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SIMONE PEREIRA LIMA SCHERRER
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UMA PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO BILÍNGUE PARA A ESCOLA INDÍGENA TATAKTI KYIKATÊJÊ
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Data: 01/12/2023
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Esta dissertação é resultado de pesquisa do tipo qualitativa realizada na Terra Indígena Mãe Maria, Aldeia Gavião Kỳikatêjê, com o objetivo de sugerir propostas didáticas de material bilingue específico para Escola Indígena Tatakty Kỳikatêjê, por meio das narrativas orais contadas pelos anciões e lideranças da comunidade. Os relatos coletados serão considerados como fonte para uma compreensão histórica acerca da cultura local do povo Gavião, tendo em vista a produção de um material didático destinado à escola, que possa auxiliar as aulas de cultura, ministradas pelos professores bilíngues. Nesse sentido, a fim de alcançar o objetivo proposto, além da pesquisa bibliográfica que permitiu conhecer a trajetória do povo Gavião e formação da aldeia Kỳikatêjê, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa e observação participante com características etnográficas. A constituição dos dados utilizada para a aquisição do material obedeceu a múltiplos procedimentos, tais como observação participante, entrevistas semiestruturadas, rodas de conversas, transcrições e análises das narrativas. Para isso, a pesquisa contou com a participação dos anciões da aldeia Kỳikatêjê e dos professores bilíngues da escola como sujeitos colaboradores no processo de ensino-aprendizagem, envolvendo uma pesquisa de campo junto aos alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio da Escola Indígena Tatakti Kỳikatêjê nas aulas de Língua Portuguesa. A pesquisa tem se mostrado relevante à medida que a escola/comunidade almejam um material didático específico da cultura do povo Gavião que sirva tanto para auxiliar nas aulas ministradas pelos professores bilíngues, como registro e fortalecimento da cultura do povo Gavião. Como referencial teórico, os estudos estão fundamentados nos autores: Ferraz (1984), Fernandes (2010), Laraia (1976), Ribeiro (2014), Miranda (2015), Arnaud (1964), Baniwa (2019), Brasil (1998), Meliá (1979), dentre outros autores.
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DANIEL FERNANDES DA SILVA
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O SÍTIO DO PICAPAU AMARELO EM "O SACI", DE MONTEIRO LOBATO: Um estudo sobre a espacialidade
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Data: 01/11/2023
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O sítio de Dona Benta mostra-se como um campo mágico dentro da narrativa de Monteiro Lobato, onde é possível expandir a fantasia. A materialidade desse espaço ficcional constitui-se importante para a convergência dos espaços imaginários e encantados das aventuras de seus moradores. Em 1920, Lobato publicou seu primeiro livro para crianças, A Menina do Narizinho Arrebitado, o primeiro de muitos outros que viriam a compor a Saga do Sítio do Picapau Amarelo. Em 1921, Lobato fez a primeira publicação de O Saci, recriando a personagem do Saci Pererê, agora para o universo infantil, e ligando-a ao Sítio de Dona Benta. Neste livro marca-se a chegada de Pedrinho ao sítio da avó, o menino percorre a floresta e os pastos do entorno até chegar à casa de Tio Barnabé, o que posteriormente permite que aconteça seu encontro com o saci e as aventuras vividas na floresta. Essas aventuras expandem a espacialidade do sítio para além dos cronotopos da varanda, do pomar e do ribeirão vistos nas aventuras de Narizinho. Em O Saci (1921), onde o espaço do sítio aparece pela primeira vez bastante caracterizado, temos por objetivo conduzir investigações a respeito desse espaço que, em sua materialidade ficcional, apontamos como a “terra base”, de onde as personagens partem para suas aventuras nos espaços da fantasia. Portanto, a pesquisa pode ser denominada de exploratória, possuindo características do tipo descritiva, pois se destina prioritariamente a delinear as percepções de espaço nas concepções teóricas propostas por Bakhtin (2003), através do cronotopo que aponta para leitura das camadas espaços- temporais históricas de um texto literário, seguido de Bachelard (1993), com a topoanálise que compreende o espaço através de sua leitura psicológica ao apontar para sua poeticidade. Por fim, Borges Filho (2008), através de seus estudos, aponta que o conceito de topoanálise é amplo, pois compreende que o espaço é uma dimensão mais dinâmica do que aparenta e, com isso, traçamos intermediações com Santos (2006), que em sua conceituação de espaço aponta que esse existe somente através de forças produtivas humanas que transformam a paisagem.
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BÁRBARA MONIQUE MONTEIRO ALBUQUERQUE
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Sutilezas da transposição intermidiática: do poema de Carlos Drummond ao filme O padre e a moça, de Joaquim Pedro de Andrade
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Data: 19/09/2023
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A transposição intermidiática é o processo através do qual uma obra, aqui compreendida como mídia, é adaptada ou traduzida para um outro tipo midiático. Trata-se de um processo intertextual pelo qual uma obra fonte é usada na construção de outra. Nosso objetivo nesta dissertação de mestrado é analisar aspectos da transposição entre as mídias poema e película cinematográfica a partir das obras “O padre, a moça”, de Carlos Drummond de Andrade, e O padre e a moça, de Joaquim Pedro de Andrade. Para tanto, em nossa análise levamos em consideração estudos sobre a chamada teoria da adaptação, cujos expoentes teóricos são Linda Hutcheon (2013) e Robert Stam (2006), bem como sobre a teoria da intermidialidade, aqui representada pelos pesquisadores Claus Clüver (2008; 2012) e Irina Rajewsky (2012). Pautada em pesquisa bibliográfica, análise de poema e análise fílmica, esta pesquisa busca sistematizar o que foi acrescentado, mediado e redimensionado na passagem do texto lírico para a linguagem cinematográfica a fim de desvelar as sutilezas transpostas no processo de tradução do poema para a tela. Fazem parte do quadro teórico deste estudo, além dos nomes já mencionados, os seguintes autores: Bentes (1996), Bernardet (2009), Carvalho (2006), Costa (2006), Desbois (2016), Leroy (2018), Manevy (2006), Bosi (1994), Moura (2012), Picchio (2004), Araújo (2013), Teles (2002), Diniz (2018), Jakobson (2003), Martelo (2011) e Moser (2006), dentre outros
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BÁRBARA MONIQUE MONTEIRO ALBUQUERQUE
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Sutilezas da transposição intermidiática: do poema de Carlos Drummond ao filme O padre e a moça, de Joaquim Pedro de Andrade;
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Data: 14/09/2023
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A transposição intermidiática é o processo através do qual uma obra, aqui compreendida como mídia, é adaptada ou traduzida para um outro tipo midiático. Trata-se de um processo intertextual pelo qual uma obra fonte é usada na construção de outra. Nosso objetivo nesta dissertação de mestrado é analisar aspectos da transposição entre as mídias poema e película cinematográfica a partir das obras “O padre, a moça”, de Carlos Drummond de Andrade, e O padre e a moça, de Joaquim Pedro de Andrade. Para tanto, em nossa análise levamos em consideração estudos sobre a chamada teoria da adaptação, cujos expoentes teóricos são Linda Hutcheon (2013) e Robert Stam (2006), bem como sobre a teoria da intermidialidade, aqui representada pelos pesquisadores Claus Clüver (2008; 2012) e Irina Rajewsky (2012). Pautada em pesquisa bibliográfica, análise de poema e análise fílmica, esta pesquisa busca sistematizar o que foi acrescentado, mediado e redimensionado na passagem do texto lírico para a linguagem cinematográfica a fim de desvelar as sutilezas transpostas no processo de tradução do poema para a tela. Fazem parte do quadro teórico deste estudo, além dos nomes já mencionados, os seguintes autores: Bentes (1996), Bernardet (2009), Carvalho (2006), Costa (2006), Desbois (2016), Leroy (2018), Manevy (2006), Bosi (1994), Moura (2012), Picchio (2004), Araújo (2013), Teles (2002), Diniz (2018), Jakobson (2003), Martelo (2011) e Moser (2006), dentre outros.
