Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ISRAEL SILVA SOARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISRAEL SILVA SOARES
DATA: 27/02/2023
HORA: 15:00
LOCAL: presencialmente sala do Prédio do ILLA sala 01
TÍTULO:

O negro e o indígena na literatura de expressão amazônica brasileira: uma leitura dos romances Chove nos Campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir e Cinzas do Norte, de Milton Hatoum 


PALAVRAS-CHAVES:

Monteiro Lobato. Saci. Espaço. Cronotopo. Topoanálise.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

O sítio de Dona Benta mostra-se como um campo mágico dentro da narrativa de
Monteiro Lobato, onde é possível expandir a fantasia. A materialidade desse espaço
ficcional constitui-se importante para a convergência dos espaços imaginários e
encantados das aventuras de seus moradores. Em 1920, Lobato publicou seu
primeiro
livro para crianças, A menina do narizinho arrebitado, o primeiro de muitos outros que
viriam a compor a Saga do Sítio do Picapau Amarelo. Em 1921, Lobato fez a primeira
publicação de O Saci, recriando a personagem do Saci Pererê, agora para o universo
infantil, e ligando-a ao Sítio de Dona Benta. Neste livro marca-se a chegada de
Pedrinho
ao sítio da avó, o menino percorre a floresta e os pastos do entorno até chegar à casa
de
Tio Barnabé, o que posteriormente permite que aconteça seu encontro com o saci e
as 

aventuras vividas na floresta. Essas aventuras expandem a espacialidade do sítio
para
além dos cronotopos da varanda, do pomar e do ribeirão vistos nas aventuras de
Narizinho. O texto a ser apresentado é o início de nossa pesquisa sobre o espaço
"sítio"
na obra infantil de Monteiro Lobato. Em O Saci (1921), onde o espaço do sítio aparece
pela primeira vez bastante caracterizado, temos por objetivo conduzir investigações a
respeito desse espaço que, em sua materialidade ficcional, apontamos como a “terra
base”, de onde as personagens partem para suas aventuras nos espaços da fantasia.
Portanto, a pesquisa pode ser denominada de exploratória, possuindo características
do
tipo descritiva, pois se destina prioritariamente a delinear as percepções de espaço
nas
concepções teóricas propostas por Bakhtin (2003), através do cronotopo que
apontam
para leitura das camadas espaços-temporais históricas de um texto literário, seguido
de
Bachelard (1993), com a topoanálise que compreende o espaço através de sua leitura
psicológica ao apontar para sua poeticidade. Por fim, Borges Filho (2008), que através
de seus estudos aponta que o conceito de topoanálise é mais amplo, pois esse
compreende que o espaço é uma dimensão mais dinâmica do aparenta e, com isso,
traçamos intermediações com Santos (2006), que em sua conceituação de espaço
aponta
que esse existe somente através de forças produtivas humanas que transformam a
paisagem.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1358730 - ABILIO PACHECO DE SOUZA
Presidente - 1571978 - PATRICIA APARECIDA BERALDO ROMANO
Externo à Instituição - PROFA DRA.AMAYA OBATA MOURIÑO DE ALMEIDA PRADO
Notícia cadastrada em: 27/02/2023 14:56
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (94) 2101-5945 | Copyright © 2006-2024 - UNIFESSPA - sigaa-docker