Banca de QUALIFICAÇÃO: ISMAEL DA MOTA OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISMAEL DA MOTA OLIVEIRA
DATA: 29/08/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Unidade 3
TÍTULO:

QUE HISTÓRIA INDÍGENA ESTÁ SENDO CONTADA? O ENSINO DE HISTÓRIA E AS PRÁTICAS CULTURAIS NA ALDEIA AKRÃTIKATÊJÊ E A APLICAÇÃO DA LEI Nº 11.645/08

PALAVRAS-CHAVES:

 Educação Escolar Indígena. Lei nº 11.645/2008. Disciplina de História.  Ensino de História.  Povo Akrãtikatêjê.

PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:

De modo geral, a escola tem-se constituído, historicamente, como um espaço de fronteira, campo de disputa e produto das relações de poder. A Escola Indígena, por sua vez, não está isenta desse cenário, e tem sido influenciada pelas orientações e tendências político-pedagógicas que refletem as propostas de socialização, integração nacional e identificação dos povos indígenas que fizeram parte do Projeto de Estado Nacional. Mas, nem tudo é negativo; a escola indígena também se torna uma ferramenta de autonomia e emancipação, contribuindo para o fortalecimento das identidades dos povos indígenas a partir da história de contato, da articulação e da troca de conhecimentos com os quais estão envolvidas as diversas realidades indígenas. A presente pesquisa tem, como objetivo geral, compreender de que forma a Educação Escolar Indígena tem sido implementada na Escola Estadual Indígena de Ensino I. F. e M. Ronore Kapêrê Temejàkrekatê Akrãtikatêjê, como ponto norteador para a manutenção das práticas culturais e da memória da comunidade, além de problematizar a Educação Escolar Indígena e a disciplina de História enquanto espaços de valorização e reafirmação da identidade do Povo Akrãtikatêjê. Como objetivo específico, esta pesquisa busca compreender de que forma está sendo aplicada a Lei nº 11.645/2008 na escola, e entender qual o papel da Secretaria de Educação do estado do Pará (Seduc-PA) na construção da Escolarização Indígena. Nesse sentido, mobilizamos um corpus documental constituído por escritos sobre a trajetória do povo Akrãtikatêjê, leis publicadas, documentos da Seduc-PA, bibliografia sobre a Educação Escolar Indígena e relatos orais, coletados por meio da metodologia da História Oral. Pretendemos, nesta investigação, perceber os desafios e avanços no tocante à manutenção das práticas culturais no ambiente escolar desse povo.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2391002 - GEOVANNI GOMES CABRAL
Interno - 1017749 - JERONIMO DA SILVA E SILVA
Externo ao Programa - 2390225 - VALERIA MOREIRA COELHO DE MELO
Externo à Instituição - JUCIENE RICARTE APOLINARIO