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JACKELINE BARROS ALEXANDRINO
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"A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MARABÁ-PA" .
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Data: 30/08/2023
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A presente pesquisa aborda uma investigação acerca da formação continuada de professores de língua inglesa da rede de ensino municipal de Marabá-PA, promovida pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED). A Abordagem se dá pela perspectiva da teoria dos multiletramentos, considerando seu enfoque na Base Nacional Comum Curricular, assim como na Proposta Pedagógica Curricular do Município de Marabá, isso porque as diretrizes presentes nestes documentos é que são a base para as ações formativas. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo analisar, em que medida a formação continuada, promovida pela SEMED- Marabá, aos professores de língua inglesa, dialoga com estudos teóricos e metodológicos para os multiletramentos. O aporte teórico está alicerçado na teoria dos multiletramentos mobilizados por Cope; Kalantzis (2009), The New London Group (1996), Rojo (2012) entre outros. Apoiamos nossa pesquisa nas reflexões de Monte Mór (2015), Souza (2011) pois trazem importantes contribuições a respeito da formação de professores na perspectiva dos multiletramentos. A metodologia definese como documental de abordagem qualitativa, situada no campo da linguística
aplicada, tendo apoio teórico em Silva (2020), Lopes (1994), Minayo (2001). Quanto ao procedimento adotado para análise dos dados, nos baseamos na Análise de Conteúdo, apoiados em Bardin (2011), Oliveira et al (2003) e Ayres (2008) através da ferramenta Atlas ti. Para a produção de dados, utilizamos os documentos que compuseram as atividades formativas como: pautas, trilhas, material de estudo e relatórios. Como resultado, identificamos que cultura, no aspecto da interculturalidade é a temática predominante, assim como a concepção de língua franca. Quanto a prática de linguagem, há maior expressão da leitura. No que se refere a metodologia há orientação para a interdisciplinaridade. A partir disso, concluímos que nesses aspectos a formação proposta para os professores de Ll da rede municipal de ensino dialoga em partes com a teoria dos multiletramentos. Dessa forma, defendemos a ampliação da proposta de formação, que abarque os demais aspectos da língua e da linguagem, considerando os aspectos históricos sociais e regionais no qual professores e alunos estão inseridos
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CAROLINE LEITE ARAUJO
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ANÁLISE DO DISCURSO EM NOTÍCIAS DE JORNAIS PARAENSES QUE VERSAM SOBRE O POVO GAVIÃO NA DÉCADA DE 1980
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Data: 30/08/2023
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Este trabalho tem como objetivo investigar a influência do Jornal regional “O Diário do Pará” na formação discursiva da população paraense a respeito do povo Gavião. Nesse sentido, o presente trabalho buscou analisar as estratégias argumentativas nos discursos jornalísticos para influenciar a opinião pública na década de 1980, e como tais discursos contribuíram na inferiorização e na criação de certos estereótipos sobre o povo Gavião do Pará. Como procedimentos metodológicos, utilizamos a pesquisa documental e o método qualitativo para seleção de textos jornalísticos. A partir do corpus selecionado foram feitas as análises com base nos pressupostos teórico da Análise do Discurso (AD) de linha francesa, ancorados nos estudos dos autores Michel Pêcheux (1988), Eni Orlandi (2005), Michel Foucault (1975-1985), Marilene Chaíu (2008) e Louis Althusser (1992). A pesquisa é de suma importância para a compreensão de que os discursos foram meramente produzidos para rotularem e deturparem a imagem dos indígenas da região paraense. Foram analisadas cinco notícias a respeito do conflito territorial em torno da Terra Indígena Mãe Maria, e as análises mostraram que os modos de apropriação do discurso utilizado pelo sujeito-enunciador nos noticiários serviram de efeito de sentidos na construção da figura do sujeito indígena deixando marcas ideológicas nos enunciados, além disso, o jornal não concedeu o direito à fala aos indígenas. Os resultados das análises demonstram que os discursos jornalísticos fortaleceram e propagaram os estigmas que deixaram marcas indeléveis até os dias de hoje.
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JACKELINE BARROS ALEXANDRINO
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A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MARABÁ-PA: UMA ANÁLISE PELA TEORIA DOS MULTILETRAMENTOS.
