa situação é ainda mais crítica. Dessa forma, o principal objetivo desse estudo foi averiguar como atividades pedagógicas desenvolvidas a partir de uma proposta de ensino, tendo como base a língua em uso de falantes do campo, pudessem contribuir de modo a provocar mudanças na compreensão que os alunos têm sobre língua, bem como valorizar o uso do léxico das comunidades camponesas. Assim , esse estudo vem apresentar o resultado de uma pesquisa semântico-lexical realizada com os alunos do 6º e 7º anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Família Agrícola Jean Hebbete.  Para embasar este estudo prático, abordo alguns autores da área da linguística, e mais especificamente da sociolinguística e da geolingüística, que analisam e orientam sobre o tratamento do ensino da variação linguística. A variedade lexical diatópica foi o objeto de análise desta pesquisa, pois possibilitou analisar a ocorrência de termos mais usados nas comunidades rurais do município de Marabá e outros municípios circunvizinhos, onde os alunos residem. Para a consolidação da pesquisa foi colocada em prática uma proposta de intervenção que contribuiu para a concretização de práticas voltadas ao contexto linguístico das comunidades desses leitores.  Com base nos referenciais teóricos foi realizada uma proposta de intervenção através de um pesquisa-ação que teve como clientela alunos do 6º e 7º anos da escola Família Agrícola. A escolha dessa instituição de ensino Escola Família Agrícola (EFA) foi devido ter alunos oriundos de diversas comunidades campesinas e assim, possibilitou uma investigação além dos muros da escola. Na pesquisa de campo, utilizamos como coleta de dados a aplicação de uma amostra do questionário semântico-lexical (QSL) do Atlas Linguístico do Brasil: questionário 2001 (ALIB). Os resultados da pesquisa foram apresentados em um glossário com os termos mais recorrentes da variação lexical das comunidades investigadas. Este estudo foi importante no sentido de oportunizar aos alunos a identificar e valorizar as variantes da língua portuguesa, bem como as variantes lexicais que fazem parte do contexto linguístico das comunidades onde eles estão inseridos.

  • CECILIA MARIA TAVARES DIAS
  • VARIAÇÃO SEMÂNTICO-LEXICAL DE TUCURUÍ E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

  • Data: 16/11/2016
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  • A presente dissertação trata-se de um estudo realizado com uma turma de 9º Ano da Escola Maria Fernandes de Medeiros Alves, pertencente à rede municipal de ensino  de Tucuruí (município do sudeste paraense), sobre a variação lexical utilizada pelos moradores dessa localidade, que sofreu um grande fluxo migratório na década de 80, com a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Para isso, desenvolvemos um projeto de intervenção, utilizando-nos da pesquisa-ação, através da qual aplicamos questões de base semântico-lexical do Atlas Linguístico do Brasil, com algumas adaptações, a 12 informantes (seis do sexo masculino e seis do sexo feminino) com o objetivo de identificar as possíveis variações lexicais existentes nessa cidade. Desse modo, ao término da pesquisa, constatamos que embora haja léxicos que se mantêm unânimes em sua utilização, a variação lexical é preponderante no município.  E essa riqueza semântico-lexical da região encontra-se representada num glossário que é o resultado do processo da intervenção pedagógica aplicado na turma. O referido trabalho está embasado nos postulados teóricos da Sociolinguística, para tanto, pretendeu ressaltar a importância da variação linguística e suas contribuições para a formação da identidade cultural de um povo, bem como é relevante para a renovação dos procedimentos nas aulas de língua portuguesa, voltados para o ensino do léxico, no sentido de valorizar a fala dos alunos e para a ampliação do vocabulário

  • MARIA DO LIVRAMENTO PEREIRA ARAÚJO
  • PROGRESSÃO TEMÁTICA EM ROTEIROS DE DOCUMENTÁRIOS PRODUZIDOS EM AULAS DE LÍNGUA MATERNA: UM ESTUDO SOB A PERSPECTIVA DA GRAMÁTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL

  • Data: 16/11/2016
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  • O presente trabalho tem por objetivo averiguar a Estrutura e o tipo de Progressão Temática recorrente em roteiros de documentários produzidos por alunos do Ensino Fundamental. Desse modo, nosso foco está na organização de orações, de parágrafos e de textos completos elaborados pelos alunos, considerando a noção de letramento como finalidade de ensino, o gênero como objeto e o texto como unidade de análise nas aulas de Língua Materna. Nestes termos, partimos de estudos da Gramática Sistêmico-Funcional, mais especificamente da Estrutura Temática da Metafunção Textual (HALLIDAY, 1976; FUZER e CABRAL, 2010; OLIONI, 2010); de Projeto de Aprendizagem (FAGUNDES et al., 1998) e de Projetos Didáticos de Gênero (SCHNEUWLY e DOLZ, 2004; GUIMARÃES e KERSCH, 2011; GUIMARÃES, CARNIM e KERSCH, 2015). A pesquisa-ação (THIOLLENT, 2002; ZOZZOLI, 2006; TOLEDO, 2013), de cunho intervencionista, configura-se como a abordagem metodológica adotada. O corpus da pesquisa é constituído por oito roteiros de documentários produzidos por alunos do 8º ano, matriculados em uma escola pública de Marabá, PA. Os resultados indicam que a Estrutura Temática dos textos dos alunos é organizada, predominantemente, por Temas ideacionais não marcados e que a Progressão Temática com Tema Constante, tanto com Temas explícitos quanto com Temas implícitos é recorrente. Esse tipo de organização textual tende a facilitar a leitura do texto, permitindo que o leitor acompanhe melhor a mensagem. Nesse caso, os alunos dão destaque àquilo que consideram mais relevante e, constantemente, deixam em evidência suas expectativas em relação ao resultado da atividade que estão produzindo. Considerando as reflexões sobre estudos sistêmicos, especialmente, sobre noções relativas à Estrutura Temática e à Progressão Temática, bem como aos resultados obtidos nesta pesquisa, endossa-se a importância deste estudo para a compreensão do sentido de textos produzidos pelos alunos e para a elaboração/desenvolvimento de propostas de ensino mais conscientes, permitindo que o professor oriente seus alunos na produção de textos coesos e com adequada Progressão Textual em aulas de Língua Portuguesa. Para finalizar, pode-se mencionar que o estudo realizado e a experiência implementada permitiram melhorar o fazer pedagógico e realizar possíveis transformações no letramento dos alunos.

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