A DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL E A AÇÃO DO GETAT NA REGIÃO SUL E SUDESTE DO PARÁ
Governo Civil-Militar. Amazônia. Luta Pela Terra. Domínio territorial GETAT.
Os governos Civis-Militares durante o período 1964 a 1985 incentivaram vários grupos a se deslocarem em direção a Amazônia, dentre eles posseiros, empresários, fazendeiros e outros. Para isso ser executado o governo ditatorial criou órgãos do Estado, leis e decretos que possibilitaram diferentes formas de ocupação do Sul e Sudeste do Pará. Alguns desses órgãos tiveram uma atuação extremamente interessante, entre esses o GETAT, que substituiu o INCRA em 1980, e passou a controlar grandes extensões de terras nos estados do Pará, Goiás e Maranhão. No seu domínio territorial, são identificados diversos conflitos pela posse da terra controlada pelo novo órgão estatal criado em 1980, o GETAT apesar de estar relacionado com a regularização fundiária, ele não se reportava aos ministérios governamentais ligados a questão da terra no Brasil, mas ao conselho de segurança nacional que exigia uma maior efetividade na diminuição dos conflitos existentes na região correspondente a sua área de atuação. Além de resolver os problemas de conflitos de terra, esse órgão estatal também era responsável em articular o domínio do território do sul e sudeste do Pará, pois em alguns momentos poderiam ocorre o interesses em áreas ligadas ao estado e municípios. Neste sentido a pesquisa procurar compreender como era a relação de domínio do território do sul e sudeste do Pará nos níveis de governo federal, estadual e municipal. Para compreender esse domínio territorial, a pesquisa utilizou como metodologia o estudo de caso, e procurando realizar uma triangulação entre as fontes encontradas como a bibliografia, a história oral e os documentos oficiais, espera-se que as analises provindas da inter-relação das fontes possa fazer uma analise mais aprofundada sobre o assunto estudado. E que essa pesquisa contribua no entendimento do processo de ocupação e domínio da região sul e sudeste do Pará.