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Data: 29/08/2023
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A presente pesquisa aborda uma investigação acerca da formação continuada de professores de língua inglesa da rede de ensino municipal de Marabá-PA, promovida pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED). A Abordagem se dá pela perspectiva da teoria dos multiletramentos, considerando seu enfoque na Base Nacional Comum Curricular, assim como na Proposta Pedagógica Curricular do Município de Marabá, isso porque as diretrizes presentes nestes documentos é que são a base para as ações formativas. Nesse sentido, o estudo tem como objetivo analisar, em que medida a formação continuada, promovida pela SEMED- Marabá, aos professores de língua inglesa, dialoga com estudos teóricos e metodológicos para os multiletramentos. O aporte teórico está alicerçado na teoria dos multiletramentos mobilizados por Cope; Kalantzis (2009), The New London Group (1996), Rojo (2012) entre outros. Apoiamos nossa pesquisa nas reflexões de Monte Mór (2015), Souza (2011) pois trazem importantes contribuições a respeito da formação de professores na perspectiva dos multiletramentos. A metodologia definese como documental de abordagem qualitativa, situada no campo da linguística
aplicada, tendo apoio teórico em Silva (2020), Lopes (1994), Minayo (2001). Quanto ao procedimento adotado para análise dos dados, nos baseamos na Análise de Conteúdo, apoiados em Bardin (2011), Oliveira et al (2003) e Ayres (2008) através da ferramenta Atlas ti. Para a produção de dados, utilizamos os documentos que compuseram as atividades formativas como: pautas, trilhas, material de estudo e relatórios. Como resultado, identificamos que cultura, no aspecto da interculturalidade é a temática predominante, assim como a concepção de língua franca. Quanto a prática de linguagem, há maior expressão da leitura. No que se refere a metodologia há orientação para a interdisciplinaridade. A partir disso, concluímos que nesses aspectos a formação proposta para os professores de Ll da rede municipal de ensino dialoga em partes com a teoria dos multiletramentos. Dessa forma, defendemos a ampliação da proposta de formação, que abarque os demais aspectos da língua e da linguagem, considerando os aspectos históricos sociais e regionais no qual professores e alunos estão inseridos
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VALERIA CORDEIRO OLIVEIRA DE CARVALHO
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CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PERSONAGEM LOBATIANA EMÍLIA: De coadjuvante a protagonista em Memórias da Emília
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Orientador : PATRICIA APARECIDA BERALDO ROMANO
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Data: 28/08/2023
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Monteiro Lobato contribuiu como um importante precursor para a popularização do gênero infantil e juvenil ao criar os personagens da saga do "Sítio do Pica-Pau-Amarelo”, entre eles a icônica Emília que, com seu carisma e “asneirices”, conquistaria boa parte do público infantil, tornando-se uma referência na obra lobatiana. A essa personagem, que obteve significativo destaque em sua produção infantil, Lobato dedica um livro intitulado Memórias da Emília (1936), que nos ajuda a conhecer melhor as opiniões e pensamentos da famosa bonequinha. Esta pesquisa se propõe a fazer considerações acerca de como a personagem lobatiana é apresentada nessa obra e sua evolução no sentido de compreendermos quem é a boneca em Memórias da Emília (1936). Pretende-se buscar as respostas às seguintes perguntas: Quais pontos específicos em suas reflexões e atitudes ressaltam seu desenvolvimento e evolução em outras obras infantis até seu auge em Memórias? Como Emília demonstra ser uma personagem complexa através dessa obra? Pretende-se também pontuar como Emília continua a fazer parte da vida de muitos leitores mesmo passados 103 anos após a apresentação da personagem, através de novas obras, estudos e artigos infantis. Para isso, o respaldo teórico se baseia em autores como Lajolo e Zilberman (2007), Lajolo e Schwarcz (2019), Lajolo (2000, 2001)), Khéde (1990), Acioli (2014), Mendes (2009), Sandroni (1997), Pimentel (2020), Silveira (2017), entre outros estudiosos que contribuíram significativamente para estudos e pesquisas lobatianas. A partir da análise é possível identificar um significativo desenvolvimento de Emília no texto literário, caracterizando a personagem como complexa, ratificando sua evolução, modernidade e atemporalidade.
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ISRAEL SILVA SOARES
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O negro e o indígena nas literaturas das Amazônias : uma leitura dos romances Chove nos Campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir, e Cinzas do Norte, de Milton Hatoum
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Data: 27/06/2023
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É sob a temática desta pesquisa- O negro e o indígena na literatura de expressão amazônica brasileira: uma leitura dos romances Chove nos Campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir e Cinzas do Norte de Milton Hatoum- que se dispõe, a partir de reflexões críticas, materializar e
compreender um dístico que se deu, ao longo do tempo, sem aparato científico: o patriarcado- racial. Uma invenção que, como ferramenta importante àqueles que estavam na posição de
poder, subjugou e aniquilou, sob performance desta fantasia, corpos em desvio ao “homem perfeito”. Este que se constrói em tempos remotos e rutila-se, em cada ciclo da vida humana, sobre a mulher, sobretudo a de cor. No primeiro, pela ausência do pênis e assimetria corporal, implicando um ser menor, mutilado, sem humanidade, um “animal”; o último, um corpo degenerado com funções sociais e políticas a partir do pensamento de raça. Um sistema biopolítico que, com sua versatilidade no tempo, submerge em todos os ramos da natureza humana, em especial naquilo que o ser humano usa como meio de expressar suas emoções, sua história e sua cultura: em poéticas; principalmente aquelas do terceiro mundo as quais trazem heranças genéticas eurocêntricas, como as da Amazônia. Para tanto, autores como Spivak (2010), bell hooks (2022), Fanon (1983), Mbembe (2014), Hall (2005), Bhabha (1998) e outros nos possibilitam itinerários pelo feminismo, amor à negritude e aos Estudos culturais como proponentes capazes de levar à ruína o pensamento sexista-racial e encostar fendas que, balizadas pelo juízo do homem branco, foram delimitadas a partir de conceitos de identidades puras e completas.
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MIRIAN LEILA FARIAS DA COSTA
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UM ESTUDO SOBRE LITERATURA E ENSINO: A Contadora de História Tia Nastácia, de Monteiro Lobato, na sala de aula de EJA
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Data: 21/06/2023
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O presente estudo busca pensar o ensino de literatura na sala de aula de Educação de jovens e adultos (EJA), seus sujeitos e suas especificidades. Sendo assim, a pesquisa irá apresentar um olhar sobre a literatura, o ensino, a leitura e o letramento literário na modalidade educacional EJA, a partir de oficinas de contação de histórias. A proposta é dialogar, refletir e pensar a aula de literatura e a leitura como uma possibilidade de abertura para criação de “um jeito novo de caminhar” na estrada da educação com o objetivo de que o letramento literário aconteça nas escolas e cumpra seu papel para a formação do indivíduo. Tomando-se como base para a elaboração das oficinas, o livro Histórias de Tia Nastácia, de Monteiro Lobato, composto por narrativas dentro das narrativas que traz como pano de fundo o folclore, os contos orais e o contador de histórias o intuito é possibilitar ao público EJA o acesso a textos literários que lhes possibilitem conhecer outras histórias, alternativas, saberes e fazeres. Como referências temos: Freire (2000); Lobato (2004); Machado (2004); Gadotti (2014) e outros pesquisadores da área.
