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Banca de DEFESA: MARLENE BORGES DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARLENE BORGES DE CARVALHO
DATA: 27/08/2020
HORA: 15:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO:

MEMÓRIA, IDENTIDADE CULTURAL E SABERES TRADICIONAIS DE POVOS ORIGINÁRIOS: um estudo de narrativas orais do povo Parkatêjê


PALAVRAS-CHAVES:

Narrativas orais; Povos originários; Identidade cultural; Memória; Parkatêjê.


PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Uma das formas mais eficazes de se conhecer um povo, uma cultura, ou uma pessoa, é através da sua história. As sociedades indígenas são consideradas sociedades de tradição oral, visto que seus saberes são repassados de geração em geração por meio, principalmente, da oralidade. Nesse contexto, as narrativas coletadas na aldeia GaviãoParkatêjê são de grande relevância, constituem-se como formas de transmissão de conhecimentos presentes nessa cultura e, sabemos que ensinamentos maiores temos na convivência com as pessoas, e neste caso e, em especial, os anciãos que participaram, colaborando em fortalecer a língua oral e consequentemente a cultura e seus próprios saberes. Nessa perspectiva, o presente trabalho objetiva produzir uma reflexão crítica sobre memória, cultura e identidade da comunidade indígena Gavião-Parkatêjê, com ênfase na vitalização de saberes tradicionais, suas histórias de vida e suas formas de viver e fazer, através de narrativas orais, tendo como pressupostos teóricos, especialmente da antropóloga Iara Ferraz (1996; 1998; 1984; 2000), pesquisadora e conhecedora da trajetória e história do povo Gavião e que conviveu com os Parkatêjê durante a realização do projeto Rondon, entre os anos de 1974 e 1980 e que nos deu uma base importante através do que nos deixou desse convívio; autores que nos auxiliaram com estudos póscoloniais e enfatizaram a importância dos estudos culturais, construção do processo de identidade e relação social como Canclini (1987), Bhabha (1988), Culler (1982), Derrida (1967), Mignolo (2010), Quijano (2005), Santiago (2000), Hall (2003), Viveiros de Castro (1996), Anderson (1983), Walter Ong (1998), Paul Zumthor (1989; 2000 e 2010) e Jerusa Pires Ferreira (2004) dão uma colaboração significativa, principalmente, no que diz respeito a oralidade e escrita; Ecléa Bosi (1994), Beatriz Sarlo (1997), Le Goff (2003), Almeida (2010), Eclea Bosi (1994), Beatriz Sarlo (2007), Jerusa Ferreira (2004), Marina Maluf (1995), Maurice Halbwachs (1990; 2013), entre outros que expressam valores, saberes e ideologias na construção sociocultural. Para tanto, entendemos as narrativas orais como sucessões de acontecimentos e histórias de vida, concebendo-as como elementos essenciais da tradição oral. Essa pesquisa de campo se realizou através de visitas, fotografias, vídeos, coletas e de narrativas gravadas e transcritas com cinco (05) indígenas anciãos da Aldeia Parkatêjê, localizada na BR 222, Km 35, cidade de Bom Jesus do Tocantins, estado do Pará. Acreditamos que esse trabalho apresenta contribuições significativas para outros estudos que tratam da valorização da cultura de povos originários.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2190593 - GILSON PENALVA
Interno - 1517280 - LUCIVALDO SILVA DA COSTA
Externo ao Programa - 1168632 - PAOLA GIRALDO HERRERA
Notícia cadastrada em: 13/08/2020 12:07
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