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MARIA ALICE DE JESUS PEREIRA DOS SANTOS
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MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: especificidades da mulher negra em Úrsula (1859) e A escrava (1887), de Maria Firmina dos Reis"
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Data: 09/06/2023
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O presente estudo tem como objetivo investigar os marcadores sociais da diferença na narrativa da escritora maranhense Maria Firmina dos Reis (1822-1917) e compreender de que forma a autora articula sua fala ao denunciar o patriarcalismo, o colonialismo e a escravidão nas obras Úrsula (1859) e “A escrava” (1887), bem como as especificidades da mulher negra. Para tanto, o corpus central escolhido para análise foi Úrsula, obra do período romântico e com forte teor nacionalista, estruturada em um prólogo, vinte capítulos numerados e nomeados e um epílogo final, que conta a trágica história de amor entre a musa romântica Úrsula e o bacharel Tancredo. A obra pode ser dividida em duas partes, sendo que a primeira apresenta as chamadas personagens principais na narrativa, pessoas brancas, revelando uma camada da sociedade oitocentista da época; e a segunda, com personagens periféricas da obra: escravos, sujeitos subalternizados. É desse lugar de periferia que Firmina apresenta Túlio, Pai Antero e Susana, a quem atribui uma voz que ecoa mundo a fora denunciando os maus tratos sofridos e o tráfico de pessoas que eram arrancadas de suas terras na África e trazidas para o Brasil. Já em “A escrava” (1887), busca-se analisar as características das personagens, violência/opressão contra a mulher e, a situação da vida de Joana, uma personagem forte, negra escravizada, mãe de três filhos: os gêmeos Carlos e Urbano, vendidos quando crianças, e Gabriel, o mais velho. Firmina, por meio da loucura da personagem encontra uma forma para denunciar as marcas do tráfico de pessoas, valores sociais e morais de caráter quantitativo contidos no enredo do conto, no qual a autora utiliza a prosa de ficção como um meio de denunciar as injustiças presentes na sociedade patriarcal brasileira do século XIX. Considerando leituras outras acerca de Úrsula e de “A escrava”, utilizamos como suporte teórico autores como: Adler (2017); Bardin (2011); Bonnici (2007); Candido (2019); Duarte (2018); Duarte (2017); Evaristo (2009); Fanon (2008); Heywood (2008); Moisés (2003); Muzart (2000); Ribeiro (2018); Reis (2017); Lobo (2014); Orlandi (2002); Zamboni (2014), entre outros.
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SILVIA ADRIANY ALMEIDA BARRETO
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ATITUDES LINGUISTICAS DE MARABAENSES E BELENENSES RESIDENTES EM MARABÁ/PA SOBRE A REALIZAÇÃO VARIÁVEL DA LATERAL PALATAL;
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Data: 31/05/2023
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A presente dissertação desenvolveu o tema da avaliação linguística, mais especificamente das atitudes linguísticas de marabaenses e belenenses, acerca da variável fonético-fonológica lateral palatal /ʎ/, segundo os pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista de William Labov (1972) e da Psicologia Social de Lambert e Lambert (1964). O interesse na investigação dessa variável sob a perspectiva atitudinal, entre esses dois grupos de falantes, decorre principalmente dos resultados apontados nas pesquisas variacionistas de Soares (2002; 2008), cujas análises atestaram o peso dos fatores extralinguísticos, além de distinções quantitativas, sobre a variação fonética da lateral palatal entre os falantes das cidades de Marabá e Belém, situadas no Estado do Pará. O objetivo geral foi analisar as atitudes linguísticas de marabaenses e belenenses, residentes em Marabá/Pa, sobre a realização variável da lateral palatal /ʎ/. Para alcançar tal objetivo, abordou-se, no aporte teórico, a questão da avaliação e grau de apreciação atribuído a uma variável (ou variedade) linguística, através de teóricos como Labov (1972), Calvet (2002), Coelho (2012; 2015) e Freitag (2021). Discorreu-se também acerca da variação da lateral palatal no Português Brasileiro, mais precisamente, nos estudos realizados no Estado do Pará, tendo por base autores como Soares (2002; 2008), Fernandes (2009), Machado (2011) e Nunes (2006). A tematização das atitudes linguísticas direcionadas aos sujeitos sociais teve amparo em Lambert e Lambert (1964), López Morales (1993), Moreno Fernández (1998) e Bisinoto (2007), por meio dos quais, discorreu-se sobre a definição de atitudes, salientando as
proximidades e distinções entre as concepções teóricas apresentadas. Além daqueles, contou- se com trabalhos de pesquisadores contemporâneos, dentre eles: Freitag (2016), Leite (2011),
Santos (2022) e Ferreira (2019), os quais abordaram as atitudes pelo viés da Sociolinguística Variacionista, da Sociolinguística Educacional, da Dialetologia, dentre outros. No aspecto metodológico, entrevistou-se 16 informantes-juízes, selecionados conforme as variáveis extralinguísticas: gênero, faixa etária, escolaridade e origem (Marabá/Belém). Posteriormente, aplicou-se duas ferramentas de coleta de dados, a saber: um teste de atitudes de abordagem indireta e um questionário de atitudes de abordagem direta. Os dados quantitativos do teste de atitudes foram calculados com base na proporção do total de questões e, em seguida, representados por gráficos. Os dados obtidos no questionário foram analisados qualitativamente conforme o referencial teórico desta dissertação. Os resultados gerais da pesquisa constataram que as variantes palatal e palatalizada estão associadas a contextos hierárquicos mais elevados e a falantes com maior grau de escolaridade e são alvo de atitudes positivas; opondo-se às
variantes despalatalizadas que são geralmente avaliadas de forma negativa pelos informantes- juízes, independentemente da origem, e associadas a indivíduos do espaço rural e sem
escolaridade, classificando-as como estereótipo, com ressalva da lateral seguida de semivogal (indicador), nos termos de Labov (1972).
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JESSIANE CARNEIRO LUSTOSA SILVA
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A alternância da lateral palatal com a semivogal no falar de Marabá/PA.
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Data: 24/05/2023
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O presente trabalho busca identificar a alternância entre a lateral palatal [ʎ] com a vogal semivocalizada [j] no falar urbano marabaense, relacionando o fenômeno de variação aos fatores sociolinguísticos com o objetivo de observar se essa alternância está diretamente ligada a fatores sociais e linguísticos. Os pressupostos teóricos-metodológicos são da Sociolinguística Variacionista (Labov, 1972), além de contar com alguns autores utilizados no aporte teórico, como: Weedwood (2002), Camara Júnior (2021), Chomsky (1998; 2009; 2018), Labov (2008), Seara (2011; 2021), Tarallo (1994), Monteiro (2000), Calvet (2002), Mollica (2020) Soares (2002; 2008), Battisti (2021) etc. O corpus desta pesquisa foi coletado a partir da fala de 12 informantes em dois momentos distintos, o primeiro foi feito por meio de uma entrevista com fala espontânea, e no segundo momento, um questionário com perguntas direcionadas. Para a estratificação da amostra, foram levados em consideração os fatores sociais gênero, idade e escolaridade; e os fatores linguísticos: classe gramatical, tonicidade e contexto fonético antecedente e subsequente. Cada informante teve sua fala gravada e os contextos em que /ʎ/ ocorrerem foram transcritos foneticamente. Os informantes são moradores nativos do município de Marabá ou que nele residem desde a infância. O tratamento estatístico destes dados foi realizado por meio da ferramenta computacional GoldVarb X.
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PRISCILA GARCIA BALIEIRO
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ALTERIDADE FEMININA E RELAÇÕES DE GÊNERO NO ROMANCE "CHOVE NOS CAMPOS DE CACHOEIRA" DE DALCÍDIO JURANDIR
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Data: 22/05/2023
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A presente dissertação objetiva reflexões sobre questões de gênero, raça e classe, no romance Chove nos Campos de Cachoeira (1991), do escritor paraense Dalcídio Jurandir (1909 - 1979). Por ser um romance produzido na Amazônia, faz-se necessário contextualizar a escrita dalcidiana, no contexto das Amazônias, uma vez que estereótipos foram criados visando a um projeto político pensado para a região. A escrita de Dalcídio vem na contramão dessa literatura carregada de estigmas, pois traz para a ficção a realidade dos povos nativos e diaspóricos, sem sobreposições da natureza sobre o homem. O romance, ora mencionado, nos oferece um vasto campo de análise para as discuSsões da alteridade feminina e questões de gênero, raça e classe, sendo que foram selecionadas quinze personagens mulheres para o corpus desta análise, todas com singularidades e vivências que denunciam opressões de um sistema patriarcal e eurocêntrico que as marginalizam e as fazem, muitas vezes, como inimigas. Para tanto, nos referenciamos nos pressupostos teóricos das a professoras e pesquisadoras paraenses, Maria Luzia Alvares (2009) e Benedita Celeste Pinto (2012); bell hooks (2020); Guaciara Louro (1997); Simone de Beauvoir (1970); Maria Lugones (2008); Gayatri Spivak (2014); Oyèrónké Oyěwùmí (2021); Gerda Lerner (2019); Ana Pizarro (2012); Aníbal Quijano (2009) e outros.
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WELLINTON RAFAEL DE ARAUJO GUIDA
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EROTISMO NA PROSA DE FICÇÃO CONTEMPORÂNEA: Uma leitura de Acenos e Afagos, de João Gilberto Noll
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Data: 04/05/2023
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Com o intuito de problematizar as relações entre erotismo e literatura, objetiva-se, nesta pesquisa, compreender como a temática erótica é engendrada na ficção contemporânea brasileira a partir de uma leitura crítica do livro Acenos e afagos (2008), de João Gilberto Noll. Nessa obra, o desejo erótico que dá espaço para o gozo e a experiência do prazer se circunscreve tanto no/pelo corpo das personagens quanto na própria tessitura textual. Averígua-se que o artificio erótico presente na narrativa em questão se manifesta quase sempre vinculado à imaginação, à violência e à escatologia. E mais, na trama é possível se verificar a tematização de práticas eróticas que escancaram outras configurações do desejo, outros modos de amar, outros meios de erotização dos corpos, que não são legitimados perante o modelo instituído pela heteronormatividade. Nesse sentido, trata-se de uma obra transgressora. Transgressora porque explicita o deleite carnal, o gozo, o sexo, o profano e o erótico por meio de uma escrita incisiva e destituída de pudores. Sendo assim, este trabalho se desenvolve por meio de uma pesquisa de cunho bibliográfico, crítico-teórico e qualitativo, materializado em um estudo analítico do nosso corpus de análise. Para atingir os objetivos propostos, utiliza-se, entre outros, as anotações críticas de Giorgio Agamben (2009), Karl Erik Schøllhammer (2009), Lionel Ruffel (2010;2014) e Ieda Magri (2020), acerca dos conceitos de contemporâneo e contemporaneidade; Alexandrian (1993), Octavio Paz (1994), Lucia Castello Branco (2004) e Georges Bataille (2020), sobre as principais características do erotismo, bem como as distinções entre o erótico e o pornográfico.
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JAYANNE OLIVEIRA DOS SANTOS
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A MEMÓRIA DA ORALIDADE NO LIVRO DIDÁTICO
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Data: 28/04/2023
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O presente trabalho tem o objetivo de analisar como a escola mobiliza, por meio do livro didático, uma memória discursiva da oralidade (DO) na relação com o discurso da escrita (DE). Para tanto, o caminho teórico da pesquisa parte dos estudos historiográficos da escrita, em que os autores procuram investigar e discutir sobre as razões históricas, políticas e ideológicas que conduziram a escrita a um lugar de prestígio em detrimento da oralidade. Mobilizamos, ainda, fundamentos teóricos da Análise de Discurso de vertente francesa, com o propósito de problematizar como a memória discursiva da oralidade e da escrita se entrecruzam na escola básica, quando esta se propõe a tomar a primeira modalidade oralidade como objeto de ensino. Elegemos como material de análise o Manual do Professor, que acompanha o livro didático “Singular & Plural: Leitura, produção e estudos de linguagem, 6o ano do ensino fundamental, autoria de Marisa Balthasar e Shirley Goulart (2018). Entendemos que essa prática discursiva não é aleatória ou casual, ela se mantém presente nas práticas pedagógicas da escola básica em decorrência de um pano de fundo histórico de alguns discursos que tomam como base a noção de que o campo da oralidade não deve ser trabalhado na escola com a mesma intensidade e relevância para a formação do educando, como se trabalha com a escrita. Esse discurso, por sua vez, tem relação com uma posição discursiva e política que coloca para as margens as práticas sociais produzidas pela oralidade, assim como os sujeitos desta prática. É a partir dessa compreensão que focalizamos a memória discursiva da oralidade agenciada por atividades apresentadas pelo livro didático acima referido, sob a hipótese de que prevalece nas atividades escolares muito mais um trabalho de oralização da escrita do que uma perspectiva de ensino que toma a oralidade em seu lugar próprio e com as suas especificidades. Defendemos que há na oralidade um espaço de constituição de sujeito e esse espaço não deve simplesmente ser “valorizado”, mas, efetivamente tomado como objeto de problematização. Nesse sentido, a oralidade não deve ser problematizada como o lugar do erro, da falta ou do déficit, mas um lugar que tem uma história de constituição e um espaço de materialização.
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JEANETE DOS SANTOS E SANTOS
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Processos de Identificação Cultural na Amazônia brasileira: uma leitura crítica de Inferno Verde, de Alberto Rangel e A Cidade Ilhada, de Milton Hatoum
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Data: 26/04/2023
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Nosso trabalho surge da necessidade de se discutir questões que envolvem a problemática da identidade cultural na/da Amazônia brasileira. Ele se constitui como uma pesquisa bibliográfica, se intitula Processos de Identificação Cultural na Amazônia brasileira: uma leitura crítica de Inferno Verde, de Alberto Rangel e A Cidade Ilhada de Milton Hatoum e tem como objetivo propor uma leitura dos discursos sobre essa região que historicamente a inferiorizaram sem a compreender em suas especificidades culturais. Com o intuito de se fazer perceber as concepções de cultura nessa região, a pesquisa se organiza a partir dos pressupostos teóricos dos Estudos Culturais (EC) e da Literatura Comparada (LC) na perspectiva da diferença e do hibridismo cultural que nos dão possibilidade de entender a identidade cultural da/na Amazônia brasileira. Sob essa perspectiva propomos nossas reflexões a partir da leitura de três contos da obra literária Inferno Verde, de Alberto Rangel: O Tapará, A teima da vida e Inferno Verde; e três contos da obra A Cidade Ilhada, de Milton Hatoum: A natureza ri da cultura, Um oriental na vastidão e Dançarinos na última noite, para que, a partir deles, possamos problematizar discursos constituidores da identidade cultural nessa região. Além dos textos literários que compõem o corpus dessa pesquisa, subsidiam o nosso trabalho autores como Márcio Souza, Bertha Becker, Neide Gondim, Amarílis Tupiassú e Ana Pizarro, que escrevem sobre o processo histórico amazônico; Roque de Barros Laraia, Maria Elisa Cevasco, Stuart Hall, Tomaz Tadeu da Silva Paul Zumthor, Antonio Cornejo Polar, Zilar Bernd, Walter. D. Mignolo, Reinaldo Martiniano Marques, Silviano Santiago, Homi K. Bhabha, entre outros, que discutem sobre cultura e identidade, diferença e hibridismo cultural, para que possamos refletir acerca dos discursos que produzem a identidade cultural nesse espaço; e corpus, Alberto Rangel e Milton Hatoum, que escrevem literariamente sobre a Amazônia e apresentam discursos que se aproximam e se distanciam até certo ponto, sobre os processos de identificação cultural na/da Amazônia brasileira. Nossa intenção é a de se fazer perceber um sistema de relações que coexistem e interagem entre si, compreendendo a Amazônia brasileira como espaço e sociedade de cultura plural e híbrida.
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EUCLIDIANE SANTANA DA SILVA
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REPRESENTAÇÃO E RESISTÊNCIA CULTURAL NA OBRA QUARTO DE DESPEJO-DIÁRIO DE UMA FAVELADA, DE CAROLINA MARIA DE JESUS
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Data: 24/04/2023
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A presente pesquisa objetiva analisar a representação e a resistência cultural na obra de Carolina Maria de Jesus, a partir da análise do diário “Quarto de despejo-diário de uma favelada” (1960). Em nossa discussão analisaremos a obra perpassando todas as suas problemáticas, considerando sua recepção crítica desde o lançamento até a contemporaneidade. Nessa perspectiva nosso trabalho apresenta um levantamento histórico sobre a crítica de Carolina, desde o contexto de sua publicação. Posteriormente aborda-se a força representativa dos escritos carolinianos através da dicotomia escrita e representação, lançando mão de conceitos como subalternidade e se ancorando em métodos comparativos, com as escritoras Gloria Anzaldúa e Françoise Ega em diálogo com a obra de Carolina, a fim demonstrar o caráter intimista que liga as obras. Destaca-se ainda, as avenidas identitárias que atravessam a vivência da autora com o conceito de interseccionalidade, onde sistematizamos as opressões sofridas pelas personagens. Em seguida, é dado ênfase à resistência e a sua insubmissão, aqui nos propomos mostrar através de exemplos palpáveis a determinação e a força que Carolina tinha para escrever. Por último, é discutido o conceito de escrevivência dentro de sua obra, momento em que procuramos atestar a presença de um sujeito coletivo. Para tanto foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os conteúdos tratados, além de pesquisas em jornais antigos e da atualidade. O resultado esperado é a contribuição com os estudos da área, uma vez que neste trabalho comprovamos a relevância e a fecundidade da obra caroliniana. Para subsidiar as discussões levantadas o trabalho traz como principal corpus de pesquisa Achugar (2006); Akotirene (2019); Candido (2011); Carvalhal (2006); Crenshaw (2002); Bosi (2002); Dalcastagné (2014); Evaristo (2020); Farias (2011); Gramscsi (2006); Lejeune (2014); Meihy (1994); Spivak (2014) dentre outros.
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SIMÔNE GOMES DOS SANTOS
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A SAGA ILUMINISTA DA MARQUESA DE ALORNA. UMA LEITURA D’AS LUZES DE LEONOR, DE MARIA TERESA HORTA
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Data: 12/04/2023
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Maria Teresa Horta, jornalista, escritora e poetisa, cujas produções se iniciaram nas primeiras décadas do século XX, é umas das primeiras escritoras a iniciar a luta pela emancipação da escrita das mulheres em Portugal. Obteve destaque após ser uma das autoras do livro Novas Cartas Portuguesa (1974). Na sua trajetória de vida e de carreira literária, Maria Teresa Horta tem no histórico o fato de ser perseguida e espancada pelos conservadores durante a Ditadura Militar em Portugal. A postura em suas obras consiste no revide ao patriarcalismo, na luta pela valorização das obras das escritoras na elite intelectual e na inserção no cânone literário. Dentre suas obras, destaca-se As luzes de Leonor (2017), um romance histórico escrito durante 13 anos. O presente estudo é um levantamento bibliográfico sobre a saga iluminista de Leonor de Almeida, personagem protagonista do romance em análise. Apresentaremos a trajetória e os desafios de Leonor, a qual enfrentou para se destacar na elite cultural de vários países, vivendo numa época da transição entre a Idade Moderna e Idade Contemporânea. Em destaque, o embate entre o Renascimento e o Advento da Filosofia Iluminista, onde a razão prevalecia, sobre os preceitos religiosos (Igreja católica). Nesse contexto, surgem, portanto, os conflitos internos e externos da protagonista de As Luzes de Leonor (2017) em busca pelo conhecimento, associada às paixões, aos sentimentos e, sobretudo, às interpelações que fazem parte constante dos questionamentos que elaborava. Para isso, Leonor de Almeida se inspirou nos principais filósofos e influenciadores iluministas, como Rousseau, Diderot e Voltaire. Considerando as ideias destes e de outros filósofos, bem como o contexto conflituoso e revolucionário, nota-se que essa obra se destaca pela intensa luta de Leonor que, através de sua postura, inspirou mulheres a lutar por igualdade. Assim, uma das constatações a que chega neste trabalho é a valoração da mulher através da busca pelas “luzes”, pelo conhecimento que é libertador, pelo enfrentamento dos padrões machistas e seculares que querem, quase sempre, limitar as mulheres.
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THAIANY TOLENTINO DINIZ SANTOS
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SENTIDOS DE LÍNGUA NACIONAL PRODUZIDOS NOS DOMÍNIOS DA IMPRENSA: Revista Veja e Site G1
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Data: 06/04/2023
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O presente trabalho, situados nos estudos foucaultianos, tem como objetivo “analisar o funcionamento discursivo de uma rede de formulações produzida sobre a Língua Portuguesa e seus falantes, em reportagens circuladas na revista Veja e no site G1, remetendo a sentidos que se acumulam e que se deslocam desde a colonização do Brasil”. O foco da pesquisa está nos sentidos produzidos no interior dos discursos sobre língua/idioma nacional agenciados pela revista Veja e pelo site G1, procurando compreender como a heterogeneidade linguística constitutiva de todas as línguas é tematizada, deslocada ou silenciada, à medida que entram no horizonte de circulação dessas reportagens sentidos de norma-culta da Língua Portuguesa, a que se convencionou chamar Língua Nacional. Para tanto, partimos da seguinte pergunta: Por quais trajetos temáticos perpassam sentidos de língua nas discursividades sobre o idioma nacional e que efeitos de sentidos se produzem sobre o falante? A construção deste estudo foi estruturada com base nos seguintes objetivos específicos 1) Revisitar a história que atravessa a constituição da Língua Portuguesa como língua oficial do país; 2) Caracterizar os dispositivos de manutenção do imaginário de um país monolíngue; 3) Recortar do corpus analítico enunciados a partir de trajetos temáticos nos quais se inscrevem sentidos de Língua Portuguesa ou língua nacional. 4) Analisar os enunciados vinculados a cada trajeto temático, procurando apreender suas regularidades discursivas. As investigações que orientam este estudo estão ancoradas no método arquegenealógico, foucaultiano, mobilizando conceitos como Formação Discursiva, arquivo, enunciado e dispositivo, fundamentais para o desenvolvimento das análises do corpus, e por considerarmos a língua nacional como um arquivo historicamente constituído e continuamente atualizado por diferentes dispositivos, dentre eles a mídia. A composição do corpus se deu por meio da busca em mídias impressas e digitais, a partir dos termos “Língua Portuguesa”, “língua nacional”, “português brasileiro” e “Língua Portuguesa no Brasil”. Essas buscas nos serviram de base para a seleção revistas e sites, em que verificamos o comparecimento do tema. De acordo com esse critério de seleção, definimos como material de análise três reportagens veiculadas na revista Veja, em formato impresso (2001, 2007 e 2010) e uma reportagem publicada no site G1 (Jornal Hoje, 2014). As análises realizadas aproximaram-se do método arqueológico foucaultiano, no qual o enunciado, entendido como unidade elementar do discurso, é apreendido em seu funcionamento vertical, ou seja, filiado a uma dada Formação Discursiva que fornece as regras para a posição do sujeito do discurso. O movimento de circulação dos enunciados em edições da revista Veja e no site G1 foi apreendido a partir de “trajetos temáticos”, com o interesse em recortar tais enunciados a partir dos trajetos nos quais se inscrevem diferentes sentidos de língua nacional, na relação com a Formação Discursiva Capitalista. Nesse sentido, os enunciados analisados foram reunidos com base em regularidades enunciativas situadas em quatro trajetos temáticos: 1) A língua como um bem econômico e culturalmente rentável; 2) A língua inatingível pelo falante brasileiro; 3) Língua a serviço da política e o político na língua; 4) Ecos de manutenção da força colonial. Trabalhamos com a hipótese de que os discursos sobre língua que circulam na mídia brasileira alimentam o arquivo da língua nacional atualizando memórias que conservam a hegemonia da Língua Portuguesa sobre as outras variedades linguísticas.
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ANDREIA MONIC VIANA DOS SANTOS
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Linguagem jurídica: um estudo sobre o ensino de “Português Aplicado ao Direito” na região norte do Brasil
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Data: 28/03/2023
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O presente trabalho tem como objetivo geral investigar a configuração da disciplina de “Português Aplicado ao Direito” nos cursos de Direito das Universidades Federais da região norte do Brasil. Como objetivos específicos, pretende-se analisar o conteúdo temático da disciplina e as diversas terminologias com que ela aparece na grade curricular dos cursos de Direito selecionados, identificar as concepções de língua e linguagem subjacentes às ementas das disciplinas, compreender as relações entre linguagem e Direito e apontar como a disciplina “Português Aplicado ao Direito” contempla essa problemática em suas ementas e planos de curso. Para alcançar os objetivos propostos, foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos: inicialmente, realizou-se um levantamento bibliográfico acerca das concepções de linguagem e suas relações com a prática jurídica; em seguida, para se compor o corpus de pesquisa, definiu-se que seriam investigados os cursos de Direito situados na região norte do Brasil, razão pela qual foi feito o levantamento dos cursos de Direito ofertados nas Universidades Federais da mencionada região; foi realizado então um inventário das ementas e dos planos de ensino das disciplinas voltadas ao ensino da linguagem, conforme se encontrou no Projeto Político Pedagógico desses cursos de Direito da região norte; por fim, partiu-se para a análise contrastiva dos documentos encontrados, a fim de evidenciar as concepções de linguagem subjacentes e as relações entre linguagem e Direito.
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VALDIMIRO DA ROCHA NETO
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A Representação da Brasilidade no Exame de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros – CELPE-Bras
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Data: 28/03/2023
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Este trabalho tem por objetivo primordial analisar a representação da brasilidade produzida
pela Prova de Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros - CELPE- BRAS. Esse objeto foi escolhido especialmente por ser visto como uma política linguística de
promoção do português brasileiro para além das fronteiras latino-americanas. Entendendo que o CELPE-BRAS é extremamente relevante e desempenha um papel muito importante na política linguística voltada para a difusão do português fora do Brasil. A partir dos pontos discutidos neste trabalho, procuramos “caminhar” sobre os conceitos básicos da linguística que sustentam a discussão aqui. Assim, estabeleceu-se o objetivo de identificar quais características da brasilidade poderiam ser reconhecidas em textos escritos/impressos e aplicadas ao logo do primeiro quinquênio de existência do CELPE-Bras. É necessário, portanto, reviver uma discussão teórica que enfatize o CELPE-Bras como política linguística brasileira, sobre a mudança de paradigma na linguística aplicada a partir da década de 1990 e a importância de compreender as diferenças entre linguística e linguística aplicada. A dissertação objetivou demonstrar e analisar como essas diferenças linguísticas estão sendo construídas para a questão da identidade social. Durante o estudo, foi evidenciado que um dos pilares necessários para a Linguística é a análise de investigação que forma o universo literário, este sendo exposto e se houve avanços na abordagem, entrelaçando o debate com pesquisadores que alicerçam teoricamente essa pesquisa, tais como: Neves (2003), Rajagopalan (2013), Schoffen e Martins (2016), Paiva (2009 - 2019), Agossa (2017),Hall (1998), Miranda (2016), Uebel (2015), Souza e Soares (2014), dentre outros autores utilizados para facilitar a compreensão da construção da identidade social. Quanto aos recursos metodológicos, foram utilizadas estratégias de pesquisa e leituras de estudos qualitativos de diferentes autores, optando-se por estudos qualitativos. Por fim, nas considerações finais, buscou-se responder às indagações que nortearam essa pesquisa, recuperando inicialmente o que foi mencionado na execução do estudo, destacam-se as nuances brasileiras presentes nos textos escritos e imagéticos que compunham o CELPEBras em seu primeiro quinquênio de existência, onde se realmente podemos perceber, após análise, que há traços elementos identitários de brasilidade nos textos que os compunham. Fato esse que poderá beneficiar o meio acadêmico trazendo conhecimentos científicos que ampliem os saberes sobre o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros.
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CAMILA NÉO CORRÊA
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A PRESENÇA DA AUTORIA FEMININA REPRESENTADA POR JÚLIA LOPES DE ALMEIDA NO PERIÓDICO DIÁRIO DE NOTÍCIAS (1894-1895)
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Data: 09/03/2023
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A presente dissertação versa sobre a presença de textos assinados pela ficcionista Júlia Lopes de Almeida, encontrados nas principais seções do periódico Diário de Notícias (1881-1898), suporte que circulou na província do Pará por dezessete anos representando a imprensa paraense na segunda metade do século XIX. Para o desenvolvimento de nosso trabalho realizamos uma seleção dentre os gêneros textuais publicados pela intelectual nas principais seções do jornal, que se estendiam entre crônica, lenda e contos. Com o objetivo de recuperar alguns destes textos ficcionais publicados pelas mãos de Júlia Lopes de Almeida, direcionamos nossos estudos mais especificamente aos contos – In Extremis (1894); A Caôlha (1894) e Pela Patria! (1895). A autora desenvolveu importantes contribuições por meio da escrita e de discursos em relação a diversas temáticas sociais, políticas, familiares e intelectuais, que envolviam especialmente o público feminino, no século XIX, assuntos estes presentes nos contos supramencionados. O presente trabalho explanará introdutoriamente os principais aspectos e contextos nos quais a província do Pará encontrava-se quando se iniciou a circulação do exemplar Diário de Notícias e as particularidades do mesmo. Na sequência, explanamos de maneira objetiva a trajetória da escritora e sua contribuição para o campo literário. E, por derradeiro, realizaremos uma breve análise dos contos mencionados, com destaque ao perfil feminino dentro de cada trama. Para desempenharmos o estudo proposto nos apoiamos em teóricos renomados que dialogam sobre a temática em análise como Luca (1999), Meyer (1996), Lustosa (2003), Salomoni (2005), Mendonça (2006), Costruba (2009), Telles (2011), Cruz (2012), Silva (2014), Floresta (2019). Além de pesquisas bibliográficas foram feitas análises documentais nos microfilmes do jornal Diário de Notícias (disponíveis na Biblioteca Pública Arthur Viana, em Belém/PA) e na Hemeroteca Digital Brasileira.
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LÍDIA MARIA GUIMARÃES DE MIRANDA
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Aspectos da transposição intermidiática do romance "Jane Eyre", de Charlotte Brontë, para a graphic novel "Jane", de Aline Brosh Mckenna e Ramón K. Pérez
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Data: 15/02/2023
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Nosso objetivo nesta dissertação de mestrado é analisar o processo de transposição do romance Jane Eyre, de Charlotte Brontë (1847), para a graphic novel Jane, de Aline Brosh McKenna e Ramón K. Pérez (2019), sob a perspectiva das teorias da Intermidialidade e da Adaptação. A pesquisa também leva em consideração um aspecto importante da obra de Brontë que é o fato de possuir, ao mesmo tempo, características de uma novela folhetinesca e de um Bildungsroman – o que torna mais complexo o seu processo de adaptação. Tais características, também foram transpostas e encontradas na graphic novel Jane, de McKenna e Pérez. Para lidar com a temática da transposição intermidiática lançamos mão dos seguintes autores: Linda Hutcheon (2013) para tratar da questão da teoria da adaptação; e Claus Clüver (2012), Irina Rajewsky (2020) e Lars Elleström (2017) para abordar os estudos sobre intermidialidade. O trabalho, pautado em pesquisa bibliográfica e análise de textos verbais e não-verbais, também leva em consideração os seguintes autores ligados à crítica literária, à história da literatura e à análise de quadrinhos: Rocha (2008), Carvalho e Silva (2021), Soares (2007), Hauser (1982), Moisés (1985; 1987), Silveira, Sangaletti e Wagner (2018), Silva (2015), Maas (2000), Carvalho (2010), Aguiar e Silva (1991), Mccloud (1995), Hatfield (2005) e Eisner (2010), dentre outros.
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AMAILTON DOS SANTOS PAIXAO
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MOBILIDADES CULTURAIS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: Um estudo dos romances A Selva, de Ferreira de Castro e Terra Caída, de José Potyguara
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Data: 10/02/2023
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Esta dissertação tem como proposta estudar os romances A Selva (1989), de Ferreira de Castro e Terra Caída (2007), de José Potyguara. As narrativas são ambientadas na Amazônia brasileira, no momento em que a borracha era o principal produto da economia da região, precisamente, no final do século XIX e final do século XX, tendo como objetivo analisar a migração de nordestinos pra trabalhar nos seringais da floreta amazônica. Pretendemos demonstrar que essas obras têm um papel importante para refletirmos sobre as representações acerca da Amazônia brasileira, dentre as personagens que compõem os romances, Firmino e Chico Bento foram selecionados para análises comparativas, observando como os seringais e os seringueiros amazônicos são apresentados nos romances. A Amazônia sempre foi alvo de cobiça, de conflitos, de mitos e imaginários, sobretudo pelos colonizadores europeus. Analisamos as narrativas pelo víeis teórico dos autores como Silva (1998), Souza (2010), Gondim (1994), Pizarro (2012), Hall (2011), Bhabha (2019), enfocando os conceitos de diferença cultural, hibridismo, movência e mobilidades, bem como observar os discursos e imaginários que incidem sobre a essa região.
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JANIELE FRANÇA CUNHA SOUZA
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O GÊNERO DIGITAL MEME EM UMA ABORDAGEM LINGUÍSTICO-DISCURSIVA
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Data: 10/02/2023
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A presente Dissertação tem como objetivo geral realizar uma análise metodológica do gênero digital meme, por meio da aplicação de categorias de análise de gêneros proposta por Motta-Roth (2011), articuladas aos aspectos teóricos formulados por Bakhtin (2010). Nesse sentido, a análise aqui empreendida parte das condições de produção do gênero, para então contemplar sua estrutura composicional, seu conteúdo temático e seu estilo. Como problema de pesquisa, foi proposto o seguinte questionamento: como se caracteriza o gênero digital meme, tendo em vista suas características específicas, tais como condições de produção, estrutura composicional, conteúdo temático e estilo? Para encontrar possíveis respostas a esse questionamento, inicialmente, procedeu-se ao levantamento bibliográfico a respeito de gêneros, gêneros e multimodalidade e gêneros digitais, com a consulta a autores como, por exemplo, Bakhtin (2010), Motta-Roth (2011), Marcuschi (2005), Maingueneau (2001), Moran (2013), dentre outros, além de análise documental à BNCC. Em seguida, foram consultados diversos sites e redes sociais para a seleção de memes e posterior composição do corpus; por fim, realizou-se a aplicação das categorias teóricas para a análise do corpus selecionado. Dessa forma, em termos metodológicos, a pesquisa pode ser definida como de caráter qualitativo, de natureza aplicada, com procedimentos bibliográficos e objetivo de descrição e análise do corpus composto por memes digitais, com a temática voltada para o empoderamento feminino. Paralelamente à reflexão das características do gênero, buscou-se ainda destacar a sua potenciabilidade como ferramenta de ensino-aprendizagem, de modo que o presente estudo poderá contribuir também com a mudança de concepções e práticas no processo de ensino-aprendizagem de gêneros digitais.
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